PARTE 9
(Narrada por Ashton)
O jantar que eu havia preparado para Jake era para ter terminado com a gente assistindo a uma comédia romântica e indo dormir sem outras intenções. Mas quando dei conta eu estava estourando os botões da minha camisa, sentindo o sangue ferver em minhas veias, agarrando o homem que amava pela cintura e trazendo-o furiosamente para contra o meu corpo, desejoso por sentir sua pele na minha, sua fervura se misturando ao meu calor.
Ainda de calças, senti nossos membros despertos travarem uma batalha silenciosa entre eles. Enquanto nos beijávamos, roçávamo-nos um contra o outro, com energia, com desejo, como se daquilo dependesse as nossas vidas. Mas eu precisava de mais. Deitei-o no chão da cozinha. Dessa vez sem cerimônias, lancei minhas calças para longe, tirei minha box com pressa, despi a parte inferior do corpo de Jake, mas antes que pudesse enfim chupá-lo como eu precisava, ele fez com que minha bunda se virasse para o seu rosto. Sua boca no meu pau. Gemi surpreso. Arqueei-me sobre o seu corpo. Minha boca também era invadida pelo seu membro pulsante.
Eu obedecia aos seus ritmos. Se ele fosse rápido, eu o chupava rápido. Quando ficava devagar, eu acalmava meus movimentos. Se sua língua se concentrasse em minha glande, a minha encharcava a sua. Se seus dedos tocassem minhas bolas, os meus pegavam as suas como se fosse um tesouro digno de todo o cuidado. Eu estava a ponto de gozar. Era impossível que ele também não estivesse. Então deixei de lado a sincronia. Passei a chupar o seu membro molhado com mais vigor. Pude sentir a rigidez aumentar um pouco mais. Seu corpo começava a estremecer. Até que ele se afastou do meu pau que àquela altura ardia em tesão e suplicou para que eu parasse.
Voltei-me à sua boca. Nossas línguas se encontraram com ansiedade. Compartilhávamos naquele momento o sabor um do outro.
Mas não era na cozinha que faríamos amor.
Seria no nosso quarto.
Peguei Jake em meus braços e o levei para a cama que daquele dia em diante seria inteiramente nossa. Olhei no profundo dos seus olhos. Pensava em perguntar qual papel ele gostaria de desempenhar. Mas não precisei de resposta verbalizada. A bunda farta que se empinava entre os lençóis parecia suplicar pelos meus cuidados.
Minha língua entrou em contato com a sua entrada apertada. Meus dedos espremiam a fartura de suas nádegas quando não estavam percorrendo uma trilha firme em suas costas. Ele arfava enquanto eu o lambia com paixão. Enquanto preparava caminho para entrar em contato com o íntimo do seu ser.
Ele deitado com a bunda virada para cima.
Eu me posicionei de joelhos entre as suas pernas.
Meu pau enrijecido, ostentando as veias que saltavam como se estivessem furiosas, parecia reconhecer quando eu me aproximava da entrada de Jake. Soltou uma baba espessa que ajudou na lubrificação. Pulsou quando a cabecinha dilatou o cu daquele que eu amava, fazendo-o afundar o rosto no travesseiro e gemer sensualmente.
A cada centímetro que o invadia, Jake se contorcia.
Eu sabia que não era dor.
Eu sabia que era tesão.
Eu sabia que ele queria tudo para si.
E foi o que teve.
Dentro do meu amado, comecei movimentos delicados. A extensão do meu pênis entrava e saía. Eu estava contido. Esforçava-me pelos tranquilos movimentos. Era só uma questão de segundos até que Jake estivesse completamente confortável e eu pudesse lhe demonstrar todo o meu desejo.
Seu sinal foi dado.
Quando eu me afastava sua bunda me perseguia.
Comecei a estocar com mais força.
Com as mãos entre os lençóis, o rosto contra o travesseiro, os gemidos abafados por sua posição, Jake estava completamente entregue. Quanto mais eu metia mais sua bunda se empinava, mais seu corpo estremecia, mais sua pele se arrepiava.
Não aguentei mais ficar apenas de joelhos metendo a distância.
Deitei-me sobre o seu corpo.
Encontrei seu pescoço.
E intensifiquei minhas estocadas.
“Você me enlouquece”. Falei em seu ouvido enquanto colocava uma mão embaixo do seu peito sentindo seus mamilos alarmados. “A cada transa me enlouquece”. A outra mão encontrou o seu pau rijo que roçava contra o lençol. Passei a masturbá-lo com calma. “Com você é diferente de todos os outros”. Ele gemia o meu nome como se estivesse a ponto de alcançar o clímax. “Não é apenas uma gozada. É todo o meu corpo que se enche de satisfação. É toda a minha alma”. Minhas estocadas soavam pelo quarto. Meus gemidos ficaram mais altos, eram soados contra a sua pele cujo gosto minha língua degustava.
Seu pau entre os meus dedos pulsou quando minha mão aumentou a velocidade.
Seu corpo se levantou ligeiramente, colando-se ao meu.
Sua boca procurou a minha e, por entre os beijos, gemidos soavam.
Minhas estocadas em seu limite.
O som invadindo nossos ouvidos.
“Porra...”. Ele disse de um jeito grave, completamente sensual, gozando em minha mão.
Minhas estocadas continuaram até que seu corpo se acalmou.
Então saí de dentro dele.
Indiquei para que continuasse deitado.
Eu queria que cada canto do seu corpo fosse tocado pelo resultado do meu prazer.
Atrás de si comecei a me masturbar.
Meu pau tão bem lubrificado deslizava por entre os meus dedos de uma maneira que me arrepiava da cabeça dos pés.
O gozo foi se aproximando.
Perdi o controle sobre meus próprios gemidos quando Jake começou a me acompanhar em seus afagos.
Então gozei jatos fartos e longínquos.
As costas de Jake foram tomadas pelo meu gozo.
Seu corpo era marcado por mim.
Deitei-me sobre ele. Ofereci meu braço como travesseiro. E naquela posição ficamos por um bom tempo.
“Gostou da ideia de vir morar aqui?”. Perguntei com a voz cansada.
“Tirando que o sexo é muito bom?”.
“Tirando que o sexo é muito bom”.
“Gostei da ideia de estar com você, Ash...”. Ele também estava ofegante. “Não importa o lugar. Tem que ser com você”.
(Muito prazer a todos nós!)