O Buraco II

Um conto erótico de Malcom
Categoria: Homossexual
Data: 13/06/2013 22:42:26
Assuntos: Homossexual, Gay, Romance

II

Eu acabei pegando no sono, não desfiz malas nem nada, nem percebi que havia dormido,apenas sentei na cama e apaguei, o pouco espaço de céu visível que tinha na minha janela indicava que era noite, pela minha janela podia ver o pátio e na ala do refeitório todas as luzes estavam acesas e haviam um razoável movimento dentro do recinto, então deveria ser hora da ceia. Minhas roupas estavam com cheiro de viagem, resolvi tomar um banho antes de descer, peguei um par de roupas extras na mala e uma tolha, alem do kit de limpeza que reservei para esta viagem, composto por fio dental, escova de dentes, pasta dental, escova para cabelos, creme hidratante e sabonete, além de minha marca tradicional de xampu e condicionador.

Troquei o tênis por um par de sandálias e sai do quarto procurando o banheiro, fui na direção em que Noah havia seguido, minha maior dica para a localização do dito cujo foi quando uma porta se abriu e algo muito perecido com um deus grego saiu se secando, usava duas toalhas, sendo que uma delas estava amarrada a cintura (não, não olhe para a linha abaixo da cintura, mantenha-se focado na parte de cima, a fabulosa parte de cima). Quando terminou de secar seus relativamente grandes cabelos negros eu me deparei com os mesmo olhos hazel que eu tinha visto saindo da mina, ao me ver parado nomeio do corredor como um cervo pego no farol ele abriu um sorriso e veio em minha direção.

“Não é que você existe mesmo! Eu achei ter imaginado coisas quando sai da mina, já estava quase para mandar um time para verificar o nível de gases lá embaixo. Você sumiu por umas 7 horas!” o sorriso dele era matador, dentes impecáveis, covinha, daquele tipo de sorriso que atinge o olhar, limpo, aberto e confiável.

Minhas pernas bambearam quando a montanha de músculos estendeu a mão para me cumprimentar, devo ter olhado por um tempo para ela como um idiota, ele arqueou uma sobrancelha e então eu tomei atitude e apertei sua mão, ele me puxou e deu aquele abraço de lado muito usado entre homens. Depois dessa passei um mal bocado controlando todo instinto que eu tinha de atacar ele,uma súbita realização de que havia mais de um ano que eu não tinha contato sexual com outro ser vivo adicionou-se a minha lista de tormentos.

Ele enrolou o braço pesado em meu pescoço e saiu me levando corredor afora, na verdade na mesma direção em que eu havia vindo.”Noah deve ter te colocado no quarto do Roberto. Carinha, eu espero que você seja companhia mais agradável do que aquele outro, ele era um pé no saco.”

Eu era sociável, mas aquele cara elevava sociabilidade ao extremo, chegava a ser folgado de tão expansivo. Não que eu estivesse reclamando de estar sendo guiado pelo corredor por homem seminu, extremamente gostoso (provavelmente o cara mais gostoso que já havia cruzado na minha vida) e tão amigável quanto aquele, ou sei lá, talvez estivesse um pouco incomodado sim, da cintura para baixo com certeza. Mas ele fez isso de forma tão natural, e na verdade o encaixe era perfeito, eu deveria ser uns dez ou quinze centímetros mais baixo que ele, me encaixava direitinho debaixo de sua ‘asa’, e ele não me puxou, apenas me guiou na direção que ele queria. Eu queria morrer por prestar atenção a tantos detalhes ínfimos nos momentos mais inadequados. Mas eu era um romântico de carteirinha, talvez esse fosse o motivo de tanto tempo sem um parceiro, apesar de ter plenos amigos e candidatos.

“Hey! Você nem tá prestando atenção em mim!” fui trazido de volta a realidade com um aperto de seu braço em meu ombro.

“Oh! Me descul... qual o seu nome mesmo?”

“Ixi, nem me apresentei não é?” ele abriu a porta do quarto que eu estava ocupando e entrou, olhou ao redor e se sentou na cama apoiado nos braços e abrindo as pernas, eu resolutamente me concentrei em seu rosto, ele deveria ser tão distraído quanto eu.

“Então? Vai se apresentar ou eu vou ter que adivinhar seu nome?”

Ele me olhou com olhos arregalados. “Você consegue?”

Eu virei o rosto, confuso. Ele falou com uma inocência tão grande, foi como se eu tivesse dito para uma criança de dois anos que eu sabia tirar um coelho da cartola.

Ele deu uma gargalhada, bem alta e sincera. “Claro que não,desculpa, como sou burro. Você estava sendo irônico, eu entendo isso. Eu nãoentendo muita coisa assim logo de cara, se nos tornarmos amigos você vai perceber.”

Eu estava boquiaberto, sua expressão ficou triste de repente. “Eu sou muito distraído e o pessoal não me leva muito a sério fora do serviço, alguns até me chama de aluado pelas costas e riem da minha cara, por isso eu acabo rindo com eles, mas eu sou muito competente, não é a toa que eu sou supervisor da exploração, nem foi tão difícil assim pegar esse cargo, o difícil é ficar isolado aqui os três meses, na maior parte do tempo eu gosto de ficar sozinho, quer dizer, sozinho não porque eu tenho um cachorro que está na casa do meu irmão esses meses...”

E enquanto ele continuava a mudar de um tópico para outro aleatoriamente minha cabeça dava um nó tentando acompanha-lo, e eu que pensava que eu era meio avoado.

Enquanto ele falava incessantemente sobre as mais diversas coisas eu me foquei no modo como ele falava, parecia uma criança, apesar do físico de gigante e aparentar estar nos seus vinte e cinco anos.

“...agora eu vou vestir minha roupa e descer para jantar, te encontro lá, vou deixar você tomar seu banho e vestir sua roupa, olha só, você nem desfez sua mala! Eu posso desfazer ela para você... mas provavelmente você não vai querer minha ajuda,eu não consigo nem organizar meu guarda próprio guarda roupas, bom, eu fui!”

E dito isso ele saiu apressado pela porta. Aquela havia sido uma experiência única.

Apesar do furacão que ele era eu gostei do estilo, parecia ser um cara que você realmente podia confiar.

Cerca de trinta minutos depois eu desci as escadas e atravessei o pátio em direção ao refeitório, no pátio eu tive sensação de que algo me observava de dentro da oficina que ficava do lado oposto ao refeitório.

Eu parei e tentei identificar algo na penumbra que era a parte de dentro da oficina, deveria ser assim o dia inteiro pelo que eu vi mais cedo, talvez morcegos trabalhassem lá e esse fosse o segredo de um lugar como esse. De alguma forma esse lugar tinha cara de esconder vários segredos,tive essa impressão assim que bati o olho no Buraco.

Um barulho de metal caindo me assustou, eu quase recuei um passo, quando fui surpreendido por um pálido Noah saindo de dentro da escuridão da oficina tropeçando nos materiais em seu caminho.

“M-Malcom! Até que enfim resolveu descer para jantar!”

Eu respirei aliviado, alguma parte de mim esperava que um monstro saísse da escuridão. Noah colocou a mão nas minhas costas e me guiou até o refeitório, por cima dos ombros arrisquei uma olhada em direção a oficina,porque a sensação de estar sendo observado ainda persistia?

No refeitório fui apresentado a o grupo de trabalhadores daquele trimestre, não eram mais que 50, eu não fui apresentado a todos, mas apenas à equipe que eu iria interagir no meu projeto, que já foram mais do que eu poderia lembrar, segundo Noah estavam ausentes apenas o encarregado do maquinário e o encarregado da mineração, o ultimo eu identifiquei como sendo o descamisado. Noah não me informou o nome dele, mas eu não tive coragem de perguntar.

Naquela noite as pessoas mais marcantes foram o cozinheiro Pierre (que não era Frances) e sua esposa, Margarida, a única mulher no grupo. Ambos já deviam passar dos quarenta e cinco anos. Margarida era a secretaria/atendente/relações sociais do grupo, enfim, ela fazia todas as tarefas que Noah não se importava, como ele mesmo me falou o negocio dele era lidar com minas e mineradores, não pessoas engravatadas. Pierre fazia a linha severo, sua posição corporal e seu grande nariz curvado o deixavam bem parecido com uma ave de rapina, e ele fazia um contraste perfeito com Margarida, baixinha e rechonchuda ela era especialista em lidar com situações, deu para perceber isso da maneira que ela interagia tanto com Noah quanto com Pierre.

Alguns minutos depois Noah se retirou, pelo modo de caminhar dava para ver que ele estava exausto.

“Parece que cuidar desse local realmente esgota ele...” eu falei mais para mim mesmo, mas quando olhei para Pierre e margarida que estavam do outro lado do balcão da cozinha os dois trocavam olhares tristes.

“O quê? Falei algo errado?” eu era mestre em falar asneiras.

Margarida alcançou minha mão através do balcão. “Com o tempo você vai perceber certas particularidades desse lugar, nesse momento Noah está lidando com algo...”

“Margô!!!” veio a censura de Pierre.

“Mas ele vai saber mais cedo ou mais tarde, todos aqui sabem! Talvez fosse hora da parar de agir como se isso não existisse, isso vai matar eles.”

“Seja qual for o resultado nossa interferência não vai causar mais nada alem de dor, você não precisa resolver os problemas do mundo.”

E aquela foi a discussão mais rápida da historia, nas palavras finais os dois se aproximaram buscando conforto um no outro e um beijo acabou selando a conversa, me deixando com cara de paisagem.

Minha atenção foi desviada para as portas de acesso ao refeitório quando o descamisado adentrou. Sério, aquele cara não sentia frio? Dessa vez ele usava uma camisa com os botões da frente abertos, eu desconfio que ela era pequena demais para fechar.

“lá vem o aluado.” Comentou Pierre.

“Pí!!!” e de onde estava escutei o tapa que Margarida deu no ombro do marido. “Já falei para vocês não o chamarem assim, é ofensivo, ele é um bom garoto, e ótimo profissional, o melhor que já passou por aqui.”

Pierre deu de ombros. “O que não muda o fato de que ele vive no mundo da lua, o garoto é inocente demais para o seu próprio bem.”

“Bom.” Eu interrompi. “Isso explica então porque até agora ele não me disse o nome dele.”

“Oh querido, o nome dele é...”

“Malcom! Ai está você!” o descamisado me encontrou, ele caminhou em nossa direção com a camisa esvoaçando ao seu redor e os músculos dançando enquanto caminhava.

“Viu! Você sabe o meu nome, e até agora eu não sei o seu!”

Ele me olhou com uma cara confusa. “Eu ainda não te disse?”

Eu revirei os olhos. “Não...”

“Margô, qual o menu de hoje? To varado de fome!” ele me interrompeu mas se debruçou no balcão colocando o braço pesado ao redor do meu ombro, me fazendo inclinar com ele.

“Você sabe que eu sou o cozinheiro, não?” Pierre perguntou fingindo indignação.

“Eu sei, mas a Margô faz os pratos mais generosos, e ela sabe o que eu gosto de comer.”

“Eu sei o que todos gostam de comer, vem comigo que eu faço um prato para você, e trago um para você também Malcom, vamos ver se eu acerto seu gosto. O descamisado piscou o olho para mim e deu a volta no balcão.

Pierre ficou me olhando sorrindo.

“Você também não vai me dizer qual o nome desse infeliz não é?”

Ele balançou os ombros e saiu rindo em direção a cozinha.


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Comentários

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22/10/2013 00:35:20
Show cara... continua ai.....
28/06/2013 14:39:56
Muito bom esse tal de Buraco!!!! Devo supor que o nome do aluado é Hector????!!! Continua logo a cavar esse Buraco, porquê é o que sempre digo quanto mais BURACO melhor!!!! (Eita piadinha sem graça) hehe...
23/06/2013 15:32:20
mtu bom
19/06/2013 08:20:20
hummmm muito bom, mesmo
18/06/2013 08:06:34
qual o nome dele?
14/06/2013 22:11:54
A história do evna ocntinua em tres destinos, mas antes tenho que apresentar vcs a Hector, decidi deixar o gil de fora de Tres Destinos pq a historia dele não tem nada de sobrenatural, então deixa ele quieto no universo dele, a hístoria de Hector é bem complexa, por isso eu to trabalhando lentamente nela, para ficar um trabalho do qual eu tenha orgulho, tenham paciencia, e sim, essa história é uma romantização de uma historia real ;)
14/06/2013 20:57:26
Vc como sempre arrasando esse faz a linha misteeerio bom ter vc de volta bjao
14/06/2013 20:45:10
Estou muito empolgado! Pensando mil possibilidades para a história. Reforçando: Vc vai continuar a história do Evan? Ou ainda não sabe? Abraços!
14/06/2013 08:50:42
Quanto mistério para dizer um nome!!Envolvente e misterioso, perfeito como sempre!
14/06/2013 08:29:20
aina e que você voltou, o conto está muito bom.
14/06/2013 06:41:01
Perfeito. Estou me empolgando com o conteudo. Ansioso pela continuação meu Rei dos Contos!
14/06/2013 02:40:46
Otimo como sempre espero anciosamente pelo proximo capitulo
14/06/2013 02:37:39
Muito bom, ameii.
13/06/2013 23:50:12
Continua. :)
13/06/2013 23:44:56
Ai que apaixonante e misterioso esse conto!!O descamisado e um amor ja kkk quero so ver os misterio do BURACO , nao demora please!!
13/06/2013 23:38:50
Ahhhh estou gostando do bom moço descamisado, parece ser inocente (mas acho que é pra esconder algo). E quanto mistério pra dizer um simples nome... Será que o nome e os mistérios do Buraco tem algum tipo de ligação?
++
13/06/2013 23:16:04
Muito bom.


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