o dia dia com Jéssica foi se estabelecendo de uma forma espontânea, ela saia para trabalhar e eu ficava em casa arrumando tudo.
meu quarto continuo sendo uma gaiola por algum tempo e fiquei sem roupa também, na primeira semana na casa de Jéssica, como se eu não merecesse e precisasse da prova do tempo para ganhar algum reconhecimento, ou até alguma palavra dirigida a mim.
eu lavava a louça dela, fazia almoço e janta com as coisas que ela trazia sem ela nem pedir, as vezes ela falava como se fosse pra si mesma e eu prestava atenção se tinha alguma mensagem para mim.
queria tanto comer macarrão hoje, ela dizia. passando por mim e indo para a sala, vestida com roupas curtas e com o pau marcando. eu fazia e ficava com tesão, pelado o tempo todo sem ter roupas para me vestir. eu poderia tentar pegar alguma roupa dela, cheguei a procurar mas eram grandes demais para mim.
na segunda noite em sua casa, onde era a primeira em que eu era ignorado e tratado como fantasma, vi jéssica se masturbando na sala para pornô BBC na minha frente como se eu não estivesse ali ainda. fiquei hipnotizado pela imagem dela, masturbando concentrada, mordendo os lábios e com o corpo relaxado frente a televisão, alisando seu longo membro, que era um pouco inclinado para a frente, mais grosso na ponta do que na base.
fiquei com agua na boca e meu pau e meu cu pediam para que eu me tocasse.
me dirigi até a sala e fiquei ao lado do sofá olhando ela, como que não acreditando ainda no que eu estava vendo, sentei no chão e fiquei esperando obediente alguma ordem.
ela nem olhou para mim em momento algum, meus olhos se enchiam de lagrimas, mas não ousei me tocar e apenas admirei a mulher que era minha nova dona gozar em si mesma, dois jatos lindos voaram de seu pau, acertando seu peito e outro o sofá.
ela se levantou do sofá e fui correndo até ele e lambi, pude ouvir ela rindo como se tivesse visto eu lamber.
fui para minha gaiola após perceber que ela tinha ido dormir. dormi pelado novamente, sem nenhum apetrecho em mim, como se eu não tivesse nenhuma personalidade a não ser ser bicho.
quando acordei tinha uma coleira prateada e um bilhete na porta da gaiola que dizia:
bom dia, laura
agora você foi promovida a cadela, pelo seu silêncio e resignação dos outros dias, de apenas assistir e vagar como um nada e um fantasma, você provou a mim que consegue me servir de outras formas. a partir de agora, você vai poder dormir em outros lugares da casa, continue limpando e fazendo tudo para mim. você vai poder ser fodida e fazer alguns atos sexuais mais avançados para mim, você está sendo treinada e testada, tenho olhos em você 24 horas por dia.
ao ler isso, olho em volta e não vejo nenhuma câmera, devem estar bem escondidas. a carta continua:
aproveite sua coleira, deixei um remédio para você no balcão da cozinha, tome ele todos os dias a partir de hoje. isso vai te tornar mais obediente. me espere de joelhos todos os dias na frente da porta do meu quarto as 8 da manhã, depois de ter preparado o café da manhã. quero que me espere na porta de casa quando eu chegar do trabalho para o almoço, meio dia, e que me espere as 17 quando chegar em casa de noite. não importa se vou chegar no horário ou não, você tem de estar lá esperando sua dona.
visto minha coleira brilhante, me olho no espelho do banheiro e acho lindo o brilho branco com a cor prateada da coleira (estou usando ela enquanto escrevo isso).
percebo que já são 7:15 da manhã, não posso decepcionar minha dona no primeiro dia de cadela. preparo o café e sirvo a mesa, e consigo tempo para ficar esperando na frente da porta dela, sentada no chão como uma cachorrinha, faltando quinze minutos para as oito da manha.
ela abriu a porta poucos minutos depois das oito e eu já ansiava por algum contato, uma palavra ou um olhar, qualquer coisa. e de fato aconteceu, ao abrir a porta ela disse bom dia, laura (com voz de quem fala com um bebê fofinho, ou um cachorro) e afagou minha cabeça com a mão balançando meu cabelo como se fosse um pelo que não tivesse penteado.
ela saiu andando e eu fui atrás dela engatinhando.
aqui está seu café da manha, e ela pegou um potinho cilíndrico e derramou um liquido num potinho, quando fui ver, era porra. olhei pra ela e ela olhou para mim, e fui lamber o potinho com vontade, imaginando que era a porra dela.
boa menina! ela disse, e foi tomar seu café.