FRAGRANTES DA VIDA REAL: SACANAGENS DE ADOLESCENTE (PARTE CINCO)

Um conto erótico de O BEM AMADO
Categoria: Heterossexual
Data: 05/04/2020 23:25:52
Nota 10.00

Lindinalva ficou fascinada com a habilidade do irmão em chupar uma buceta e fazê-la gozar tantas vezes; em retribuição, propôs que fizessem um “sessenta e nove”; no início, Ovídio não entendeu bem o que aquilo queria dizer, mas lembrou-se de já ter vistos em seus “catecismos”, algo parecido, razão pela qual aceitou o convite. Com a irmã encima dele, o rapaz prosseguiu chupando a vagina da irmã, que por sua vez, se deliciava em mamar sua rola dura, até que ele gozasse em sua boca, cuja carga foi engolida por Lindinalva, que confessou adorar engolir a porra dele.

Cansados de tanta sacanagem, os irmãos foram dormir, e sequer perceberam a chegada só restante da família. Durante a madrugada, Ovídio ouviu alguns ruídos estranhos, como também passos indo e vindo, mas estava tão cansado que preferiu continuar dormindo. No domingo, mais um almoço em família, com Etelvina curiosa por saber do trabalho de sua filha, que, ao seu turno, desconversava. Entretanto, a curiosidade da mãe fez com que Odete contasse para todos que não trabalhava como diarista, mas sim como recepcionista em uma revenda de carros.

De todos, o mais surpreso foi Otaviano, cuja expressão e o olhar não escondia sua estupefação, bem como sua desconfiança; interpelou a esposa, afirmando que ela não tinha instrução para tal emprego e quis saber detalhes sobre a contratação. Odete, mantendo-se calma, narrou tudo o que acontecera e de como a patroa do emprego anterior conseguira um “pistolão” junto ao dono de uma loja de revenda de veículo, conseguindo que ela fosse contratada.

Um tanto conformado, mas, ainda assim, desconfiado, Otaviano não fez mais perguntas; pelo resto do dia, havia um clima pesado na casa, principalmente com as atitudes de Otaviano que chegou mesmo a abusar um pouco da bebida ficando alterado. E foi Etelvina quem o apaziguou e fez com que ele tirasse um cochilo, já que a noite ele e levaria até a rodoviária para que ela pudesse retornar para sua casa, que nada mais era que uma casa de repouso que ela pagava com a pensão do falecido marido.

-Vidinho! Acorda! Tá na hora! – gritou Etelvina, já no corredor com as malas prontas – Se demorar mais, vou perder o ônibus!

“Vidinho? Onde foi que eu ouvi isso?”, pensou Ovídio que não demorou a lembrar-se da frase dita pela avó que elogiava a pica do tal “Vidinho” …, “Então …, o Vidinho, é meu pai!”, concluiu ele, mentalmente, surpreendendo-se com a descoberta de que sua avó, mãe da sua mãe já fodera com seu pai. Ponderou que seria bom guardar essa informação, pois, talvez, ela lhe fosse útil no futuro.

Despediram-se da avó no portão, enquanto ela entrava no carro de Otaviano e Ovídio disfarçou quando ela lhe deu um piscadela safada. O rapaz ainda teve vontade de contar o que descobrira para a irmã, mas temeu que ela desse com a língua nos dentes e a vantagem desaparecesse.

Todavia, daquele dia em diante, Ovídio não conseguia ver o pai da mesma forma de antes; não se tratava de frustração ou revolta, mas apenas uma decepção, que, mais tarde se mostraria vazia, já que Ovídio viria a descobrir outros fatos sobre sua família. A boa notícia foi que, na semana seguinte, Odete chegou em casa trazendo consigo uma grande caixa de presente. Ao estendê-la para o filho, este na cabia em si de felicidade: era o ansiado videogame!

Pelos dias seguintes, ele viu-se envolvido na tarefa de ligar o equipamento e passar a usufruí-lo por horas a fio, deixando de lado tudo mais; afinal, estava de férias e podia se esfalfar na doce tarefa de explorar todas as possibilidades de seu novo brinquedinho tecnológico. Mesmo o sexo ficou em segundo plano, sem que ele demonstrasse algum interesse novo ou inovador. E tudo prosseguiria nesse curso, não fosse uma descoberta que mudaria sua vida.

E o portador dessa descoberta não foi ninguém menos que Gabizinho; certo dia, logo após o início do semestre letivo, o rapaz pediu ajuda de Ovídio para a resolução de alguns exercícios de matemática, propondo, inclusive, um pagamento pelo serviço prestado. “Se for o pagamento que estou pensando, eu dispenso, mesmo te ajudando!”, comentou Ovídio enquanto seguiam para a casa dele. Gabizinho torceu o nariz, mas, contentou-se em receber a esperada ajuda.

Já na casa de Ovídio, Gabizinho concentrou-se no aprendizado, e quando pediu para beber água, viu uma fotografia dos pais de Ovídio. “Nossa! Essa mulher é sua mãe?”, perguntou o rapaz com um ar de surpresa.

-É sim …, porque? Você a conhece? – quis saber o rapaz com alguma indiferença inicial.

-Claro que conheço! Ela trabalha pro Jurandir! – respondeu Gabizinho.

-Como é que é? Minha mãe? No Ferro-velho? – inquiriu Ovídio, estupefato com a informação – E como você sabe disso? Ah, me esqueci! Você é marmitinha daquele asqueroso!

-Olha lá, hein! Me respeite, viu? – reprovou Gabizinho com um tom irônico – Sua mãe trabalha lá sim …, faz a limpeza …, inclusive da ferramenta do velho Juju!

Ao ouvir aquilo, Ovídio teve ímpetos de levantar-se de onde estava e socar a cara do amigo, mas preferiu conter-se, já que precisava de mais informações, optando por estimulá-lo a contar mais detalhes. “Olhe, vou te contar o que quiser, mas …, tem um preço, né?”, propôs o rapaz com um sorriso maroto. Ovídio acenou com a cabeça aceitando a proposta. Gabizinho contou-lhe, então, que sua mãe estava a procura de emprego e, certo dia, bateu lá no estabelecimento de Jurandir que, imediatamente, engraçou-se com ela e lhe ofereceu trabalho, que logo se tornou algo mais; sempre que podia o sujeito enchia Odete de presentes e também de dinheiro, não apenas por serviços convencionais, como também os “especiais”.

-Agora, chega! Já contei tudo que sei! – disse o rapaz, com tom enfadonho – E como cumpri minha parte …, você precisa cumprir sua parte …, põe essa rola grande pra fora que quero mamar!

Entre o constrangimento da descoberta e a obrigação de cumprir o compromisso, Ovídio abaixou o calção, deixando seu cacete a mostra ante os olhos gulosos de Gabizinho, que não perdeu tempo, ajoelhando-se na frente do amigo, segurando a rola com uma das mãos e passando a mamá-la com voracidade; mesmo preocupado, Ovídio não foi capaz de resistir ao deleite da boca ávida e experiente do amigo, passando a fodê-la como se fosse uma boceta.

Ele socava a rola dentro da boca do parceiro que não rejeitava as estocadas, sugando o mastro com uma incrível insaciedade. E quando o gozo se avizinhou, Ovídio ejaculou furiosamente, não se importando em lambuzar o rosto e os cabelos de Gabizinho, que por sua vez, deliciou-se com aquele banho de porra.

Ao final, enquanto ambos se recompunham, Ovídio pediu ao amigo que fosse discreto sobre o que lhe contara, pois, afinal, era sobre sua mãe. “Meu querido, cada um dá o que pode! E isso não é problema meu!”, respondeu Gabizinho com irrepreensível sinceridade. Durante a tarde, Ovídio pensava no que descobrira por vias oblíquas; e começou a olhar sua mãe com outros olhos; julgou que ela não estava errada, já que fogo trocado não dói, mesmo que ela não soubesse que seu marido já fora infiel com sua própria mãe!

O rapaz temia pelo que estava por vir, principalmente, se seu pai viesse a descobrir qual era o trabalho, de fato, de sua mulher. Ovídio não sabia o que pensar, nem o que fazer …

Ao mesmo tempo, Ovídio passou a observar sua mãe e perceber que ela era uma fêmea desejável; mesmo com pouco mais de cinquenta e cinco anos, Odete era uma mulher atraente com formas generosas e rosto suave, com lábios finos e olhos castanhos sempre alegres, e um ar que lhe concedia uma certa jovialidade.

Desde então, o filho passou a ver a mãe com olhos de macho, chegando mesmo a cobiçá-la e desejar que ela pudesse ser sua primeira fêmea. Todavia, ele precisava tomar cuidado para que ela não se ressentisse de sua descoberta, e precisava agir de tal modo que sua conquista desse certo. Certa noite, enquanto a ajudava com a louça do jantar, Ovídio teceu diversos elogios para a mãe, inclusive com certa insinuação de cunho sensual.

De início, Odete sentiu-se encantada com os elogios do filho e Ovídio percebeu que era uma forma de preparar o terreno para o futuro. Todas as noites, a partir daquele dia, passaram a ser recheadas de elogios do filho para a mãe …, até que, passado mais de um mês, ele decidiu fazer sua primeira investida.

-Mãe, posso perguntar uma coisa? – pediu ele com um tom moderado.

-Claro, filho …, pergunte o que quiser! – ela respondeu com um tom alegre.

-Você e o pai …, vocês ainda trepam? – ousou ele perguntar.

-Menino! O que é isso! – repreendeu Odete fitando o rosto do filho – Isso é pergunta que se faça para a sua mãe?

-Ora! O que tem de mais nisso! – questionou ele, mantendo a calma – É uma pergunta apenas …, mas se não quiser responder …, eu entendo.

Não houve resposta e o silêncio imperou por algum tempo; Odete não disse nada e quando terminaram com a louça, ela, simplesmente, deu as costas e foi para seu quarto. Ovídio sentiu-se frustrado e supôs que rechaçara toda a possibilidade de prosseguir com seu intento. Apenas na noite seguinte, ele viu o silêncio ser quebrado. “O que você me perguntou ontem …, bom …, não sei a razão disso, mas a resposta é que algumas vezes eu e seu pai fazemos sexo sim, porém, não é como antes”, ela disse em tom solene sem encarar o rosto do filho.

Ovídio percebeu, então, que sua mãe se abrira com ele e que isso podia ter um significado muito mais importante. Naquela noite, ele optou por não insistir mais no assunto, mas, nas noites seguintes colocou-se como um bom ouvinte. Odete, parecendo angustiada com alguma coisa, passou a ter no filho o confidente que jamais tivera. Contou que Otaviano era um bom marido e chefe de família, mas que também deixara de ser o amante que fora um dia; o álcool, as dívidas, o trabalho …, enfim, uma série de fatores arrefeceram o sexo que antes era tórrido e quase insaciável.

Ovídio ouvia tudo com muita atenção, sem interrompê-la e sem questioná-la, agindo apenas como um bom ouvinte e estimulando que ela lhe contasse tudo. Com o passar do tempo, Odete tinha no filho uma pessoa confiável a quem podia confidenciar tudo que lhe afligia como mulher. A certa altura, comentou que o correto é que ela tivesse essa conversa com Lindinalva, mas não se sentia confortável em dividir tais assuntos com a filha.

-Você acabou se tornando meu melhor amigo, meu querido! – desabafou ela, em dado momento – E nunca pensei que isso pudesse acontecer …

-Mãe …, e se um dia, você me ver mais que um amigo? – perguntou ele, ainda temendo as consequências daquele ato meio impensado.

-Como assim, meu filho? – questionou ela, um tanto atônita – O que você quer dizer com isso?

-Quero dizer que …, se você me ver como homem? – ele respondeu ainda hesitante.

Houve, então, um silêncio sepulcral entre eles e o ar pareceu congelar ao seu redor. Odete emudeceu e seu olhar era um misto de espanto, surpresa e desconcerto; incapaz de prosseguir, ela retirou-se para seu quarto, deixando Ovídio largado em seus pensamentos e no temor de ter agido precocemente, o que poderia redundar em um efeito reverso ao que ele esperava.

Por alguns dias, Odete não conversou com o filho, nem mesmo quando este a ajudava com a louça, o mesmo fazendo o rapaz que tinha receio de ferir os sentimentos da mãe caso revelasse a ela que sabia qual era a natureza de seu trabalho. As coisas permaneceram em compasso de espera, e como passar do tempo, Ovídio deixou aquele assunto de lado, ponderando que sua mãe merecia respeito, independentemente de como ganhava a vida.

Todavia, um acontecimento inesperado causou uma reviravolta no curso da vida familiar; sua irmã chegou em casa uma noite e correu até Ovídio confidenciando-lhe que uma amiga bisbilhoteira do trabalho insinuou que Odete trabalhava no ferro-velho de Jurandir prestando-lhe favores sexuais em troca de dinheiro. Ovídio desesperou-se e acabou por contar para Lindinalva que já conhecia o fato e que ele era verdadeiro.

-Porra, mano! E se o pai descobrir? Já pensou na merda que isso vai dar? – comentou Lindinalva, estupefata e também atemorizada.

-Então, mana, precisamos manter isso entre nós! – respondeu o rapaz – e evitar que ele venha a descobrir!

Lindinalva concordou com o irmão, mas alertou que Odete precisava ser avisada de que a notícia poderia vazar e chegar aos ouvidos de Otaviano. “Se bem que, o safado do nosso pai também traiu a mãe …, com a vovó!”, acabou delatando o rapaz, deixando Lindinalva ainda mais atônita com a notícia. Combinaram de manter tudo em sigilo e que Ovídio se encarregaria de alertar sua mãe.

Mas, infelizmente, era tarde demais …, naquela mesma semana, por caminhos oblíquos, Otaviano descobriu e foi a ferro-velho de Jurandir tomar satisfações; a conversa esquentou e ambos partiram para as vias de fato …, embora muito machucado, Jurandir não morreu, e Otaviano foi preso e condenado.

Tudo aquilo caiu como um raio nas cabeças de Odete, Ovídio e Lindinalva que viram-se na amargura da prisão de Otaviano, as críticas sociais que os assolava diariamente e a perda do provedor da casa. Em segredo, Jurandir fez uma proposta para que Odete permanecesse ao seu lado, afirmando que ela devia isso a ele …, a mulher, pelo bem dos filhos, aceitou e continuou prestando “serviços” ao dono do ferro-velho. Contou aos filhos sobre sua decisão e pediu perdão a eles.

Ovídio e Lindinalva não criticaram a mãe, mas é certo que o rapaz amargou uma revolta interna com relação a Jurandir. Assim, a vida retomou seu curso aos trancos e barrancos, e o desejo de Ovídio pela mãe foi interrompido pelo acontecimento trágico e também pela sua frustração ao ter que aceitar que sua mãe trabalhasse para o sujeito.

Entretanto, uma noite, Odete abriu a porta de seu quarto e cutucou o filho; Ovídio acordou e olhou para a mãe que lhe pediu em sussurro: “Vem deitar comigo …, preciso de um homem me abraçando …, por favor!”.


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Comentários

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  • Desejo receber um e-mail quando um novo comentario for feito neste conto.
08/04/2020 07:17:50
Adorei
06/04/2020 14:09:32
muito bom
06/04/2020 00:15:15
Parabéns por mais este conto gostoso de ler.Nota10


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