Personagens do Signo:
MEGUMI (/>
Características Signo: Criativo, Briguento, Sincero, Rebelde, Capacidade analítica, Lógica e Objetiva, Original, Sociável
Elemento: Ar (Mental)
Continuando ...
[DIANA (POV)]
De volta à Mansão, Ariano não estava nada satisfeito com o que aconteceu no hospital regional em São José dos Campos. Babi continuava a me olhar torto, mas, pelo menos agora, ela iria me dar uma folga já que tinha prometido visitar a filha, de vez em quando e, já no dia seguinte, iria pra lá e ficaria 3 dias com ela. Foi o que ela conseguiu negociar com Ariano.
Estávamos almoçando e falando sobre vários assuntos, quando Letícia nos trouxe uma triste notícia. Agatha, que tinha ido visitar os genitores, estava desesperada porque o pai teve um AVC.
Letícia – Gente, eu tenho uma notícia triste para dar para vocês. A Agatha foi fazer uma visita para os pais, como faz regularmente. Só que, durante essa visita, o seu pai teve um AVC e está internado no hospital da cidade.
Ariano – Nossa que coisa chata. Coitadinha dela. Flávia, você poderia ir pra lá ajudar a minha menina? Ela e a mãe devem ter dificuldade em tratar da situação do pai com os médicos.
Flávia – Vou sim, meu querido. Pode deixar que amanhã mesmo vou para lá ajudá-la.
Ariano – Aliás, Ana Lúcia, você pode ir junto? A Agatha, com certeza, vai precisar também de uma ajuda financeira. Quero que o pai dela seja levado ao melhor hospital e que a família não tenha que pensar nesse assunto.
Ana Lúcia – Claro que sim. Vou, agora mesmo, ligar e fechar o horário com o Mascarenhas. Vamos para lá o mais rápido possível, se der, ainda hoje.
Ariano – Ótimo! Perfeito!
Diana – Ariano, eu acho que irei aproveitar a carona no jatinho para voltar pro RJ. Tenho algumas reuniões importantes na CapriCor, na próxima semana. – Falei enquanto me levantava pra pegar mais um pouco de purê e filé mignon.
Ariano – Claro, sem problemas. Ana Lúcia, comunique ao Mascarenhas pra ele acrescentar isso no plano de voo.
Martina – Ariano, eu também preciso ir ao Rio de Janeiro. Acho que vou pegar uma carona, também. Diana, posso ficar uns dias hospedada na sua casa? – Perguntou minha amiga.
Ariano – Todas vocês resolveram me abandonar ao mesmo tempo! Isso não é justo! – Reclamou Ariano, se passando por coitado.
Valeska – Não fique assim, amorzinho! Eu vou ficar ao seu lado e não desgrudarei de você.
Babi – Só depois que eu for visitar a minha filha. Por enquanto, eu cuido de você, meu amor. – Ponderou Babi, que estava sentada ao lado dele.
Não entendi o que Martina estava querendo ou o que precisava fazer no RJ, mas não podia dizer não para ela. Arrumei minhas coisas e fiquei esperando Ana Lúcia, Flávia e Martina para irmos ao hangar.
Peguei uma carona no voo delas e assim que cheguei ao RJ, me despedi e pedi que me mandasse notícias da Agatha e dos pais. Eu tinha certeza de que o AVC era consequência da conversa que eles tiveram sobre o Ariano.
A minha rotina de trabalho logo exigiu de mim, a atenção necessária para que as coisas acontecessem e eu tinha algumas reuniões importantes já agendadas, mas eu também tinha que me dedicar a outros assuntos, tão imprescindíveis quanto. Eu precisava resolver o meu impasse com a Letícia e isso demandava a ajuda da Megumi.
Durante o tempo que passou no RJ, hospedada na minha casa, Martina foi à minha empresa um dia ou dois, pra conhecer, mas ela, durante o dia, tinha a sua própria agenda e eu a via somente mais à noite, na hora de dormir.
Quase todo dia, eu entrava em contato com a Megumi e depois dela me descrever, detalhadamente, como as coisas deveriam acontecer, para que as imagens dos meus filhos fossem completamente eliminadas, eu tinha que começar a fazer a minha parte. Preparar a minha armadilha para a Letícia. Seria mais um relacionamento do Ariano, talvez o mais difícil, a ser abalado.
A primeira coisa que fiz, foi editar a gravação da conversa que tive com ela quando ela me fez a ameaça e deixar somente as partes em que ela se autodenominava imperatriz, a manda chuva, a dona da porra toda, e a parte em que ela me faz a ameaça. Retirei da gravação a parte relacionada a história dos pais da Megumi.
Eu não queria deixar ninguém saber que eu tinha conhecimento daquela situação e expor alguém que estava me ajudando. Depois que fiz a edição, teria que aguardar a nerd me avisar que estava tudo pronto.
Enquanto isso, pensava o melhor momento para agir. E não levou muito tempo para que tudo acontecesse. Mas eu precisava entender como deveria fazer as coisas para manter o sigilo e para que ninguém percebesse o que eu estava fazendo.
Aproveitei que a minha nova empresa estava iniciando os trabalhos, ainda engatinhando e pedi ajuda ao Ariano:
Diana – Ariano, meu amor. Tudo bem, com você? Eu precisava de um grande favor. – Falei do jeito mais meigo que eu pude.
Ariano – Oi, minha querida, não está nada bem.
Diana – Por quê? O que aconteceu? – Perguntei preocupada.
Ariano – Nada grave ... só muitas saudades de você.
Diana – Ah, seu bobo. Eu estive com você, há alguns dias. – Falei, respirando aliviada.
Ariano – Diana, horas longe de você, são uma tortura para mim. Mas, me diga: o que você precisa? Se precisar de mim ... para aquilo ... estou indo agora mesmo.
Diana – Eu sempre preciso de você. Mas, no momento, eu preciso mesmo é da ajuda da Megumi.
Ariano – Para que? – Perguntou Ariano, curioso.
Diana – As coisas estão acontecendo muito rápido na CapriCor e eu precisaria que ela me ajudasse com a parte de tecnologia. Nós aqui, somos zero à esquerda, neste quesito.
Ariano – Claro, meu amor! Não só ela, qualquer coisa que você precise, tenho certeza de que todas as minhas esposas, teriam muito prazer em te ajudar. Vou pedir para ela ir, imediatamente, para o RJ. Já vou combinar com o Mascarenhas. Ela estará com você, em poucas horas.
Diana – Eu sabia que podia contar com vocês todos. Te amo. – Falei novamente, usando o mesmo tom de meiguice.
Ariano – Eu também te amo muito e não vejo a hora de estarmos juntos.
Nos despedimos com mais juras de amor e, realmente, em algumas horas, a nerd chegou. Depois do almoço, entramos no assunto que eu tinha interesse.
Diana – Meg, está tudo certo? Já posso acessar pelo meu celular ou pelo meu computador.
Megumi – Ainda não. Eu ainda tenho alguns ajustes para fazer nos seus equipamentos.
Diana – Que ajustes?
Megumi – Diana, você realmente conhece muito pouco de tecnologia. Quase tudo na internet é rastreável. Se você fizer os acessos pelo seu celular ou notebook, ficará registrado e não será um bicho de sete cabeças, caso seja investigado, que os rastros cheguem até você.
Diana – Nossa, você pensa em tudo. E como vamos fazer? Que ajustes você precisa fazer?
Megumi – Eu tenho uma plataforma, criação minha, é claro, que gerencia todo o fluxo de informação entre a rede do Ariano e os acessos através de uma backdoor. E, não se preocupe, esta plataforma não está instalada no Brasil. Ou seja, mesmo que os acessos feitos através dela sejam rastreados, e podem ser, vão apresentar rastros bem longe. Me passe os seus equipamentos.
Fiz o que ela me pediu e ela começou a mexer nos equipamentos com uma habilidade incrível.
Diana – E o que eu vou poder fazer com isto que você está instalando?
Megumi – Ah, Diana, vai poder fazer várias coisas. Por exemplo, com acesso à rede do Ariano, você vai conseguir ver as imagens das câmeras e ouvir os microfones habilitados nelas. Vai poder acompanhar o monitoramento dos celulares, acessar os arquivos do servidor, mas, o mais legal, você terá acesso aos microfones que instalamos na mansão, além de ter uma estrutura de comunicação completa com: chat, mensagem, vídeo chamada, e-mail e mais um monte de coisas.
Diana – Nossa! Quer dizer que vamos poder conversar sem que o Ariano consiga nos monitorar?
Megumi – “Mada, mada da ne” ... Hahaha, isto e muito mais!!!
Eu fiquei realmente impressionada com a genialidade da esposa oriental. Pouco tempo depois, ela me disse que estava tudo pronto e me explicou, o que, e como acessar.
Diana – Minha linda, não tem perigo de alguém pegar o meu, ou o seu celular, encontrar um aplicativo estranho, tentar usar e dar merda?
Megumi – Oh, mulher! E você acha que eu deixaria um aplicativo destes desprotegido no celular? Olha só! Veja o ícone?
Diana – Mas esse é o ícone de um joguinho ... como chama?
Megumi – Tetris.
Diana – Isso, Tetris ...
Megumi – Então, se alguém pegar o celular, vai encontrar um joguinho. Só isto. Clica nele.
Fiz o que ela me pediu e abriu o joguinho do Tetris.
Diana – Não entendi nada. Abriu o joguinho. – Falei desanimada, não entendendo por que não funcionou.
Megumi – Exato. Hahaha. Para abrir o aplicativo tem que teclar um código que você vai cadastrar aqui ... Tá vendo?
Diana – Nerd, você é mesmo uma “diaba tecnológica”. Isso quer dizer que nós podemos instalar este aplicativo em outros celulares, se precisarmos?
Megumi – Celulares, notebooks, tablets, mas por quê? – Perguntou a japinha, bem curiosa.
Diana – Eu queria instalar nos equipamentos da Martina e da Alba, para facilitar a nossa comunicação.
Megumi – Sem problema. Assim que eu voltar para a mansão eu já ajeito isto com elas. Precisa de mais alguma coisa?
Diana – Só queria saber uma coisa. Posso perguntar?
Megumi – Claro que pode.
Diana – Você já começou a pesquisar onde podem estar os seus pais?
Megumi – Ainda não. Estou com medo de fazer isto. – Respondeu Meg, preocupada e triste.
Diana – Medo, por quê?
Megumi – Medo do que eu possa encontrar.
Diana – Isto é verdade. Pense bem, você está com medo do que pode encontrar. Mas, não está interessada em encontrar outra coisa também?
Megumi – “Nani”? – Perguntou a nerd querendo saber o que?
Diana – Os seus pais. Eles são os únicos que podem explicar o que aconteceu e porque eles tomaram esta atitude. Se você tiver interesse em saber, só eles podem te esclarecer.
Percebi que a Megumi ficou pensativa com o que eu falei. De uma forma ou de outra, somente ela tinha o direito, se quisesse, de buscar as respostas para preencher as lacunas da sua vida. Contudo, eu ainda precisava saber o que eu iria encontrar na mansão no final de semana.
Diana – Meg, mudando de assunto. Como estão as coisas na mansão?
Megumi – Estão muito esquisitas. – Respondeu a pisciana, meio preocupada.
Diana – Por quê?
Megumi – Cada vez mais, eu percebo o Ariano e a Letícia, preocupados.
Diana – Com o que?
Megumi – Acho que juntou várias coisas ao mesmo tempo. O Ariano tenta justificar que tem muita coisa acontecendo ... a situação no nascimento do neto da Babi, os preparativos do seu casamento, mas, não sei não – Disse Megumi, de um jeito mais temeroso.
Diana – Que coisa!
Megumi – Eu vou continuar de olho. Se alguma coisa acontecer, eu te aviso. E, fique preparada para o que vamos fazer no final de semana.
Diana – Ok. Vou me preparar.
Nos despedimos e ela voltou para a mansão. No final de semana eu iria para lá e colocaria em andamento a próxima parte do meu plano.
Já na mansão, eu aproveitei um momento que estávamos, eu, Letícia, Ana Lúcia, Alba e Martina na piscina, junto com Ariano para iniciar o meu movimento.
Tudo começou quando a Letícia, fazendo jus a sua empáfia, comentou com Ariano que já estava conversando com Ana Lúcia sobre as cláusulas do meu contrato de casamento com Ariano.
Letícia – Meu amor, já está quase tudo pronto para apresentar à Diana a minuta do contrato de casamento.
Ariano – Que bom, porque eu não vejo a hora ...
Diana – Ariano, meu querido, eu não quero tratar deste assunto agora, não só porque quero focar na minha empresa, como porque só pretendo assinar o contrato no ato do nosso casamento, como se fosse a assinatura da Certidão de Casamento no Cartório.
Letícia – Diana, nós vamos fazer, como sempre fizemos. Não queira mudar a nossa forma de fazer as coisas. – Falou a primeira-dama, num tom quase ameaçador.
Diana – Eu não estou interessada em mudar a forma como vocês estão acostumados a fazer “as coisas”, eu só disse COMO EU pretendo fazer “as coisas” que dizem respeito a MIM. E, até onde eu saiba, este é um assunto que compete somente ao Ariano e a mim. – Respondi séria, afrontando a ariana mandona.
Letícia pegou o celular na mão e apontando para mim, disse que eu iria ter que me adequar as “normas da casa”. Claramente, querendo me fazer entender que, se eu não atendesse ao que ela estava determinando, iria cumprir com a ameaça que me havia feito.
Mantendo a calma, me levantei e me aproximei dela. Tirei o celular da sua mão e disse, para que todos pudessem ouvir:
Diana – Vai tomar no seu cu, Leticia! Eu já disse que este assunto diz respeito somente ao Ariano e a mim. – Falei, quase gritando, quando mandei ela tomar lá ...
Ato contínuo, joguei o celular da Letícia na piscina, enquanto Ariano tentava intervir pedindo calma para nós duas, e perguntava o que estava acontecendo.
Diana – Vai, Letícia! Conta pro Ariano que você está me chantageando e me ameaçando com a publicação de imagens comprometedoras dos meus filhos?
Ariano – Letícia, isto é verdade? – Perguntou Ariano, de forma séria.
Letícia – É claro que não, meu amor. Desde quando eu seria capaz de fazer uma coisa destas. Não sei de onde ela tirou um absurdo destes. – Falou a “rainha” de uma forma, um pouco debochada.
Diana – Sua vagabunda! Fala para o Ariano o que você disse para mim! Que além de publicar as imagens, depois que eu assinasse o contrato e me casasse com o Ariano, você iria garantir que a minha vida fosse um inferno. – Retruquei afrontando-a, deixando Letícia morrendo de raiva.
Letícia – Diana, você só pode estar delirando. Deve ter ficado muito tempo no sol. – Revidou ela, com certo sarcasmo, e o deboche continuava.
Ariano – Eu já pedi calma para as duas ... não vou pedir novamente. – Falou Ariano, se levantando, mais sério ainda.
Letícia – Eu estou calma, meu amor. A Diana é que não percebeu que isso o que ela fez não muda nada em relação ao que acontecerá, de agora em diante. Ah, Martina, você poderia, por favor, pegar o meu celular? – Pediu Letícia, bem meiga e ansiosa.
Diana – Faça o que quiser, sua puta! Tô nem aí. Sabe de uma coisa, eu estou cansada, vou para o meu quarto, descansar. – Disse de forma enfática, mostrando o meu descontentamento, xingando-a novamente.
Na verdade, eu queria ir para o meu quarto para poder, através no meu celular, na plataforma da Megumi, acompanhar as cenas que iriam se desenrolar depois da confusão. Dito e feito, dois minutos depois que eu saí, Letícia recebeu o celular da Martina, pediu licença, disse que tinha que resolver um assunto e se dirigiu para o quarto dela. Chegando no quarto, ela enrolou o celular em uma toalha e o deixou para secar.
Em seguida, ela abriu o cofre, pegou o pendrive e o conectou no notebook. Não consigo dizer o que se passou na cabeça dela. Só consegui acompanhar as suas expressões faciais, que passaram de uma imagem maquiavélica para preocupada, em questão de segundos.
Eu a vi saindo rápido do quarto e se dirigindo ao quarto da nerd. Lá ela chamou pela Megumi e disse, de forma autoritária, que precisava dela para resolver um problema no seu quarto. E foi pra lá que as duas se dirigiram. Assim que chegaram, a Letícia, soltando fogo pelos olhos, perguntou para a Megumi porque não conseguia acessar as imagens do pendrive.
A Megumi se sentou na frente do notebook da Letícia e começou a teclar alguma coisa.
Megumi – Ué, as imagens estão distorcidas e corrompidas. Não é possível acessá-las.
Leticia – Meg, você não brinca comigo. Eu já acessei estas imagens, inclusive coloquei no meu celular e no drive da nuvem.
Megumi – Espera, eu vou tentar recuperar da nuvem.
Percebi, que a Megumi teclou mais alguma coisa, fez caras e bocas e depois disse para a Letícia que também estavam corrompidas. A cara da Letícia empalideceu.
Megumi – Me dá o seu celular para eu tentar recuperar as imagens.
Letícia – Espera que eu vou pegar. A maldita da Diana jogou o meu celular na piscina ...
Megumi – Na piscina? Só espero que não tenha afetado nada. Os nossos celulares são resistentes a água, mas não são, à prova d’água.
Enquanto a Letícia foi pegar o celular, a Megumi teclou mais alguma coisa no notebook. Esse era o único risco que eu estava correndo, as imagens poderiam, ainda, estar no celular. Eu dependia da nerd para me safar.
Letícia – Aqui está. – Falou Letícia ansiosa, entregando o celular nas mãos de Megumi.
Megumi – Ele já estava ligado?
Letícia – Sim, estava.
Megumi – Me deixa ver. – Falou a nerd buscando no celular e dando o seu veredito. – Merda! Também estão corrompidas.
Mais tarde a Megumi me explicou que, enquanto a Letícia tinha ido buscar o celular, ela ativou no notebook da Letícia a sincronização automática. Como o celular estava ligado, a sincronização, imediatamente, estragou as imagens. Se o aparelho estivesse desligado, assim que ela pegasse e ligasse o aparelho, o mesmo aconteceria. Ela sabia o que estava fazendo. Ela sempre sabia.
Letícia – E agora, o que dá para fazer? – Perguntou Letícia, aflita e nervosa.
Megumi – Pelo que eu estou vendo ... nada. Você tem alguma outra cópia?
Letícia – Claro que não, né, sua idiota. – Respondeu a ariana, com os nervos à flor da pele.
Megumi – E onde você deixou guardado o pendrive?
Letícia – No meu cofre. Onde mais eu poderia deixar. – Respondeu Letícia, sem paciência alguma.
Megumi – Ah, então, este é o problema.
Letícia – Que problema? – Perguntou Letícia, ainda ansiosa.
Eu me divertia vendo o desespero dela, como se fosse um filme de comédia pastelão.
Megumi – O seu cofre é igual ao do Ariano, certo?
Letícia – Sim, e daí?
Megumi – Este modelo de cofre tem uma trava eletromagnética e qualquer dispositivo de armazenamento eletrônico se deteriora com a abertura e fechamento do mesmo.
Letícia – E só agora que você me avisa? – Perguntou Letícia, dando um esporro na japinha.
Megumi – Ei, por que eu deveria te avisar? Quem deveria ter lhe avisado, era o técnico que fez a instalação. – Respondeu Megumi bem malcriada, quase enfrentando a Letícia.
Letícia – Bom, só tem um jeito. Você vai ter que recriar as imagens utilizando seus conhecimentos de IA.
Megumi – “Nani”? O que ? Nem pensar ...
Letícia – Como, nem pensar? Você vai fazer o que eu mandar, e ponto. – Disse Letícia, de forma imperativa, totalmente fora de controle.
Megumi – Não, Letícia, eu não vou. Eu já cometi um crime te copiando nudes de menores de idade. Não vou cometer um crime maior, CRIANDO nudes de menores de idade para você, me desculpe. Ah, e se você quiser invocar a cláusula do meu contrato, não tem problema, nós podemos ir, agora mesmo, conversar sobre o seu pedido com o Ariano e com a Ana Lúcia. Tchau. – Respondeu Megumi, de forma bem serena, dando ênfase em algumas partes, deixando Letícia desconcertada e nervosa.
Percebi que, ao sair do quarto da Letícia, a Megumi olhou para uma das câmeras e piscou o olho para mim. A primeira parte da minha armadilha tinha sido executada. Eu estava livre as ameaças da Letícia.
Após o almoço seria executada a segunda parte, pois, como eu esperava, o Ariano pediu para conversar comigo, após a refeição.
Nos encontramos em seu escritório e ele pediu para eu repetir o que havia falado na piscina, pois ele não acreditava que a Letícia seria capaz de um jogo tão baixo. Repeti tudo que havia falado na parte da manhã.
Iria começar o meu jogo.
Ariano – Diana, você sabe que eu estou com a Letícia há anos. É a minha primeira e única esposa de verdade, ou seja, como dizem, de papel passado. Eu, não só confio nela, como também sei que tudo por aqui, funciona, por que ela administra. Se não fosse assim, este relacionamento seria uma completa bagunça. Tenho certeza de que você entendeu errado alguma coisa que ela disse para você. – Discursou Ariano, em tom complacente e conciliador.
Diana – Eu entendo a confiança que você tem nela, mas eu tenho certeza do que eu ouvi. – Falei decidida e fui incisiva nas palavras.
Ariano – Você sabe que é a sua palavra contra a dela. E, como eu disse, estou com ela há muitos anos. Você tem alguma prova?
Diana – Tenho. Na verdade, era a palavra dela, contra ela mesmo.
Peguei o meu celular e coloquei para ele ouvir a minha edição da conversa que tive com a Letícia. Naquele momento, foi o Ariano que ficou pálido.
Naquele mesmo dia eu voltei para o RJ. Aproveitei que o clima estava ruim entre Letícia e eu, e disse ao Ariano que iria para casa. Ele não se opôs.
No dia seguinte, ainda antes do almoço, a Martina me ligou e contou que a manhã tinha sido agitada na mansão. Ela não deu detalhes, mas me disse que houve uma conversa muito tensa entre o Ariano e a Letícia. Provavelmente, ele a confrontou depois de ter ouvido a minha gravação.
Foi uma pena eu não ter acompanhado essa conversa. Talvez eu tivesse algumas respostas importantes para as minhas dúvidas sobre o relacionamento dos dois. Mesmo assim, mais um relacionamento abalado. Outro ponto para mim.
[ADOLFO (POV)]
Foi uma semana maravilhosa, que eu tive com a Cida. Pena que acabou e, na sexta feira, eu tive de levá-la de volta para Seropédica. O bom de ser dono do próprio negócio, é que dá pra se fazer o próprio horário e todos os dias nós transávamos. Pela manhã, a gente esperava o Jonathan ir pra escola. Meu filho ficou de recuperação e eu nem briguei muito com ele, afinal, tudo o que aconteceu nesse ano, o desestabilizou um pouco.
Fora essa transição de puberdade, ainda enfrentou uma separação e uma chantagem / bullying. Eu conversei com ele pra ter mais concentração nos estudos e um pouco mais de dedicação. A mesma que ele dava ao videogame.
Além de transar pela manhã com a Cida, durante a noite, nós saíamos pra passear e o destino, depois, era um motel ou a minha casa mesmo. Em casa, a gente ficava mais comedido nas transas por causa do Jonathan, mas no motel a gente se libertava.
Só uma coisa me deixava com a pulga atrás da orelha. De vez em quando, ela ia pro banheiro atender ligações ou responder mensagens. Isso me tirava um pouco do sério, porque gato escaldado já sente um arrepio só de ver água. Mas eu, provavelmente, estava procurando pêlo em ovo. Ela devia estar falando com o pai, que vive pegando no pé dela.
Nosso último dia, a sexta feira, foi maravilhoso e eu a levei pra conhecer a floresta da Tijuca, que é bem pertinho do meu prédio. Fizemos um piquenique e ainda consegui arrastá-la pra um cantinho e transamos por lá.
Ela estava morrendo de medo de que alguém nos visse, enquanto eu estava morrendo de medo que algum animal nos visse. Cobra por cobra, já bastava a minha, que estava entrando e saindo da toca várias vezes, arrancando gemidos da Cida.
O tesão dela e a nossa adrenalina estavam nas alturas. Eu a coloquei de costas pra mim, com as mãos apoiadas numa pedra e continuei a comer sua buceta. Ela gemia e falava pra eu gozar logo, que alguém iria pegar a gente, e eu aproveitei e disse que pra eu gozar logo, só tinha um jeito.
Cida – Vai logo, então ... estou com medo de que alguém nos veja. – Disse Cida, preocupada e com certo medo.
Adolfo – Tá. Então relaxa.
Eu me abaixei e chupei sua buceta e fui subindo para o cuzinho.
Cida – Não, Adolfo. Aí não ... Eu não vou aguentar ... – Disse ela desesperada.
Adolfo – Confia em mim.
Peguei a minha cobra e mirei na sua toca de trás, que estava fechada a “sete pregas”. Falei pra ela relaxar e fui colocando o próprio gozo dela no cuzinho e um pouco da minha saliva no meu cacete.
Fui colocando aos poucos e esfregando, laceando, mas tava difícil.
Cida – Não vai entrar ... É muito grande ...
Adolfo – Tá quase ... Só mais um pouquinho pra cabeça entrar.
Dei uma forçadinha e ela tentou fugir, mas eu a segurei firme e a cabeça entrou, fazendo Cida dar um grito que, com certeza, afugentou a fauna inteira do parque.
Cida – Aâaaàaahhhhh. Meu cuuuuuuu, porraaaaaaaaa!!! Devagar, meu amor, devagar ... – Gritou minha namorada, desesperada.
Era a primeira vez que ela me chamava de “meu amor”.
Cida – Aaaaaiiii ... Aaaaaiiii ... Tá me arrombando, Adolfo ... Tá muito fundo.
Adolfo – Que cuzinho apertado! Eu vou gozar ...
Cida – Tá doeeendooooo... Aaaaaiiii, meu cuuuuuuu ... Aaaaaiiii, meu cuzinhoooooo ... – Gritava desesperada, mas não me pedia pra parar.
Adolfo – Aaah, Cidaaaa ... Que delícia! Eu vou querer esse cu todos os dias ... Caralho, que cu gostoso!
Cida – Tá gostoso, amor? – Perguntou Cida, bem manhosa.
Adolfo – Muito ...
Cida – Muito, mesmo?
Dei um tapa em sua bunda e ela deu um grito.
Cida – Come meu cu, então ... Come todinho! Me fode, gostoso, seu safado! – Ordenou minha namorada, cheia de tesão.
Acelerei os movimentos e eu senti que a camisinha se rompeu devido a fricção e aquele contato de pele com pele, aumentou exponencialmente o meu tesão e em menos de um minuto gozei em seu cuzinho.
Cida – Eu tô sentindo dentro de mim, amor. Acho que a camisinha rasgou. – Falou Cida preocupada.
Eu segurei firme seu quadril e gozei várias vezes, até que meu pau amoleceu e eu saí de dentro dela. Ela pegou um lencinho na bolsa e colocou na calcinha como se fosse um absorvente e se vestiu rápido.
Adolfo – Tá parecendo que você está usando fralda, hahahaha.
Cida – Não acredito que dei meu cu pra você ... Como é que eu vou chegar em casa? – Reclamou ela, cobrindo o rosto com as mãos.
Adolfo – Quando a gente chegar em casa, eu cuido de você. Tenho uma pomada boa pra isso. – Respondi piscando um olho pra ela.
Cida – Ah, é?
Adolfo – Eu sou muito tarado num cuzinho e tenho um pau grande. Tenho que cuidar direitinho da minha mulher.
Cida – Acho que posso te ajudar com isso. Se esqueceu que eu sou farmacêutica e dona de farmácia?
Adolfo – Mas eu faço questão de passar a pomada em você.
Cida – Devo ter perdido todas as pregas ... Tão cedo você não vai ver o meu cu ... Já tô avisando ... – Reclamou Cida, apontando o dedo na minha cara, mas em tom de brincadeira.
Adolfo – Ahhhhhhhhhh!!!
Trocamos mais alguns beijos e voltamos pro meu apartamento e, como tudo que é bom, dura pouco. Cida começou a arrumar as suas coisas, separou uma roupa pra ir embora e foi tomar banho.
Dali a pouco, eu escuto um grito e Jonathan me pergunta se está tudo bem com a Cida. Eu disse que ela tinha se machucado no passeio. Passados uns minutos, eu vou até o quarto e pego a pomadinha pra passar nela, que sai enrolada na toalha com uma cara emburrada.
Cida – Você não faz ideia de como ardeu, quando a água bateu no meu cuzinho. – Reclamou Cida, com uma cara bem brava.
Adolfo – Tadinha ... Vem cá, que eu vou cuidar de você.
Ela se deitou de bruços e eu tirei a toalha, observando, com orgulho, aquele orifício arrombadinho.
Passei a pomada em volta do cuzinho e depois passei um pouquinho dentro, enfiando um dedo, que entrou fácil, mas causou um pouquinho de dor nela.
Cida – O que você tá fazendo? – Perguntou minha namorada, tentando tirar a minha mão de sua bunda.
Adolfo – Tem que passar por fora e por dentro pra sarar mais rápido.
Enfiei novamente um dedo e depois enfiei um segundo dedo.
Cida – Adolfo, seu safado ... É pra passar a pomada. – Ralhou ela comigo, tentando novamente tirar a minha mão.
Adolfo – Sabia que essa pomada tem melhor efeito, se usar um bastão?
Ela olhou pra mim e depois olhou pra minha virilha e viu que eu estava de pau duro.
Cida – Tá bom! Chega de pomada, se não, vai começar tudo de novo e eu tenho que ir embora.
Ela se levantou e se arrumou, enquanto eu fui tomar banho. Nisso, vi que seu celular estava em cima da pia e tinha uma mensagem. Não resisti e olhei para a notificação.
“Preciso muito falar contigo. Me atende”.
Percebi que Cida estava vindo e eu entrei no box, enquanto ela adentrou meu banheiro e pegou o celular.
Cida – Já estou quase pronta!
Adolfo – Em 10 minutos também estarei.
E assim foi. Ela se despediu do meu filho com um abraço e eu a levei até em casa. Lá em Seropédica, ainda tomei um cafezinho com o pai dela que me olhava de cara feia e me perguntou quais eram as minhas intenções com a filha dele.
Cida – Que isso, pai? – Brigou Cida com o coroa dela.
Adolfo – Cida, tá tudo bem. Eu também tenho filha e sei o que ele está passando.
Pai de Cida – Eu quero ouvir do seu pretendente, Maria Aparecida!
Adolfo – Eu gosto muito da sua filha e minhas intenções são as melhores. – Falei sincero com ele, sem titubear.
Pai de Cida – Você levou a minha filha pra debaixo do seu teto por uma semana. Imagino o que você fez com ela ... Vai ser mais um que comeu e vai jogar fora?
Cida – Paaaai!!! Adolfo, melhor você ir embora. – Falou Cida, visivelmente envergonhada e nervosa.
Adolfo – Sua filha é uma mulher maravilhosa e nós aproveitamos cada segundo juntos. Se depender de mim, farei com que ela seja a mulher mais feliz do mundo. – Bradei como se fosse um discurso de posse presidencial.
Pai de Cida – Duvido muito ... Você é que nem ou outros, talvez até pior, pelo que eu vi. – Retrucou o velho, desdenhando de mim.
Adolfo – Cida, você quer namorar comigo? – Perguntei a ela, me ajoelhando e segurando as mãos dela.
Cida – Adolfo, eu ... Não faça isso por causa do meu pai.
Adolfo – Passamos uma semana incrível juntos. Quero passar mais semanas assim, mas com a permissão do seu pai.
Pai de Cida – Depois temos que conversar sério, filha!
Cida – Tá bom, pai!
Pai de Cida – É sério. Não sei o que você tem na cabeça ... Agora se despede do seu pretendente, que temos muito o que fazer e discutir. – Falou o coroa de forma bem seca e ríspida.
Me despedi dela com vários beijos e amassos. Eu não queria ir, mas depois de 10 minutos, o pai dela apareceu de novo, chamando-a pra entrar.
Adolfo – Tchau! Amanhã eu te ligo.
Cida – Liga hoje. Vou demorar a dormir.
…
Alguns dias se passaram e eu tinha três problemas de logística pra resolver, que eram: Natal, Ano Novo e Aniversário da Diana.
Da mesma forma que no meu aniversário, era a primeira vez que teríamos esses eventos tão familiares, de um jeito diferente, pois a dinâmica agora era outra. Eu queria passar as festas de fim de ano com meus filhos e a Diana também, e estava difícil resolver o impasse.
Liguei pra ela e perguntei como era o Natal e o Ano Novo da nova família dela.
Diana – Fiquei sabendo que o Natal é liberado passar com as famílias, mas o Ano Novo, eles viajam pra algum resort.
Adolfo – Então, você quer passar o Natal com nossos filhos e passar o Ano Novo com eles?
Diana – Sim! Seria o melhor pra mim.
Adolfo – Mas eu também quero passar o Natal com meus filhos.
Diana – A gente pode fazer o seguinte, geralmente, no dia 24, a gente passa na sua família e no dia 25 na minha. Podemos continuar a fazer isso. O que você acha?
Adolfo – Mas aí eu vou ficar com eles no dia 24 e sem eles no dia 25?
Diana – Você pode ir à casa dos meus pais, sem nenhum problema.
Adolfo – É que eu queria passar com a Cida também.
Diana – Levar a Cida na casa dos meus pais é um pouco absurdo, né?
Adolfo – Você tem razão, mas o que faremos então?
Diana – E se a gente passar sem as nossas famílias? Ficamos só nós 4. A gente vai lá nos seus pais e nos meus só pra almoçar e jantar nos dias 24 e 25.
Adolfo – Parece coisa de cachorro vira lata, morto de fome, que come e vai embora.
Diana – O que você sugere?
Adolfo – A gente passa o dia 24, juntos, aqui em casa. Chamo os meus pais e eles dormem aqui. No dia 25, você leva os nossos filhos pros seus pais.
Diana – Mas foi o que eu disse ...
Adolfo – Foi parecido.
Diana – Tá bom! Eu acho justo. No dia 24, eu durmo na sua casa?
Adolfo – Se você quiser ... O apartamento é grande.
Diana – E a sua namorada?
Adolfo – Ela vem dia 25. O pai faz questão de passar o 24 com ela.
Diana – Ano Novo eu queria viajar com a Suzy e o Jonathan.
Adolfo – Levar meus filhos ao resort com a Familia Suruba? Pode tirar o seu cavalinho da chuva.
Diana – Lógico, que não. Somente eu e eles. Estou com saudade deles. Me dói muito ficar longe assim.
Adolfo – Mas foi você quem escolheu, quando se afastou ...
Diana – Não vamos começar a brigar. Me deixa viajar com eles e você aproveita, e viaja com a Cida.
Adolfo – Mas você não queria passar com o pessoal da mansão?
Diana – Eu vou dizer que seria a minha última oportunidade para reconquistar a confiança dos meus filhos e, que isso, iria facilitar a minha transição.
A ideia não era ruim, mas eu passar o Ano Novo longe dos meus filhos ... Resolvi aceitar e em alguns dias, chegou o Natal.
E foi o pior Natal da minha vida. Aquele clima esquisito, com meus pais ainda aqui em casa. Onde eu estava com a cabeça, quando pensei nisso?
Fizemos a ceia e, na hora de dormir, eu fiquei no meu quarto e Diana com a Suzy. Meus pais no quarto de hóspedes e Jonathan no quarto dele. O Biel também passou a ceia com a gente, mas foi embora pra casa, já que morava no outro bloco.
A coisa mais estranha que aconteceu, foi que eu acordei de madrugada pra beber água e encontrei a Diana na sala assistindo alguma coisa na TV. Ela estava chorando e eu perguntei a ela o que havia acontecido. Ela enxugou as lágrimas rapidamente, dizendo que não tinha sido nada.
Olhei pra TV e ela estava assistindo uma gravação de algum aniversário da Suzy, quando ela era bem pequena.
Adolfo – Você quer água?
Diana – Só um pouco.
Levei um copo pra ela e me sentei no sofá. Ela me disse que estava com muita saudade da Suzy. A relação delas estava estremecida desde o hospital e Diana tentava de tudo para compensar.
Foi quando escutamos um barulho estranho, como se fosse um gemido.
Adolfo – Você ouviu isso? – Perguntei preocupado.
Diana – Ouvi ... Deve ser o vizinho vendo algum pornô.
Adolfo – No Natal?
Diana – Cada qual com seu cada qual ...
Ouvimos de novo e Diana fez uma cara de assustada. Perguntei o que estava acontecendo e ela disse que era melhor a gente voltar pros nossos quartos. Novamente o gemido e Diana ficou muito sem graça. Eu não estava entendendo nada e ela querendo que eu fosse pro quarto.
Será que a Suzy e o Biel...? Não pode ser. Seria muita safadeza dela deixar o namorado entrar aqui na calada da noite. Se a Diana está aqui na sala, será que ela está acobertando isso?
Adolfo – Esse barulho está vindo daqui de casa, Diana. Não me diga que a Suzy e o Biel ... – Falei nervoso com ela, achando o cúmulo se fosse verdade o que eu pensei.
Diana – Não, seu bocó ... Tá vindo do quarto de hóspedes ...
Adolfo – Putz! Não acredito nisso!
Diana – A gente fez isso várias vezes na casa dos seus pais, quando a gente dormia lá ... Vai ver, estão só descontando, kkkk. – Gracejou Diana, gozando com a minha cara.
Adolfo – Essa eu quero ouvir!
Comecei a ir na direção do quarto e parei no meio do caminho.
Adolfo – Você não vem?
Diana – Eu acho melhor não. – Disse ela, meio sem graça.
Adolfo – Você não tem curiosidade?
Ela ficou me olhando e pensando um pouco, até que veio e passou na minha frente, ficando bem próxima da porta.
Adolfo – Ei, você pegou o melhor assento! – Sussurrei pra não me ouvirem.
Diana – Cheguei primeiro, ué. Perdeu! – Sussurrou Diana, fazendo uma careta pra mim.
Estava tudo em silêncio, até que ouvimos uns sussurros e os gemidos recomeçaram. Ela fez uma cara de espanto pra mim e colocou a mão na boca, segurando o riso.
Meu pai e minha mãe estavam transando no quarto de hóspedes. De vez em quando, eu escutava um gemido mais alto e o barulho da cama rangendo.
Aquilo foi me dando um negócio ... Ainda mais que Diana estava ali, ao meu lado, de camisola, que era até comportada, mas eu a conhecia e podia apostar que não estava usando nada por baixo.
Meu pau começou a ficar duro e instintivamente cheguei mais perto dela. Estava difícil me controlar, mas aconteceu algo que eu não esperava.
Sr. Bandeira – Que saudade que eu estava de comer esse rabo. Só com esse tadala pro meu pau ficar duro assim e conseguir comer seu cu.
Sra. Bandeira – Fala baixo ... e continua a meter ... Não para não ... que eu tava com saudade também.
Diana estava com olhos arregalados e totalmente encabulada.
Sr. Bandeira – Eu vou gozar nesse cu, minha putinha véia. Te amo, danada!
Sra. Bandeira – Eu também te amo, meu véinho pirocudo gostoso.
Gemeram mais um pouco e pararam. Diana achou melhor sair dali e deu um passo pra trás, o suficiente pro meu pau encostar e engatar no meio da sua bunda e meus braços a cercaram instintivamente.
Ela me olhou assustada e olhou pra baixo, vendo que o meu pau estava pra fora da cueca samba canção e duro que nem concreto. A respiração dela estava descompassada e a minha também. Contudo, a soltei logo, pois ouvimos passos e tratamos logo de sair de onde estávamos.
Eu entrei no meu quarto, ela no da Suzy e eu fui tentar dormir. Foi difícil, mas eu consegui, até que o dia raiou e eu me levantei pra tomar café.
Como eu disse, o clima não estava muito bom desde o dia anterior. Diana e Suzy não estavam bem e de vez em quando a Suzy dava uma cutucada na onça, que rugia, mostrando quem ainda era a dona da selva.
Meus pais também estavam hostilizando um pouco a Diana, devido a tudo que estava ocorrendo. Eles não se opunham a ela namorar o safado calhorda, mas estavam putos por ela não dar mais tanta atenção aos netos.
Foi quando a campainha tocou e Diana foi abrir a porta. Eu estava na cozinha, preparando a mesa do café da manhã e não deu tempo de ir abrir a porta, mas eu sabia quem estava chegando e Diana ainda estava de camisola.
Diana – Oi, Cida! Vamos entrando ... Sinta-se em casa.
Cida – Bom dia, Diana! – Falou minha namorada, encabulada e espantada por ver a Diana.
Diana – O Adolfo está na cozinha, preparando a mesa.
Cida – Você dormiu aqui? – Perguntou Cida, só pra que eu a ouvisse fazendo a pergunta.
Diana – Dormi com a minha filha, no quarto dela. Relaxa!
Cida – É que o Adolfo não me falou nada …
Adolfo – Oi, Cida. Bom dia! Feliz Natal!
Cida – Feliz Natal!
Diana – Xiiii, eu esqueci! Feliz Natal, Cida!
Cida desejou Feliz Natal, mas eu senti que o clima ficou estranho. Ela olhou pra mim e eu percebi que ela estava chateada.
Logo, o cheiro do café impregnou o ambiente e o restante da casa acordou. Apresentei a Cida aos meus pais e eles ficaram encantados com ela. Não sei se foi verdadeiro ou se era uma provocação à Diana, ou, quem sabe, só estavam felizes pela noite que tiveram.
Minha mãe estava paparicando a Cida e ela ficou sem graça porque viu que a Diana não tirava os olhos dela.
Achei melhor pegar os presentes, pra ver se o clima ficava melhor. Jonathan ganhou mais jogos de vídeo game e Suzy ganhou um kit de maquiagem completo, de uma marca famosa, baseado em Harry Potter.
Foi aquela alegria e depois meus pais deram presente pra eles também, que era o de sempre. Aquela graninha que as crianças adoram ganhar, pra poder comprar o que quiserem, mas esse ano o papai Noel foi mais generoso, talvez pra agradar mais os netos, que estavam passando por uma separação.
Meu coroa deu mil reais pra cada um. Eu tomei até um susto e meus filhos gritaram pela casa, dizendo que estavam ricos. Cida ficou rindo e Diana também.
Os presentes que eu dei, na verdade eram da Diana também. Nós decidimos fazer como sempre fizemos.
Não sei o que deu na Diana, mas acho que ela se sentiu mal pela forma que a minha mãe estava agindo, e ela falou pra todos na mesa, que estava precisando dormir, porque não tinha conseguido, durante a madrugada.
Eu gelei. Não acreditei que ela fosse fazer aquilo.
Suzy – Eu capotei na cama. Dormi muito bem.
Diana – Sorte a sua, porque eu não consegui. Fiquei ouvindo uns barulhos estranhos de madrugada, pareciam uns “gemidos”. – Disse a minha ex, olhando pra minha mãe.
Minha mãe quase se engasgou com o café e olhou pra Diana, que estava com um sorrisinho nos lábios.
Diana – Adolfo, acho que o seu pai deu o presente pra sua mãe de madrugada, e acho que foi um presentão! – Falou Diana, bem debochada, fazendo gestos com a mão, enfatizando o tamanho do presentão.
Jonathan não entendeu nada, ou simplesmente não deu importância, e continuou a comer, mas Suzy e Cida olharam pros meus coroas com olhos arregalados.
Minha mãe, provavelmente, queria se esconder embaixo da mesa, pela cara que fez, mas meu pai, que era brincalhão como eu, resolveu dobrar a aposta.
Sr. Bandeira – Dei mesmo! O saco do papai Noel tava cheio! – Disse o meu pai, rindo.
Suzy – Que horror!!! Vou ficar traumatizada!
Cida ficou vermelha, igual a minha mãe, enquanto eu e Diana ficamos rindo junto com meu pai. Suzy disse que iria usar o dinheiro do presente em terapia e Jonathan, que estava começando a entender o que houve, também ficou rindo.
De repente, o clima ficou mais descontraído, mas a minha mãe ficou mordida. A onça foi implacável e parecia não estar satisfeita, querendo dar mais uma mordida.
Diana – Sogrinha, tá conseguindo se sentar? Geralmente o bumbum dói quando não tem frequência.
Suzy e Cida ficaram novamente espantadas, mas a minha filha estava se segurando pra não rir.
Adolfo – Diana!!! – Falei mais firme, olhando pra ela, deixando claro, que tinha chegado ao limite.
Diana – O que foi, Adolfo? A gente sempre teve essa liberdade. É por causa da Cida? Ela rapidinho se acostuma ...
Sra. Bandeira – Você ficou nos ouvindo? Você tá louca, Diana? – Perguntou minha mãe indignada, levantando-se da mesa.
Diana – A ideia não foi minha. – Falou a onça loira, olhando na minha direção.
Sra. Bandeira – O que aconteceu com você, minha filha? Parece que é outra pessoa. Você nunca agiu assim comigo. – Disse minha mãe, com os olhos cheios d’água.
O clima azedou de vez e minha mãe foi pro quarto. Diana foi atrás dela, mas antes pediu ao Jonathan e a Suzy pra se arrumarem.
Suzy – Mãe, posso levar o Biel?
Diana – Tá, mas sem muito agarramento na frente dos seus avós. Eles são bem diferentes dos daqui.
Eu fui conversar com meu pai e expliquei o que houve e ele ficou chateado, mas logo estava me sacaneando, dizendo que quando eu chegasse na idade dele iria ter que tomar um tadala também.
Minutos depois, Diana reaparece com a minha mãe e parece que as duas estavam bem. Que bom, porque realmente eu não esperava essa atitude da Diana.
Ela veio pedir desculpas ao meu pai e lhe deu um abraço.
Sr. Bandeira – Não importa o que aconteça. Nós sempre seremos a sua família, quando você precisar.
Ela ficou emocionada e até chorou um pouquinho. Depois foi se arrumar pra ir embora, enquanto eu e Cida ficamos com meus pais em casa. Ela os adorou, dizendo que agora entendia por que eu era um homem incrível.
No Ano Novo, eu tinha marcado de viajar com a Cida, mas ela teve um imprevisto e não pudemos nos ver. Fiquei sozinho e passei na casa dos meus pais. Foi tranquilo, tomei um remédio e dormi cedo pra não escutar nenhum som estranho de madrugada.
Mais dias se passaram e estava tudo indo bem, até que chegou o aniversário da Diana.
Continua ...