É ISSO AÍ.
De inocente a amante de pica 12
Ontem não consegui escrever por causa de alguns compromissos. Então vamos continuar...
Acordei com aquela música infame. Estava arrasado. Acordar e olhar para o lado e o ver dormindo na cama ao lado, que m***. Dei bom dia ao Everson e fui para as atividades do dia. À noite no intervalo eu não queria ficar sozinho e não queria ficar com o Ale então sai com o Everson e fui para o grupo do cigarro. Fiz isso a semana toda. Foi dali que me viciei em cigarro. Já tinha recuperado os estudos atrasados. Durante essa semana o Everson me respeitou e não deu em cima de mim, não me perturbou, até manteve o Ale longe de mim quando ele tentava se aproximar. Mas eu não ia poder fugir para sempre do Ale.
Chega o sábado e à noite eu resolvo que já era hora de conversar com o Alexandre. O encontro no intervalo e ficamos conversando sobre tudo o que aconteceu entre nós e o que aconteceu quando eu não estava e aquele domingo. Ele explicou que não era gay, mas que no início o que ele queria comigo, sim, era só como eu havia dito, um buraco para meter. Mas com o passar do tempo ele foi se envolvendo, antes mesmo de tudo de fato acontecer naquela escadaria aquela noite. Com o tempo passou a gostar muito de mim e a noite que transamos foi um marco na vida dele, e claro, na minha também.
Porém ele estava curioso para saber como seria com uma menina. Há tempos estava de olho na Natália e resolveu partir para saciar a curiosidade e deu no que deu. Eu estava ainda magoado e não estava disposto a perdoar tão fácil. Eu me sentia traído por ele. Me sentia esnobado e desprezado. Consegui compreender o lado dele. E isso me deixava de certa forma livre para tentar outras experiências. Agora entre eu aproveitar essa liberdade e vencer a timidez iria demorar um bom tempo. Ficamos amigos novamente. Digamos que agora era uma amizade colorida, ele não queria compromisso e eu também não queria compromisso, não com ele ao menos. Por essa noite nada além da conversa aconteceu.
Passamos o domingo juntos conversando apenas nos reaproximando e eu estava já perdendo um pouco da mágoa. À noite fomos para a "brincadeira de se esconder". O Everson ficou me cuidando e quando viu que eu estava indo com o Alexandre para um arbusto mais afastado e entrando nele, percebi que me olhou decepcionado. No meio do arbusto acabei transando com o Alexandre. Não tinha como ser como da primeira vez, com todo aquele clima que teve, com todo aquele amor. Mas confesso que sentir o Alexandre dentro de mim mais uma vez foi muito bom. Sentir seu carinho, sua pele quente em contato com a minha, seus beijos e principalmente seu pau que eu era especialmente apaixonado hehehehehe... No arbusto não tinha muito o que inventar, ele me comeu de quatro e de ladinho. Ele era uma delícia.
No dia seguinte eu levanto e começo a arrumar minha cama. O Everson levanta de sua cama e me dá uma encoxada. Sinto perfeitamente seu pau fazendo pressão na minha bunda. Eu o olho meio assustado e ele apenas dá um sorriso. Eu fico quieto. Ele passa por mim de novo e me dá uma bela passada de mão na minha bunda e abre um novo sorriso e eu retribuo sorrindo. Durante toda a semana essa cena se repetiu todas as manhãs e eu estava adorando. Na sexta à noite o Everson me entrega um bilhete:
"Gatinho, não sei ainda se continua ou não com o Alexandre. Eu estava com esperança de que vocês não voltassem depois daquele domingo. Minhas esperanças quase morreram quando vi vocês dois entrando no arbusto. Não sou burro, portanto sei o motivo de terem entrado. Resolvi que vou lutar por ti e já demonstrei isso inúmeras vezes e essa semana com mais vigor. Estou morrendo de tesão por ti. Se não estiver mais com o Alexandre e quiser te dar uma chance para descobrir que há mais gente querendo te fazer feliz, me encontre amanhã à noite na parte de trás do seminário. Te prometo que se for, te farei muito feliz. Aguardo!"
Eu li o bilhete e não acreditava no que eu estava lendo. Fui correndo atrás do Everson para ir fumar. No caminho eu pergunto:
Eu: Por que não agora?
Everson: Como é?
Eu: Por que não agora? Por que esperar até amanhã?
Everson: Porque agora apesar de eu estar com muito tesão, não vamos ter tempo suficiente. Eu quero ter calma, eu quero ter tempo, porque tu merece tempo, carinho.
Eu: Que fofo! Quer mesmo fumar? Não prefere beijar? Hahahaha... Estou com saudades dos teus beijos... (fiz beicinho... hahahaha).
Everson: Prometi que eu ia ir com eles... Vem comigo, ficamos lá um pouco, tu fuma com nós e depois saímos e podemos fazer o que quisermos.
Fui com ele. Fumamos um cigarro cada um e nos afastamos. Ficamos "namorando" aos beijos até a hora que deu o sinal para o resto das atividades da noite. Chegou o sábado, eu estava ansioso pela noite. O Everson estava uma pilha logo que levantou e dessa vez era visível, e bem visível, meus amigos. Quando ele suas cobertas para o lado deu pra ver o volume da barraca armada no meio das suas pernas. Eu não tirava o olho. Ele levanta chega perto do meu ouvindo encostando o pau na minha perna e diz sussurrando: "Calma gatinho, ele será todo teu de noite!" e deu um sorriso. Eu dei um jeito de descer minha mão discretamente e dei uma pegadinha rápida nele como forma de responder um "SIM". Ele passou por trás de mim me encoxando. Quando olho pra frente o Alexandre tinha visto a cena e estava com cara de quem comeu e não gostou. Olhei pra ele com cara de quem diz "foi vc quem fez besteira".
O Sábado passou e chegou a hora do jantar. O Everson veio sentar ao meu lado e o Alexandre vendo que ele veio sentar comigo, veio sentar na minha frente. Eu já estava meio que me divertindo com isso. Olhei pro Alexandre e falei:
Eu: Ale, se toca que aqui não é lugar de fazer ceninha e nem ter pití! Olha ao teu redor, está cheio de gente aqui!
Ale: Não te preocupa! Só quis jantar com meus amigos essa noite!
Eu: Aham! Sei! Estou acreditando! Bom vamos terminar de jantar.
Ale: Depois da janta preciso falar contigo...
Eu: Lamento mas hoje não vai dar!
Ale: Como assim? Tu vai onde? Vai fazer o que?
Eu: Ow ow ow!! Olha o pití ai, te controla! Eu vou ir pro grupinho fumar! Faz assim, me espera lá o Everson também vai. Então conversamos lá!
Ale: Mas preciso falar contigo em particular! Desculpa ai Everson!
Eu: Tá tá tá, tudo bem, lá veremos como vamos fazer. Me espera lá depois do jantar, eu só vou escovar os dentes e vou pra lá.
Terminamos de jantar. O Alexandre termina um pouco antes e sai da mesa. O Everson me olha indignado e diz:
Everson: Que porra foi essa? Tu vai lá com ele? Vai me deixar na mão?
Eu: Depois tu diz que não é burro!! Não sacou que eu só quis me livrar dele? Agora vou ir escovar os dentes e dai tu já sabe o depois.
Quando respondi isso o Everson ficou com os olhos brilhando. Levantou comigo e fomos para o dormitório escovar os dentes também. Descemos e nos separamos. Quando cheguei onde tínhamos marcado ele já estava lá me esperando. Me apontou uma janela para eu pular. Pulamos. Era a janela de um banheiro que eu nunca soube que existia, passei pela porta do banheiro e percebi que era um quarto. Ali no quarto havia uma cama toda arrumadinha. Ele havia acendido um incenso bem perfumado. Ele me agarra por trás e começa a me beijar...
Continua...
Comentários
NOSSA, NÃO ACREDITO QUE VC DE FATO VAI TRAIR O ALEXANDRE COM O EVERSON. VC É MUITO VOLÚVEL PRA NÃO DIZER OUTRA COISA.
Por favor, não use esse ridículo "vc" pra dizer "você".
da o troco no alexandre foi a melhor coisa,porem espero que nao machuke o everson.
gostei
To amando,muito foda sua historia mano,mt massa
Simplesmente pura PERFEIÇÃO.
Ain, posta hoje vai... Por favorzim!!! ';'
Excelente!
Continua logo.
Sério, cada dia melhor o teu conto!