A descoberta do verdadeiro amor - Cap. 9

Um conto erótico de Léo
Categoria: Homossexual
Contém 1122 palavras
Data: 22/12/2013 23:26:36
Assuntos: Gay, Homossexual, Romance

Durante uma semana foi assim. A rotina sempre a mesma sem nenhuma mudança... casa colégio colégio casa! Ao meu perceber tanto ele quanto eu estávamos nos fazendo de difícil. Era nítido que ambos estavam ouriçados um com o outro e já era notável que tanto eu quanto ele queria algo a mais.

A gente trocava olhares cada vez mais insinuantes. Certo dia quando a gente tinha chegado da escola ele olhou para o meu pau e ficou olhando por um certo tempo, como eu tinha percebido, fiquei muito excitado no momento e ele também percebeu e mordeu os lábios e depois me deu um sorriso safado, mas em seguida saiu da cozinha e foi para o quarto...

No fim de semana a gente saiu. Fomos na casa do pessoal comer besteira e ver alguns filmes. A mãe dele ligou na sexta feira a noite para dar noticias da avo. Ela ia ficar mais alguns dias no exterior e é claro que eu adorei a noticia.

A gente aproveitou bem o sábado e o domingo aquela semana. O frio tinha dado uma trégua e a gente foi pra um clube que tinha no centro da cidade. Lá nadamos na piscina, jogamos futebol, vôlei, basquete... toda a galera do nosso grupinho do colégio foi e aproveitamos bastante. Tava sentindo falta do sol já, ficou um bom tempo frio e eu não gosto muito não.

Já tinha acostumado em ver aquele monumento sem camisa e mais, só de cueca e as vezes via de relance ele sem ela, mas nunca tinha visto ele pelado de frente, só de costas, isso me frustrava um pouco, era obvio que ele vazia de propósito e eu não deixava por menos, sempre dava um jeito de provocar ele.

O tesão entre nos dois era tanto que qualquer coisa eu já ficava excitado. Já tinha um certo tempo que eu não transava e nem me satisfazia então os hormônios estavam a flor da pele e acho que os dele também!

Na escola corria tudo perfeitamente bem. A única coisa que me intrigava era um fato inusitado: fazia dois dias que a Claudia não ia pra aula.

Na segunda quando cheguei na casa do Dani a primeira coisa que fiz foi ligar pra ela, tanto eu quanto ele estávamos preocupados.

Na casa dela não atenderam então resolvi ligar no celular. Demorou, tive que ligar umas três vezes mas ela atendeu:

- Alô?

- Claudia?

- Eu...

- Claudiaaaa o que aconteceu? Pq você não ta indo na escola?

- Quem é? – ela perguntou com uma voz de como quem esta com receio.

- É o Léo – eu ri – pensou que fosse queem?! – eu enfatizei esse quem pra ela entender que não estava sozinho.

- Ah seu besta é você! Precisava mesmo falar com vc Léo... tem como você vir na minha casa pra gente conversar?

- Aconteceu alguma coisa? Eu liguei na sua casa mas ninguém atende...

- Pra ser bem sincera aconteceu sim... Mas só posso contar pessoalmente e preciso de sua ajuda!

- Ai ai ai ai ai... O que aconteceu?

- Não vou contar por telefone Léo, só pessoalmente, vai lá em casa umas quatro horas que a gente conversa. Beijo e tchau que eu estou atrasada. – e dizendo isso ela desligou.

Fiquei com aquilo na cabeça. Expliquei a situação para o Dani e as três e meia sai da casa dele em rumo a casa da Claudia.

No meio do caminho da casa dela algo inusitado me pega de surpresa e me deixa altamente enlouquecido. Começou a cair uma chuva tão forte, mas tão forte que em meia hora as ruas de São Paulo já estavam ilhadas!

Quando eu saí da casa do Dani tava um pouco frio, mas eu não pensei que iria chover. E muito menos cair uma chuva daquela dimensão. Quando começou eu estava no meio do caminho, a casa da Claudia é razoavelmente longe da casa do Dani.

Procurei algum estabelecimento pra poder me proteger, mas pelo tamanho do temporal todos haviam fechado por medo de inundação, fiquei perdido no meio da rua debaixo da chuva e ainda por cima do frio que aumentava sempre.

Não sabia se eu ia pra Claudia ou voltava para o Daniel. Os trovões e relâmpagos eram constantes, eu andava contra a chuva, ela vinha bem na direção do meu rosto... Consegui avistar um beco no meio da avenida, rapidamente entrei nele. Lá tinha uma lanchonete muito velha, bom creio eu que fosse uma lanchonete né, estava coberta por uma faixada, eu fiquei lá de baixo até a chuva passar. Piorava a cada segundo e já estava começando a ficar inundado!

A chuva deu uma trégua com mais ou menos meia hora depois. Tava tudo realmente inundado, foi uma baita tempestade aquele dia. Peguei meu celular no bolso da calca e tentei ligar pra Claudinha. Minha sorte foi que ele ainda estava pegando... Liguei e avisei o que tinha acontecido, expliquei que estava com água pelo joelho e que não iria na casa dela e sim voltaria pra casa do Dani. Ela entendeu e ficamos de nos ver no outro dia depois da escola porque ela não iria novamente.

Fiquei ainda mais preocupado com a minha amiga mas ela não quis me contar nada pelo telefone então o jeito era esperar mesmo. Peguei o caminho de volta pra casa do Dani e cheguei la em aproximadamente quarenta minutos. Por ele morar em uma casa demasiadamente alta la não estava inundado. Quando cheguei e toquei a campainha a reação dele foi ate que engraçada:

- Misericórdia!

- Oi! – ele fez uma cara tão engraçada que eu ate ri no meio daquela situação caótica. – Me convida pra entrar? – disse sorrindo.

- Você veio nadando o Tietê meu filho? – ele arregalou os olhos e me olhou de cima a baixo. – Onde tu tava quando começou a chover? Entra logo vai tomar um banho moleque!

- Eu tava no meio do caminho! – disse entrando sem sapatos, alias aquilo não eram mais sapatos, eram vestígios de um tênis! – Fiquei ilhado num beco ate a chuva passar. Ta tudo inundado la pra baixo.

- Imaginei mesmo... Sempre inunda essa cidadezinha – ele riu e eu também. – Porra moleque tu ta muito sujo cara! Vou tirar uma foto... – e dizendo isso ele deu uma gargalhada.

- Vai tirar foto da sua bunda! – eu dei uma risadinha abafada e tirei a roupa ficando só de cueca, a cara que ele fez de espanto e de interesse foi muito engraçada, ate perdeu o fio da brincadeira que estava fazendo. – Agora se não se importa eu vou tomar um banho quente antes que eu pegue uma gripe. – subi as escadas e fui pra suíte dos pais dele. Enchi a banheira com água bem quente e entrei. Deixei a porta entreaberta como de costume...

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