Comum & Extraordinário - Capítulo 06

Eu estava parado no meio da sala nesse momento. Trajava um terno Slim Fit preto com a camisa social e gravata na mesma cor e sapatos negros. Matheus e Carol haviam me vestido dos pés a cabeça, e modéstia a parte, eu estava muito bonito. Eu não sou tão alto, tenho apenas um metro e setenta e nove, mas o terno caiou perfeitamente bem em mim e se ajustou muito bem ao meu corpo. Eu geralmente não gostava de trajar social, mas desta vez eu adorei.

Meus cabelos, que antes caiam pelo rosto, estavam penteados para trás e bem comportados. Tive apenas que passar um pouco de gel para segurá-los, mas nada que o deixasse brilhando de mais e todo melado. Meus olhos estavam ainda mais a mostra e eles, juntamente com meu cabelo, se destacavam em meu rosto. Além disso, tive a tarde toda para pensar, e agora era pessoal. Eu iria a esse casamento e iria mostrar ao Rodrigo que eu era um cara bonito e que ele é quem estavam perdendo.

Meus pais descem a escada juntos. Minha mãe trajava um vestido azul claro lindo, que ficou perfeito no corpo dela. Seu cabelo estava preso para trás em um penteado maravilhoso. Já meu pai vestia um terno comum, mas eu sabia que tinha sido caro, ele aparentava ter sido caro. Quando eles me viram na sala, os esperando, quase deram um troço. Como eu disse, nunca fui de me vestir assim, e quando o fiz, provavelmente os assustei.

- Meu Deus, acabamos de ficar pobres! - Minha mãe diz.

- Cristiane, não exagera. Seu vestido é muito mais caro. - Meu pai diz.

- Mas é um vestido!

- Mãe, eu não gastei muito, e mesmo assim, usei o cartão de débito...

- Já que você gastou do próprio dinheiro, quem sou eu para questionar... - Ela finalmente acaba de descer as escadas e chega até mim. - Mas você está muito bonito filho. Agora vamos? Não quero ser aquela que só chega no fim da festa e acha que está abafando. Quero chegar no horário marcado. Compromisso é tudo.

Nos saímos de casa e entramos no carro. O percurso não é tão longo, até porque o clube ficava na nossa cidade, então chegamos a tempo. Meu pai estaciona o carro em uma das vagas disponíveis e descemos. Claro, minha mãe precisou de uma pequena ajuda para descer do carro. O lema dela era que você só está realmente bonita se estiver desconfortável, e pelo que pude perceber, ela estava maravilhosa, já que tinha que precisar de ajuda para descer do carro.

Quando estávamos prestes a entrar, nos encontramos com a Carol e seus pais nos esperando. Eles sorriam genuinamente para gente. Como eu já disse anteriormente, minha família é amiga da família da Carol há anos. Meu pai cursou engenharia com o pai da Carol, abriram a firma juntos e se casaram no mesmo ano, claro, com suas respectivas esposas. Eram amigos há muito tempo, o que fez com que suas esposas também se tornassem amigas, e por consequência, seus filhos. Éramos como uma grande família. Nossos pais entram primeiro e Carol e eu caminhamos atrás deles.

- Eu não sabia que você iria vir...

- Pois é, minha mãe me chamou de última hora, e como eu tinha um lindo vestido, vim pronta para matar. - Ela sorri.

Carol se vestia muito bem, não só naquela ocasião. Ela usava um vestido vermelho bem decotado, e como sempre, estava com as pernas de fora, mas apesar do tamanho, ela não estava vulgar. Nos entramos na confraternização que mais parecia um baile de gala e fomos procurar alguma coisa para beber. Dessa vez eu não iria ingerir bebida alcoólica. Queria estar completamente sóbrio para qualquer eventualidade. Não queria que a bebida fosse usada por mim mesmo como desculpa para algum ato. Eu não iria beber nada alcoólico, e isso era um fato para mim nessa noite.

- Viado, nunca vi tanto homem bonito assim na minha vida... - Carol caminhava com um copo de vinho em mãos. Sim, ela já tinha dezoito anos.

- Aposto que a maioria é político... - Digo enquanto bebia minha água com gás, já que não achei uma água mineral comum por aqui.

- Que emoção... Quero logo ver o professor de física... - Ela olhava de um lado para o outro.

- Carol! Sossega seu facho... - Eu também olhava de um lado para o outro.

- Bem, esse lugar é enorme, então temos trabalho a fazer. Vamos procurar pelo bofe perdido...

E novamente sou arrastado por ela. No meio do percurso, conversamos com outros jovens que estavam ali na festa. A maioria deles, praticamente todos, só sabia falar das coisas que tinham, como seus carros, suas namoradas gostosas e peitudas, e como isso não acrescenta nada em minha vida, despistamos todos eles e continuamos a andar. Quando paramos perto da piscina, avistamos de longe uma pessoa que Carol e eu não vamos com a cara. O nome dela é Priscila Martins, e nunca gostamos dela. Já estudamos juntos algumas vezes, já nos esbarramos pelas festas da cidade, mas nunca fui com a cara dela. É aquela típica religiosa hipócrita que adora apontar o pecado e defeito dos outros, mas esquece dos próprios. Quando ela nos nota, logo vem em nossa direção, sorrindo. Carol fecha a cara e eu tento fazer o mesmo, mas como sou muito educado, sorrio para ela também, falsamente é claro, porque não sou obrigado.

- Vocês estão aqui... - Ela beija meu rosto e sorri para Carol, que não mexe um músculo. - Eu não sabia que vinham... Estão gostando da festa?

- Até agora, tudo bem... - Eu digo.

- Aqui, vocês sabiam que tem um gay aqui na festa?

- Tem é? - Pergunto, fazendo pouco caso.

- Sim. Ele é filho do novo cardiologista do hospital central. Achei um absurdo. Ele conversa que nem uma moça, e o pai dele nem ao menos se importa. Se fosse filho meu...

- Está falando de mim de novo sua quenga? - Escuto a voz do Matheus atrás de mim e me viro rapidamente.

- Matheus? Pensei que você não iria vir... - Eu digo, sorrindo e surpreso com a sua presença.

- Resolvi fazer companhia para vocês. Vai que eu encontro um bofe rico do pau grande por aqui. - Ele diz e eu escuto a Priscila o repreender. Matheus fica possesso, mas mantem a calma e a serenidade - O que foi querida. Nunca viu um viado não?

- Que horror... Não sei como seu pai está de acordo com isso...

- Não sei como seu pai está de acordo com essa sua cara mal feita. Querida, se você não sabe se maquiar, pague alguém para fazer por você, porque parece que levou duas chineladas na fuça. Isso é um atentado ao pudor. Apaga que está feio... - Matheus segurava uma taça de champanhe em sua mão direita, e como sempre, estava se vestindo impecavelmente. Ele trajava também um terno Slim Fit preto, mas com uma camisa social xadrez por dentro e uma gravata preta.

- Você deveria procurar uma igreja. - Ela diz.

- Eu já disse não, que horror. Você já me disse isso hoje duas vezes... Estou começando a me sentir violado... Querida, pare de tentar enfiar nos outros o que eles não querem. Isso é como um estupro.

- Isso o que você disse é pecado!

- Querida, pecado é o dinheiro que você gastou nesse vestido horroroso.

- Você está me ofendendo... - Ela olha para o Matheus com raiva.

- Meu amor, você está me ofendendo desde que cheguei aqui, então pare de se fazer e se retire discretamente, porque o que a senhora está fazendo é feio. Julgar os outros, que horror. Isso não se faz.

- Você vai para o inferno!

- Vou mesmo, porque é lá que a mágica acontece. Vou aproveitar aquele calor e fazer uma suruba daquelas. Vou arrasar querida!

- Que horror! Vocês todos vão para o inferno. Você também Jonathan, que fica perto desse aí.

- Meu amor! - Matheus fica bravo. - Desse ai coisa nenhuma. Eu tenho nome querida. Eu sou rica, mais rica do que a senhora. Se eu estalar os dedos eu faço você desaparecer dessa festa num piscar de olhos. Sou toda trabalhada no ilusionismo. Cuidado comigo porque sou perigosa. Xó! Chispa! - Matheus faz um barulho semelhante ao que gatos raivosos fazem e a Priscila sai de lá a passos rápidos.

Carol e eu ficamos rindo da situação por um bom tempo. Matheus realmente sabia fazer sua presença válida no ambiente, e eu já o considerava como um amigo há dias. Ele é daquele tipo de pessoa que não mente para você. Se tiver algo para te dizer, vai falar na sua cara, mesmo que seja uma ofensa. Ele também não faz questão de ser quem não é. Ele é o Matheus vinte e quatro horas por dia. Não se cala. Não deixa que os outros o ofendam e diz o que quiser e quando quiser. Digamos que ele era politicamente incorreto, e Carol e eu gostávamos muito dessa característica dele.

- Gente, eu não sou obrigada. Vim aqui para acompanhar vocês e quem sabe achar um bofe descente para passar a noite, mas a filha do satanás me perseguiu a noite toda. Quase que cuspi na cara dela, porque sou dessas. Sou violenta mesmo e bato na cara de gente indecente... - Ele toma um gole de seu champanhe e se acalma. - Mas vamos andar por ai, encontrar meu par perfeito e ver se o Ezra Fitz está em algum lugar. A senhora Aria está doida com o professor, não é senhora Aria Montgomery?

- Eu não estou doido com ele, mas... - Sim, na verdade eu adoraria ficar com ele novamente.

- Mas a senhora quer dar aquela chave de coxa bem dada né, sei como se sente. Eu também estou necessitada. Há dias que não vejo uma neca odara. Nessa cidade só tem neca mati, e como eu sou gulosa...

- Meu Deus... - Eu ainda não havia parado de rir... - Mas aqui, você não contou para a gente que seu pai era médico.

- Querida, eu disse que sou rica. O fato de meu pai ser médico é um mero detalhe a considerar.

- Gente... Somos todas ricas... - Carol levanta sua taça de vinho e sorri.

- Somos mulheres ricas queridas, mas não aquelas daquele programa tenebroso, porque temos pelo menos um pouco de dignidade. - Matheus sorri e nos acompanha.

Voltamos a caminhar pelo clube. Paramos algumas vezes para que o Matheus pudesse conversar com um homem ou outro, e realmente, ele sabia como conversar com alguém. Ele acabou marcando com um cara de aparentes quarenta anos de saírem logo após a festa. Fiquei impressionado com a forma como ele se portava, como ele se comportava. Era de se admirar. Ele interrompe meus pensamentos ao simplesmente parar na minha frente, fazendo com que eu trombe nele.

- Já marquei compromisso para hoje, não vai rolar. - Ele ri de mim. - Mas olha lá... - Ele aponta para um lugar mais afastado da gente. - Bofe do ano detectado. Agora é partir para o ataque.

- Eu não vou lá...

- Vai sim senhora. O homem está sozinho, curtindo a música ambiente, e para falar a verdade, está gostoso para cassete naquele terno cinza apertado. Aproveite a chance senhora. - Matheus me empurra e eu decido realmente ir até o Rodrigo.

Caminho lentamente por entre aquele mundaréu de gente bem arrumada. Alguns conhecidos de meu pai me param para perguntar como eu estou, como anda a escola, e eu sempre sorrindo, dizia que está tudo bem. Mas eu não podia demorar, tinha uma meta para cumprir, então me despedi deles simpaticamente e fui em direção a aquele homem que estava tão belo aquela noite. Ele vestia um terno cinza que realçava seu corpo de maneira incrível. Ele estava parado de perfil para mim, mostrando todo o contorno de seu corpo, e a cada vez que eu me aproximo, mas vejo o quão belo ele era. Seus olhos azuis, seus cabelos loiros, seu porte, seu maxilar largo e sua sobrancelha marcante. Chego ainda mais próximo e ele me percebe, concertando sua posição. Eu estava agora há quatro palmos dele, o encarando.

- O que você está fazendo aqui? Não me venha dizer que é coincidência, porque isso é patético.

- Não, não é uma coincidência. Meus pais me chamaram para o casamento, e como não há formas de recusar um convite de minha mãe, tive que vir.

- Você sabia que era o casamento do meu pai, poderia muito bem ter negado a presença.

- E você não conhece a minha mãe...

- Olha para você, ainda fazendo tudo o que a mamãe manda... - Ele me olha com cara de deboche, e a partir daí, resolvo ser um pouco mais seco e até grosseiro.

- Bem, eu ainda moro debaixo do teto de meus pais, até porque, tenho apenas dezessete anos. Como eu sou menor de idade, tenho que obedecer meus pais e dar satisfações sobre minha vida a eles.

- Você faz isso de propósito, não é possível...

- Foi completamente proposital de minha parte vir aqui conversar com você. Eu poderia muito bem ficar de longe, o observando, notando sua solidão, sua amargura para com a vida, mas decidi lhe dar uma chance de ser ao menos mais cordial comigo, não um filho de uma puta arrogante. Passar bem senhor Rodrigo, filho do prefeito, a gente se encontra na escola, como meros conhecidos do acaso. Fique aí, com sua ignorância, sua má educação e sua imbecilidade, porque vou ficar com meus amigos. Me dá licença.

Me retiro dali da mesma forma com a qual me dirigi a ele, silenciosamente e discretamente. Volto até meus amigos com a feição fechada, mas não de tristeza, e sim de raiva, mas minha raiva não era dele, e sim da situação em que me meti. Em uma semana, minha vida deu uma volta de cento e oitenta graus, parando em uma história completamente diferente, pelo menos eu achava que era, porque nunca fui aquele cara que procura por uma foda rápida. Nunca fui aquele cara que se importava com seu futuro amoroso. Nunca fui aquele cara que fazia de tudo para ter seu primeiro beijo, sua primeira vez. Sempre fui desencanado com isso. Tenho para mim que não adianta ficar se preocupando com isso, com seu futuro “Príncipe Encantado”, porque ele irá aparecer quando sentir vontade, quando o destino o colocar em seu caminho, e isso pode ser na semana que vem, no mês que vem ou até mesmo daqui a dois anos, e por isso eu nunca me preocupei.

- Eu vou ao banheiro, daqui a pouco eu volto. - Digo depois que Matheus, Carol e eu encontramos uma mesa para colocar nossos copos.

- Bicha, não precisa avisar que vai ao banheiro, é feio. - Matheus ri e Carol também. Apenas sorrio para os dois e saio dali.

Volto a caminhar por entre as mesmas pessoas, só que dessa vez eu não estava conseguindo sorrir, e eu não sabia o porquê. Saio à procura do banheiro, até que encontro alguém que me indica o caminho. Quando finalmente o acho, entro e vou diretamente para a pia. Coloco ambas as mãos sobre a bancada de mármore negro e olho para o limpo e impecável espelho. Eu não estava tendo uma crise de identidade, muito pelo contrário, mas eu não conseguia colocar minha cabeça no lugar naquele momento. Eu não sabia o que eu estava sentindo naquele momento, não sabia o que fazer diante de qualquer situação, e mais uma vez, eu não sei o motivo. Não quero parecer um adolescente tapado, na verdade eu não sou daqueles que se dizem apaixonado, aqueles que dizem amar já nos primeiros dias. Eu não era assim, eu não me sentia assim, de verdade, mas tinha algo que estava me incomodando, algo que me fazia falta. Eu só fui me acalmar quando percebi o que estava acontecendo. Eu estava frustrado. Eu estava frustrado porque eu queria fazer sexo. Eu estava assim porque a última vez que gozei foi no sábado passado, quando eu gozei com o Rodrigo dentro de mim. Não que eu não tenha tentado me masturbar posteriormente, mas não foi a mesma coisa. Aquela sensação de gozar com um homem em cima da gente, suando, olhando em nosso olho, é indescritível, e eu queria ter essa sensação novamente, eu precisava.

Desperto de minha divagação quando vejo a porta do enorme banheiro se abrir e Rodrigo passar por ela. Assim que ele entra, tranca a porta.

- A gente precisa conversar... - Ele diz ao se aproximar de mim, me olhando com aquela feição sensual, afrouxando sua gravata. Eu sabia o que ele queria, e eu também queria.

- Chega de conversar Rodrigo, apenas me fode.

Vou para cima dele de uma só vez e o beijo, o beijo com toda força e desejo que acumulei por uma semana. Coloco minhas mãos seu pescoço, abraço sua cintura com minhas pernas e ele me leva até um canto do banheiro, me chocando contra a parede. Deixo escapar um pequeno gemido e paro o beijo, olhando para ele, o querendo dentro de mim desesperadamente. Quando voltamos a nos beijar, é ainda mais intenso. Rodrigo me apertava com força, como se quisesse me dominar por completo, e aquela sensação era incrível. Ele passa a roçar sua barba em meu pescoço, me arranhando, batendo em minha bunda, me batendo contra a parede, e aquela violência toda estava começando a me fazer melar minha cueca, eu sentia que isso estava acontecendo.

Ele desabotoava minha camisa no momento enquanto eu fazia o mesmo com ele, e quando desabotoo o último botão, vejo aqueles pelos claros, macios, e tudo o eu consegui fazer foi colocar minhas mãos, os acariciar. Vi Rodrigo tombar sua cabeça para trás e então ataquei seus mamilos, os chupando, mordendo, os deixando vermelho. Ele segura minha cabeça e geme, com aquela voz grossa, grave e completamente sexual. Minhas pernas tremem quando ele faz o mesmo comigo, me encostando na parede e chupando meus mamilos rosados, lambendo, puxando com os dentes. Sentia meu corpo todo se arrepiar com o que ele fazia. De uma só vez, ele me vira de costas e coloca minhas mãos para o alto, as segurando com suas próprias mãos, e então começa a roçar sua ereção em minha bunda, sarrando em mim de uma forma tão sensual que chegava e doer. Seus gemidos em meu ouvido me deixavam ainda mais alerta, pedindo ainda mais por ele. Sua barba em meu pescoço e em minha nuca me deixavam a cada segundo mais melado, me deixavam piscando, pedindo por ele dentro de mim. Sinto lambidas e mordidas em meu ouvido, mas uma vez me arrepiando por completo. Rodrigo sabia como me dar prazer, e eu estava curtindo cada milésimo de segundo daquilo.

- Abaixe suas calças e vire de costas. - Ele ordena enquanto tirava um preservativo de sua carteira.

Faço o que ele mandou e me apoio na bancada do banheiro. Sinto Rodrigo se abaixar naquele chão reluzente, separar minhas nádegas e chupar meu cu deliciosamente. Eu nem tentava mais segurar meus gemidos, porque eu sabia que não iria conseguir, então eu apenas me deixava levar. Sentir sua língua passando em mim tão indiscretamente era incrível. Sentir sua barba arranhar meu cu e minha bunda era uma sensação extraterritorial. Chegou uma hora que de tão bom que estava, que coloquei minhas mãos em sua cabeça e o forcei, fazendo ele me lamber com ainda mais força e precisão.

Rodrigo dava tapas em minha bunda, tapas fortes, tapas que deixavam marcas, e eu gemi e pedi mais em cada um deles.

Por fim, quando ele se levantou já com suas calças abaixadas e com o preservativo em seu pau, foi questão de segundos até ele estar completamente dentro de mim, me fodendo, realmente me fodendo com força. Rodrigo saia e entrava dentro de mim com uma velocidade impressionante. Suas mãos segurando minha cintura com força, marcando seu território, deixando sua marca, me deixava completamente excitado. Viro meu rosto para trás e ele logo me beija, me tomando para ele de uma forma incrível. Era como se eu fosse dele, apenas dele, e eu gostava.

Eu estava em pé há cerca de dez minutos. Rodrigo ainda me fodia deliciosamente bem, tocando todo o meu corpo, me masturbando, chupando meu pescoço, lambendo minha nuca. Eu estava tão duro como nunca estive em toda a minha vida, e eu sentia que se ele continuasse a me foder assim, não iria durar muito tempo. Eu não me importava de ser simplesmente uma foda, eu queria isso e ele também, então não vi mal algum.

Cerca de cinco minutos depois eu senti que meu orgasmo estava chegando. Rodrigo então passou a me foder lentamente, como se quisesse me provocar. Eu reclamo e ele coloca suas mãos em minha boca.

- Quero ver você gozar assim, comigo te comendo desse jeito...

Rodrigo me torturava naquele momento, mas a sensação era indescritível. Aos poucos meu corpo começou a se arrepiar, a sofrer pequenos espasmos, e a medida que ele me masturbava lentamente e me fodia ainda mais devagar, essas sensações foram aumentando, até que finalmente ejaculei, sujando toda a sua mão e a bancada do banheiro. Meu orgasmo durou cerca de quinze segundos, até quando não conseguia mais parar em pé. Rodrigo avisou que iria gozar, então me abaixei e me coloquei de joelhos frente a ele. O assistir se masturbar era incrível. Aquele porte masculino, aquele pau levemente inclinado para cima, tudo era excitante. Assim que ele fecha os olhos ele ejacula, não em meu rosto, e sim na bancada do banheiro também. Ele gozou mais do que dá última vez que estivemos juntos, assim como eu fiz, e quando seu orgasmo terminou, coloquei seu pau em minha boca, ligando um tremendo foda-se, e então chupei o resto de seu esperma, sentindo aquele delicioso gosto levemente salgado. Rodrigo me olha e sorri, colocando suas mãos em minha cabeça, gozando um pouco mais em minha boca. Engulo tudo, e quando me levando, ele me beija, um beijo incrível.

- Eu não sabia que você era tão puto... - Ele diz e sorri para mim.

- Nem eu... - Eu subo as minhas calças e coloco o meu cinto. - E agora? - Eu pergunto com meus resquícios de ingenuidade.

- Bem, tudo vai depender de sua resposta para a minha pergunta.

- E qual seria essa pergunta?

- Você gosta de foder? - Ele se aproxima de mim, já completamente vestido e me olha nos olhos.

- Muito... - Olho dentro de seus olhos.

- Então é isso que vamos fazer. Podemos adicionar benefícios em nossa relação de aluno e professor e ver no que vai dar.

- Eu gostei da ideia. Me parece deliciosa... - Me aproximo dele e agarro suas nádegas.

- Então agora você é meu aluno predileto... - Ele faz o mesmo comigo.

Nos beijamos uma outra vez. Sinto sua língua invadir minha boca, sua barba roçar meu rosto e novamente me entrego ao prazer de o beijar com um pouco de violência. Quando nos demos por vencidos, limpamos a bancada, um pouco do espelho, ajeitamos nossas roupas e cabelos e então saímos do banheiro, claro, ele primeiro e depois eu.

- Até segunda feira. - Ele diz quando percebe que estou ao seu lado.

- Até segunda feira, professor...

Vejo Rodrigo se afastar com um sorriso no rosto, assim como o qual eu estava em meu rosto. Olho para meu lado direito e percebo Matheus e Carol um ao lado do outro, também sorrindo para mim. Afirmo com a cabeça o que aconteceu e caminho até eles, desta vez me sentindo muito mais leve e menos preocupado com o que iria acontecer daqui para frente. Eu não sabia se o que estava acontecendo iria durar por muito tempo, mas eu iria aproveitar todas as oportunidades e todos os nossos encontros para que quando acabasse, tudo não passasse de uma incrível lembrança.

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Olá pessoal.

Como o Matheus disse meu nome é Jonathan, não sei se ele disse pra vocês que nos conhecemos a quase 10, 11 anos se não me engano, somos muito amigos, melhores amigos na verdade, quando começamos a escrever juntos eu não achei que daria o resultado que deu e eu não sabia o quão legal era, eu me diverti muito ajudando e tendo ideias pro conto, assim como tenho certeza que o Matheus também adorou, por isso eu espero que vocês gostem do capitulo de hoje porque como todos os outros foi escrito e pensado com muito carinho por nós para vocês...

Então é isso, beijos e tenham um ótimo fim de semana!


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Comentários

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18/03/2016 07:56:37
show
05/07/2015 02:57:05
Esse diálogo do Matheus com a falsa puritana foi ótimo. Hahaha. Ri muito. E aconteceu o que eu previa neh? Jonathan e Rodrigo pegando fogo, fazendo banheirao. Hahaha. Theus, tah muito bom de acompanhar o conto de vocês. Jonathan, bem-vindo à CDC. Vocês estão agradando em cheio com essa estória solar e divertida
05/07/2015 01:18:33
Ótimo!!!
05/07/2015 00:30:59
Legal
04/07/2015 23:36:11
Estou AMANDO essa história nova, e creio que Nossa Essência ainda vai ser o meu conto preferido seu HAHAHAHA
04/07/2015 23:25:22
Viciante o conto de vocês...
04/07/2015 22:11:26
Ta ótimo e esse capitulo foi quente hein kkkkk Prazer em conhecer vc Jonathan e seja bem vindo!! Bjus para vc e para o Matheus... ^^
04/07/2015 21:49:20
Jonathan, bem vindo e parabéns, vc e o Theus pelo visto conseguiram criar um conto gostoso de se ler, há a irreverência da Carol e do Matheus com uma pitada de diva, ainda mais qdo diz as verdades como ele disse para a Priscila, que só deixará de ser uma beata fervorosa e hipócrita qdo sentar num belo cacete ou qdo ganhar uma bela esfegada. Gostei da atitude do Jonathan para com o Rodrigo, mostro para o professor que ele não se arrependeu do que aconteceu e tb não iria tolerar mais a atitude babaca que ele estava tendo. Ansiosa para ver os demais.Um beijo e um abraço para ambos.
04/07/2015 21:41:09
Muito bom! Kkkkkkkk vou ate bate uma alí , ate o proximo
04/07/2015 21:29:28
Muito foda... Tô adorado esse conto, muito lega, muito bem escrito e a trama super envolvente
04/07/2015 21:03:36
Bom demais


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