No calor de Pernambuco - Parte 4

Um conto erótico de 50ãoRala&Rola
Categoria: Homossexual
Contém 1929 palavras
Data: 11/04/2024 09:43:48

Tomei meu café enquanto pai e filho conversavam sobre os negócios, política e futebol. De repente, Carlos se volta para mim e pergunta:

— Você gosta de futebol, Bento? — Eu respondi que sim e completei:

— Eu costumava jogar com os meninos lá da minha rua mas eles pararam. Uma vez meu pai me levou para assistir um jogo do Sport contra o Náutico lá em Recife e foi muito legal... — Carlos deu um sorriso e falou:

— Então você vai gostar de saber que todas às quartas-feiras eu fico aqui depois do horário de trabalho, para assistir um jogo de futebol com meu pai e você pode participar! — Carlos olha para o pai, sorri e pergunta:

— Ele pode participar do jogo, certo? — O “seu“ Tomás respondeu, sorrindo:

— Claro que pode! Ele vai adorar assistir o jogo conosco. E mudando de assunto:

— Bom, acho melhor vocês descerem para abrir a mercearia eu “tiro” a mesa. Bento, por volta das 10h00 eu desço para te levar no barbeiro e comprar umas roupas. Esteja preparado! — Eu respondi com “sim, senhor!“ E fui atrás do Carlos que já descia a escada. Carlos abriu a porta para mercearia com uma chave que levava no bolso, esperou eu entrar e trancou a porta novamente, guardando a chave em seu bolso. Ele se virou para mim e disse:

— Meu pai tem sua própria chave para entrar aqui e, assim que você passar no teste, eu te arrumo uma chave também. — Eu respondi:

— Sim senhor! Devo abrir as portas da rua? — Ele respondeu:

— Não, nós abrimos exatamente às 8h00 e ainda faltam 20 minutos. Vamos manter as luzes apagadas pois, se alguém perceber que estamos aqui, bate na porta querendo que a gente abra antes do horário e eu não quero criar esse hábito na freguesia…

Então ele me mostrou a mercearia para entender onde as coisas estavam caso o cliente perguntasse. Depois me levou atrás do balcão que tinha dois terços aberto para o público eu o restante fechado por uma parede onde se via uma escrivaninha, a gaveta de dinheiro e uma prateleira com vários papéis. Ele se posicionou atrás de mim e falou:

— você é um rapaz esperto, Bento! Estou percebendo que você vai se dar bem aqui. — E, segurando nos meus braços atrás de mim, comentou:

— você tem braços fortes, aguenta carregar peso, certo?

— Sim, senhor! Eu aguento bastante peso. — Ele então me segurou pela cintura e se encostou em mim falando baixinho meu ouvido:

— Será que você aguenta o meu peso? — Meu corpo se estremeceu e eu senti sua mala pressionando minha bunda, eu respondi:

— Eu aguento! Mas o que o seu pai vai pensar disso? — Ele, novamente sussurrando no meu ouvido, falou:

— Meu pai não terá nada contra nos divertimos um pouco. Desde que sejamos discretos e não deixemos ninguém saber. Você consegue? — Eu respondi numa voz já inebriada: ele

— Sim, senhor! Eu sei guardar segredos. — Então me virei de frente para ele lhe dei um selinho nos lábios, que ele prontamente retribuiu com um belo beijo com sua língua invadindo a minha, senti o gosto do café da manhã. Nos beijamos e nos acariciamos até que ele me colocou sentado na cadeira da escrivaninha e ficou na minha frente. Ele não precisava dar nenhum comando, eu já sabia o que ele queria e abri sua calça para matar minha curiosidade em saber se seu instrumento era tão belo como eu imaginava. Como imaginei, sua ferramenta era grande e grossa, branquinha com a cabeça rosada. Um dos pênis mais bonitos que eu vi na vida. Imediatamente comecei engolir aquele mastro, chupando a cabeça como se fosse um sorvete e lambendo seu saco e suas bolas que estavam perfumadas pelo banho matinal. Ele me ergueu e pegou na gaveta da escrivaninha algo que eu ainda não conhecia: camisinhas. Ele me mostrou como usar, apertando a ponta e deixando que ela se desenrolasse sobre o membro e eu fiz o mesmo com a minha ferramenta. Eu perguntei por que aquilo e ele disse que aquilo evitava que a mulher engravidasse mas, no nosso caso, evitaria que espalhássemos nossa “porra“ por toda a quitanda.

Então ele me virou, abaixou meu calção, me apoiou na escrivaninha e, sem preliminares, foi entrando dentro de mim. A camisinha lubrificada facilitou um pouco mas foi graças ao exercício que eu fiz na noite anterior com o “seu” Tomás que permitiu que eu recebesse aquele varão violentamente. Ele socou e socou durante uns 10 minutos, eu gemia baixinho aguentando o macho que saciava sua vontade. Depois de um tempo a respiração dele começou a ficar mais forte e rápida e ele, baixinho, soltou pequenos urros de prazer e terminou. Ficou dentro de mim por um minuto enquanto seu corpo descansava em cima do meu, até que se levantou e tirou seu membro já meio mole e sacou a camisinha mostrando:

— Olha aqui o leite que você tirou de mim! Eu vi aquela quantidade enorme de esperma dentro da camisinha e entendi por que que ele estava preocupado em sujar a quitanda. Ele perguntou se eu ia gozar e eu disse que não, neste momento não, ele deu um sorriso e falou:

— Já sei para quem você está aguardando essa gozada… — Depois disso nos arrumamos e abrimos as portas do armazém e, minutos depois, começaram a chegar os clientes. Alguns deles separavam alguns legumes, frutas e hortaliças por conta própria e outros pediam ajuda para localizar alguma coisa ou, até para separar e ensacar alguma mercadoria. Eu fui, prontamente, ajudando a todos sem nenhuma dificuldade com o trabalho. A maioria dos clientes eram senhoras casadas e elogiaram o novo ajudante do “seu“ Carlos dizendo que eu era muito prestativo e educado. Na primeira oportunidade, Carlos se voltou para mim e disse:

— parece que você vai ganhar uma cópia da chave muito mais rápido do que eu imaginava! — Deu um sorriso e falou que eu era ótimo em “tudo“. Eu gostei do trabalho: tratar com as pessoas, varrer e limpar a mercearia quando estava parado, organizar as mercadorias etc. Só não sabia se a primeira tarefa do dia seria executada todas as manhãs ou aquilo foi somente uma curiosidade do Carlos em saber como era fazer sexo comigo. O tempo me responderia.

Por volta das 9h00, como previsto, “seu“ Tomás chegou e falou para o filho:

— Carlos, vou precisar do Bento mas ele volta o mais cedo possível. Tudo bem? — O filho fez um sinal de positivo e continuou atendendo os clientes enquanto seu Tomás me entrega um boné e diz: “O sol está forte. Vamos!“ e saiu, eu coloquei o boné e fui lhe seguindo de perto.

Fomos pela rua Central em direção ao rio, atravessamos e viramos à direita na Manuel Corrêa, sentido oposto à minha casa, entramos no beco do limão e à esquerda na rua dr. Francisco Correa, passamos em frente à uma sorveteria que tinha uma bicicleta encostada na entrada, tive a impressão de que já a conhecia, e seguimos até a Marechal Floriano Peixoto, onde batemos palmas em uma casa próxima da esquina. De lá saiu um homem baixinho e gordinho, vestindo calça e camisa social que nos cumprimentou:

— Tomás, vamos entrando! — Meu protetor apertou a mão do homem e falou:

— Ocupado, português?

— Que nada! Depois que me aposentei quase não vem ninguém aqui… Somente os velhos amigos!

— Pois eu tenho um cliente novo para você! Este aqui é o Bento. Bento, este aqui é o “seu” José. — Eu dei-lhe a mão e o cumprimentei. O homem tinha um aperto de mão forte, então notei que ele era praticamente da minha altura mas muito forte, aquilo que pensei ser gordura eram músculos. O homem deu um sorriso e falou:

— Vem, Bento! Senta-se na cadeira que vou acertar seu cabelo. — Mas o “seu” Tomás deu as instruções:

— Ele quer mudar o corte de cabelo, português! Ele quer um corte curto, tipo recruta. Pode ser? — O barbeiro respondeu:

— Claro! Vou deixá-lo com jeito de adulto, até porque você não é mais um menino. Certo, Bento? — Eu sorri para ele e respondi:

— Não, já virei adulto! — E, com um sorriso safado no rosto, completei:

— Mas o senhor já percebeu isso, certo, “seu” José? — Ele deu uma piscadinha discreta que o “seu” Tomás não viu:

— Claro que percebi! — E acariciou, distraidamente, seu pênis que começou a dar sinal de vida, mas ele colocou o avental e o escondeu de meus olhos. Tomás não notou a situação pois havia se sentado em uma cadeira ao fundo da sala e lia uma revista.

O barbeiro, então, começou a cortar meus cabelos e, de tempos em tempos, esbarrava sua mala no meu braço ou no meu ombro. Eu fazia de conta que nada percebia até que ele, acertando a minha franja, colocou sua mala em cima das costas da minha mão e eu, rapidamente virei a mão ao contrário e comecei a massageá-la, tomando o cuidado de observar, pelo espelho, se o “seu“ Tomás não estava vendo. Ele também olhou para o Tomás e percebendo que estava tudo tranquilo, me deixou brincar com o seu instrumento enquanto cortava meu cabelo. Um tempo depois ele terminou e perguntou ao meu tutor se era isso que ele queria. Tomás se aproximou e afirmou com a cabeça, dizendo:

— Está ótimo, português! Era isso mesmo que ele precisava. — O barbeiro sorrio e mandou me levantar, passando uma escova na minha roupa para tirar os cabelos caídos. Aproveitou, também, para passar sua mão no meu corpo, discretamente.

Fomos saindo, “seu” Tomás na frente, eu em seguida e por último o barbeiro que, ao chegarmos na porta, de um apertão na minha bunda e falou:

— Bom dia para vocês! Bento, foi um prazer conhecê-lo. Agora que conhece o caminho me visite quando quiser! Estou sempre disponível para um bate-papo... — Eu respondi sorrindo:

— Na primeira oportunidade eu faço isso, mas eu ando sem tempo e, portanto, me perdoe se eu demorar a aparecer.

— Bom, sempre tem o corte de cabelo! — Deu uma piscadinha e ficou acariciando sua mala enquanto nos afastávamos.

Voltamos à avenida e viramos para a direita, seguindo até uma loja de roupas onde “seu” Tomás fez uma compra grande de coisas para mim, eu insistia que já era o suficiente mas ele comprava mais. Parecia estar muito feliz em fazer essa compra comigo e eu deixei que ele escolhesse aquilo que ele achava mais bonito. Cheios de sacola, fizemos o caminho de volta para a mercearia mas, desta vez, eu observei bem a sorveteria quando passamos em frente e ele estava lá, o meu vendedor de sorvete era dono daquela sorveteria e eu acho que o destino me fez vê-lo pois a nossa história ainda não havia acabado.

Voltamos para a mercearia e o Carlos falou:

— Já estava ficando preocupado! Vocês demoraram a voltar. — O Tomás deu um sorriso e falou:

— O que achou do cabelo dele? — O Carlos me observou e falou:

— Ficou muito bom! Está com cara de adulto agora... — E o pai respondeu:

— era isso mesmo que eu queria! Aproveitamos também para fazer um “enxoval“ para o Bento que veio praticamente sem nada na mala. Eu vou levar as sacolas para cima e preparar o almoço. Ao meio-dia você sobe, Carlos, para almoçar e o Bento faz plantão. Depois ele almoça enquanto você fica sozinho na loja mais um pouco. O que acha?

— Está ótimo! Mas faz uma comida gostosa pois eu estou morrendo de fome pois me exercitei muito pela manhã. O velho foi saindo sem entender a mensagem mas eu, dando um sorriso para ele, sabia que tipo de exercício ele andou fazendo...


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