E agora... Pai?! - Pt. II - Cap. VIII
Capítulo 8 - Edu
Comecei a namorar no susto. Fui pego de surpresa pela Estela e pelo Samu. Claro que não levei o pedido dele a sério. Mas estava claro que ele seria uma peça constante naquele relacionamento. Assim que saí daquele hotel fui procurar o Rey, com dúvida sobre o que estava fazendo, com esperança dele impedir aquele namoro, eu fui contar para ele. Quando disse que estava namorando, Rey se assustou, perguntou se era com o Samu. Quando disse que não, o que não era uma mentira, mas nem totalmente verdade, ele ficou aliviado. Tive a impressão que ele gostou. Tive a impressão que ele também estava seguindo com a sua vida. Aquelas cervejas cheias na mesa de centro só queriam dizer uma coisa, não foram bebidas, porque eles se ocuparam com outra coisa. Saí da casa do Rey triste, mas não tinha mais nenhum peso na minha consciência.
Encontrei com o Rey na segunda-feira de manhã na faculdade. Ainda era estranho vê-lo ali apenas como meu pai e meu professor e não meu homem. Ele também olhava bastante para a Estela.
— O que está rolando entre vocês dois? — Jéssica perguntou para mim e para a Estela durante a aula do Rey. — Até o Rey parece desconfiado.
— Estamos namorando. — Estela respondeu.
— Fala sério garota. — Jéssica insistiu.
— É verdade, não é princeso. — Estela disse virando para mim. Ela gostava de me chamar de princeso.
— É sim. — Eu respondi. Jéssica pareceu chocada.
— Turminha do canto aí. Olha a conversa paralela, vamos prestar atenção na aula. — Rey nos censurou.
Foi a primeira vez que ele chamou a minha atenção na sala de aula e eu fiquei sem graça por isso. Me perguntava se eu havia passado a decepcioná-lo. Prestei atenção na aula e me mantive em silencio, ignorava a Jéssica e a Estela que cochichavam. Ao fim da aula, Rey se juntou ao nosso grupo.
— Hoje vocês estavam demais. — Ele disse, não era um elogio.
— Desculpa professor, é que tinha que contar a novidade para a minha amiga. — Estela disse. — Você já sabe não é. Que eu e o Edu estamos...
— Namorando. — Rey completou. — Sei sim. Mas isso não justifica o tanto que conversaram na sala de aula. Aproveitem o intervalo e conversem bastante, se ainda tiver assunto, deixa para depois da segunda aula. Ou se for mais importante que a aula, fique lá fora conversando. Nem seus colegas, nem o professor merece ser incomodados com conversa paralelas.
— Desculpa professor. — Jéssica disse.
— Desculpa. — Estela disse.
Eu fiquei calado, já havia me calado na primeira vez que ele chamou atenção.
— Tudo bem garotas. — Rey disse. — Edu almoço hoje?
— Ok. — Respondi.
— Edu, achei que iriamos almoçar juntos hoje. — Estela disse.
— Mas não falamos nada sobre isso. — Eu disse.
— Namorados não precisam falar que vão almoçar juntos. — Estela reforçou.
— Você tem razão Estela. — Rey disse. Senti que Rey me entregava em uma bandeja para a Estela. — Mas nas segundas-feiras ele almoça comigo e todos os outros dias da semana ele almoça com você ok? Já é meio que um ritual nosso.
Fiquei feliz por Rey não abandonar os nossos almoços de segunda.
— Combinado então Rey. — Estela disse enquanto Rey sorria o seu mais lindo sorrido.
— Então até mais. Te espero lá em baixo Edu. — Rey disse. Eu apenas acenei com a cabeça.
— Você ainda fica tímido perto do Rey. — Jéssica disse — Achei que já tinha passado isso. Edu, todo mundo já sabe que vocês são pai e filho e ninguém liga.
— Para de implicar com o meu princeso Jéssica. — Estela disse me dando um beijo.
— Ai, ai. Não estou implicando. Só dizendo para ele relaxar mais. — Jéssica disse.
Estela me travava com carinho, e isso deixava a Jéssica um pouco enciumada. Ao fim da aula, encontrei com o Rey e fomos almoçar.
— Então está namorando mesmo. Ela parece empolgada. — Rey disse.
— É, espero me empolgar assim também. — Eu disse.
— Curte a vida meu filho, só se é jovem uma vez.
— Você já me disse isso.
— Quando chegar na minha idade vai ver que eu tenho razão. — Rey disse.
Nosso prato chegou e almoçamos. Ao terminamos, Rey voltou a falar.
— Tenho uma novidade pra você. — Rey disse tirando uma credencial da pasta. — Seu crachá de estágio de assistente de direção.
Eu senti que me iluminei. Uma grande felicidade tomou conta de mim. Rey me levaria mesmo para trabalhar com ele no filme.
— É oficial? — Perguntei.
— Sim. Você vai participar de todas as gravações que serão feitas no estúdio.
— E as externas? — Perguntei.
— Você não vai perder aula. — Ele disse.
— Claro que vou Rey. É para participar de um filme. É pra isso que estou estudando. — Eu argumentei.
— Justamente, você irá estudar e quando formar terá muito tempo para participar e dirigir vários filmes. — Rey disse.
— Não, você não entende. O filme é muito mais importante que as aulas. — Eu disse.
— Eu não acho.
— Você mesmo participou de vários filmes com o Maia, fez estágio sem mesmo estudar. — Eu disse, deixando o Rey sem fala.
— Vamos ver, analisar cada caso, ok? Tem que manter boas notas na faculdade e nunca vai perder uma prova ou deixar de estudar pra ela. Vai se dedicar a faculdade da mesma forma que pretende se dedicar ao filme?
— Eu prometo Rey. Eu juro que sim. — Eu disse. Parecia uma criança que pedia ao pai para ganhar um cachorrinho. Rey sorria e eu gostava de ver o seu sorriso, gostava de fazê-lo feliz.
— Então tá bom. — Rey disse.
Voltei para a casa feliz. Contei para os meus amigos que iria começar a trabalhar com o Rey. Marcinho que já estava sabendo de tudo que rolou me chamou no privado e perguntou se eu estava bem, se ficar tão próximo do Rey seria algo bom. Eu disse que tudo que eu queria era trabalhar, participar de um filme e sabia que o Rey é muito profissional.
Quando contei a novidade para a minha mãe ela já sábia. Rey já tinha contado. E ela já sabia também que eu estava namorando. Disse que ficou feliz por mim e que quer conhecer a sua nora.
— Que nora mãe. Nem sabemos se isso vai dar certo. — Eu disse.
— Dudu, se quiserem que dê certo vai dar. — Ela disse. — Se você escolheu namorar, vai fundo. E nada de magoar a garota.
Minha mãe não tinha ideia que Estela não era do tipo de garota que se magoava fácil.
Com o tempo eu e Estela passamos de dois colegas de escola para verdadeiros namorados. Não tínhamos muito tempo para ficar juntos fora da escola. Mas sempre dávamos um jeito de nos encontrar e fazer muito sexo. Samu participava quando podia. E muitas vezes vinha até o meu quarto à noite só para gozarmos juntos.
Muitas vezes eu trabalhava durante à tarde, à noite e até de madrugada. Rey não me deixava faltar à aula, por isso sempre perdia algumas das gravações que aconteceram de manhã. Mas Rey reduziu bastante essas gravações pela manhã para que eu não perdesse nada do filme.
Era fantástico ver Rey trabalhar, e eu o admirava ainda mais quando ele ganhava em uma discursão com Maia. Eu ainda o desejava e morria de tesão, mas ambos aprendemos a nos controlar. Eu focava o meu tesão na Estela e no Samu enquanto o Rey focava o dele no Anderson. Rey nunca me disse que estava namorando. Mas eu reparava quando o Anderson ligava para ele e como ele ficava sem graça. E algumas vezes, ele dizia que saiu com o Anderson. Eu nunca quis perguntar nada. Era melhor não saber. Já Rey sempre me perguntava como estava o meu namoro com a Estela e sempre me incentivava a aproveitar a minha juventude.
O legal de cinema é que as cenas não eram gravadas na sequência. O que facilitava apenas uma mobilização para a gravação de várias cenas externas. Eu ficava muito atento às continuidades, era algo que gostei de fazer, posicionar os atores de forma correta a cada cena, não ter erro no figurino, na posição, nos objetos ao redor.
Mais de um mês naquele estágio eu vi que o Rey e o Maia estavam preocupados.
— O que está acontecendo? — Perguntei.
— A escola na qual iríamos gravar teve um problema, está em reforma. — Rey me respondeu.
— Vai demorar seis meses para ficar pronta. — Maia disse. — Teremos que montar um set para a escola.
— Por que não procurar outra escola? — Eu perguntei.
— Estamos sem tempo. Até achar uma do jeito que queríamos, conseguir todas as liberações... — Rey disse.
— Eu sei de uma escola perfeita. — Eu disse o interrompendo.
— Edu, a escola que você estudou não serve. — Rey disse.
— Não Rey. Não a que eu estudei. Mas a escola rural que tem na fazenda do meu... do Francisco. Lá é perfeito, tem tudo a ver com filme. — Eu disse. Rey e Maia se olharam. — Se quiserem posso falar com a minha mãe.
— Sua mãe não é o problema. E sim o Francisco. — Rey disse.
— Eu falo com eles. Podemos gravar na semana santa, não vai nem atrapalhar as aulas. — Eu disse.
— Você fala como se já tivéssemos a liberação. — Maia disse.
— Já temos. Eu garanto. — Eu disse.
— Me manda as fotos dessa escola, veja com a sua mãe e com o seu padrasto. — Maia pediu.
Na mesma hora peguei o telefone e liguei para a minha mãe. Falei para ela da minha ideia e ela gostou.
— Vou falar com o seu pai. — Ela me disse.
— Não, eu falo com ele. Só queria saber se você apoia essa ideia. — Eu disse.
Liguei para o Francisco na sequência.
— Dudu? Aconteceu alguma coisa? — Francisco atendeu o telefone preocupado. Foi a primeira vez que eu liguei para ele desde que eu saí de casa.
— Oi pai. Aconteceu sim, algo maravilhoso. E eu preciso de você, da sua autorização. — Eu disse.
— O que foi?
— Você sabe que estou trabalhando em um filme não sabe? — Eu perguntei.
— Sei, escuto você e sua mãe no telefone. — Ele disse.
— Precisamos fazer uma gravação em uma escola. Mas a escola que iríamos gravar está passando por reformas. Eu pensei em gravar aí, na escola da fazenda. — Eu disse. Francisco fez um longo silêncio. — Alô. Pai?
— Estou aqui, estou pensando. Por que ele não me ligou pedindo?
— O Rey?
— É.
— Por que eu que dei a ideia. Quero saber se o senhor autoriza aí a equipe de produção vai entrar em contato com o senhor para acertar tudo. O Rey apenas dirige o filme. Por favor pai.
— Pedem para falar comigo. — Francisco disse.
— Antes deles te ligarem eu preciso de mais uma coisa. Que me mande fotos da escola. Você pode pedir alguém para tirar e me mandar? — Eu pedi. Senti a respiração profunda do Francisco.
— Eu vou pedir. Depois não diga que eu não faço nada por você. — Francisco disse desligando o telefone.
Em menos de meia hora recebi as fotos no meu celular, percebi que foi o próprio Francisco que fotografou. Fui correndo até o Maia e ao Rey e mostrei as fotos.
— Acredito que serve. — Rey disse passando o meu celular para o Maia.
— Sim é perfeita. — Maia concordou.
— Edu passa o contato do Francisco para o pessoal. Veja se podemos gravar na semana santa. — Rey me pediu.
Quando conversei com a minha mãe naquela noite, ela me contou que já estava tudo acertado com o Francisco que no dia seguinte mesmo, alguém da equipe já iria para a cidade conhecer a escola, fazer divulgação da gravação do filme, selecionar coadjuvantes. Ela imaginava como a aquela pacata cidade iria ficar ouriçada.
— Já que você não terá aula, bem que podia trazer a sua namorada pra gente conhecer. — Minha mãe disse.
— Vou falar com ela. — Eu respondi. — Não sei se ela vai animar, ela não é muito de mato.
Quando falei com a Estela ela animou na hora. Seu interesse maior era ver a gravação do filme. Quando disse para o Rey que minha mãe convidou a Estela ele não se importou.
No final de semana antes da viagem, saímos eu a Estela e o Samu. Contamos para ele que iriamos viajar.
— Vocês não vão me deixar aqui. — Samu reclamou.
— Até parece que você não consegue viver sem a gente. — Eu disse.
— É claro que não. — Samu respondeu sorrindo.
— Que gracinha. — Estela disse rindo de sua cara e apertando a bochecha do garoto.
— Vou ficar sozinho, o Daddy vai viajar com a família. — Samu disse.
— Então vai ficar liberado a semana inteira? — Estela perguntou.
— Sim. E vocês sabem que desde que começamos com isso. — Samu disse fazendo um círculo com a mão. — Eu nunca mais fiquei com outras pessoas, nem saído para a balada sem vocês.
— Só o daddy. — Eu disse.
— Só o daddy. — Samu concordou. — Deixa eu ir com vocês.
— Tudo bem. Mas vocês têm que se comportar lá. Não quero que o Rey saiba desse nosso envolvimento. E o Francisco não pode nem sonhar que você curte homens. — Eu disse.
— Tudo bem princeso. — Estela disse me beijando.
— Tudo bem princeso. — Samu disse imitando a Estela e também me beijou.
— Lá você será apenas um amigo. E você somente a minha namorada. — Eu disse com cada um.
— Então vou aproveitar de vocês agora já que lá me deixarão na seca. — Samu disse rindo puxando a mim e a Estela para um beijo triplo.
Nos despimos e começamos a pegação. Samu chupava a boceta da Estela ao mesmo tempo que me masturbava. Eu mamava nos seios perfeitos da Estela que gemia como uma vadia. Ela sabia que tanto eu como o Samu tínhamos muito tesão nos seus gemidos. Hora ou outra o Samu invertia, chupava o meu pau e dedilhava a boceta da minha namorada.
Sempre fazíamos a Estela gozar primeiro nas preliminares antes de partimos para a penetração. Samu não havia sido passivo pra mim, mas quando ele estava comendo a Estela eu comecei a chupar a sua bunda e enfiar os meus dedos dentro dele. Ele gostou, encapei o meu pau e me encaixei dentro dele.
Eu ditava o ritmo, metia no Samu que metia na Estela, ficamos em uma posição confortável e prazerosa. Gemíamos muito e gozamos praticamente juntos.
— Caralho, nunca foi tão gostoso ser passivo. — Samu disse.
— Eu também senti tesão de mais. — Eu disse.
— Eu adorei isso meninos. Nós três sendo um só. — Estela disse.
— Podíamos ter feito isso antes, mas você não libera essa bunda pra gente. — Samu disse para a Estela.
— Eu não dou conta, meu cuzinho é muito apertado pra receber essa rola de vocês. — Estela disse.
— E acha o quê, que o meu, não é? — Samu disse com uma falsa irritação, nos fazendo rir. — Pode se preparar que você também vai ter que dar o cu pra gente.
Rimos ainda mais. Estela ficou de pensar e se preparar para um dia liberar.
— Quem sabe na fazenda do Edu. — Ela disse.
— Boa, no quarto do Francisco. — Samu disse.
— Lá não, estão loucos? — Eu fiz uma pergunta retórica. Eles estavam apenas me zoando. E eles já sabiam da minha história com o Francisco.
Liguei para o Rey naquela noite e percebi que ele estava acompanhado.
— Te atrapalho? — Perguntei.
— Você nunca me atrapalha Edu. — Ele disse.
— Rey, queria saber se pode ir mais uma pessoa no carro com a gente. — Eu disse.
— Pode sim meu filho, quem? A Jéssica? — Ele me perguntou.
“A Jéssica vai me matar por não convidá-la”, pensei.
— Não, o Samu. — Eu disse.
— O Samu? Por que você o levaria? — Rey me perguntou.
— Ele é um amigo. Queria conhecer a minha cidade. Disse que não terá aula e eu disse que ele podia ir. Se tiver algum problema ele vai de ônibus.
— Sua mãe sabe disso? Onde ele vai ficar?
— Sabe, vai ficar lá em casa. — Eu disse.
— E o Francisco autorizou isso? — Rey me perguntou.
— Acho que sim. — Eu disse. Se Samu souber se comportar não teríamos problemas com o Francisco.
— Tudo bem. — Rey respondeu, percebi que não estava muito feliz.
— Obrigado Rey, você é de mais.
— De nada Edu. Eu amo você.
— Eu também.
Estela encontrou comigo no meu prédio, era domingo pouco antes das 8 horas da manhã. Pouco tempo depois, Rey estava lá. Estranhei quando vi que ele estava acompanhado. Rey saiu do carro e Anderson também. Rey guardava a mala do Samu e Estela enquanto Anderson veio me cumprimentar com um aperto firme nas mãos. Não gostei quando ele voltou a se sentar no banco da frente.
— Ele também vai? — Perguntei para o Rey.
— Sim e não. — Rey me respondeu, me deixando confuso. — Vou deixa-lo no aeroporto.
— Só vou encontrar com vocês no final de semana. Vou a trabalho. — Anderson disse.
Eu sabia que o Anderson morava no Flamengo, o que era bem perto do aeroporto, Rey não precisava dar carona para ele. “A menos que eles estivem dormido juntos na casa do Rey”, pensei. Eu já sabia que algo estava rolando, mas ainda assim, morri de ciúme. Só voltei a abrir a boca para despedir do supersimpático Anderson, quando o deixamos no aeroporto.
— Quem vai vir na frente comigo? — Rey perguntou olhando para trás. — Bom, não vou separar o casal. Passa para frente Samu.
Samu deu a volta no carro e se sentou ao lado do Rey. Foi uma viagem tranquila, Rey e Samu conversaram bastante durante a viagem, como estava no banco de trás não escutei muito. Estela deitou no meu colo e dormiu praticamente toda a viagem. Paramos apenas uma vez, para ir ao banheiro e um lanche caprichado. Enquanto Estela e Samu foram no banheiro, Rey me puxou e me deu um forte abraço, aqueles de lado, de forma que caminhávamos ainda abraçados.
— Está tudo bem? — Ele me perguntou.
— Está sim. — Eu disse.
— Achei que ficou estranho depois que viu o Anderson. — Ele disse.
— Nada a ver. — Eu respondi.
— Ele é um bom amigo, uma companhia agradável. Tem sido bom passar um tempo com ele.
— Vocês estão namorando? — Perguntei na lata. Rey sorriu sem graça.
— Não, prefiro a definição de um bom amigo, um bom companheiro. Ele está saindo de um divórcio e eu não quero compromisso. — Rey disse.
— Entendi. — Eu disse ainda enciumado, queria que o Rey tirasse os braços do meu ombro, mas ele não tirou. Rey parou de caminhar e me segurou para virar de frente pra ele.
— E você tem algo pra me contar? — Ele perguntou. Eu o olhei como se não soubesse do que ele estava falando. — Sobre o Samu.
Não consegui escutar o que eles conversaram durante a viagem. Talvez Samu tenha dado com a língua nos dentes. Eu não queria mentir para o Rey, eu não iria mentir para ele.
— Ele é um bom amigo, um companheiro. E a Estela se dá muito bem com ele também. — Eu disse e voltei a andar em direção ao banheiro. Não olhei para trás. O Rey era um cara inteligente, ele entendeu o recado, entendeu o que estava acontecendo e entendeu que eu não queria falar sobre aquilo.
A segunda metade da viagem seria toda em silêncio, se não fosse a Estela acordada conversando o tempo todo. Ela perguntava sobre o filme, sobre as gravações, eu e o Rey dávamos respostas curtas sem dizer muito sobre o filme. Não seriam muitas cenas a serem gravadas na minha cidade. Maioria delas na escola e algumas outras em outros locais que o pessoal da produção gostou e que queria aproveitar a viagem. Como as cenas eram fora de ordem e nenhuma delas rolaria algo de incesto, tudo que dizíamos era que o filme se tratava de um drama familiar.
Ao chegar na cidade percebi a movimentação, a chegada da produção nos dias anteriores atraíra curiosos até de outras cidades. Na porta da pousada, havia um grande ônibus que levou parte da equipe e um caminhão com equipamentos.
— Vou deixar vocês na casa da sua mãe. — Rey disse.
Assim que chegamos, minha mãe foi nos receber. Foi muito simpática com a Estela e com o Samu. Francisco ficou na porta apenas observando.
— Venham, entrem. — Minha mãe disse. — Venham almoçar.
Minha mãe deu o braço para o Rey e o fez entrar. Francisco olhou para o Samu de cima em baixo, apertou forte a sua mão. Em seguida abraçou a Estela.
— Muito linda a sua namorada Dudu. — Ele disse.
— Obrigada. — Estela agradeceu.
— Obrigado pai. — Eu disse. Fui em direção a ele e o abracei. Francisco sem graça retribuiu o abraço. E eu fiquei feliz com isso.
Já na mesa durante o almoço entre vários assuntos, minha mãe contava das filas dos jovens que queriam ser figurantes no filme.
— Sua equipe vai ter muito trabalho. — Minha mãe disse para o Rey.
— Todo mundo querendo aparecer no filme. — Francisco disse como se os criticassem.
— Isso é bom. — Rey respondeu.
— O Edu me falou que a senhora era atriz quando jovem. — Estela disse.
— Uma das melhores que eu já vi na minha vida. E olha que sou bem rodado. — Rey respondeu. Francisco deu um sorriso no canto de boca, levando para o outro lado a frase do Rey.
— Não era tão boa assim. — Minha mãe respondeu sorrindo na sua modéstia, mas ela gostava de ser elogiada.
— Você bem que podia fazer parte da figuração mãe. — Eu disse.
— A sua mãe não nasceu para ser figurante. — Rey disse. — Por isso tenho um convite pra te fazer Ana. Quero que atue no meu filme, um papel importante para a trama, escrevi essa personagem pra você. De uma professora que irá orientar o nosso protagonista.
Aquilo nos pegou todos de surpresa. Rey não havia me contado nada daquilo, que havia incluído uma nova personagem e muito menos onde se encaixaria na história.
— Para com isso Rey. — Minha mãe disse, achando que o Rey estivesse brincando.
— Estou falando sério. Escrevi pensando em você. Uma mulher forte, batalhadora que vai possuir o seu próprio drama no filme. Você não pode recusar. — Rey disse.
— Claro que ela não vai. Rey você não me contou nada. — Eu disse.
— Era uma surpresa meu filho, tanto para você como para a sua mãe. — Ele disse.
Minha mãe olhou para o Francisco como se buscasse a sua aprovação.
— Por que está me olhando? — Francisco disse carrancudo. — Desde quando o que eu digo faz você deixar de fazer aquilo que você quer.
Todos rimos, e Francisco não gostou nada daquilo. Ignoramos a cara emburrada dele.
— Tudo bem, eu aceito. — Minha mãe disse feliz. — Me conta mais Rey, me fala dessa personagem.
— Uma professora, bastante malvista por ser lésbica.
— Uma lésbica? Sapatão? — Francisco perguntou.
— Adorei. — Minha mãe respondeu.
— Você não vai beijar outra mulher. Isso não. — Francisco disse.
— Para Francisco, isso não seria a primeira vez. — Minha mãe disse dando uma piscada.
— Isso era antes de você ser casada. — Francisco disse.
— Não precisa ter beijo se você não quiser. — Rey interviu. — Mas vai ter cena de sexo.
— Sexo? — Francisco quase pulou da mesa. Nos fazendo mais uma vez rir dele.
— Pai relaxa, não é um filme pornô. Maioria das cenas de sexo são mais jogadas de câmera. — Eu disse e o Francisco se acalmou um pouco. Samu, Estela e Rey seguravam o riso, mas acabaram explodindo mais uma vez. Achei que Francisco iria socar a mesa e sair xingando todo mundo, mas por fim até ele começou a sorrir. O restante do almoço foi bem agradável.
— Tenho que ir, vou ver como todos estão instalados. Ana, assim que eu chegar no hotel, te passo o roteiro e as suas falas. Você terá uns dois ou três dias para decorar, sei que é tempo mais que suficiente para uma atriz talentosa como você.
— Enferrujada né Rey. — Minha mãe disse.
— Claro que não, linda, talentosa, maravilhosa. — Rey disse enquanto beijava as bochechas da minha mãe.
— Só você mesmo pra me colocar para cima assim. — Minha mãe disse. Olhei para a cara do Francisco que estava inconformado. — Volte para jantar, Rey.
— Agradeço, mas não posso. Vou jantar com a equipe. Vocês podiam ir, estão todos convidados. — Rey disse olhando para o Francisco, Samu e Estela, e se virou pra mim e para a minha mãe. — Vocês não têm escolha, são parte da equipe.
Rey me abraçou, me deu um beijo no rosto e partiu.
— Eu não vou. — Francisco disse.
— Vamos pai, você vai conhecer o pessoal com quem eu trabalho. — Eu disse.
— Já sei da fama desse povo de cinema. — Ele disse.
— Francisco! — Minha mãe o censurou e indicou a Estela com os olhos, afinal ela também estudava cinema.
— Desculpa minha filha. — Francisco disse. Estela ficou meio perdida, ela não havia entendo.
— Vamos lá, vai ver quem a Ana vai pegar no filme. — Samu disse. Meu pai não gostou, levantou e foi para o quarto. Minha mãe colocou a mão na boca e tampava o sorriso. Estela deu um tapa no Samu. — Ixi, foi mal, mandei malzão né? Eu só queria incentivar.
Mais uma vez disparamos a rir. Minha mãe preparou o meu quarto para mim e para a Estela e o quarto de hóspedes para o Samu. Minha mãe foi para a cozinha enquanto nós três entramos no quarto. Estela começou a se despir para trocar de roupa.
— Garota tá louca? Trocando de roupa com o Samu aqui no quarto? — Eu disse.
— O que tem de novidade? — Samu disse. Eu o empurrei para fora do quarto. Soube que eu teria que redobrar a minha atenção com aqueles dois ali.
Estela colocou uma roupa simples e saiu do quarto enquanto eu estava jogado na cama.
— Aonde você vai? — Perguntei.
— Ajudar sua mãe na cozinha. — Ela disse rindo.
— Você não é disso, desde quando sabe lavar uma louça? — Eu disse. — Achei que ia deitar comigo. Estrearmos a minha cama.
— Vou mostrar para a sua mãe que sou a nora que ela pediu a Deus. Depois dou um trato em você. — Estela disse saindo do quarto.
Não passou muito tempo, minha mãe entrou no meu quarto sorrindo dizendo que Estela a expulsou da sua própria cozinha.
— Meu Deus, ela vai quebrar tudo. — Eu disse rindo.
— Eu gostei dela, seu pai também. Ele ficou bem feliz que você arrumou uma namorada. Tem falado disso a dias. — Minha mãe disse.
— Percebi como ele está diferente comigo. — Eu disse.
— Eu te falei que aquela marra dele iria passar. Ele te ama Dudu. — Ela disse.
— Do jeito dele né. — Eu concordei.
— E você e o Rey? Está tudo bem? — Ela me perguntou.
— Está sim. Não parece? — Eu perguntei.
— Eu conheço muito bem tanto você como ele. Sei que é isso que vocês querem que pareça. — Ela disse.
— Está tudo bem mãe. Eu tô namorando, ele também. Vida que segue. — Eu disse.
— Vocês fizeram a coisa certa Dudu, mesmo que agora ainda não esteja tudo bem, vai ficar, você vai ver. — Ela disse. Eu forcei um sorriso enquanto ela me beijava. Escutamos o barulho de algo quebrando na cozinha. — Aí minhas louças.
— Eu disse que ela iria quebrar tudo. — Eu disse rindo.
Por sorte Estela quebrou apenas um copo e não se cortou. Mas já tinha deixado grande parte das louças lavadas. Estela voltou para o quarto e passou um hidratante nas mãos.
— O que vai fazer com essas mãos todas meladas? — Eu perguntei. E ela sorriu de volta.
— O que você quer que eu faça? — Ela me perguntou.
Eu não respondi, apenas tirei o meu pau para fora e ela o tocou. Meu pau foi ganhando vida em sua mão enquanto ela o massageava. Estela me beijava enquanto batia punheta para mim. Depois de gozar, ficamos na minha cama e acabamos pegando no sono. Fomos acordados horas depois com o Samu batendo na porta do quarto.
— Sua mãe disse para acordarem, tomar banho que daqui a pouco vamos encontrar com o Rey. — Samu disse.
— Onde você estava Samu? Levantei e não te vi por aqui. — Estela perguntou.
— Fui dar uma volta. Até montei em um cavalo. Fui com o Francisco na fazenda. — Ele disse.
— Vou tomar banho. — Eu disse ainda sonolento.
Tomei banho e quando voltei para o meu quarto, Samu e Estela ainda estavam lá. Percebi que eles cochichavam. E fiquei na porta prestando atenção.
— Claro que não tem que contar pra ele. Isso deve ser coisa da sua cabeça.
— Estelinha, né não. Eu conheço o tipo esqueceu? — Samu disse.
— Não fala nada. A gente não tem certeza de nada. — Estela disse.
— Acha que eu devia testar? — Samu perguntou.
— Claro que não, você está louco? — Estela disse.
Entrei no quarto e eles me olharam sem graça.
— O que está acontecendo? O que não querem me contar? Testar o que? — Perguntei.
— Não é nada. Viagem do Samu. — Estela disse. — Samu vai lá tomar banho.
Samu se levantou a caminho da porta, mas eu parei em sua frente.
— Hum, que delícia. — Samu brincou passando a mão no meu peito.
— Pode falar, o que está pegando? — Eu pedi. Samu e Estela se entreolharam.
— O seu pai é gay. — Samu disse, na lata. Eu sabia que ele estava se referindo ao Francisco.
— Claro que não. Está louco? Por que está dizendo isso? — Eu perguntei.
— Foi mal Edu, mas é. — Samu disse.
— Aconteceu alguma coisa entre vocês? — Perguntei gaguejando.
— Não, claro que não Edu. É viagem do Samu. — Estela interveio.
— Deixe-o falar. — Eu a interrompi. — Eu não acredito que rolou algo entre você e o meu pai?
— Não Edu, claro que não. — Samu disse percebendo o meu nervosismo.
— Então por que está dizendo isso? — Perguntei.
— Por que eu senti. Senti a forma que ele me olha, como ele tocou no meu braço, o medo e o desejo tudo junto. Eu conheço homens assim. Sem contar a revolta que ele ficou com você, mais uma prova que ele é um enrustido. Não tô dizendo que ele trai a sua mãe, mas ele tem esse desejo dentro dele. Isso eu não tenho dúvida. — Samu disse.
Eu sentei na cama e abaixei a cabeça. Samu me olhava sem graça. Estela sentou ao meu lado e passou a mão em meus cabelos.
— Ainda acho que pode ser viagem do Samu. — Estela disse.
Quando olhei para a porta o Samu já tinha saído. Aquilo não fazia sentido. Meu pai ser gay, desejar outro homem, ele que sempre foi contra. Talvez o Samu visse gay em todo lugar. Achasse que todo homem mais velho e com dinheiro é um potencial sugar daddy. Mas aquilo ainda me deixou mal. O Francisco não é gay. Eu dizia para mim. Ele não pode ser. Não depois de tudo que ele fez comigo. Não, a forma que ele sempre desprezou o Rey por ser gay. Não, pela minha mãe.
— Não, de jeito nenhum. Viagem do Samu. — Eu disse rindo.
— É claro meu amor. — Estela disse me beijando.
Fiquei chateado com o Samu pelo que ele insinuou com o meu pai. E passei a olhar o Francisco desconfiado. Depois de todos prontos, partimos para o restaurante na praça da cidade. Era um pequeno restaurante que foi fechado naquela noite para atender apenas ao pessoal da equipe do filme. Achei aquilo um exagero, mas me contaram que curiosos estavam entrando no restaurante apenas para tirar fotos e pedir autógrafos. Não havia ninguém muito famoso no filme, mas para o pessoal da minha cidade isso não importava.
— Chegou quem faltava. — Rey disse. — Quero que conheçam a Ana, que irá dar vida a uma nova personagem no nosso filme.
— Obrigada. — Minha mãe disse depois de calorosos cumprimentos.
Nos sentamos à mesa quando um homem sentado na outra ponta me chamou atenção. Samu também havia reparado nele e não parava de olhar. Um cara negro de cabelo bem aparado. Usava uma camisa social e uma calça jeans.
— Quem é aquele? — Perguntei para o Rey. Afinal eu conhecia toda a equipe e aquele homem estranhamente familiar eu não me recordava.
— Marcondes Matos. — Rey respondeu. Samu teve uma crise de riso. — Estava esperando vocês chegarem para apresentar outro novo integrante do elenco. Marcondes por favor se levante.
Marcondes olhava com cara feia para o Samu que não parava de rir. Aquele olhar feroz era familiar, mas não poderia ser. Não era a mesma pessoa. Mas não tinha outro motivo para o Samu rir tanto.
— Mama? — Eu perguntei. Foi Samu que respondeu concordando a cabeça.
— Marcondes fará parte de algumas cenas com dois personagens. Será um aluno da escola que irá brigar com o Serginho. — Rey disse. Serginho era o ator que faz o papel do filho. Serginho era muito bonito, já tinha feito participações em novelas, algumas propagandas e alguns filmes quando era criança, ele tinha 22 anos, mas no filme passaria como se tivesse 18.
— Mas Rey, ele não parece um garoto de 18 anos. — Alguém da equipe disse.
— Isso será um trabalho para a equipe de maquiagem. — Rey respondeu.
— E qual será o outro papel? — Eu perguntei.
— Será uma mulher, a esposa da professora que será interpretada pela Ana. — Rey disse.
— Será uma trans? — Outra pessoa perguntou.
— Uma trans, uma mulher. Vai ficar livre para interpretação de cada um. No filme ela terá uma... — Rey não disse vagina, mas juntou as duas mãos, segurando indicador com indicador e polegar com polegar. Fazendo o formato de uma vagina com a mão.
— Por que não uma atriz trans? — Outro membro da equipe perguntou. Rey revirou os olhos e antes de responder, Maia começou a aplaudir.
— Alguém realmente não entendeu a jogada o que o Rey está fazendo? — Maia perguntou. Ninguém teve coragem de responder. — Quer representatividade maior do que um ator como a Mama, homossexual, afeminado, fazer uma personagem hétero, machista, violento e homo fóbico e ao mesmo tempo fazer o papel de uma mulher ou de uma trans?
— Gays não precisam fazer apenas papel de gays na TV ou no cinema. — Rey disse.
— Um gay, mesmo que afeminado, pode fazer qualquer papel. Eu agradeço muito ao Rey e ao Maia que confiaram isso a mim. Prometo não os decepcionar. — Mama disse.
— Por que não me disseram nada? — Eu perguntei olhando para a Mama e para o Rey.
— Ainda não estava nada certo. Tem quase um mês que o Marcondes está fazendo o curso de teatro com o Maia. Queria ter certeza que ele estaria preparado. E só tive a ideia dessa personagem feminino, quando fechamos a locação. — Rey disse.
Era estranho ver alguém chamando Mama de Marcondes. Há meses morando com ele eu não tinha ideia do seu verdadeiro nome. Samu sabia tanto que começou a rir quando o Rey disse o seu nome. Também me surpreendi ao saber que ele estava fazendo teatro, e acho que mais ainda por vê-lo sem as tranças que ele tanto amava. O Jantar correu tranquilo, conversamos sobre o filme como sobre outras coisas aleatórias. Marcinho também apareceu por lá e eu pude matar a saudade do meu melhor amigo.
Voltamos para casa e Francisco nos esperava na sala. Minha mãe estava radiante e mesmo Francisco se corroendo de ciúmes, parecia feliz por ela. “Ele ama a minha mãe”, pensei, com certeza o Samu estava enganado. Entramos para o meu quarto e Samu veio junto. Eu o olhei com a cara fechada.
— Vocês vão mesmo me isolar? — Samu perguntou.
— Eu sinto muito. Aqui não rola. — Eu disse. Samu ignorou o que eu disse e me beijou. Estela se levantou e se juntou ao beijo.
— Talvez quando seus pais estiverem dormindo o Samu pode voltar. — Ela disse.
— Hoje não. Eu queria muito. Vocês sabem o quanto gosto de vocês e o tesão que eu sinto quando estamos todos juntos. Mas vamos nos comportar hoje. — Eu disse.
— Realmente você sente muito tesão. — Samu disse segurando o meu pau que estava duro. — Só um boquetinho, vai.
Estela foi até a porta do quarto e a trancou. Samu abaixou as minhas calças e começou a me chupar. Estela se ajoelhou ao lado dele e ambos dividiam o meu pau. Levantei os dois e me sentei na cama. Samu veio na minha direção colocando o pau para fora e me dando para chupar. Estela sentou-se ao meu lado e me beijou com o pau do Samu ainda na minha boca. Nós o chupamos até ele gozar.
Samu estava satisfeito, mas queria me fazer gozar também. Eu o beijei e pedi para que ele fosse dormir.
— Pode deixar que eu vou cuidar do nosso princeso. — Estela disse ao Samu lhe dando um beijo de despedida. Ela me jogou na cama e veio engatinhando para cima de mim. — Vou te deixar bem relaxado para você acordar bem-disposto para o trabalho amanhã.
Estela era gostosa e boa de cama. Sem dúvida melhor garota que eu já namorei. Transamos e dormimos abraçados. Mesmo com Estela e Samu me dando prazer e me fazendo muito feliz eu ainda sentia um vazio, um buraco no peito. Eu sentia falta do meu verdadeiro amor, sentia falta do meu verdadeiro pai, sentia falta do Rey.
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Livro Completo:
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Paco Katib
Escritor de Contos, Livros e Romances Eróticos Gay (Bi).