O Amigo da Minha Irmã - O FIM
Cochilamos gostoso aquele dia... Nós dois pelados, eu deitado sobre o peito dele despertei primeiro. Ao acordar e ver ele ali dormindo, foi impossível não sorrir, um sorriso de amor e pura malícia... só uma não matou minha fome. Então comecei a beijar ele todinho, descendo pelo seu corpo e por fim abocanhei sua rola e fiquei chupando até ela começar a ganhar vida e ir crescendo, crescendo, até não caber mais na minha boca. Fiquei minutos deliciosos ali, chupando ele, enquanto ele dormia e por fim e para a nossa alegria, ele acordou meio assustado, mas relaxou quando me viu. Segurou na minha cabeça e ficou forçando minha chupeta. Eu já não aguentava mais então fui levantando suas pernas e apoiando-as em meus ombros. Lubrifiquei nem o meu amor e fui colocando e só parei quando não tinha mais nada pra entrar. Abaixei e comecei a beijar sua boca com gosto, enquanto minha cintura começava um movimento suave e cadenciado. Ouvir os gemidos do Luiz no meu ouvido é maravilhoso. O ritmo foi acelerando e nossos corpos se empapando novamente com o suor. Nossas bocas não se separavam assim como meu corpo não saia de dentro dele. Depois nós viramos e só se ouvia o barulho do meu corpo batendo firmemente contra o dele e por fim, o clímax, o orgasmo seguido por um quase desmaio do meu corpo. Por fim ele quebrou o silêncio.
- Vamos lá pra casa...
- Porque?
- Lá dá pra gente curti mais.
- Tá gostando?
- Adorando! Tu não faz idéia.
- A gente poderia estar vivendo esses momentos a mais tempo né.
- Não Dudu, tudo tem seu tempo e sua hora... Nosso momento chegou e foi do caralho!
- Mas porque essa restrição toda?
- Sei lá, acho que é trauma... meu relacionamento anterior começou na cama e olha a merda que deu.
- É... o meu também...
- Então... depois de 5 meses descobrimos que o nosso não é baseado em sexo. Ele veio como o tempero dessa sopa.
- Sopa que quero tomar de concha kkk. Então vamos pra sua casa!
- Pow, mas preciso de um banho.
- Vai lá pow! Te espero.
Ele tomou banho, eu também e nós partimos. Lá, o que rolou no meu quarto só se intensificou e rolou mais umas 3 vezes... nossa libido estava lá no topo. Ficamos horas conversando, rindo e discutindo assuntos mais filosóficos. É galera, além de gostoso ele é inteligente pra cacete. Nosso namoro agora estava perfeito, porém tinha um assunto mal resolvido... o Sérgio.
Aquele cara tinha passado dos limites e eu estava de saco cheio dele. Minha vontade era de arrebentar a cara dele, mas sempre me controlava, mais pelo Taz do que por mim mesmo. O cara era grande, mas eu tinha certeza que se pegasse ele, não ia largar até ver ele moído... Enquanto o Luh dormia, eu bolei um plano pra me vingar dele, mas ia precisar da ajuda da minha fiel escudeira.
Só sai da casa do Luiz no outro dia, a tarde e parti pra minha. Chegando lá, claro que minha irmã me sequestrou e perguntou tudo o que rolou, claro que pulei as cenas de sexo animalesco. Depois de ter contado pra ela, pedi ajuda no meu plano.
- É neguinha, foi ótimo! Até que enfim pude ter ele todo pra mim.
- Que lindo maninho, quando crescer quero ser como você kkk.
- Mas não to tranquilo, tenho ainda um assunto pra resolver.
- Já até sei... o Sergio...
- Isso mesmo! Sou tão óbvio assim?
- Não pra quem não te conhece como eu. Vai dar uma surra nele?
- Não, claro que não, só quero bater um papo de homem pra homem com ele, colocar os pingos nos ís.
- Hum... e como posso te ajudar?
- Descobre algum contato dele, por favor.
- Tá na mão. Toma o telefone dele e o e-mail.
- Ei! Como você tem isso?
- Ele me ligou uma vez pedindo pra eu ajudar ele com o Luiz.
- Sabe o nome dele todo?
- Vai fazer macumba pra ele?
- Claro que não, boca do sapo é coisa do passado, agora se queremos acabar com uma pessoa colocamos o nome dele na boca de fumo.
Ela não sabia o nome, mas ficou de descobrir. Eu não ia ficar esperando, então fui para o meu quarto e liguei pra ele.
- Alô! – respondeu com a maior voz de sono.
- Sergio?
- É, quem fala?
- Sou o namorado do Luiz...
- O corninho? O que você quer moleque?
- Bater um papo com você, pode ser?
- E que papo eu teria contigo viado? – aquilo estava me emputecendo.
- Tem como a gente se encontrar pra conversar?
- Ih saquei... o Luiz pediu uma foda a três? Kkkk Relaxa cara, como vocês dois sim!
- Para de sacanagem seu filho da puta! Quero conversar na moral contigo e você fica de putaria!
- Oh corno, para de fogo no cu! Meu papo não é com você e sim com ele... quero mais que você se foda e continue com ele, adoro colocar chifre nessa sua cabeça! Kkkk
- Tu vai se fuder comigo seu escroto filho de uma puta! Tu tá fudido! Tu mexeu com quem não devia.
- KKKK essa é boa! Agora to sendo ameaçado por um galetinho, uma codorna. – e desligou o telefone.
Eu tremia de raiva. Ele conseguiu me deixar muito puto, mas ele ia me pagar. A minha irmã conseguiu o nome dele completo, mas não o endereço... sim, eu ia lá. Então como um agente da CIA ou melhor, da nossa queria Polícia Federal, com a destreza de um Sherlock, eu entrei em contato com um amigo meu que trabalhava no DETRAN e pedi que ele me mandasse os dados que eu estava precisando. Não deu meia hora e já sabia tudo do cara. Peguei meu carango e fui pra lá. Ele morava em Todos os Santos, bairro do subúrbio carioca. Até que a casa dele não era esculachada, um sobrado legal, murinho amarelo, quintal legal, telhas coloniais... Eu parei na esquina e fiquei esperando. Fiquei uma hora ali e quando estava perto de desistir daquela idiotice, eu vi ele andando e mexendo no celular, me subiu uma raiva enorme e lembrei porque eu estava ali... Engatei a primeira e acelerei. Fui rápido pra cima dele e quando me viu ele pulou pra calçada... Eu freei o carro e ele veio igual um maluco pra cima de mim. Quando ele se aproximou eu sai e já parti pra cima. Segurei ele pelo pescoço e mandei o papo:
- Se você se aproximar dele de novo, eu acabo com você!
- Você tá maluco galeto, quem é você pra me ameaçar, seu merda! – Dei um soco na cara dele.
- Eu não tô brincando “mermão”! Procura ele de novo pra você ver o que eu faço contigo!
- vai tomar no cu, seu corno! – foi a gota!
Comecei a socar ele e ele se defendendo... o cara era forte também, tomei uns socos que me afrouxaram os dentes, mas não deixei barato, parti pra cima dei uma rasteira e montei. Foi só soco na cara. Nesse momento uma mulher abre o portão:
- Que bagunça é essa no meu portão! Sérgio! Parem com isso! Você tá maluco garoto!
- Me larga porra! – falei tirando a mulher de cima de mim.
- Cláudia, vai pra dentro! – essa era a esposa dele... isso me deu uma idéia. Ele me deu um empurrão e conseguiu levantar, limpando a cara.
- Não dona Claudia, fica ai porque tenho que conversar com a senhora.
- CALA A BOCA MOLEQUE!! VOCÊ NÃO VAI CONVERSAR NADA COM ELA.
- Teu marido anda muito pela Taquara, sabia? – ele entrou em desespero.
- Que história é essa Sérgio? – ele se aproximou e falou baixo.
- Garoto, tá feito! Não apareço mais, vou desaparecer juro! Te prometo.
- Tem certeza?
- Porra, não me fode! Tudo o que eu falei era mentira, nunca aconteceu nada... Pode ficar com ele, mas não fode minha família.
- Eu tenho seu endereço e telefone de casa, se eu souber que tu está perto, tu tá fudido!
- Valeu! Relaxa, morreu o assunto!
- Dona Claudia, desculpa pelo mal entendido aqui no seu portão. Boa noite.
- Boa noite é uma ova! O que está acontecendo aqui? Sergio! Quero saber...
- Já passou mulher, vamos entrar, lá conversamos.
Entrei no carro feliz, satisfeito por ter me livrado desse encosto. Sai de lá e fui direto pra casa do Luiz... tínhamos que comemorar. Cheguei e liguei pra ele, pedindo pra subir. Lá em cima ele abriu com um sorrisão lindo:
- Se perdeu na zona norte? – me deu um beijo delicioso.
- Nada, vim resolver um assunto e resolvi passar aqui pra ver meu gatão.
- Só ver?
- Não, quero jantar também, tem comida?
- Claro que não, cheguei agora, pode ir pra cozin... Edu?! Que marca roxa é essa na sua cara?
- Só uma briga, nada demais.
- Como assim briga? Brigou por causa de que?
- O Sérgio... ele não vai mais nos atrapalhar.
- COMO ASSIM? O QUE VOCÊ FEZ?
- matei ele ué! Piquei, coloquei em uma mala e joguei no rio.
- Eduardo, estou falando sério!
- Porque está preocupado com aquele filho da puta?
- Estou preocupado com você, seu idiota! Não quer ter que te visitar todo domingo na cadeia.
- Se bem que as visitas intimas seriam uma delicia.
- kkk Bobo, fala!
- Fui na casa dele.
- OQUE??? O que você foi fazer lá?
- Pedir pra ele parar de encher o saco da gente.
- E ele?
- Começou a me xingar, óbvio, mas ai eu calei a boca dele. Então a esposa dele apareceu e eu ameacei contar tudo, ele, desesperado, falou que ia sumir.
- Sério que foi só isso?
- Foi!
- Então tá ótimo! Deixa eu pegar uma pomada pra esse roxo ai! Pow, tu apanhou heim!
- Foi só um soco – um soco que eu vi, o resto tomei sem nem perceber.
- Vai fazer a comida!
Fui pra cozinha e sabe aqueles momentos em que parece que você sai do corpo e analisa sua vida de fora?
Enquanto eu picava o tomate e outros ingredientes, eu me vi ali, em pé na casa do Luiz. Eu, namorando com ele: um cara inteligente, trabalhador, lindo demais, gostoso pra caralho... Estava trabalhando onde eu queria, tinha grana pra poder fazer o que eu quisesse... era tudo o que eu tinha pedido a Deus. Minha vida estava perfeita
Os amigos da minha irmã nunca foram lá essas coisas... desde que me entendo por gente não gostava dos amigos e amigas dela, mas foi um amigo dela que me tirou de uma realidade escrota e me abriu para quem eu realmente era, e esse amigo me preparou para o amor da minha vida. Desde que comecei a escrever esse negócio, eu sentia uma mágoa do Bruno muito grande... sempre me referia a ele como “aquele cara”, “ o outro lá”... etc, mas não, por mais que ele tenha errado, eu tenho que admitir que se não fosse ele eu não teria as duas pessoas que mais amo na vida, claro, depois dos meus pais. Minha irmã e o amigo dela.
Chegou a hora de fazer minha declaração de amor... Se tem uma pessoa que eu daria a minha vida em troca é a minha irmã. Ela é a pessoa mais perfeita que eu conheço, muito escrota as vezes, uma safada ordinária, mas perfeita. Ela é a pessoa que eu mais confio no mundo todo, a primeira que eu penso quando tenho uma realização, a primeira que penso ao sofrer com alguma coisa. Era pra eu estar falando do Luiz, eu sei, mas ele me entende, sabe que eu tenho um amor incondicional pela minha irmã e só peço a Papai do Céu que abençoe ela como Ele me abençoou, porque os namorados dela são uma tragédia! Ela não tem bom gosto nenhum pra homem, estou só esperando ela trazer um homem bomba pra dentro de casa.
Mas eu falei apenas da primeira pessoa... agora vem ele, meu Tazmania... O amor da minha vida... Nunca achei que seria assim... Eu sempre sonhei em casar e ter filhos com uma mulher legal e até antes de conhecer o Luiz eu ainda acalentava o sonho de me casar na igreja como manda a tradição... mas o que eu recebi foi maior ainda... eu ganhei um presente, uma dádiva, um tesouro que eu cuido como posso.
Já se passaram 3 anos e nós passamos por tanta coisa juntos... Tivemos algumas separações, algumas sérias, outras por besteira, mas é como se em cada coração tivesse um imã que puxa a gente de volta. Eu posso afirmar com todas as letras, não consigo mais viver sem ele. Eu tive uma experiência agora, esse ano, de ficar sem ele por um mal entendido... como doeu! Nossa, eu definhei em casa, deprê total, meu amigo Japa que sabe como fiquei. Mas logo que nós dois voltamos, tudo voltou ao normal, tudo ficou maravilhoso de novo. Eu amo o amigo da minha irmã, eu amo a minha irmã, eu me amo... sou a pessoa mais amada do mundo e sou muito grato por isso!Tá feliz? – perguntei a ele, olhando o fim de tarde no cruzeiro que nós fizemos à Punta del Leste no nosso aniversário de um ano.
- Feliz?! Impossível não estar... é muito bom estar aqui com você.
- É muito bom estar com você em qualquer lugar.
- Um ano e muito mais! – falou ele levantando sua taça de vinho.
- Um ano e à eternidade.
That all Folks!!
Isso é tudo pessoal!Bem amigos... 34 capítulos depois eu encerro essa narração da minha vida. Sei que a história no final ficou meio sem aquelas emoções hollywoodianas que vocês estão acostumados a lerem em contos aqui da casa. Mas como falei, essa é a minha vida e minha vida não foi um filme, não deu tudo certo no final porque o final não chegou ainda, to vivo porra! kkkk
Enfim... Escrever pra vocês foi do caralho! Eu adorei de verdade... peço desculpas pelos sumiços, pela falta de comunicação e por não atender às expectativas de alguns... c'est la vie!
Agradeço por todos os amigos que fiz, todas as pessoas maravilhosas que conheci e vou ressaltar 4:
-Samuca, meu filho, eu amo vc garoto! Tu é o moleque mais incrível que eu conheci e um homem forte pra caralho! Pode contar sempre com o paizão.
- Renatão, meu japa gato favorito, vc é a pessoa mais doce que eu conheci, um exemplo para nossa sociedade maligna, seu coração bom vai ser recompensado com um amor que não vai caber nele, disso tenho certeza. Vc merece tudo de bom e sabe que também pode contar sempre comigo e com o Taz.
- Geovany, porra leke! Tu é um amigão brother, aprendi a te amar cara, você também é uma pessoa que é simplesmente incrível. Do seu jeito, esse jeito meio bruto, meio sério por fora, mas um doce por dentro, amoroso e um amigo pra vida toda. Tu mora no meu coração leke.
- GUGÃÃÃOOOOOOO. Preciso falar muito dele? Ele é a pessoa mais amada aqui na Casa dos Contos... quem não conhece o Gugão, tem que conhecer! Ele é simplismente uma das pessoas mais incríveis que você vai ter o prazer de conhecer. É super gente fina, (lindo pra caralho kkkk, mas muito bem comprometido) um cara que excede às expectativas... Vc é amigo pra vida toda! Te amo moleke!Chega de bixice né! Bom fim do mundo para todos!