Bem Que Ele Poderia Ser Gay... Parte VI
Quando ele me falou aquilo, eu fiquei todo arrepiado, literalmente falando, se eu tivesse pelos na bunda, eles também teriam ficado arrepiados, meu coração começou a bater mais rápido, e eu queria chegar em casa logo para ver no que aquilo iria virar, durante o trajeto para minha casa ele novamente ficou calado, ficou ali no banco do carona calado apenas olhando para frente e de braços cruzados, como um menino pequeno, que fica de bico após ter um pedido negado pelos pais, entramos em casa e quando subíamos os lances de escada eu vi que ele estava mais bêbado que eu, mal se segurava nos pés, chegamos eu fui ao banheiro jogar uma agua no corpo rapidinho e deixei ele no quarto tirando a roupa...
E só conseguia imaginar tudo que poderia acontecer, e em como iria acontecer o álcool que estava em excesso na minha corrente sanguínea foi sendo cortado pela adrenalina e começava a dominar todo meu corpo, e com ela vinha um tesão avassalador, essa mistura sempre me deixa louco, não me demorei muito no banho para o boy não ficar esperando, voltei pro quarto todo cheiroso e pronto para ser usado, olho na cama e lá esta ele dormindo só de cueca meio que atravessado na cama, minha vontade quando vi ele dormindo foi de MORRER. Mas logico que o mataria antes, me atiçou todo pra dormir e me deixar na mão?
Tá Boa!? Fui pra cama me acomodar do jeito que eu podia, quando puxei o edredom eu notei que a cueca tinha um volume interessante, é obvio que eu fui conferir o que tinha lá dentro, o pau dele estava meia bomba, nem lá nem cá, não era circunciso e tinha poucos pelos, menos até do que eu costumo gostar, mas enfim... Em tempos de vaca magra quem sou eu pra exigir alguma coisa? E ele já cumpria requisitos demais, pra eu ainda exigir pelos pubianos dele... Mas o melhor é que eu finalmente tinha matado minha curiosidade e sim o apelido o grande provavelmente estaria relacionado ao pau dele, que meia bomba já era promissor.
E pelos meus cálculos quando ereto deveria ter mais ou menos 20cm... Isso eu digo porque tenho uma fita métrica na língua, e cheguei a um ponto onde só de olhar já sei (Até Parece) Eu poderia muito bem chupar ele enquanto dormia, eu provavelmente conseguiria terminar de enrijece-lo mas iria demorar e meu maxilar iria ficar doendo, ou eu chuparia, me engasgaria e iria vomitar considerando que estava bêbado, e um dos meus estágios pós embriagues é enjoo e ânsia de vomito. Decidi então que iria dormir e assim o fiz, cobri ele com outro edredom e fiquei com o meu só pra mim, no outro dia quando me levantei e olhei pro lado lá estava ele dormindo ainda, quietinho do meu lado, a única coisa que evidenciava que ele estava vivo era o ronco...
E como roncava aquele coitado, minha sorte é meu estado de quase coma quando durmo, conforme eu já disse anteriormente, me levantei tomei um banho, tomei um omeprazol pra enjoo e me deitei novamente, fiquei deitado com uma bala de menta na boca, me virava de um lado pro outro na cama, e vez ou outra ficava admirando o corpo dele enquanto dormia, aquele mamilo rosadinho é lindo, ele todo na verdade, tinha um sono pesado e ao mesmo tempo tranquilo nem dava pra imaginar o barraco que tinha feito na noite anterior, verifiquei meu celular e ninguém tinha falado comigo, então eu nada tinha pra fazer, demorou mais ou menos uma hora pra ele acordar, e quando o fez já se passavam das quatro da tarde. Deu aquela espreguiçada na cama, e eu virado pro outro lado fingindo estar dormindo...
Ele se virou provavelmente pro meu lado e ficou um tempo quieto, meu coração batia rápido, na minha cabeça ele estava revivendo tudo da noite anterior e provavelmente se arrependendo, fiquei quietinho eu não iria confrontar o olhar dele naquele momento, ele se levantou e foi ao banheiro, um tempinho depois voltou e se deitou, até ai tudo bem, o que me surpreendeu foi ele me abraçar por trás e me encochar, fiquei tremulo na cama, controlar a emoção foi difícil, ele chegou o rosto bem próximo ao meu roçando a barba na minha nuca e me falou ao pé do ouvido que já era hora de acordar.
Me virei de frente pra ele, e fiquei olhando em seus olhos os dois em silencio, apenas ele bastava pra deixar claro o que cada um queria, ele começou olhar minha boca e tudo que eu pensava e no quão bom seria se ele me beijasse, dei um sorriso ensaiando dizer alguma coisa, mas graças aos céus não foi preciso, ele veio pra cima e me beijou, sim Gente... Ele me beijou sem eu ter que implorar, ameaçar ou pagar pra isso, e foi um beijo bem intenso cheio de vontade, se foi bom? Não não foi... tinha muita saliva, mas eu sou da teoria que: Não existe beijo ruim, apenas existem beijos que não encaixam com o seu, e eu trabalharia no encaixe até ele ser perfeito... Já me cancei de bater recordes em tetrix encaixar um beijo seria moleza.
Ficamos nessa de beijos e caricias por algum tempo, o que era bem gostoso, eu adoro isso, esse carinho despretensioso, depois de algumas caricias ele voltou para seu lugar e ficou me olhando, provavelmente pensando em algo pra dizer, ele estava descoberto apenas de cueca e eu todo goiano... Com medo de olhar pra mala dele, e cair de boca logo, resolver o meu problema e o dele, fiquei olhando seu rosto desejando olhar e pegar no resto, mas a timidez que insistia em me segurar não permitia, até que finalmente ele me olhando de forma fixa e até intimidadora disse...
– Estou morrendo de vergonha por ter dormido ontem, eu prometi algo e não consegui cumprir, mas eu vou te compensar pode deixar, sou homem de palavra.
– Ontem nenhum de nós dois estava em condições, foi até bom não ter rolado nada, acho que deixa tudo mais emocionante essa expectativa que se cria.
– Acho que você estava em condições sim, afinal de contas estava pegando dois caras no estacionamento e provavelmente iria trazer eles pra cá, cara eu fiquei com muito ódio quando vi aquilo nem gosto de lembrar.
– Queria que eu fizesse o que? Sumiu de mim durante uma semana toda, nem me olhava direito na faculdade, achei que tinha arranjado uma namorado, ou sei lá, eu apenas segui em frente, nem tinha ideia que você estava naquele lugar, e que me observava.
– Eu não estava te observando, apenas te vi na fila do banheiro e depois no estacionamento, foi coincidência e vamos parar de falar disso, pois vamos acabar brigando, só quero ficar aqui na boa contigo sem pensar muito.
– Vamos fazer isso sim, mas primeiro me diga o porque sumiu de mim durante a semana? E o principal de tudo, porque voltou?
– A verdade é que... Eu nunca fiquei com um cara na vida, eu sou de uma família evangélica, e fui criado acreditando que isso é errado, digamos que meus pais são muito conservadores, meu pai em particular odeia gays, eu seria hipócrita se te falasse que não me interesso ou sinto tesão por homem, mas tentei fugir disso, e você mexia muito comigo nesse sentido, sinto um tesão gigante do teu lado, sempre tento disfarçar, por isso corri de você, mas uma amiga me convenceu a tentar, ficar fugindo seria a pior saída, afinal de contas eu transaria com mulher pensando em ti, e depois de te ver, me acabaria na punheta imaginando uma foda nossa...
Fiquei todo tremulo com o que ele me falava, e o mais belo de tudo, é que ele também se masturbava pensando em mim, que coisa mais linda gente, é muito amor né?! O Clima de romance foi quebrado pelo Gustavo que chegou em casa com o Antonio Junior como se nada tivesse acontecido, eu ia me levantar pra abrir a porta, mas o Rafael foi, me disse que iria pra dar um susto no Gustavo e no bofinho dele, e eu fiquei na cama, admirando aquilo tudo andando dentro da minha casa, do quarto eu ouvi o Gustavo levando o susto com ele, e ainda mais estando ele de cueca....
Os meninos entraram e o Rafael voltou pro quarto dizendo que ia me acordar, entrou no quarto rindo, e eu terminava de vestir roupa, fui de encontro aos meus amigos, enquanto ele ficou se arrumando, o Gustavo nem me esperou chegar e já me arranjou outro apelido....
– Rainha do banheirão, a senhora é destruidora mesmo, pegou dois na madrugada, e ainda trouxe o troféu da economia pra casa? Meu Deus, sua Puta... Não tem jeito, se faz de santa, e fica ai com essa pose agora, gata quando fui embora te deixei com dois boys no estacionamento e a língua de um estava dentro da sua boca.
– Não fala isso não, que o Rafael já esta esquecendo essa historia, depois eu te conto a bagunça que isso virou... Mas por sorte tudo acabou muito bem, muito bem mesmo.
Engraçado ele me chamar de vagabunda, quando deu a noite inteira pro carinha que ele vivia paquerando e no outro dia de manhã, estava com o bofinho dele como se nada tivesse acontecido, é o sujo falando mal lavado mesmo, o Rafael voltou do quarto, dizendo estar com muita fome nos propôs ir ao shopping comer alguma coisa na praça de alimentação, queria ir ao Goiabeiras, e eu particularmente morro de preguiça daquele shopping, estava em reforma na época, e ainda esta por sinal... a climatização não estava lá essas coisas, sem contar a pseudo-burguesia com sua cara de poucos amigos, mas enfim não questionei e fomos ao tal shopping, dentro do carro ele dirigia eu no carona, o Gustavo e o toinzim atrás, como sempre o senso de oportunidade do Gustavo é horroroso e ele solta uma de suas perguntas...
– Rafael, vocês dois agora estão oficialmente namorando ou não?
– Antes de responder isso, o que te faz pensar que estamos namorando?
– Crise de ciumes, porque eu já fiquei sabendo que teve uma, chego na casa dele e você abre a porta de cueca, agora sempre que saímos você dirige, e ele faz a esposa amável a seu lado, pra mim são um casal.
– Eu não posso te responder isso, quem tem propriedade pra dar essa resposta é o Matheus, e ai Matheus o que nós somos?