Continuei indo de vez em quando ao cinemão que descrevi no conto anterior. O público era meio variável: às vezes rolava melhor, às vezes a visita não rendia muito, mas pelo menos era um lugar de liberdade, que os habitués tratavam como se fosse uma extensão da própria casa... só que longe das preocupações do dia-a-dia. Era o lugar aconchegante, bom para a gente sentar na poltrona, abrir uma cerveja, botar os pés pra cima e relaxar à espera de boa companhia.
O povo do cinemão era tão tranquilo, e todo mundo do "meio" sabia tão bem disso, que até mulheres se sentiam seguras para ir lá. Tinha uma tal de Mara que, se já não era famosa naquele tempo, certamente ficou bem conhecida no cinemão e fora dele. Branca, idade mais ou menos, corpo legalzinho. Dava para todo mundo, na frente de todo mundo, o que ela queria dar mesmo, e não faltava gente formando fila para comê-la (isso porque o cinema era predominantemente gay).
Na rodinha, assistindo às fodas consecutivas de Mara ajoelhada na poltrona escura e arrebitando aquele rabão, ficava babando com as proezas sexuais dos outros homens. Mara era comida como se fosse a última mulher do universo, e era assim que ela gemia de prazer. Mas quando chegou a minha vez de meter, parece que, sem grandes firulas, eu a fiz gozar mais do que os outros. Não sei se é porque ela gostou mais de mim do que dos coroas barrigudos abrutalhados que se achavam os garanhões. Meti mais um tempinho, afastei-me para dar um tempo e meu lugar foi ocupado por um sujeito com cara de mestre de obras.
Fui ao banheiro fazer uma higiene rápida e fui seguido por outro cara que já tinha visto assistindo a tudo na rodinha. Tirei a camisinha, lavei o pau na pia e fui ao mictório. Enquanto eu soltava um longo jato de mijo de cerveja, o cara ocupou o mictório ao lado e não tirou o olho de meu cacete semiduro - e, fiquei sabendo depois, do líquido que saía dele. Em cinco segundos a intenção dele ficou clara. Ele pegou no meu pau com sua mão macia e me chamou para o reservado. Chupou muito meu pau, me lambeu todo (eu já tinha saído das poltronas sem camisa) e baixou sua calça. Uma bunda bem modelada emoldurando um cuzão que se abria com facilidade. Meti, meti e meti até gozar, e ele também gozou muito.
Aí é que começamos a conversar. Descobri que ele se chamava Aurélio e peguei o telefone dele. Mas nem foi muito necessário: continuamos nos encontrando várias vezes por "acidente" no circuitinho, e continuou sendo bem gostoso. Aurélio foi ficando cada vez mais submisso: além da foda tradicional, gostava de ser pisado, apanhar na cara e na bunda, levar banho de mijo, lamber pés, cheirar cueca e venerar músculos (que, modéstia à parte, estavam cada vez maiores e mais definidos). Depois eu conto.