Pacto: A viagem - Parte 2
Estava mergulhado em todas aquelas caixas e caixas de arquivos, estava realmente difícil de achar os documentos que o imbecil do Otávio queria, só de pensar nele me irritava ainda mais, peguei uma das caixas e joguei com força no chão, de tão irritado que estava.
Olhei rapidamente para a porta e jurava que tinha visto a garota do onibus do lado da porta, ela tinha mexido comigo, mesmo com aquilo que aconteceu com a Sofia, não conseguia parar de pensar nela, como ela tinha sido ousada, ao puxar o vestido daquele jeito foi incrível, enquanto pensava nela, continuei a mexer nos arquivos, até que me cortei em um parafuso da estante onde estava os arquivos, olhei meu dedão cortado e chinguei o parafuso de tudo que é nome, enquanto chupava o sangue que escorria, depois peguei a próxima caixa, e para minha surpresa, a primeira pasta é a que eu procurava, olhei a pasta, não tinha tudo, mas tinha algumas informações importantes, falei em voz alta:
- Finalmente, um pouco de sorte, talvez o resto esteja nesta caixa mesmo.
Olhei o relógio, já tinha passado do almoço, pensei que era melhor continuar, não queria irritar o Otávio, se ele faz aquilo com a Sofia, o que faria comigo, continuei a procurar o resto dos documentos, passou mais algum tempo e ouço uma voz feminina:
- Está ali.
Olhei para a porta e vi Sofia apontado o dedo para o final da sala, na última caixa. Disse:
- Hum... Desculpa, o que?
- Os documentos que procura, estão ali.
- Como sabe...
- Eu sei, porque foi o Otávio que me mandou guarda... esconde-los aqui, ele espera que você não encontre tudo para culpa-lo e demitir você.
- Que? Por que?
- Ele não gosta de você, só sei disso.
Me aproximei dela e disse:
- Valeu Sofia, a propósito... eu... vi... bem...
- O que foi?
- Eu... queria saber se quer ir jantar na sexta?
Não sei o que estava perguntando, afinal depois do que ela passou a última coisa que vai querer é...
- Sim.
Meu pensamento é interrompido com um sim, fiquei sem reação, ela continuou:
- Me pega as 8h, e gosto de comida japonesa.
Enquanto dizia foi saindo da sala, fechando a porta, me deixando sozinho com uma cara congelada, entre um sorriso e um susto.
- Nossa... isso foi...
Enquanto pensava no que acabou de acontecer, fui até o final da sala e peguei a última caixa e achei o resto dos documentos, olhei o relógio, ainda dava tempo de comer, deixei todos os arquivos separados, e fui comer alguma coisa, tinha uma lanchonete do lado do escritório, no caminho dei de cara com Otávio, que disse sorrindo:
- Então, conseguiu achar?
- Quase, mas tenho certeza que até o final do expediente eu acho.
- É bom mesmo, senão vou passar isso para o meu... para o chefe.
- Não precisa se preocupar.
Continuei andando tranquilo, Otávio ficou me encarando.
Cheguei na lanchonete, e pedi um sanduíche, quando sentei para comer, reparei bem na mesa da frente estava ela, a garota de vermelho, estava sozinha e olhava para mim, fiquei parado olhando de volta, até que ela se levanta e vem na minha direção, ela sentou do meu lado, sem dizer nada, então eu disse:
- Está com fome?
Porque eu perguntei isso não faço ideia, me arrependi na hora, até que ela avança com suas mãos em minha bochecha e depois o rosto na direção do meu, e me da um beijo, senti seus lábios quentes, ela afastou pouco depois, fiquei sem reação alguma, ela diz:
- Eu...
Mas antes de continuar ela sai correndo, tentei segura-lá, mas foi mais rápida, sumindo na direção da rua, pensei em voz alta:
- Que merda é essa agora.
Comi o sanduíche e voltei ao escritório, peguei as pastas e deixei na sala do Otávio, que fez uma expressão de início de surpresa e depois de raiva e disse:
- Obrigado... você é muito... útil.
Sai e peguei minhas coisas e fui correndo para o ônibus, tinha que chegar na faculdade.
Entrei no ônibus, pensando, quais as chances da garota de vermelho estar aqui, achei um lugar no fundo e sentei, dois pontos mais à frente, vi uma ruiva entrando no ônibus, estiquei o pescoço e vi, era ela de novo, com o mesmo vestido, pensei em me aproximar, mas não prescisei, ela veio e parou na minha frente, de pé, e ficou bem perto de mim, olhei para o cara que estava sentado do meu lado, ele ouvia música e estava distraído olhando para fora, olhei de volta e vi ela que no mesmo momento se virou e ficou de costas para mim, agora com sua bunda perto do meu rosto, reparei ela novamente subir o vestido, só na parte de trás, mostrando suas pernas e continuou a subir até chegar na bunda, mostrou sua calcinha vermelha, avancei com minhas mãos e percorri suas coxas, senti sua pele lisinha, e depois toquei sua bunda, enquanto ela segurava o vestido com as duas mãos, eu apertava sua bunda, ela disse:
- Tire.
Eu sem entender, tirei minhas mãos, ela soltou um leve grunhido:
- Hum...
Ela com uma mão segurou o vestido enquanto com a outra, puxou a calcinha para baixo, até a altura dos joelhos, fiquei observando maravilhado, ela voltou a posição, segurando o vestido agora mostrando a bunda nua e disse:
- Tire
Neste momento o ônibus breca violentamente, jogando a garota no meu colo, minhas mãos estavam sobre minha coxa, senti sua bunda nua, era quente, aliás, todo seu corpo era quente, seu perfume era forte, me deixou mais atraído, ela se levantou e disse:
- Tire
Sem acreditar, fui com minhas mãos até seus joelhos e continuei a puxar a calcinha até o pé, ela levantou um de cada vez e eu puxei a calcinha, ela deixou o vestido cair e se virou para mim, olhou um tempo eu segurar sua calcinha e disse indo em direção da porta:
- Perdeu seu ponto.
E desceu do onibus assim que ele parou, eu com a calcinha na mão, guardei rapidamente no bolso e sai correndo atrás dela, ao descer, olhei para todos os lados e nada, ela tinha sumido, senti a calcinha no meu bolso, olhei em volta, havia passado um ponto de onde é a faculdade, resolvi ir a pé para a faculdade, iria chegar atrasado, mas paciência, tinha valido a pena, que ruiva era aquela.
Fim da parte 2