Afonso, o médico e amante inesperado.

Um conto erótico de Marcos
Categoria: Gay
Data: 20/06/2020 18:30:36

Esse conto é longo, mas é como um médico negro me fez seu amante e amigo, de forma natural e cheia de detalhes.

O ano era 2013, eu tinha 23 anos, não sabia muito da vida e havia começado recentemente no meu atual emprego, morava em uma cidade serrana, morava sozinho, independente.

Um dia estava trabalhando, conversando com algumas pessoas da cidade e comentei que estava meio gripado, as pessoas sabiam que eu morava só e longe da família e se preocuparam, mas eu não reparei que uma pessoa em especial tinha ouvido, o Afonso, lembro bem ele estava lá sendo atendido todo de branco mas eu não o conhecia, superado o assunto da minha gripe o dia continuou.

Algumas horas depois chegou um mensageiro do hospital municipal da cidade me procurando e me entregando uma sacola com medicamentos, anti-térmicos e afins, dizendo que quem tinha mandado era o Doutor Afonso, procurei na memória e lembrei daquele homem todo de branco com quem eu não tinha trocado uma única palavra até então....

Agradeci ao mensageiro e o mesmo me inqueriu que o Dr. Afonso estava pedindo meu número do zap para me passar as instruções de como tomar cada remédio; meio sem jeito e sem entender direito atendi ao pedido, mandei meu número e recebi os medicamentos.

Afonso era médico, 29anos à época, moreno escuro, quase negro, dentes brancos, quando sorria apareciam as covinhas em seu rosto, cabelo cortado bem curtinho, confesso que à primeira vista não me chamou muita atenção, mas o tempo tudo resolve...

Mandei meu número e com pouco tempo Dr. Afonso me mandou mensagem, se apresentou formalmente, era o médico do hospital municipal, disse que tinha ouvido meu problema de estar doente e morar longe da família, ele também vivia longe da sua e morava só, disse que se compadeceu e quis me ajudar, eu agradeci e anotei as indicações de como tomar cada remédio. Acabamos conversando e um laço novo e diferente foi se formando entre a gente...

No outro dia Afonso me mandou mensagem bem cedo, ele estava de plantão e não tinha dormido na noite anterior e antes de ir pra casa dormir queria saber se eu estava melhor e se estava tomando os medicamentos direito, achei exagero para uma simples gripe mas a atitude dele foi tão carinhosa, que deixou meu coração quente e grato, conversei com ele a manhã inteira enquanto eu trabalhava e ele cochilava em casa e acordava e me respondia, coisa que nunca tinha vivido com um homem... Aquilo começou a mudar algo em mim, até então só tinha namorado mulheres e poucos lances com homens onde eu sempre fui o ativo.

Fiquei curado da gripe e ainda assim Afonso continuava com seus cuidados e conversas comigo; na época ainda não tinha carro e ele fazia questão de antes de ir pro hospital me levar pro meu trabalho, conversávamos dentro do carro, ele sempre me falava das mulheres que pegava, eu também falava de mulher, mas confesso que algo mexia em mim, ou só não tinha certeza se era mesmo ciúmes, era tudo muito novo pra mim; Afonso sempre muito cheiroso, limpo e com belas mãos que manobravam o carro e me hopnotizavam um pouco.

Minha relação com o Dr. Afonso foi crescendo e se solidificando com o nosso dia a dia, nos víamos praticamente todos oa dias antes ou depois de sues plantões e mesmo durante os plantões as trocas de mensagens eram constantes e eu me apeguei muito aquilo, queria ele cada vez mais.

Um dia fomos jantar, como eu disse a cidade era serrana e mto fria, começamos a conversar, pedimos comida, doses de cachaça pra esquentar, ainda assim o frio persistia, ao ver que eu tremia um pouco Afonso tirou o seu casaco e antes que eu dissesse qualquer coisa ele me cobriu com seu casaco, aquilo me excitou na mesma hora e tenho certeza que fiquei vermelho, se Afonso percebeu fez que não.

O tempo passou, todo dia estávamos juntos, aos fins de semana quando íamos para nossas respectivas casas de família, continuávamos a trocar mensagens, cada vez menos falávamos de mulheres e se um falava o outro dava sinais de ciúmes, por vezes até brigávamos, ficávamos intrigadinhos por algum tempo; uma amizade com uma sensação de cuidado dele para comigo e eu havia aceitado e gostado, não querendo mais abrir mão daquilo tudo.

Eu sentia que algo a mais podia e deveria acontecer, mas me preocupava o fato de ele aparentemente gostar de mulher, e que poderia querer ser o ativo e eu nunca tinha sido passivo e tinha medo, isso me barrava de ir atrás de algo com ele, medo de não ser o que ele pensava, as inseguranças eram mil...

Até que um dia, eu havia chegado da casa dos meus pais e ele me mandou msg que estava chegando da casa dos dele e tinha me trazido um presente da cidade dele e se poderia ir me entregar logo, senti pela sua voz que ele já tinha bebido um pouco mas ainda asssim concordei, combinamos que ele viria na minha casa, daríamos uma volta de carro pra ele me entregar o presente e conversarmos um pouco.

Entrei no carro e já senti o bafo de álcool do Afonso, nada de errado, mas ele já tinha bebido, logo jogou o presente no meu colo, era um fardo de cerveja artesanal da sua cidade, e por isso ele já tinha bebido as dele quando chegou, ele perguntou se queria ir até um distrito, pra ver o movimento, cidade pequena era o que tinha pra fazer, fomos, no meio do caminho, ele continuou bebendo e eu comecei, fomos e na volta coisas aconteceram.

Na volta ele acabou, de propósito ou não, tirando a mão do câmbio e colocando no meu joelho, deixei, não disse nada, achei melhor esperar e ver no que daria, ele continuou, usava o câmbio mas voltava a mão pro meu jeolho, eu confiava nele, ele sabia, nossa relação do que quer que fosse já era sólida, proximo à minha casa ele perguntou se eu não queria continuar a beber na casa dele e que poderia até dormir lá, pensei um pouco mas ele insistiu, e eu aprendi a gostar do brilho daqueles olhos negros, dizer não já não era opção.

Na casa dele continuamos bebendo, conversando, e sempre que ele trazia mais bebida, aproveitava e sentava mais perto de mim, cada vez mais falava próximo a mim, me tocava sempre que podia, e aquele toque tão simples reverberava em todo meu corpo, me deixando amolecido e extasiado.

Eu já não respondia mais por mim, só sabia que queria o Afonso junto ao meu corpo, cada vez que ele chegava perto eu sentia seu bafo inebriante, ele perguntou se eu tava com frio e eu disse que um pouco, ele tirou uma das blusas que estava e me deu, mesmo podendo ter pegue uma roupa no quarto, preferiu me dar a que vestia pois já estava quente e o que falar do cheiro, aquele homem moreno escuro, quase negro, limpo, cheiroso, unhas bem cortadas, mãos precisas e bem desenhadas, vesti a sua blusa e fiquei totalmente excitado e disposto a tudo para tê-lo comigo, acho que afonso percebeu.

Ao ver que eu já estava bêbado, me chamou para irmos pro quarto, sua cama era enorme e sem pedir permissão me joguei nela, afinal eu era visita, ele se não gostasse que fosse pro sofá, ele relutou, ficou em pé um tempo sem saber se deitava ou não, mas acabou sentando do meu lado, eu deitei de cara no colchão com a bunda pra cima e ele ficou sentado do meu lado, perguntou se eu queria água ou alguma coisa, eu disse que não, que só queria ficar quieto, já enrolando um pouco as palavras.

Afonso ficou ali deitado perto de mim, até eu sentir que ele também deitou na cama, senti seu bafo perto de mim, ele me olhava de perto, talvez pra ver se eu estava bem, senti algo me cobrindo, era Afonso com um edredon embrulhando a nós dois, acabei dormindo.

Acordei no meio da madrugada, ou ao menos tive essa impressão, Afonso estava de short, sem blusa, seu peito tinham pelos, sua barriga também, pelos crespos, mas baixos, ele estava com o corpo colado ao meu e o braço sobre mim, braço definido, também peludo, não sabia se os pelos incomodavam na hora eles me aqueciam e eu gostava, Afonso era quente, sua pele parecia arder, levantei tirei minha blusa e a outra que ele havia me dado para vestir por cima, fui até o banheiro com cuidado para não acordá-lo, quando voltei tentei me acomodar da mesma forma que estava antes.

Afonso acordou do susto e apertou seu braço sobre mim como se achasse que eu havia escorregado, sorri internamente e fiz que acabara de acordar, ele cheirou meu pescoço,como num reflexo automático ( talvez fizesse isso com as mulheres que dormiam lá), e depois se retraiu como se estivesse com vergonha, eu paralisei, mas gostei e joguei meu braço pra trás, como num gesto de pode continuar...

Aquele meu gesto foi o suficiente para Afonso se ligar o continuar todo o processo, voltou a me cheirar agora com mais afinco, sua barba era baixinha mais ainda assim eu conseguia senti-la tamanho era o empenho com o qual ele me cheirava, enquanto isso sua mão percorria minhas costas a procura de algo.

O bafo de Afonso na minha nuca já era suficiente pra eu me contorcer levemente, sua mão chegou até minha bunda e eu não sabia o que fazer, só não queria queria que aquilo parasse, aquela mistura de cheiros, o frio do clima e o quente do seu corpo, todos aqueles opostos me atraiam cegamente.

Não resisti e me virei de frente para Afonso, virei e lhe tasquei logo um longo beijo na boca, queria mostrar que estava acordado e se fosse necessário o acordar também, beijei, quente, molhado, com traços de cerveja, de olhos fechados, esperava uma reposta, só obtive mais língua e ardência, tudo estava quente e instigante.

Depois de um longo beijo, Afonso falou baixo e recuado que precisva de mim e não aguentava mais esperar... Aquilo pegou fundo em mim, de repente esqueci todas as minhas neuras e inseguranças. Enquanto me beijava e acariciava ele foi suavemente me virando de costas novamente de um jeito que nem eu sei explicar, apenas aceitei tudo que pudesse acontecer.

Novamente de costas, Afonso molhou seus dedos e eu so percebi quando eles encontraram meu cuzinho apertado, ninguém nunca tinha ido até la, contrai tudo automaticamente e ele apertou seu corpo junto ao meu e perguntou se podia continuar eu só balancei a cabeça que sim.

Afonso cheirava minha nuca, mordiscava minha orelha, com seu outro braço chegava até meu peitoral e com o outro brincava com minha bunda, sempre chegando com um dedo até meu cuzinho, que teimava em contrair e fechar, mas algo me dizia que ele curtia aquilo, ele gostava de me causar esse efeito e ter esse poder sobre mim.

Aos poucos minha rigidez de virgem foi cedendo e seu dedo lambuzado de cuspe rompeu a barreira e entrou neesa hora gemi alto, meu grito só foi abafado pela atitude rápida de Afonso me puxar e enfiar a língua na minha boca, nunca fui calado de forma tão abrupto e gostosa.

Dali em diante estava rendido, seu dedo continuava a brincar dentro de mim, enquanto ele me beijava e eu gemia, gostava, aquelas mãos sabiam o que faziam, Afonso realmente tinha experiência e sabia percorrer aqueles caminhos.

Após o beijo ele me virou novamente e engatou o pau na mesma porta por onde o dedo tinha acabado de sair. Coloquei a mão para tras e senti seu pau, ele pulsava, quando o peguei ardia e Afonso soltou uma leve arfada, apertei seu pau ele gemeu, pegou minha mão e segurou forte contra minha barriga enquanto me mantinha estável para começar a meter em mim.

Aquela sensação de um pau entrando em mim pela primeira vez foi estranha e até assustadora, mas eu estava rendido, ele falava em meu ouvido que estava muito gostoso e me pedia pra relaxar pois não queria me machucar e assim eu tentava fazer.

Finalmennte seu pau entrou completamente ele gemeu eu gemi olhando para tras, Afonso estava de olhos fechados como quem aproveitava aquela conquista e num misto de dor e mto trazer, seu pau era grande, mas não o tinha visto, apenas sentido.

Ele começou com o movimento, metia até o fim e tirava quando eu pedia, para logo e seguida colocar novamente, com força e vigor, aquele negro sabia o que estava fazendo e eu só conseguia me render e gemer e me punhetar, a dor, o prazer, tudo estava junto com o frio e o quente.

Afonso entrou num ritmo frenético, minha bunda doia com aquilo tudo e eu me via numa mistura de aproveitar e querer que acabasse, ele continuou metendo, me segurando forte e gemendo, até gozar fartamente, tirou de dentro e lambuzou toda as minhas costas, acabei me punhetando e gozando só pelo prazer de ver Afonso gemendo e gozando.

Foi tudo automático, natural, orgânico e bom, afonso conseguiu o que nenhum tinha, me comeu, fui enrabado mesmo, por uma pica negra que mal tinha visto só sentido.

Tive outras chances de ver tudo direito, mas fica pra próxima.


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Comentários

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21/06/2020 23:40:00
Top
21/06/2020 12:04:20
Muito boa
21/06/2020 09:26:11
Caralho, que tesão da porra! Depois, se puder, da uma passada no meu e me diz o que acha "Proposta Indecente do Uber" beijo
21/06/2020 00:34:24
Narrativa ótima e progressão excelente. A apresentação dos personagens e do cenários foram ótimas também. Logo, sem perceber, poderíamos observar o caminho percorrido e ver como as peças se encaixavam. O erotismo é presente, mas sem excessos. Merecedor de nota 10 e 03 estrelas. Confesso apenas ter rido muito ao ler "jeolho" durante o texto. E também não entendi bem porque você frisou várias vezes sobre ele ser preto. seria algum preconceito? Ou desejo?
20/06/2020 21:40:49
NÃO ENTENDI BEM PORQUE VC FRISOU VÁRIAS VEZES SOBRE ELE SER PRETO. SERIA ALGUM PRECONCEITO? OU DESEJO? CONTINUE. ESSES DOIS MERECEM CONTINUAÇÃO EM MUITOS CAPÍTULOS.

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