Simplesmente aconteceu - Capítulo VIII

Como eu queria ter dormido mais um pouco, mas querer não é poder e eu precisei levantar para mais uma semana de muita correria e trabalho, tava louco pra tirar férias logo, nem podia ver a hora de descansar mais! Um feriado passa muito rápido, a gente pisca e ele já acabou, num é?

Levantei bem cansado, aliás, parecia que eu não tinha dormido nada à noite, tomei um banho e me aprontei e saí para trabalhar, não sei se havia comentado, mas trabalho numa empresa que trabalha com manutenção elétrica, já faz mais ou menos uns sete anos que trabalho nessa empresa e gosto bastante do que faço lá, apesar de já ter pensado em seguir para outra área, preferi me manter nela, pois com a instabilidade que conquistei, conseguir comprar minha casa, mesmo sendo simples, era minha, eu tava pagando meus estudos e ainda tinha comprado meu carro, que aliás, veio muitíssimo a calhar por causa da correria que eu tava entre trabalho e faculdade, andar de ônibus era foda. O trânsito das grandes cidades é um inferno!

No trabalho as coisas seguiram normais: muito trabalho, muita pressão e uma ou outra novidade. Na faculdade as aulas me consumiam por completo, eu chegava tão cansado do trabalho, que eu nem tava prestando atenção direito naquilo era ministrado, eu até tentava manter o pique, fazia os trabalhos e pedia ajuda pro meu grupo de estudos, mas apesar disso, meu rendimento não era dos melhores.

Assim, os dias foram se passando e eu corria cada vez mais, ficava cada vez mais cansado, no final de semana eu tava mortão, e o pouco tempo que eu tinha era pra ajeitar as coisas de casa, estudar e vez ou outra, bater uma bolinha e visitar meus pais. Eu pensava bastante em Max e naquilo que vivemos naquele final de semana, acho que eu não quis admitir, mas tava gostando dele.

Sempre tive muitos rolos, ficava com alguns caras e minas, mas nunca quis ter nada sério, eu curtia muito a vida de solteiro, não conseguia me apegar a ninguém, mas com ele era diferente, algo em mim mudou. Trocávamos mensagens pelo WhatsApp, chegávamos a combinar de nos encontrar, mas eu sempre dava pra trás e desistia. Ele chegou a ficar puto comigo porque havíamos combinado de sair e beber umas, mas na última hora eu acabei inventando que tava passando mal e não fui. Depois disso ficamos um tempo sem nos falar e desde então, uns dois meses e meio haviam se passado. Eu batia punheta quase todo dia pensando nele e naquilo que fizemos, eu lutava contra esse sentimento porque não queria ter nada sério, tentava ser racional e não conseguia deixar de pensar nele.

Comecei a fumar um beck e entrava numa vibe louca, mas depois daquela sensação um vazio tomava conta de mim e me sentia solitário e infeliz. Cara, como pode um final de semana me bagunçar e me deixar bolado com isso!

Nesse meio tempo voltei a me dedicar aos treinos de natação e judô, eu fazia mais devido à correria da vida acabei relaxando e parando, e pra ocupar a mente, decidi voltar e fiquei sabendo de uma competição que haveria dali algum tempo, isso me animou bastante. Praticava os treinos no sábado e isso me consumia toda a manhã, eu já tava terminando e fui tomar uma ducha pra tirar o suor e me refrescar.

Beto, um amigo da facul e que também fazia treinos de natração tava na beirada da piscina, eu já tinha saído e tava me secando quando ouço ele me chamar.

- Théo.

- Fala, Beto. Tudo beleza, mano?

- Só de boa. E tu, tudo certo?

- Tô suave, pow. Tu tá se dedicando bastante aos treinos, neah? Eu percebi.

- Papo reto. Pretendo participar do campeonato, tu ficou sabendo?

- Fiquei sim. Vai ser da ora.

- Vai ser maneiro demais, Tu não vai entrar, não? Tu luta pra caralho e nada super bem.

- Aah, até pensei nisso, mas não podemos esquecer que é os treinadores que irão escolher e só há três vagas para cada modalidade, dificilmente vou poder entrar nas duas, tá ligado?

- Essa parada é tensa, mas vamo esperar, pode até ser que estejamos na mesma equipe, já pensou que massa?

- Seria irado, mano. Mas de qualquer jeito vou continuar me dedicando também, os treinos tão me fazendo bem demais.

- Só não pode vacilar e largar de mão os treinos de novo, sacou?

- Demoro (risos). Vou parar não, pow.

Beto me deu um soquinho no braço em tom de brincadeira e seguimos juntos para o vestiário, fomos conversando e trocando ideia, falando dos treinos e do campeonato. Entramos cada um para um chuveiro, que eram separados por divisórias e tomei um banho caprichado, já havia terminado, tinha colocado minha roupa e já tava saindo...

- Mano? Eu esqueci de falar contigo, hoje eu vou dar uma festa no sítio da minha tia para comemorar meu aniversário que vai cair no meio da semana que vem. Queria que tu fosse!

- Opa... Valeu pelo convite, mano! Vai ser onde?

- Eu mando pra tu o endereço pelo whats, já é? Eu não lembro de cabeça (risos).

- Beleza, então.

- Mas é pra ir mermo. Vai vacilar não.

- Eu vou brotar lá, pow. Pode esperar.

- Já é. Vou ficar esperando, a vida não é só estudar e ralar, já te mandei a visão várias vezes.

- Bestão, quem falou que eu só trabalho e estudo?

- Já dei umas seis ou sete festas e tu não foi em nenhuma delas.

- Aaah, seu pela saco, quem disse que eu não fui por esse motivo?

- Théo, eu conheço tu. Só vive pra estudar e trabalhar, lá na facul eu vejo. Brota lá na festa hoje, quem sabe tu não sai com uma mina top.

- (Risos). Pode ser! Nem te perguntei o horário.

- Vai começar às 19:00 horas e seguir alta madrugada, se precisar dormir, tu me fala lá que eu separo um quarto pra ti, já é?

- Demoro. A gente se vê mais tarde então. Flw, mano.

- Vlw. Abraço. Até mais tarde, muleque.

Fiquei relutante em ir até essa festa, mas já havia algum tempinho que eu não brotava em uma, acabei me sentindo motivado a ir e me divertir, afinal, com tanto trabalho e estudo a gente realmente precisa separar um tempo para se divertir. Enfim, me parecia uma ótima oportunidade pra farrear, beber umas e dar uns pega em quem quer que aparecesse, eu tava na pista e era por isso que eu não queria nada sério com ninguém. Sendo solteiro, eu não era de ninguém e ninguém era meu, Kkkkkkk.

Cheguei em casa e preparei algo para almoçar, enquanto isso respondi algumas mensagens do whats, coloquei o celular na mesa e fui dar uma mexida nas panelas, ele tocou, mas só percebi depois que peguei nele e outra vez minha mãe ligou... tava em modo silencioso!

- Oi, mãe. Sua benção!

- Oiii, meu filho. Deus te abençoe, querido! Que dificuldade pra atender esse telefone, menino! Que coisa.

- (Risos). Desculpa, mãe. Tava no silencioso. Eu só vi depois que peguei no celular.

- Huum... Sei! Se fosse outra pessoa teria atendido rapidinho, neah?

- Desencana, mãe. Como a senhora tá? E o papai? Meu irmão?

- Estamos bem, meu filho. Seu pai tá no escritório hoje, e seu irmão tá brincando na rua.

- Conta outra! Quando é que o papai não tá trabalhando naquele maldito escritório?

- Olha a boca, filho. Tu sabe que seu pai trabalha muito, que implicância tu tem com isso, eu não entendo!

- Implicância? Tô falando a verdade.

- Esquece isso, não te liguei para discutirmos. Quando virá nos ver? Lembra daquele almoço que eu ia fazer?

- Lembro sim, você falou sobre ele há dois meses e não tocou mais no assunto, se for no final de semana tá de boa, mas dia de semana eu tô garrado com serviço e facul. E não tô afim de ouvir meu pai me passar sermão sobre eu seguir carreira como advogado, se eu for aí.

- Filho, tenta entender o teu pai, ele quer o melhor pra você.

- Mãe, já falamos disso e não quero que vocês escolham meu futuro, eu vou fazer do jeito que eu quiser e quer saber... Tchau, não quero ficar bolado com isso de novo.

Sei que não deveria ter desligado o telefone, mas as coisas tavam insuportáveis entre meus pais e eu. Havia ido visita-los há um pouco mais de um mês e durante a visita, meu pai e eu discutimos feio sobre ele me obrigar a me tornar um advogado de prestigio como ele. Cara, eu já tinha minha independência financeira e saí debaixo das asas dele, por que ele iria decidir alguma coisa por mim?

Eu amava meu velho, mas ele era um cara muito preconceituoso, ele e minha mãe já sabiam que eu ficava com mulheres, mas me interessava mais por homens, ele dizia que entendia, mas não engolia e na última vez ele mesmo disse que talvez fosse melhor eu não ser advogado, porque seu herdeiro não seria um “viadinho”. Saí de lá batendo a porta e depois disso as coisas só pioraram, esse almoço seria um encontro de aparências, e eu não tava nenhum pouco afim de me prestar a esse papel.

Almocei, dei uma saída pra bater uma bolinha no campinho que tinha ali perto de casa e já tinha voltado bem em cima da hora. Tomei um banho bem frio, porque naquele dia tava um calorzão da porra, coloquei uma calça jeans, uma blusa gola V, da cor azul, eu amava aquela blusa, combinava com meu porte, valorizava minha imagem, meu boné que não podia faltar, passei o melhor perfume que eu tinha lá, peguei as chaves do carro e saí.

Pelo endereço que Beto havia me mandado, eu iria dirigir por pelo menos uma hora, o lugar era mais afastado da cidade, num condomínio onde haviam vários outros sítios e chácaras. Fui durante todo carinho ouvindo músicas do Link Park, me veio à memória de Max e eu ouvindo uma música que gostamos enquanto eu dirigia. Parece que tudo me lembrava ele, até tava indo nessa festa pra ver se eu desencanava dessa sensação louca que eu sentia.

Depois de uma hora e quinze minutos, cheguei ao tal sítio, já dava pra ouvir o som dos batidão e da zorra que acontecia lá dentro. O portão já tava aberto, entrei com o carro e o estacionei no espaço onde também estavam outros veículos. Até que não encontrei nenhuma dificuldade para chegar lá.

Percebi que haviam umas cinquenta pessoas no máximo, ainda não tava muito cheio, pelo menos tão cheio para o tamanho do sítio. Olhei no meio das pessoas para ver se achava Beto, mas nada dele aparecer. Até que ele me surpreendeu e cochichou atrás de mim...

- Tu veio mesmo! Aí boto fé.

Me virei e ele tava ali com uma bermuda e sem camisa, não mencionei, mas Beto é moreno, tem 1.80 de altura, cabelo cortado na régua, olhos pretos e tem um porte atlético por causa da natação, era um cara boa pinta. Ele me abraçou e já foi apresentando pra galera. Cumprimentei a todos e ele me levou até a cozinha do sítio.

- Mano, pega uma ceva aí, mas se quiser beber outra coisa, tem refrigerante, suco, ice e outras bebidas mais fortes.

- Uau! Tu caprichou... olha pra quantidade de bebida que tem por aqui. Vamo beber o bar todo? (Risos)

- Pega a visão: vamo encher a cara até de madrugada, manim.

- (Risos). Por enquanto, vou tomar só uma ceva mermo.

- Já é. Se precisar, pode me chamar, demoro?

- Beleza.

- Vai curtir a festa, se enturmar e quem sabe pegar uma mina, haha.

Beto saiu e aproveitei para ir ao banheiro. Depois que usei, fui para o lado de fora, tinhas umas mesinha perto da piscina, me sentei numa delas que ali estava. Aquele lugar era bem grande, tinha um jardim bem grande, dois quiosques, e três casas espalhadas pelo sítio., tinha uma área de churrasco e uma sala de jogos.

Eu tava um pouco inquieto, não fiquei muito tempo sentado, o garçom me serviu outra ceva, saí andando pelo sítio, eu queria conhecer mais o lugar, então, fui explorar. Aproveitei pra fumar um beck, tava numa área mais afastada. Continue andando e perto de uma das casas, na parte de trás vi duas pessoas se pegando, como tava escuro não conseguir ver quem era, mas assim que perceberam minha presença eu consegui ver que era Max e um outro cara.

- Que porra é essa aqui? Max, o que tá fazendo aqui?

- Théo, eu te faço a mesma pergunta, cara.

Eu fiquei com tanta raiva de ver ele se pegando com outra cara, que eu até me esqueci que tava bebendo porque amassei a latinha de ceva e me aproximei mais perto.

- Eu fiz uma pergunta: que porra é essa aqui? O que tu tá fazendo com esse mané aqui no escuro?

Max já tava com um semblante carrancudo.

- Desde quando te devo explicações do que faço ou deixo de fazer?

O cara que tava com ele o puxou para que saíssem dali, mas eu me coloquei na frente deles e o empurrei, ele caiu no chão e se levantou meio acuado.

- Rala peito, mané. Some daqui, o papo dele agora é comigo, morou? Vaza, carai.

O cara sumiu sem nem pensar duas vezes, nem o vi mais na festa depois disso, eu meti medo nele.

- E tu, tá se pegando com ele. Tá faltando macho, é?

- Vai tomar no seu cu, eu já disse que não te devo explicações do que faço ou deixo de fazer. Tu tá louco, cara? Chegar aqui e embaçar o lance, vai te fuder.

- Eu nem sabia que tu tá aqui se esfregando com outro cara. Mas que bom que eu cheguei, foi bom ter impedido isso.

Max ia saindo, peguei ele pelo braço, ele me deu um soco na cara que me fez ver até estrelas, senti o sangue escorrer do meu nari, fora a dor insuportável. Ele canalizou toda raiva naquele soco.

- É isso que tu merece seu filho da puta. Dois meses e tu finge que nada aconteceu, corri atrás de tu, mandei mensagem e tu nem me deu bola, agora quer achar que é meu dono? Vai se fuder.

- Tu não sabe dos meus motivos, mano.

- Nem quero saber. Tu jogou fora tudo que fizemos naquele final de semana, e quer saber? Foi bom, mas foi só um final de semana, foi isso que suas atitudes disseram.

- Tu vai se arrepender do que tá dizendo.

- Me arrepender? Vou nada. Agora vaza daqui, não quero mais ver tua cara. E ainda tá usando maconha? Como em dois meses alguém que pode mudar assim.

- Tu só ver os problemas, porra. Nem deixa eu falar. Vai tomar no teu cu também.

Saí dali bufando de raiva e de ódio. Nem eu mermo entendia porque reagi daquela forma, mas eu tinha reagido. Corri para o banheiro, não queria dar explicações pra ninguém do que tinha acontecido. Peguei o papel higiênico, tentei parar o sangramento, meu nariz doía pra caralho, me olhei no espelho e na mente lembrei daquela cena dele beijando aquele cara, soquei o espelho de tanta raiva e ciúme que senti, ele não quebrou, mas estilhaçou totalmente. Lavei meu rosto e saí do banheiro, peguei uma ceva e mandei pra dentro de uma só vez, peguei uma garrafa de vodka e saí bebendo.

Andei para mais distante de onde as pessoas estavam, me sentei na grama e fiquei ali olhando para aquele céu estrelado, relembrei todos os momentos com Max, o que fizemos, nossas transas, nossa vibe, os sentimentos que aquele final de semana despertou em mim e como isso foi suficiente para despertar em mim algo que eu não sentia há muito tempo, eu não detestava a ideia de admitir que tava amando alguém, que eu tava precisando de alguém ao meu lado, que eu queria alguém ao meu lado e que isso era algo bem além de tesão e sexo.

Abaixei a cabeça e chorei, chorei bastante, era um choro engasgado, que não saía há muito tempo, eu bebia mais daquela vodka, choro misturado com frustração, ciúme e raiva. Me levantei dali e fui até meu carro, olhei para os lados enquanto caminhava para ver se achava Max, mas nada de vê-lo. Tentei ligar pra ele, mas caía na caixa postal. Até que ouvi alguém se aproximar de mim...

- Tá bebendo pra ter a coragem de me encarar?

Me virei e lá tava ele, eu fiquei tão perturbado quando vi com outro cara que nem percebi como ele tava lindo, com seu cabelo cortado e com a barba feita, vestido com uma camisa polo vermelha e uma calça jeans branca, ele era lindo, mas naquele dia ele tava muito mais.

- Por que não respondeu minhas mensagens? Por que sumiu depois de tudo que vivemos naquele final de semana? Sabe como isso me destruiu? Como me deixou confuso e pior... Desejando viver tudo de novo!

Aquelas palavras corroeram minha alma.

- Mano, eu sei que vacilei, mas...

- Mas o que, porra? Vai dizer que não curtiu nossos beijos? Que não curtiu nossas trepadas! A maconha deixou tu desligado da realidade?

- Carai, tu só sabe me julgar. Só abriu a boca pra me jogar pra baixo.

- E esperava o que? Tu some, aparece do nada e acha que é meu dono. Vai pra puta que paril.

Olhei em seus olhos, ele desviou o olhar, não conseguia me olhar, tava bem magoado.

- Sabe por que tô fumando um beck? Sabe por que tô me drogando? Porque eu te amo porra, porque eu nunca quis ser de ninguém. Porque depois daquele final de semana alguma coisa aqui dentro mudou e eu não sei lidar com isso. Eu te amo, e não dá pra esconder isso. Não respondi suas mensagens porque eu tava confuso, não queria me encontrar contigo. Só queria te esquecer um pouco. Mas nem isso consegui, foi te ver com outro cara que eu me enlouqueci.

- Engraçado, você quer ser solitário e não ter nada sério com ninguém, espera que eu faça o mesmo?

- A parada é simples: se não tá sentindo o mesmo que eu pode ir embora, procura aquele cara ou qualquer outro e se joga. Tu tá na pista, eu não tenho que cobrar porra nenhuma, não. Olha nos meus olhos e diz que não sente o mermo por mim.

Max me olhou por alguns segundos, suspirou, se aproximou de mim, nem dei tempo a ele para que dissesse nada, peguei ele pelos braços e lhe beijei desesperadamente, chupei seus lábios, nossas línguas se encontraram num despertar já conhecido. Como era bom sentir o gosto daquele beijo outra vez.

- Muleque, como eu queria te beijar, como eu queria te tocar de novo. Tu virou meu vício.

Continuamos a nos beijar, eu quase o engolia de tanta vontade e desejo que eu sentia.

- Diz que me ama de novo? Repete pra mim ouvir e ter certeza que não é só um sonho ou delírio.

- Eu te amo, caralho. Eu te amo, mano.

Sabe o que é beijar e não querer parar mais? Era assim que ficamos ali, em cada movimentar dos nossos lábios, uma corrente elétrica percorria meu corpo, eu apertava sua bunda, dava chupões e ele gemia muito. Senti meu pau dando sinais de vida dentro da cueca, por mim a gente trepava ali mermo.

- Puta que paril, que tesão da porra, vamo pra um quarto, bora que eu quero te comer bem gostoso.

- Eu tava esperando dizer isso. Mano, eu senti tanta falta do teu toque, dos teus beijos, do teu calor.

- Eu fiquei boladão, mas aqui contigo agora é como se fosse mais simples do que eu pensava. Esse final de semana que vivemos serviu pra despertar algo bom em nós, eu não sei de onde vem essa vibe, mas me faz bem, eu duvidei, guardei esse sentimento e me sufoquei. Quer saber?

- O que?

- Eu quero tu.

Nos beijamos de novo, saímos dali à procura de um quarto, queríamos nos entregar um ao outro com muito desejo, aquele tempo que me privei de sentir o que tava sentindo, pareceu mais uma eternidade. Ter ele ali comigo só me fez ter certeza de que aconteceu... Simplesmente aconteceu! Rsrsrs...

Quando dei por mim, já era amor antes de ser...

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“Eu corro pro mar pra não lembrar você

E o vento me traz o que eu quero esquecer

Entre os soluços do meu choro eu tento te explicar

Nos teus braços é o meu lugar

Contemplando as estrelas, minha solidão

Aperta forte o peito, é mais que uma emoção

Esqueci do meu orgulho pra você voltar

Permaneço sem amor, sem luz, sem ar...”

__ Continua.. __

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Obrigado a todos que estão lendo, votando e comentando! Muito obrigado por estarem contribuindo e se envolvendo comigo nessa história... Abraço, galerinha... Valeeeuuu... <3


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Foto de perfil de 𝕰𝖘𝖕𝖊𝖈𝖙𝖗𝖔𝕰𝖘𝖕𝖊𝖈𝖙𝖗𝖔Contos: 8Seguidores: 6Seguindo: 10Mensagem "O tempo passa, sou um espectro, o amar é pra hoje, o sentir é pra hoje, pode até ser que haja amanhã. Se não houver, sou um espectro... Que existe no tempo e no efémero passar dos dias! Eu fui, eu sou, eu serei..."

Comentários

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Adorei o rencontro. Muito bom

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Nossa demorou, mas voltou continua

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