Pé de Moleque (Caçula) - Final

AVISO: ESTE É UM CONTO GRANDE!

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ACERTO DE CONTAS, FINAL

- Ângelo, você não colocou essa churrasqueira do jeito que eu pedi pra colocar. Tá de sacanagem?

- Como que não coloquei, sapatão?

Jennifer cruzou os braços na altura dos seios e fechou a cara, chamando a atenção de todo mundo ao redor.

- E tu ainda tem a coragem de se chamar de segundo sargento, Ângelo? Sério? Eu teria vergonha!

Nos últimos meses, aquela era a centésima não sei qual vez em que ela pedia uma coisa ao amigo quase cunhado e ele fazia por fazer, de qualquer jeito, só por estar tomado pela pressa e pela energia de entrar logo na companhia da família. A grelha, que ficava por cima do carvão e sustentava as carnes e quitutes que seriam preparados no churrasco, estava muito próxima da brasa, ou seja, qualquer coisa ali colocada muito provavelmente queimaria em pouquíssimo tempo.

- Não tá fazendo nada direito! Igual a tudo que eu tenho te pedido pra fazer, viado! - ela usou a forma nada educada e mais propícia para se referir a ele, afinal de contas, as últimas semanas foram todas voltadas às novas convivências e rotinas para a família diversificada. - Não sei por onde anda a tua cabeça, namoral!

O militar estava sentado no banco de cimento da praça, bem debaixo do quiosque, de frente para a mesa feita do mesmo material, estando cercado por três oponentes fortes e capazes de derrotá-lo no jogo de buraco, feito de cartas. Sem prestar muita atenção na colega, o milico sorriu malicioso e, surpreendendo, abaixou um jogo limpo, valendo duzentos pontos, e começou a comemorar.

- Peita o pai, vem! Peita, vem! - levantou os braços e comemorou. - Dá pra vocês não, amadores! Sentaram de novo!

Cíntia levantou os olhos e bufou de propósito, sendo seguida por João, seu parceiro na jogatina, outro que também não suportou o deboche da derrota.

- Aff!

Mesmo da churrasqueira, Jennifer veio para perto, porém manteve o comportamento implicante e socou o braço firme do sargento, exposto por conta do vestuário composto por camiseta sem mangas, bermuda e chinelos de dedo. Ângelo estava bem à vontade naquela mesa da praça, e, talvez por ter ganho a partida, só agora passou a se importar com as reclamações da amiga.

- Sobe essa grade logo, porra! - ordenou, mandona como sempre.

A verdade era que Jennifer, uma vez na nova ordem familiar, mostrou-se a amiga mais implicante de todas, mas apenas para com o milico, já que o professor e a loira sempre foram muito bem tratados. A educação e o carinho que ela passou a nutrir por João, inclusive, eram notáveis, principalmente quando um deles fazia algum prato fora do comum durante a semana, aí cruzava dois quarteirões para levar até o outro.

- Então encontramos uma coisa que a senhorita não consegue fazer sozinha, é isso mesmo? - Anjo implicou e sorriu debochado. - Quem diria, ein!?

Mas Jenny jamais se daria por vencida, todos sabiam bem disso, talvez por isso Cíntia tenha rido e se levantado da mesa para alcançá-la e beijá-la.

- Não, querido! É que você tirou do lugar, você conserta. Simples assim!

Só então esperou que o mulato arcasse com as consequências do que fez. Sem ter como evitar, ele levantou e pôs as mãos à obra, tratando tudo aquilo como um mero empecilho que seria resolvido em questão de pouquíssimo tempo. Ao se preparar para tal, o anel dourado reluziu no dedo anelar, trazendo a melhor de todas as sensações ao peito estufado de amores e responsabilidades que só um militar daquele porte sabia como sentir, lidar e proceder. A sensação de vários meses seguidos ao lado daquele que ele sabia que era o seu primeiro e único amor encheu a própria existência. Ângelo ajeitou a churrasqueira observando João pouco distante, sendo correspondido pelo olhar travesso de um professor todo entregue a si.

- "Eu te amo!" - sussurrou de longe, usando só os lábios para se comunicar. - "Pra caralho!"

- "Eu sei! E sou louco por você!" - João gesticulou devagar e riu, fazendo um coração no ar com os dedos. - "Muito!"

Dois pombinhos vivendo a nova vida do sul, meses após as circunstâncias que antes trouxeram aquele mesmo império ao medo e à dúvida, à imprecisão do que sentir e de como resolver as pequenas e grandes falhas de comunicação. Quando Ângelo terminou o serviço e foi até o marido para abraçá-lo, Aurora correu e parou diante deles, se colocando bem entre os dois.

- Papai, quero mais frango!

Os cabelos claros estavam agora na altura dos ombros, lembrando os da mãe, com a exceção do rosto ser muito parecido com o do pai, fino e sério. Ela levantou os braços e, toda manhosa, fez questão de ser pega pelo militar zeloso e responsável por educá-la e criá-la bem.

- O tio ainda não chegou, Aurorinha! Ele disse que ia trazer mais, você se lembra?

Ela bateu palmas e comemorou, fazendo a cara de animada que ultimamente estava muito mais presente do que o normal, contrastando com os traços físicos de seriedade atribuídos pela genética paterna.

- O tio Didi? - a menina quis saber.

João deu um beijo na filha e os abraçou.

- Sim, ele já tá vindo pra cá!

O rosto de felicidade não teve como ser disfarçado. Aurora em pouco tempo já adorava Diego, talvez pelo fato de ele ser didático e ter total paciência com a garota. O professor olhou para o sargento e fez a cara de ironia que fazia quando queria provocá-lo.

- Não adianta reclamar da pontualidade, quando foi você quem escolheu o padrinho do casamento, não é verdade?

O cafuçu coçou a cabeça e suspirou fundo, lidando com a afronta proposital do amado.

- Aquele puto nunca foi bom com horário, desde a época do batalhão!

O pai de Aurora cruzou os braços e fez bico.

- E você ainda insiste que ele criou disciplina. - interpelou em discordância. - Eu mereço! E olha que o novo apartamento nem é longe daqui!

- Ah, corta essa, Fessô! Já parou pra ver quem tu escolheu como madrinha, antes de criticar a minha escolha?

Todos olharam para Cíntia e a loira não se deu por meramente provocada. O olhar ofensivo logo se fez presente e a resposta foi automática.

- E quem melhor que eu, meu querido? Vocês não conheciam quase ninguém no Rio de Janeiro, quem dirá aqui no sul! - ela se gabou, até fez a pose de quem tava por cima e pôs as mãos nas cadeiras. - Se eu fosse vocês, ainda agradeceria por eu e Jennifer toparmos de vir uma semana antes, se não nem madrinha ia ter no casório. Se poupe, Anjinho!

Ainda resmungou e levantou o queixo sorrindo, cheia de si e ciente de toda a razão. Estava certa, no fim das contas. Jenny abraçou a namorada por trás e mordeu o pescoço dela.

- Vocês ouviram a moça, rapazes! - completou a fala da parceira. - Respeitem a madrinha!

O professor pensou um pouco e interferiu com certa glória.

- Mas também, se não fossem os meus contatos.. - deixou subentendido no ar.

Todo mundo se olhou e fez que sim com a cabeça automaticamente. Ele então prosseguiu falando.

- Se não fosse pelo fato de dar aula no mesmo colégio que o professor Eduardo, nem eu e nem Cíntia estaríamos aqui tão facilmente.

O militar pôs a mão no queixo e franziu a testa, como se estivesse matutando algo.

- Aquele que é o tal secretário da educação lá no Rio, né? - Ângelo perguntou.

Retornou à churrasqueira e começou a ministrar a disposição de carnes sendo queimadas ali, mas ainda atento à continuidade da conversa totalmente descontraída na praça, bem onde resolveram fazer um churrasco para reunir a nova turma, na nova rotina do sul, longe da bagunça carioca do sudeste.

- Sim e não. Eu sei que ele é envolvido com o Governador do Rio e por isso me passou uns contatos pra eu ser contratado aqui no sul. E ainda repassou umas indicações pra Cíntia fazer entrevista, né? - olhou para a ex-mulher, que fez que sim com a cabeça e agradeceu em seguida.

- Sabe que eu sempre desconfiei desse professor Eduardo? - o marido rebateu.

João o olhou por alguns instantes, levantou os olhos e suspirou em deboche.

- Pronto, lá vem! Vai implicar até com o Dudu agora!

- Não, é sério! Sem brincadeira! - tentou fazer a seriedade valer. - Acho que é porque ele tá sempre com aquele outro cara, o alto, barbudo, sabe? Qual é mesmo o nome dele?

Gesticulou mexendo no próprio queixo, mas ninguém entendeu da mesma forma.

- Mas eu jurava que esse barbudo era o guarda-costas dele, não? - Jennifer falou. - Gente assim da política tá sempre com um segurança por perto, né?

Cíntia concordou e fez mais pergunta.

- Esse branco não é um tal de Léo?

- Acho que era Téo. - João completou.

Em seguida, ficou na dúvida em relação ao rumo da conversa e mostrou o porquê disso com um breve argumento bem trabalhado.

- Ah, não sei, não! Acho que se eles se pegassem isso com certeza ia acabar transparecendo cedo ou tarde, não acham? Ainda mais trabalhando tão juntos assim. - parou, foi mentalizando o raciocínio e aí veio o resto. - Que nem quando éramos eu e Ângelo na sala de aula. Com certeza alguém já percebeu, mas não falou nada. Ou de repente só desconfiou, mas isso porque entre nós realmente tava acontecendo alguma coisa, entendeu?

O militar foi se deixando levar pela visão do marido e cedeu.

- É, talvez tu tenha razão. Vendo por esse lado, chega a ser sem sentido dizer que eles se pegam, sendo que não dão qualquer sinal. Acho que eu concordo contigo, Fessô!

Em seguida, pela mesma linha de pensamento, Cíntia e Jennifer aderiram à ideia.

- Sim, vocês têm razão mesmo! - a loira começou. - Nem precisa olhar muito pra saber que aqueles dois são héteros convictos!

- Pois é, é verdade! - Jenny assentiu com a cabeça. - Eles devem ter até família, com mulher, filhos e tudo mais.

Os quatro tornaram a concordar. Ângelo abriu um latão de cerveja e serviu as companheiras e o companheiro ao redor, voltando a dar atenção à churrasqueira, virando algumas das peças de carne que estavam por ali dispersas. Aurora veio novamente correndo até seu pé e reclamou.

- Papai, cadê o tio Didi com o frango? Eu tô com fome! - fez cara de triste, alisou a barriga e se empenhou em cativar total atenção do militar.

- Eles já estão vindo, Aurorinha! Por que você não come outra coisa enquanto o tio Didi não chega?

Aí pegou um espetinho de coração e entregou na mão da menina.

- Eu sei que você adora esses aqui, ó!

Ela sorriu e foi puxando o primeiro do palito, com cuidado para não queimar a mão. João e Cíntia sorriram por admirar tamanho carinho e zelo da parte do sargento, ao mesmo tempo em que Jennifer olhou para Aurora e se lembrou da própria filha, que também estava em algum brinquedo por ali, sempre correndo atrás da menina quando estavam juntas, colegas quase que inseparáveis. A filha do professor com a loira aceitou o espeto, mas ele não poderia segurá-la por muito tempo. Era bom que o tio Didi chegasse logo com o frango, do contrário cairia em seu conceito, justo ele, seu mais novo tio, a quem tanto dava e recebia atenção.

Não muito longe dali, Renan e Diego já haviam levantado do modesto colchão de casal, estrategicamente colocado no único quarto do novo apartamento onde estavam morando juntos nos últimos meses. Dentro da nova dinâmica familiar, vivendo dentro do mesmo ambiente, dividindo hábitos, rotinas e convivência, Diego conheceu o lado relaxado e pouco desleixado de Renan, que sabia que existia desde quando foi trabalhar na casa de sua mãe pela primeira vez. No entanto, eram situações diferentes. Em vez de lidar com chulé adolescente, cuecas manchadas de porra e cama desarrumada toda manhã, o coroa franzino se deparou com costumes modificados pela aquisição de toda uma disciplina ministrada pelas forças armadas e também por experiências vividas pelo cafuçu. As roupas até continuavam espalhadas às vezes, mas geralmente era só quando Renan voltava cansado do batalhão e aí preferia ficar nu, tomar um banho e se jogar na cama para dormir agarrado com Diego. Em sua mente, deixar a cama desarrumada agora requereria um bom motivo, e não existia nenhum melhor do que aquele ali, estando ao lado do namorado, fazendo amor e suando os tecidos do corpo, da mente e da cama. Uma nova vida boa se abriu diante deles.

- Amor? - o mais velho chamou, pouco antes de saírem rumo ao destino planejado para aquela tarde. - Você não..

Começou a dizer, mas foi só a imagem de Renan saindo do banho, enrolado com a toalha na cintura grossa e tão sedutora, moldada com oblíquos bem destacados e trilhas de pelos descendo e subindo acima e abaixo do umbigo, que as palavras faltaram em sua boca e os olhos se abriram para dar mais vislumbre à deliciosa cena, bem no corredor do novo apartamento, entre a passagem da sala para o banheiro.

- Você não.. - Caçula insistiu, querendo que o namorado prosseguisse.

O mais novo não percebeu a estática, só puxou o tecido preso ao corpo e começou a secar as próprias orelhas, fazendo rápidos movimentos circulares com o dedo indicador dentro do ouvido. Devagar, o pano saiu do ventre e deslizou pela mão grossa e bruta de molecote em ascensão e desenvolvimento constante, nunca da mesma forma do que no dia anterior. Diego viu a pele mais morena do que nunca, chegou a inspirar fundo para sentir o cheiro, o gosto e o gosto do cheiro de tanta nova melanina aflorada entre os poros, células e folículos do físico atraente. Esqueceu de prosseguir, não lembrou nem do assunto.

- .. você não disse que.. - ele bem que tentou continuar. - .. que ia..

Caçula riu e caminhou devagar pelo ambiente, percebendo naquele instante o porquê da hesitação do companheiro. No molde atual de físico bem trabalhado, os ombros nunca estiveram tão mais definidos, esféricos e bem divididos e delineados da parte superior do corpo. Pequenos pelos no meio do peitoral podiam ser vistos, se estendendo até o púbis pentelhudo do garotão, que também ficou mais alto e mais grosso com o crescimento exacerbado. Todo duro, todo sorridente por nada e com o mesmo jeito de menino meio abusado e marrento, apesar de bem disciplinado e também disciplinante, disciplinatório, disciplinador.

- Teu moleque tá crescendo, né? - riu malicioso e abraçou Diego pela cintura, puxando para si com facilidade o coroa que tanto amava. - Eu sei, eu também sinto isso o tempo todo!

Pelado, Renan roçou o corpo ainda pouco úmido no físico magricelo e fino do mais velho, fazendo questão de deixar a curta baba crescente no rosto pinicar o pescoço dele e arrancar um pouco de nervoso e arrepios da pele sensível.

- Só que a gente já tá atrasado e eu mandei o papo pro meu irmão que vou passar lá, Didi. - admitiu e beijos os lábios que já conhecia tão bem como ninguém.

A disciplina passou a andar de mãos dadas com o comportamento marrento, o que não significava que de vez em quando não rolava uma quebra de regra ou coisa do tipo. Os pombinhos só se separavam quando cada um estava no próprio trabalho. Diego teve que estudar bastante sobre o sul para conseguir emprego na agência de viagens onde começou a trabalhar como agente, e às vezes também bicava como guia turístico e hoteleiro. Em vários dos passeios que o namorado ia junto, geralmente em alguma folga, um sempre acabava se deixando levar pelo outro, e aí a paixão e o tesão se misturavam em apenas um corpo. Já rolou sexo no meio da mata, durante uma trilha, no banheiro do cinema, no do restaurante, na praia à noite e até numa escotilha de submarino, quando Diego fora convidado pelo colégio onde o professor João estava dando aula e aí organizaram uma visita à uma das várias unidades de marinha que ficavam na costa da região sul, justo à que Renan servia.

- Então! - pigarreou. - Era disso que eu ia falar. Você não disse que ia mostrar as suas medalhas pro sargento, amor?

Mesmo com o pé fora de condições na época das competições, Caçula trouxe para casa duas medalhas de bronze dos jogos das forças armadas, ganhou gratificação e tudo, por isso conseguiu desembolsar uma renda extra que possibilitou morar do jeito que bem entendia, com Diego do lado. O mavambo sorriu antes de responder, porque ser chamado de amor era simplesmente surreal, acima da realidade como conhecia até então. Só que real!

- Que mané mostrar medalha, Didi! - jogou o braço para trás como se estivesse se desfazendo de algo desimportante, incapaz de ter que mostrar resultado ao puto do milico. - Eu só vou comentar com ele, se aquele cuzão não acreditar é problema dele!

Estufou os músculos e deixou o amado ver a rigidez da musculatura descomunal de um marinheiro vivendo a nova rotina de treinamento da marinha, após todo o semestre no batalhão abandonado onde ocorriam os treinos para os jogos das forças armadas. Trapézio afogando o tronco grosso de pescoço, o pomo de Adão bem destacado, o queixo másculo e as mandíbulas marcadas na face bruta de cafuçu em constante formação e aprimoramento de disciplina. Taludo, recheado e bem encorpado, corpulento que só, do tipo que ocupa muitos lugares facilmente, só pelo jeito de moleque que não consegue se sentar e fechar as pernas, tem logo que se espalhar, esparramar o corpo e ficar e se sentir à vontade o suficiente para ser o que é. A um egocêntrico cai bem exercer o que se é. O cafuçu foi se vestindo e terminando de se arrumar para saírem.

- Você tem razão, Renan! - Diego o abraçou e deram um beijo terno, mas com língua, quase na porta do apartamento.

Não importou quem veria aquilo. E se visse, testemunharia uma das várias provas do relacionamento forte que começou a se desenvolver entre marinheiro e um guia de turismo dedicado dentro de casa.

- Tenho, né, mozão? - o tom quase excessivamente doce virou característica principal de Caçula.

Ele falou desse jeito e mordeu o lábio inferior do namorado, ainda de mãos dadas, mostrando do que era capaz, independente do contexto. Poderia estar de farda, inclusive, mas não foi o caso. Ambos foram caminhando juntos pela avenida larga e florida do parque da cidade, tomaram um atalho e saíram em frente a um bloco diferente de apartamentos. Só Renan subiu, pois disse que seria rápido e não demoraria, fora que Diego sempre preferia não ter muito contato com os outros parentes dele, justamente para evitar qualquer comentário desnecessário e capaz de gerar reações ou atenções. A mãe do namorado, sua atual sogra, era também a melhor amiga de tempos, sendo que ela ainda não sabia de nada daquilo, mas o tenente poderia contar, caso quisesse, caso achasse necessário. Para si, era melhor não ser muito visto. De qualquer forma, Caçula não demorou muito. Ele subiu rápido, correndo pelas escadas em passadas largas, e parando diante da porta do mesmo apartamento onde viveu pelos últimos seis meses. As cores da frente, o cheiro, a sensação, tudo deixou seu corpo um pouco nostálgico demais. Tocou a campainha e aguardou por alguns segundos até ser atendido.

- Olha ele aí! Quanto tempo, seu porra!

Tiago, o irmão mais velho, abriu os braços e segurou Renan com aquele jeito de quem quer ser visto como o hétero parceirão, todo falante e risonho, amigo e brother de sempre. Depois que se tornou marinheiro, o mais novo mudou de unidade e perdeu contato com o outro.

- Umas semanas, né?

- Isso porque tá morando do meu lado, seu puto! Não muda, ein!

Bagunçou o cabelo curto de Renan e fez semblante de curiosidade.

- Mas tu também sabe onde eu moro e não vai lá! - Caçula rebateu debochado.

Percebeu que o irmão não teve resposta, aproveitou e emendou.

- Aí, tá de bobeira, já aproveita e bora lá na praça com a gente comer um churrasco!

Tiago levantou uma das sobrancelhas e não acreditou muito.

- Churrasco? Na praça? No sul?

Aí começou a rir e deixou Renan um pouco sem entender.

- Seus amigos saem do Rio de Janeiro, mas o Rio de Janeiro não sai dos teus amigos, ein? Só rindo!

- Ah, para de caô, Tiago! Tu não tá fazendo nada em casa, bora lá comer uma carne, pô!

O tenente se fez de difícil, botou a mão no queixo e pensou um pouco, como se estivesse realmente cogitando a possibilidade de sair do apartamento num domingo ensolarado. Realmente, estando no sul e à mercê da brisa de temperatura pouco amena, o cheiro de brasa queimando sempre acabaria entrando pela janela em algum momento do fim de semana, ninguém melhor que Tiago para saber disso. Mas não, ele não iria e sabia bem disso, desde o começo do diálogo.

- Quem é que vai nisso? - perguntou.

Renan chegou a acreditar por algum momento, mas sem a intenção de ficar insistindo muito.

- Eu, Didi, o sargento e mais um pessoal deles.

O mais velho cruzou os braços e riu.

- Tudo viado, né?

Caçula levantou os olhos e bufou sem paciência.

- Ah, deixa pra lá! - virou as costas e começou a sair. - Tu não vai mesmo, eu sei disso!

O outro riu e se desculpou.

- Eu tô brincando contigo, pirralho! - parou, pensou e prosseguiu. - Eu tô cansado, até agradeço pelo convite, mas vou ficar daqui mesmo. Mas ó, fica à vontade pra me trazer carne depois, que aí eu não faço janta hoje!

O cafuçu deu a ele o dedo do meio e riu em deboche, deixando evidente que não voltaria ali para trazer nada. Se o irmão quisesse, ele que fosse até lá socializar e interagir. Renan sempre soube como Tiago era quanto essas aparições públicas, como se a patente de tenente mexesse um pouco com seu orgulho, a ponto de regrar o comportamento e a disciplina dentro e fora do quartel. Foi por isso que, ciente de tudo, Caçula sempre notou os esforços constantes dele em tentar abafar toda e qualquer situação que pudesse afetar sua imagem e vivência, o que explica o fato de Tiago ter suprido laços fraternos com o irmão quando dentro do batalhão e também um dos porquês de Renan ter preferido se mudar o quanto antes, à parte da necessidade de já querer morar e viver sozinho com Diego. Mas, como a vida é complexa e bastante controversa e também relativizável, o tenente Tiago viu o irmão mais novo saindo, fechou a porta e passou o trinco. Sentiu mais uma vez a paz por finalmente estar sozinho no próprio apartamento, se jogou todo aberto no sofá e lançou uma das pernas por cima do encosto, deixando o saco escorregar pela parte de fora do short de dormir. Só então pegou o celular, abriu o whatsapp e enviou a mensagem.

- "Ele acabou de sair, toma cuidado!"

Não teve que esperar nem um minuto para ler a resposta e abrir um sorriso debochado.

- "Sem problemas, daqui a pouco tô aí!"

O céu ainda estava bem claro quando Renan e Diego chegaram no ponto de encontro. A primeira pessoa que viu o casal se aproximando da praça foi Aurora, que saiu do balanço onde brincava com a filha de Jennifer e correu apressada na direção dos dois, chamando a atenção do resto do grupo para quem estava vindo. Todos olharam, foi inevitável, até mesmo quem não fazia parte do churrasco, mas estava ali por perto.

- Tio Didiiiiii! - gritou e abriu os braços.

O mais velho viu a menina vindo e riu junto, se abaixando para aproveitar a velocidade dela e, no mesmo impulso, lançá-la com cuidado ao ar.

- HAHAHAAHAH!

Simultaneamente, Renan reduziu os passos e passou por eles, indo direto na direção de Cíntia, que sorriu e o cumprimentou em primeiro lugar.

- Finalmente apareceram, ein! O carvão já até acabou!

Ele bateu os ombros despreocupado e fez o semblante de abusado, mordendo a boca e suspendendo uma das sobrancelhas como se a situação estivesse dominada, sob o controle.

- Tem caô não, maluca! A gente trouxe!

Em seguida, ele e Jennifer se beijaram no rosto. Diego ainda brincando com Aurora, mas já colocando as peças de churrasco que trouxe na churrasqueira, antes mesmo de cumprimentar qualquer um ali, porque a garota estava esfomeada e não parava de falar da coxa e da asa de frango um só minuto.

- Olha o que eu trouxe pra gente se divertir! - Caçula avisou.

Olhou para Jenny e bateu uma bola de basquete no chão, que quicou e retornou à sua mão veiuda e no formato ideal para recebê-la.

- Pra tu tomar outra surra, viado?

Ele se preparou para bater a bola novamente no chão.

- Ah, corta ess-

E foi nesse momento que a cafuça deu um impulso repentino e, com um movimento certeiro de mão, tomou dele o objeto, deixando Caçula sem graça na frente de todo mundo. Até Aurora riu.

- Tu é meu pato, Caçulinha! - ela completou e o molecote ficou todo sem jeito.

Até que chegou a vez de cumprimentar João, que estava sentado no banco de cimento da praça, perto deles. Foi então que Ângelo resmungou e caminhou devagar para onde estavam os dois. Renan estendeu a mão para o professor, mas quando viu o sargento chegando, fingiu que havia pisado em falso e mancou com um dos pés.

- Argh, sss! Caralho, acho que me machuquei! - riu, olhou pro pai de Aurora e piscou. - Será que tu me dava uma massagem, "Fessô"?

A imitação ficou tão perfeita que todo mundo caiu na gargalhada, exceto por Ângelo, que cruzou os braços e bufou de forma oblíqua. Ele quis rir, todos souberam disso, mas parte da graça foi tentar manter a pose de inabalável, pra decidir quem era o mais pica. Machos são sempre machos quando estão juntos, não faz muita diferença quando o instrumento de medição é sempre o ego.

- Tu é um piadista da porra, né, Caçula? Nem parece o abusadinho que eu deixei mancando há um tempo!

Botou o sorrisinho de invocado e aguardou pela resposta. Ao redor, os amigos e amigas colocaram lenha na fogueira, emendando um "uuuh!" para incentivá-los a não parar com a implicância fraterna de sempre.

- Piadista não! - corrigiu. - Eu sou só um "comicozinho"!

As gargalhadas e risadas foram quase que unânimes. O professor riu junto, cumprimentou Renan e não conseguiu não fazer os adendos de sempre.

- Agora chega, todo mundo já riu e a minha filha já deve ter aprendido uns três ou quatro palavrões novos com vocês aqui! Vão terminar de se amar pra lá!

Ângelo estendeu a mão enorme no ar e Caçula fez o mesmo. O aperto de mão estalou entre ambos, os dois sorriram os risos bem largos e se abraçaram num gesto que sempre que acontecia era de se parar para admirar. Machos feitos, adultos, donos de si e responsáveis por algo importante, cada um de sua maneira, ombro no ombro, braço no braço. Não necessariamente responsáveis por homens, mas sim por relacionamentos, vidas, rotinas, posições e disposições. O clima ameno do sul virou o palco principal do entrelace amoroso e passional entre três casais diferentes, que aprenderam a se construir, cada qual com sua própria maneira, e a conviver em paz e com certa disciplina, zelo e respeito. A boa comunicação salvou não só uma, mas várias famílias.

- Perdeu, dorminhoca! - Ângelo cortou Jennifer e tomou a bola de basquete, afastando-se para a parte traseira da praça, onde havia um quadra. - Não pode cochilar, se não perde!

A cafuça não se deu por vencida e correu na direção dele, tentando cercá-lo para impedir que pudesse fugir em posse da bola. Renan viu aquilo e correu para entrar na dança de sempre.

- Ih, não vamo nem beber antes? - riu competitivo e se meteu no duelo entre três forças rivais e amigas entre si. - Então tá!

Do banco, próximo da churrasqueira, Diego se uniu a João e Cíntia, que ficaram por ali bebendo, admirando a partida de seus pares e conversando a respeito do futuro. Planos, ideias, trocas de experiências e rotinizações comuns a todos eles, tudo isso sendo compartilhado e dividido por igual.

- Não mudam, né? - o namorado de Renan foi o primeiro a dizer, aproveitando que estavam observando o aquecimento de basquete que os três estavam fazendo. - Toda vez é isso!

- Ah, nem me fala, Didi! - o professor fez que sim com a cabeça. - Não sei vocês, mas depois ele chega em casa morto!

A loira concordou e Diego também.

- Mas a Jennifer sempre tem aquela energia sobrando, sabe?

Os dois entenderam e completaram.

- Sei bem!

- Ah, o Ângelo não é tããão cansado assim!

Riram juntos e foram bebericando. Aurora nesse momento veio para perto do tio preferido e pediu pelo frango favorito que só ele fazia. O coroa levantou e foi até à churrasqueira para servi-la, retornando em seguida e, com isso, modificando o rumo do assunto até então.

- Ter filhos deve ser tudo de bom, né?

O professor e a loira se olharam e concordaram ao mesmo tempo, arrancando um sorriso do namorado de Renan.

- Eu tenho vontade de ter mais um, quem sabe um menino! - Cíntia deu um gole na cerveja e disse em tom animado, cruzando as pernas. - Pra ser o irmãozinho da Aurora.

A ideia pareceu agradável aos três, porque o sorriso foi sinestesicamente uníssono.

- Andei conversando sobre isso com o Ângelo e a gente planeja adotar, sabe? - João revelou.

Diego arregalou os olhos.

- Poxa, que maneiro, Jão! É uma atitude bonita!

- Sim, existe tanta gente em orfanato querendo ter um lar, uma família. - explicou tranquilo. - Mas isso é pro futuro, por enquanto não temos nem condição para isso. Fora que ainda tem uma série de coisas que queremos fazer juntos, antes dessas responsabilidades.

A mãe de Aurora pensou um pouco e entendeu, Diego também.

- É, você tem razão. Tudo no seu tempo.

- E você e Renan, não pensam em filhos?

O mais velho deles sorriu antes de responder.

- Ah, acho que ainda não. A gente só namora, entende? Ainda estamos descobrindo as delícias da vida de casal, então não temos pressa também. Fora que o Renan acabou de se formar marinheiro, eu ainda tô juntando dinheiro e tal.

- Sim, tem tudo isso ainda, né?

Dentro da própria mente, o professor se lembrou da felicidade que foi quando descobriu que o marido se tornou segundo sargento. Eles entendiam bem o que era aquele começo de relacionamento, porque era naquele período que as bases fixas da relação eram construídas, sendo preparadas para seguirem em constante evolução, aprimoramento e aperfeiçoamento. Disciplina em tudo, comunicação e entendimento também.

- É. - concordaram. - Mas no futuro, quem sabe?

Nesse instante, os três amigos escutaram um estalo proveniente da quadra, seguido pelas vozes em discordância de seus três amores reunidos ali em competição.

- Porra, Caçula, tu não consegue não machucar essa porra desse pé, né? - Ângelo berrou e apontou para o amigo caído. - Levanta logo, Caçulinha!

Renan estava sentado no chão, sem chinelos, um dos membros enormes pisando torto no solo terrestre e morno da quadra, ainda iluminada pelos raios de sol do entardecer. A brisa leve do sul sempre deixava qualquer um deles com uma certa nostalgia, um certo amor pelo que se tornou o presente e como dele se desenrolaria o futuro. Novos ares, por assim dizer, mas depois de inúmeros acertos de contas, definições e redefinições de sentidos.

- Ó, se tu me chamar de Caçulinha de novo eu vou ficar boladão contigo, tu tá ligado? - o outro retrucou. - Seu cuzão!

- E tu pode chamar ele de cuzão, Caçulinha? - Jennifer defendeu o sargento. - Para de graça!

- Por que toda sapatão é intrometida? - o cafuçu mandou na lata. - Foi tu quem me derrubou, sua ogra!

- Você que é todo mole, nem parece marinheiro!

- Mole? Eu mole, Jenny?

Ela cruzou os braços e virou as costas.

- Homem pra mim é tudo mole, não adianta!

- Ó, vamo parando com as ideia torta também, né? - o sargento voltou a falar. - Tu quer que eu chame o João aqui pra resolver contigo, Jennifer?

Mas nem deu tempo, já botou a mão na boca e gritou de longe.

- João! Ô, João, dá um pulo aqui, por gentileza!?

O professor botou a mão na cabeça e sorriu, se fazendo de desentendido para demorar um pouco até levantar. Olhou para Cíntia e Diego, ambos sentados ao seu lado, e fez a cara de quem adorava reclamar pelas mesmas razões melosas do próprio relacionamento. Quem é que não gosta de fazer aquelas reclamações positivas sobre coisas que ama fazer, não é verdade? Ninguém melhor que Diego e Cíntia para saber disso. Os três se olharam e o mais velho deles estendeu um dos copos acima, sugerindo um brinde.

- Ao nosso futuro ao lado desses moleques, Jão!

Foi quando a loira interrompeu e meteu o copo cheio no meio deles. Pigarreou e fez questão de tornar evidente sua presença.

- Perdão, Cíntia! - ele se corrigiu. - A nós, aos nossos moleques e molecas!

Sorriram, brindaram e voltaram a brincar e conversar harmoniosamente, em comunhão com a nova vida que fora estabelecida na região sul do país. Vidas, no plural. Levou tempo, custou paciência, porém nada é muito fácil. Tudo é construído, então para isso, deve haver mesmo uma energia necessária em prol de fazer as coisas acontecerem. Para João e Ângelo, Diego e Renan e Cíntia e Jennifer, tudo foi acontecendo, principalmente porque o entendimento através da comunicação e da disciplina ajudaram a manter coesas as relações amorosas entre as partes. Não somente isso, é claro. A vontade de querer estar junto, de crescer junto, de viver, amar, compartilhar, sorrir e também de chorar como iguais, tudo isso emancipou o sentimento maior entre três casais que começaram do nada, crescendo devagar rumo ao tudo, em um importante e significativo movimento de ascensão. Devagar se vai ao longe, diziam. Devagar significa ter paciência e não desistir em prol do ego. Devagar significa dar um passo de cada vez. Se você quer muito algo, sugiro que treine tanto sua mente quanto os pés; a primeira para lidar com o trajeto, o segundo para guiar até lá. Até o fim de tarde naquela praça, os ruídos de risos, implicâncias e anseios pelo futuro dominariam por completo o humor e a disposição de todo mundo que estava por ali. E já que tudo começou dando errado para só depois dar certo, nada mais justo do que encerrar com passos firmes e sinceros sobre o que se quis desde o começo: tranquilidade. Naquele final de domingo, Aurora, João, Ângelo, Diego, Renan, Cíntia e Jennifer estavam e foram felizes para sempre.

Não somente eles, pode-se dizer. Antes do fim da tarde, ainda cochilando pelo sofá e tomado pela maior de todas as preguiças em ter que fazer alguma coisa, o tenente Tiago foi retirado de seu sono pelo tocar da campainha, que veio sem qualquer aviso antecipado pelo celular jogado na poltrona, como ele pensou que aconteceria. "Quem será que tá enchendo o saco!?", ele pensou alto antes de se colocar de pé.

- "DINDONG!" - insistiram na porta do apartamento.

- Já vai, já vai!

Ele levantou zonzo e foi meio cambaleante até lá, sentindo a rola meia bomba deslizando pelo short leve e sem cueca por baixo. Qualquer cochilo era suficiente para deixar o tenente em posição de sentido. Não. Talvez fosse a carência mesmo. Tiago abriu a porta desavisado de quem encontraria, então levou um susto quando a figura simplesmente passou para o lado de dentro da sala, com mochila nas costas e tudo, a cara mais ou menos fechada e o visual um pouco diferente de antes.

- Ou, ou! Que isso, que isso? - o marinheiro exigiu obediência. - Acabou o respeito com o seu superior?

O outro não se deu por vencido.

- Eu sei que ele não mora mais aqui, tenente! Fica tranquilo que não vou trazer problemas!

Ele olhou na cara de Samuel e percebeu o cabelo maior do que o antigo corte das forças armadas. A bunda também havia crescido, afinal de contas, agora o puto era um autêntico marinheiro, talvez por isso tenha aparecido de farda e tudo. De repente tinha vindo direto do serviço, vai saber. Tiago olhou o celular, desbloqueou a tela e teclou alguma coisa, ainda mantendo a porta aberta.

- Tá esperando mais alguém? - Samuel quis saber.

- Não, não, é que..

Só então o marinheiro fechou a porta e consentiu com a presença de seu aprendiz por ali.

- Ah, bem! Pensei que até você me trocaria também. - a falsidade disfarçada de sinceridade aflorou e o puto ainda riu bobo, fazendo questão de tirar logo a blusa. - Mas pelo visto é só a gostosura que é de família, porque você não é tão egoísta quanto seu irmão. Acredita que aquele puto sequer me convidou pra ir na festa de casamento do sargento, tenente?

Tiago fez questão de sorrir e sentar ao lado do nerd no sofá, colocando a perna por cima do assento.

- Tu não toma vergonha na cara mesmo, né, Samuel?

Mas o aspira fez como se não fosse consigo. Sem permissão, ele pôs a mão no mamilo marcado na blusa do outro, fazendo pequenos movimentos circulares para deixá-lo contente. O tenente se deixou levar, levantando a cabeça, gemendo e rindo ao mesmo tempo, como se não pudesse acreditar na pressa e na fome com as quais estava sendo novamente conduzido por aquele mesmo viado assanhado que quase havia implementado o caos final em todas as relações ao redor.

- Sssss, safado! - tentou resistir. - Fez o que fez e ainda fala assim do meu irmão e do sargento.

O clima minuciosamente amistoso e sexual estava latente entre eles, só pela curta interação da pele do dedo com o tecido cobrindo o mamilo no peitoral malhado do superior direto.

- Aquele sargento.. - Samuel resmungou. - Eu tenho certeza de que ele foi muito bem avisado sobre mim. Pode ser um cara disciplinado, mas eu sou muito mais esperto.

Foi aí que Tiago deixou a risada fluir livremente pelo ar da sala, o que irritou o nerd e o fez sentir-se ligeiramente afrontado.

- Eu mereço! - reclamou o superior. - Então quer dizer que tu é mais esperto que o segundo sargento? Tu levou um sacode, Samuel, acorda! Será que nem isso foi o suficiente pra parar de pensar essas merdas?

O mais novo parou de mexer no corpo do outro e cruzou os braços meio indignado com o que escutou.

- Você entendeu o que eu quis dizer, não entendeu, tenente? Eu sei que vacilei e não nego isso. Conversei com o sargento e me desculpei, sabe? Eu nunca tive nada com ele, admito, mas quando fui tentar ter, naquele dia do banheiro, parece que ele já sabia de tudo! Foi quase como..

Aí pausou e segurou um pouco. O irmão mais velho de Caçula não se conteve e o incitou a continuar a explicação.

- Foi quase como o que?

O nerd voltou a dizer com o tom em afirmação.

- Quase como se ele já tivesse sido.. sei lá, "avisado sobre mim".

Tiago disfarçou o riso, permitiu que o momento durasse mais do que deveria e fingiu que não havia entendido. Para não ficar sem resposta, disse algo totalmente vazio para preencher o silêncio.

- Tu tá é viajando, Samuel, isso sim!

Mas o outro não desistiria fácil assim.

- É sério, tenente! Eu tenho uma lista de pessoas que poderiam ter informado ao sargento sobre algo que eu tenha dito, independente de ser verdade ou mentira. - hesitou. - Eu inventei que tinha dado pra ele e só disse isso pra uma pessoa, que foi o Renan.

- Ué, aspira! Tu não falou que o Renan descobriu que era tudo mentira e contou tudo pro sargento no dia dos chuveiros, que vocês até brigaram e saíram na porrada?

- Sim, sim, eu disse! Mas tenho certeza que antes desse dia o sargento já sabia das histórias e o Renan só acabou meio que confirmando tudo pra ele. É isso que não entendo como!

O mais velho sorriu pouco sem graça e não soube o que dizer. Dessa vez, Tiago deixou o silêncio preencher o momento e colocou os braços para trás da cabeça, deixando as axilas expostas. Ao ver isso, Samuel chegou as narinas perto e não hesitou em aspirar firme o odor de macho que passa o dia suando e só descansa pela noite, quando toma banho e deita. Mas ao fazer isso, o odor já está impregnado, porém ele é delicioso, tanto quanto o dono do físico em questão. A mão retornou ao mamilo e agora apertou devagar no bico, arrancando outro gemido sincero de Tiago. A caceta deu o primeiro sinal de vida, pulando contra o tecido do short de dormir entre as pernas.

- Sssss!

Piranho e experiente que só, Samuel pensou rápido e com certa malícia. Ele podia estar diferente e um pouco arrependido de algumas atitudes injustas cometidas, mas a perspicácia jamais abandonaria sua índole, então nem queimou muitos neurônios para chegar àquela conclusão.

- Aliás, tenente.. - começou a dizer. - Eu não me lembrava de ter contado pra você sobre o episódio dos chuveiros. E nem sabia que o Renan tinha te falado da surra que ele levou, também.

Levantou uma das sobrancelhas e os olhos de cigano não puderam mais hesitar o que já sabia que tinha acontecido. Mas aí o irmão mais velho de Caçula respondeu despretensiosamente.

- Vai ver de repente eu tenho aquela pessoa que vez ou outra passa do meu lado e dá algum recado importante, sabe? É comum na vida do quartel ter um informante altamente capacitado e secreto pra te avisar das coisas. Ninguém nunca te falou isso, aspira?

A pausa não foi tão constrangedora agora, mas a massagem no mamilo desceu lentamente e a cabeça da caralha já tava encostada no umbigo, mesmo por dentro do short curto e leve de dormir. O tecido mexendo insistente, doido para ser removido à força e a caceta mamada na grosseria, bem como ela era. O tenente olhou para o marinheiro e debochou.

- Eu mesmo tô ligado que tu tem vários informantes, Samuel. - aí deu ênfase em apenas uma das palavras ditas. - Vááários!

O nerd entortou o corpo e falou manhoso.

- Sabe é?

- Sei! E eles me contam cada uma que tu apronta!

Riu sem perder a pose. Neste instante, o celular do tenente começou a tocar e ele prontamente atendeu.

- "Acabei de chegar!" - a voz do outro lado avisou ao mesmo tempo em que a campainha tocou.

- "Certo!" - ele respondeu.

Em seguida pediu que Samuel abrisse a porta, ao que ele reagiu com curiosidade.

- Ué, estamos esperando mais alguém?

Caminhou até à entrada, destrancou o metal e virou a maçaneta, completamente desatento e curioso por quem seria a pessoa que poderia aparecer por ali justamente no momento em que planejou estar a sós com o tenente. Chegou a arregalar os olhos ao se deparar com aquele visitante nada desconhecido, quase não acreditou no que estava vendo e a partir daí já começou a pensar em tudo que deveria ter sido tramado até ali. Pronto, não teve jeito de disfarçar ou tentar fingir. Estava definido o último de todos os acertos de contas. O final.

De cara pra ele, um macho conhecido, porém totalmente diferente de antes. Ombros largos iguais aos de Renan e de Tiago, mas menos esféricos e mais afetados e trabalhados pelo tempo. Bermuda jeans deixando as duas pernas torneadas e muito peludas de fora, com os pés deliciosos sobre dois chinelos de dedo que só fizeram chamar a atenção de Samuel, que ficou de boca aberta com aquela visão. O tom de voz grosso o deixou arrepiado, com o cuzinho piscando e cheio de vontade de dar. O macho tirou o capacete de motoqueiro da cabeça e revelou a barba em sua maior forma de todas, bem escura e tomando o rosto pelas laterais, subindo em costeletas pelo cabelo com duas entradas já visíveis, possivelmente por conta da idade. Aquele era um puta de um coroa gostosão, cuja mala já estava naturalmente nítida mesmo no jeans grosso, uma vez que se tratava de um bem dotado. Ao ver quem veio recebê-lo, o maduro não estendeu a mão, apenas mascou a caralha pesada entre as coxas e depois deu na cara do viado parado na porta, manifestando sua maneira de cumprimentar daquela forma quem merecia.

- Tu tava me esperando, né?

A mão do rosto obrigou o novinho a encará-lo e os olhos vieram certeiros nos outros olhos, um parado diante do outro.

- A mesma carinha de piranho de sempre, tu não muda mesmo, ein!

Mais rápido que tudo, a mesma mão saiu da face e já veio na nuca, descendo o nerd rabudo abaixado e quase que de quatro diante de si. Deu-lhe outro tapa e botou o rosto na direção da caceta massiva e cada vez mais crescente na roupa.

- Já vai abrindo a boquinha que eu tô de pau durão desde a metade de caminho, mas sabia que tu ia tá aqui, então não quis jogar leite fora!

O piranho riu, fingiu que se recusaria, mas tomou mais lapada de mão no rosto, ficando atiçado e rebolativo, o cuzinho piscando mais que qualquer coisa. Aquele controle e dominação eram mesmo de família.

- O clã dos Caçula não muda, né? - Samuel falou felino.

Para Tiago, os dois apareceram no campo de visão e aí a festa já estava praticamente começada, com o aspira abaixado e mordendo o volume do coroa na boca.

- Tu não disse que a gostosura era de família, seu viado? - riu irônico. - Agora é a hora do vamo ver!

O viado abusado riu e tentou fazer jogo.

- Devagar comigo, rapazes! Eu andei tendo uns problemas de saúde e..

Mas o maduro ali presente interrompeu e decidiu por ele.

- Devagar é o meu caralho currando essa cucetinha apertada, viado! Até parece que contigo tem que ser devagar! Anda, abre a boca e vai mamando que esse leite não vai ser ordenhado do meu saco sozinho!

O marinheiro mais velho, que ainda estava no sofá, viu a cena e não teve como se segurar diante das palavras escolhidas pelo próprio pai para dar início à putaria generalizada.

- Quem te viu e quem te vê, ein, seu Adriano? Tá gostando mais que buceta!

Mas o coroa não se daria por vencido, afinal não tinha imagem ou orgulho a manter, senão a satisfação do próprio prazer. Aquela era a família de machos gerados diretamente de seu saco, de sua genética, então o filho não poderia ser tão diferente assim de si, ele sabia bem. O tenente disse antes de ser respondido.

- Depois queria reclamar do Caçula quando ele saiu da linha!

- Mas de qual Caçula estamos falando, Tiago? - riu. - Porque de viciado em cu tem três, né?

A mão na nuca de Samuel forçou ainda mais a mandíbula do novinho mordiscando o comprimento da piroca dentro da bermuda jeans. Ele o forçou a pôr a língua pra fora e insistiu em esfregá-la contra todo o volume crescente de cacete comportado, porém esperando pela oportunidade de finalmente tomar um ar, botar a cabeça pra fora pra respirar e se sentir vivo e ereto como um todo. Não estava longe.

- Isso, mostra pra mim o quanto tu gosta de chupar um cacete, garoto! - mandou. - Vai sentindo o gostinho da minha pica outra vez, vai?

Sem resposta, Tiago se preparou para levantar do sofá e se unir a eles.

- Até parece que eu sou que nem vocês! - ele provocou o pai.

O mais velho olhou para o filho, mas se manteve mexendo o quadril impávido e lento de um lado para o outro, esfregando o corpo todo na cara já suada e na língua seca de Samuel. O jeans todo úmido de saliva por fora e muito provavelmente de baba de maduro por dentro.

- É o que, seu moleque? Esqueceu que a gente já abriu esse cu aqui no talo? - estalou a mão na raba do marinheiro nerd e o fez se empinar, aproveitando para estacionar o dedo médio na entrada das nádegas dele, mesmo por cima da roupa. - Ssss, olha só que viadinho safado de uma porra! Piscou e me prendeu com o cuzinho!

A boca encheu d'água só de pensar nas pregas apertadinhas daquele rabo tão enorme, carnudo, cheio de espaço para apertar, morder, babar, beliscar, bater e comer.

- Isso não é um viado, é um playground de macho! É um parque de diversões, um banquete humano, ó!

Deu-lhe outra tapa no lombo arrebitado e sentiu a musculatura empinadinha balançando, no auge da objetificação atribuída a outro cara, prestes a dar prazer.

- Tô é galudo pra dar uma voltinha nesse brinquedo, Samuel! - Adriano completou. - Se liga só no pai!

Olhou pra baixo e pulsou a piroca dentro da bermuda jeans para o novinho ver. Aquela dança deixou Samuel instigado, piscando mais que antes, quase que na ponta do pé de tanto que o rabo deu trancos e solavancos. O dedo de Adriano ainda atolando no anel de pele, insistindo contra a superfície da farda dele de marinha e ao mesmo tempo dando incentivo para que o nerd agarrasse logo a tora entre as pernas. Por falar em pernas, a visão que o putinho teve ao ver aquele par de coxas peludas juntas e uma quase terceira perna saindo do meio delas foi mais do que pecaminosa. A vara tava todinha desenhada num pacote grosso e de grande dimensão por sob a roupa do coroa, fazendo com que o marinheiro tentasse imaginar quantos pentelhos meio grisalhos já não devia ter por ali. Maduro em sua melhor forma, talvez quarentão ou quem sabe perto dos cinquenta, estando o corpo definitivamente em dia. Até o cheiro de testosterona de boa qualidade empesteou o cenário de Samuel. Ele só conseguiu respirar fundo, inalar a fragrância de masculinidade aflorada no ar e encher a mão toda na massa de caralha de um homem que tinha a idade para ser pai, quem sabe até avô dele. Sendo homem, tinha a mesma libido que os outros, então não era tão distante de um viciado em cu, tal qual reconhecera o próprio filho ali presente há poucos minutos, antes do desenrolar a que estavam chegando.

- Sssss, tá sentindo meu tesão latejando, viado?

Adriano pulsou o cacetão enquanto Samuel o bolinava e apalpava com vontade, fome, sede e ganância de senti-lo. Ele fechou os dedos na vertical, amassou a pica e fechou a mão em volta até do saco do maduro, indo lá em baixo, bem no fundo, só para buscar o máximo de pica possível, para, em seguida, mascar e tornar a suspender, tentando segurar TUDO DE UMA VEZ. Não deu!

- Sssss, piranho do caralho! Eu vou encher esse teu cu de pica!

O dedo médio e grosso do pai de família forçou a entrada pela rabiola sem nem se importar com a roupa protegendo. Ele poderia dedar, currar e linguar Samuel até mesmo vestido, de tão tomado pelo espírito da canalhice que estava. Meteu a mão por cima da do novinho, que estava sentindo sua ereção, e o ajudou a ir ainda mais no fundo dos culhões e do talo grosso da tora, para dar mais poder ao taco, catalisando a vontade de foder de todos por ali, incluindo Tiago, que só ficou olhando bem de perto. Devagar, o tenente foi até o outro lado do pai e parou de frente para Samuel, que entendeu o recado e também apertou o cacete dele. Pronto, em cada uma das mãos, o membro de um parente diferente do mesmo clã. A mesma genética, a mesma árvore genealógica, porém se tratava de duas gerações diferentes. Dois corpos, duas varas provenientes do mesmo ponto de origem, só que em degraus diferentes de parentesco e eras. Pai e filho, duas anatomias diferentes, cada uma numa mão. À direita, os ovos enormes e o sacão que todo coroa tem, quando fica parecendo que cansou de produzir e distribuir leite a vida toda, mas nada que uma boa de uma mão amiga, uma mamada ou um cuzinho fiel não resolvam fácil. À esquerda, duas bolas de tamanho mediano e uma caceta meio tímida, crescendo com vontade e fome de putaria. O tenente pensava como o pai: mais valia o cu do que qualquer mamada. Ali, naquele momento, ele se deixou levar pelo toque carismático e sedento de seu aspira e esqueceu do ambiente ao redor. O caralho pentelhudo e duro foi colocado pra fora e, tão automaticamente quanto um bicho que sabe que vai acasalar, o quadril foi empurrado pra frente e penetrado por dentro da boca quente e úmida de Samuel. O saco comportado só parou no queixo do marinheiro, que se ajoelhou para dar início ao delicioso e apertado boquete que começou a fazer.

- Arhhhh, sssss! - Tiago se entregou de primeira. - Porra, viado! Arhhhff!

A sensação da pele lisa da glande sendo amassada no céu da boca e entre as amídalas quentes do putinho o deixou na ponta dos pés. Como todo e qualquer macho safado e cheio de fome de curra, ciente de que só um cu pode resolver com o tesão definitivo, ele mexeu a cintura como se precisasse de foder a boca do novinho, talvez tentando enganar a si mesmo e fingir que tava currando uma rabeta.

- Hooor! Fffff!

Mas a mão de Samuel não parou, seguiu deslizando e roçando contra a tora guardada na bermuda de Adriano, que se manteve paciente para dividi-lo com o filho. Enquanto o prepúcio gostoso, o couro cheiroso e delicioso de chupar da pica de Tiago era atravessado entre as gengivas, beiços, língua, boca, saliva e garganta do novinho, permeando tudo com o cheiro forte de putaria e piru, o patriarca do clã Caçula não conseguiu se contentar por muito tempo com uma mera sarração de mão. Se era pra ficar relando, que fosse apropriadamente. Adriano dispensou mamada e foi para a parte de trás do corpo do aspira, preparando seu físico de quatro para brincar de verdade, que nem macho fazia. As mãos seguraram as ancas do marinheiro, o volume de caralha dura atolou entre as nádegas e aí foi só dançar lentinho com o quadril, brincando de falar sério, entrando cada vez mais para as entranhas e pregas quentes e úmidas de seu novinho favorito.

- Sssss, que tesão do caralho! Hmmm!

O nerd ainda rebolou junto com o coroa, sentindo as mãos o controlando e a tora entrando, endurecendo diretamente no couro do cu. Ao mesmo tempo, as pirocadas e cabeçadas no fundo da garganta não cessaram, pelo contrário, só fizeram evoluir conforme Tiago foi se soltando e querendo meter ainda mais distante na goela do putinho.

- Orrhhh! Sssss, isso, caralhuuu! Fffff, arhhh! - talvez o tenente estivesse há muito tempo sem sexo, por isso não conseguiu mais parar de foder a garganta, fingindo mesmo que ali era um cuzinho quente e apertado que ele pediu para viagem. - Porra de viado experiente, caralho! Ssss, que tesão de boca! Ó!

Aí tirou tudo, puxou o couro do prepúcio e aquele cheiro de boca impregnado no pau exalou entre ambos, dominando as narinas e trazendo o prazer à flor da pele. Até a cintura do paizão ficou mais assanhada, ao ponto dele quase querer prender Samuel com as coxas peludas, na intenção de penetrá-lo o mais rápido possível, só para saciar sua vontade de foder e dominar, submeter e meter até desgastar o caralho e esvaziar o saco lotado de leite porracento que só um coroão maduro tem. Aquela gala capaz de gerar dois filhotes daquele porte, com tanta marra, libido e atitude, malícia e tesão. Sodomitas de primeira classe, que nem o pai, por isso sabiam que só um cuzinho para resolver o tesão absoluto. Esse era o clã Caçula.

- Bota a língua pra fora, bota? - o irmão mais velho de Renan pediu com jeitinho, sendo prontamente obedecido.

Ele segurava Samuel todo torto, completamente preso e atravessado ao crânio do novinho, como se não pudesse perder qualquer segundo ou centímetro de boquete, apesar de estar com a tora pro lado de fora. Bateu com o cacete no rosto fino do aspira e fez questão de deixar tudo babado e com o forte cheiro de macho, só para indicar que havia passado por ali.

- Sssss, viado! Pega essa piroca e bate com ela na tua cara pra eu ver, anda! - o mesmo tom petulante e impositivo do pai, confirmando a genética inegável entre ambos. - Quero ver tu usando o tamanho da minha pica pra se punir, seu viadinho abusado!

Adriano travou o lombo de Samuel nesse momento e o fez sentir a pele quente e lisa da caralha preta. Ele não era tão moreno quanto os filhos, sendo Renan o mais escuro dentre os três, porém seu cacete maduro era preto, do jeito que um viado abusado e petulante gosta. A sensação da glande cumprimentando as pregas e já as afastando para começar a pressionar o esfíncter fez o marinheiro tentar trancar o cu de nervoso, mas esse movimento acabou por deixar Adriano quase que pulando de tesão, ficando com os pelos das pernas arrepiados. Um rabinho tão jovem e tão vazio, prestes a ser alargado em prol de seu prazer. Depois socado, maltratado, castigado, empurrado, emperrado e lotado por dentro, do jeito que os machos gostavam de fazer. Ele cuspiu no meio de olho do cu e tornou a cutucar a cabeça do caralho ali, se preparando para comer pelas beiradas.

- Pisca pra mim, pisca? Pisca pra me chamar, me convida pra entrar! - ele atravessou os dedos pelos cabelos de Samuel e o puxou um pouco para si, porém sem interromper a mamada acontecendo no filho. - Meu caralho é grosso, mas muito educado, só entra se for convidado!

Tiago segurou o rosto de Samuel com a mão enquanto ele era puxado pelos cabelos e seu rabo era introduzido pela vara comilona do pai, a mesma responsável por fazê-lo, de onde saiu. O saco progenitor prestes a bater contra a bunda do mesmo viado que estava abaixado e com sua caceta atravessada na goela. Olhou nos olhos dele e ditou em tom dominador.

- Tu vai piscar pra ele sem parar de me mamar, tá ligado?

Deu-lhe dois tapas esticados na lateral do rosto e tornou a afogá-lo em tora grossa e pentelhuda, vendo todo o comprimento do cacete moreno sumindo diante de si, tamanha experiência a do aspira.

- SSSS, porra!! Tu parece até mágico sumindo assim com a minha pica!

Adriano então aproveitou as piscadelas que o cuzinho rosado começou a dar e foi se alocando como pôde, entrando primeiro com a cabeça e depois deixando as pregas se ajustarem à pressão taxativa do cacetão maduro e cheio de fome. O cheiro dos pentelhos suados e babados de tesão começou a se espelhar pelo apartamento, sendo misturado aos outros odores ali presentes, como os do corpo de Tiago, que também estava ofegante e entregue aos desejos da carne quente e deslizante.

- Rebola pra facilitar, vai? Que viado fraco é esse que a gente tem que ensinar? - o pai de família o provocou e aí sim Samuel deixou o fogo dominar e alastrar por todo o corpo.

O nerd empinou o lombo e relaxou ao máximo que pôde o esfíncter, dando a passagem total para que Adriano explorasse novamente seu interior. Ali, na sala do apartamento, o órgão sexual de um homem estava redescobrindo e pressionando o de outro, tudo para chegarem juntos ao prazer, à satisfação carnal e pessoal, ao relaxamento físico e harmônico promovido pelo sexo anal. A sodomia, o pecado, a luxúria, tudo isso estava presente no atrito, no acirrar de corpos em movimento. O coroa escorregou todo de uma só vez, batendo no fundo e fazendo Samuel trancar o cu de nervoso. Aí a mágica aconteceu, porque o trancamento o fez sentir TODA a estrutura de piru dentro de si, centímetro por centímetro. O músculo anal, o esfíncter, tentou fechar e esperou que isso acontecesse, mas a presença da tora ali atravessada contraiu a musculatura de uma forma que a queimação veio intensa, mas foi uma ardência deliciosa, que fez os olhos do viado revirarem de tesão. Aquele era literalmente um macho mais velho e capaz de tirar-lhe de sua estrutura. Como um macho daqueles vira pai de família e para de foder com outros machos, que é o que faz tão bem? Não, não pode, por isso estava ali, montado no lombo de um viado e alargando ele no talo. No talo mesmo, a beirola do cu já tava até com alguns pentelhos de piru dentro, logo mais a primeira bola ia entrar, mas tudo isso pareceu desejo de Adriano, um coroa se fazendo no corpo jovem de um marinheiro rabudo e suculento, marrento e abusado, que já tinha aprontado com todos os homens daquela família ali. O primeiro tapa veio quente no lombo, para fazê-lo entrar no ritmo.

- Arrebita essa bunda, porra! Nem parece que é viado, piranho! Ssss!

Ele exigiu de seu nerd com vontade, sentindo o anel do cu puxando, repuxando e mascando o prepúcio pra trás sem nem precisar de usar as mãos, como se fosse uma boquinha mastigando sem dentes uma vara enorme. Um bom sodomita sabe que quando a piroca entra sozinha na cuceta é porque ela já acostumou com a rola. E foi por isso que o coroa sentiu toda a quentura do corpo do marinheiro em sua tora, impressa naquelas entranhas quentes e aconchegantes de Samuel, pegando fogo em volta do talo. Foi como se todo o rabo tentasse mastigar e engolir, facilitando para ir no fundo e bater na curva interna. Aquele com certeza era um rabão mexido por Renan há um tempo, Adriano sentiu isso. Tiago afastou o rosto vermelho e interrompeu a mamada, ficando com a própria pica balançando e arrastando só a ponta na boca do marinheiro, sem dar distância suficiente para que o mesmo pudesse pegá-la e voltar a mamar.

- Pede esse caralho que eu te dou, recruta! - ordenou, segurando-lhe pelos cabelos feito um bicho. - Implora por ela enquanto o meu pai tá rasgando esse teu cu, seu puto!

Aí Adriano esqueceu que tinha acabado de começar e acelerou como se nem tivesse evoluído, num simples piscar de olhos, de uma hora pra outra. Colocou Samuel de quatro e emendou vários solavancos brutos para fazê-lo gemer sincero, que foi o que o puto fez, por isso não conseguiu responder que queria rola.

- SSSSS, caralhoo! Que coroa filho da puta!! Hmmmmm!

- Lembrou que tem boquinha, né, seu viado?

Mas o tenente estava ali e não poderia ser ignorado.

- Tô falando contigo, seu piranho! Isso aqui é o teu preço por ter mexido com a família errada, tu tá escutando? - puxou o cuspe e lançou na língua dele.

Não se deu por vencido e enfiou o pé dentro da boca do novinho, deixando-o assustado por tamanha putaria.

- Vê se tu curte um pé de moleque, seu puto! Chupa, vai! Esse pezão 44 passa dias dentro de um coturno, só no couro e na meia, tá merecendo uma atenção profissional!

Ele obedeceu e meteu a língua cuspida por entre os dedos do membro avantajado de Tiago, só que a pressão imposta por Adriano atrás de si não cessou, só cresceu. As estocadas foram tão no fundo que Samuel chegou para frente, só que o tenente continuou prendendo seu cabelo e o impediu de sair, ou seja, ele teve que aguentar o tranco até o cu ceder para o talo grosso da caceta. Essa sensação o deixou à flor da pele, com o tesão latejando por todo o corpo. A queimação foi maravilhosa, uma ardência surreal que rasgou as entranhas e fez o órgão sexual masculino de outro cara se apaixonar. Sim, amor de pica, que onde bate fica. Toda a dor, o esforço, a ardência, tudo isso sendo feito em prol de si e de outro macho, outra vara, tudo fez o calor incendiar aquela sala do apartamento.

- SSSSS, orhhh! - o coroa começou a gemer.

Aí, experiente que só, fez questão de levantar uma das pernas do marinheiro, só para modificar a pressão interna dos músculos dele e deixar a caralha ainda mais apertada e friccionada em seu interior. Isso também aumentou o atrito com a próstata, que começou a ser insistentemente cabeceada e bombardeada por tudo quanto foi lado e jeito. Os olhos de Samuel quase esbugalharam, ele ficou parecendo um espantalho com a boca cheia de pé, pentelho e o rabo cheio de maduro.

- Esse é o acerto de contas que tu merece, seu abusado do caralho! - Adriano começou a dizer. - Pra tu morrer nessa vara!

Tiago voltou a colocá-lo para mamar e aí fez questão de esfregar as bolas e os pentelhos na língua do novinho, deixando seu cheiro por toda a área física do rosto. Virou o crânio dele de lado e transformou a mamada numa esfregação de bochechas e gengivas, sendo sua pica a escova de dentes, ou vara de dentes, para ser mais específico. O tesão foi lentamente sendo liquefeito em muita baba e pré-porra, indicando que o final não estava tão mais distante assim. Nenhum dos finais, pode-se dizer.

- Vou encher a tua cara de leite, Samuel! Vou fazer tu voltar pra casa com o rosto cheio de gala que é pra tu aprender que com macho dessa família não se brinca, tu tá escutando!? - o tenente avisou.

- SSSSS! - mas o novinho só quis saber de gemer, aproveitando as estocadas no cu para trancar ainda mais o esfíncter e melhorar o prazer sentido por Adriano, que àquela hora não conseguia mais parar de foder.

Ele pareceu um parasita, um bicho preso ao lombo de outro macho, incapaz de se mover senão para obter prazer até finalizar. O aperto do cuzinho friccionou tanto sua glande, que a caceta inchou ao ponto de quase não caber mais ali, ficando inflada e pulsante feito uma tromba fora do normal. O prepúcio mal se movia naquele estado, foi quando o último estanque veio e ele entrou com tudo no rabo de Samuel, fincando no fundo como um pêndulo desfazendo suas estruturas em várias badaladas, fazendo o nerd engatinhar para frente e o coroa ir preso atrás, usando as mãos nas ancas para se manter fixado, colado.

- SSSS, hmmmm! Caralho!! Orhhhh!

Adriano ficou na ponta dos pés quando sentiu o gozo vindo, tendo a musculatura do corpo se esticado para disparar a porra no fundo, quase na saída do intestino do marinheiro, que chegou a encolher os dedos de tão profunda e sensível foi aquela sensação.

- Ahnnnn! Hmmmm! - Samuel remexeu o quadril, sentindo seu interior totalmente amassado e tomado por gala pegajosa.

Foram vários jatos jogados diretamente no reto, até que o maduro voltou a se mexer e foi se preparando para sair do corpo do novinho. Tirou o caralho, que veio escorregando flácido e todo empesteado por teias de esperma quente e grosso de coroa, e isso ajudou a trazer um pouco da porra lá de dentro. Ao passar pelas pregas, a ardência certamente surgiu e Samuel piscou, forçando parte do leite a começar a sair, vindo escorrendo e pingando pelo chão.

- Caralho, que tesão que eu tô sentindo no rabo, paizão!

- Ah, tá, é? Deixa eu ajudar!

O mais velho levantou um pouco o corpo e foi trazendo a gala que saiu de volta para o buraco, entrando novamente com o cacete e tornando a enterrar tudo lá dentro, só parando quando o saco com os ovos enormes e mexidos voltou a roçar na pele das nádegas avermelhadas de Samuel.

- Ssss, tu é muito safado, coroa!

- É por isso que tu se amarra, ne? É por isso que tu não consegue largar essa família!

A resposta estava na ponta da língua.

- Nem os machos da sua família conseguem parar de me usar! - afiado como sempre.

Tiago em sua frente preferiu emendar batendo uma punheta, mas seu pai saiu de dentro do marinheiro e deixou o espaço livre, além do problema de vazamento de porra. Ali, o tenente viu a oportunidade de se fazer, então nem pediu, só se posicionou, parou de punhetar o caralho grosso, pentelhudo e couraçado pelo prepúcio, e introduziu o cacete, levantando o rosto para gemer ao sentir o atrito úmido e quente com as entranhas já batidas pelo próprio pai, que ali esteve. Um usando a lubrificação do outro, que era o mesmo leite responsável por fazê-lo. Temos aqui, senhoras e senhores, o ápice do egocentrismo de um macho.

- Empapa o leite que te fez mesmo, seu puto! - Adriano o provocou. - Mistura com o teu, esse viado se amarra num milkshake, vai!

As palavras deram um novo fogo ao marinheiro, que foi emendando um ritmo saliente e perverso ao redor das pregas, exigindo que elas se alargassem ainda mais, não por diâmetros, mas sim por movimentos exageradamente puxados para os lados, na intenção de realmente abrir mais espaço para si. Na ponta do cacete, a gala quente do pai ainda lá dentro, entrando sem querer por sua uretra no mais luxuoso ato de sexualidade. O gosto do incesto vêm à boca!

- Sssss, vou gozar, caralho!

Samuel rebolou e provocou.

- Tu não ia gozar na minha cara, seu puto?

- Eu vou! - o mais velho interrompeu, aí se posicionou na frente dele e botou o caralho recém dormente na boca do puto. - Ou tá pensando que vou deixar tu usar essa boquinha pra ficar falando? HAHAHAAHHA

Voltou a mamar e o suor escorrendo pelo rosto se juntou ao boquete, dando o gosto salgado e meio amargo a todo o tesão desmoronando ao redor deles. O corpo foi sendo puxado para trás conforme Tiago se aproximou do gozo. Quando isso aconteceu, as mãos do tenente fincaram nas coxas do aspira e ele foi lá no fundo para atirar leitada bem perto de onde seu pai fez o mesmo tiro ao alvo. Enquanto isso, Adriano se masturbou e usou a língua de Samuel para arrastar a ponta da vara, se dando prazer duas vezes seguidas como se fosse um adolescente que acabara de descobrir a punheta.

- Abre a boquinha pro pai te dar mais leitinho quente, abre? Sei que tu tá doido pra tomar uma gozadinha, vai!

Deixou os ovos repousarem na boca e cada um deles ainda foi devidamente chupado. Quando o orgasmo veio, o coroa gemeu baixinho, como se não quisesse chamar atenção, e foi derrubando mais pontes de esperma diretamente na língua de seu novinho favorito, dando-lhe mais tapinhas leves na cara, que em seguida se transformaram em pirocadas suadas. Só então Tiago finalmente se sentiu à vontade para sair de dentro e deixar o mar de gala vir para fora junto com a sucção da saída de sua caceta. O tenente enxugou parte do suor e caminhou até o sofá, onde sentou todo aberto e pelado, bem debaixo do ventilador. Adriano terminou de espremer o que sobrou de leite do próprio caralho e deu para Samuel lamber. O pau flácido sossegou temporariamente e aí ele pegou uma cerveja na geladeira, se unindo ao filho em seguida. Os dois então olharam para o marinheiro todo vermelho e destruído no canto da sala, além de gozado, e aí o coroa bateu na própria perna, fazendo um convite para que ele se sentasse. O nerd aceitou e caminhou devagar, sentindo o fluído escorrendo pela perna e deixando o rastro de macho pela caminho.

- Assim eu vou acabar dormindo aqui, só pra passar a semana fodendo esse rabo.

O marinheiro mais velho arregalou os olhos e já foi cortando.

- Negativo, seu Adriano! Depois que o Renan saiu daqui, eu não quero mais ninguém fazendo meu apartamento de motel. - riu. - Ninguém além de mim, óbvio. Você trate de voltar para o Rio e vê se leva o Samuel com você, se quiser!

E aí decidiu como se nem competisse ao aspira responder.

- Porra, então eu levo mesmo! - lembrou-se do fato de que veio de motocicleta e já ficou animado. - Tu já deu o cu andando de moto? Porra, se prepara que lá no Rio eu vou te adestrar do jeito que tu merece, vou te botar na linha comigo!

Só então ele respondeu.

- Mas eu disse que vou?

O outro riu debochado.

- E tu acha que tem escolha, Samuel? - gargalharam juntos. - Se não for assim tu vai fazer o que, pedir o Renan em namoro?

A ironia tomou conta do lugar e até o novinho acabou se unindo à piada feita por eles.

- Então tá decidido! Todo dia tu vai vir dar uma voltinha aqui no colo do papai! - o quarentão falou.

Levantou um pouco o corpo do rabudo e o colocou sentado certinho sobre a própria piroca flácida. Piranho que só, Samuel já foi rebolando e mostrando o porquê de ser simplesmente Samuel.

- Já vai começando que só assim pra tu aprender um pouco de disciplina, isso aí!

Tiago viu aquilo e teve a certeza de que o pai realmente não iria embora tão cedo, mas ao menos levaria o marinheiro consigo quando o fizesse. Estava estabelecido o acerto de contas final, responsável por nivelar ao máximo o desfecho de todas as novas somatórias ocorridas do começo ao fim das interações entre o sudeste e o sul. Estavam ajustadas as equações responsáveis por moldar as novas estruturas de famílias que foram criadas até então. E até das que não eram realmente família, por assim dizer, mas nem por isso deixavam de consistir em interações diretas entre homens se descobrindo e se desenvolvendo de alguma maneira, independente da altura do jogo. Talvez o importante, no final das contas, fosse verdadeiramente colocar alguma disciplina na cabeça. Não somente nela, mas sim no corpo todo, do alto da cabeça à ponta dos pés, que são as bases. Falando nisso, já comentei sobre o que penso dos pés e dos diferentes gostos que eles possuem? Se não comentei, peço: nem me deixem começar a falar dos famosos pés de moleque!

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PRÓXIMOS PASSOS

"Porque acredito que um passo deva ser dado de cada vez, darei aos homens o ensinamento através de diferentes e contínuos períodos do tempo. Primeiro trarei a primavera, aquela que detém os ventos da mudança, que sopram como brisas e lhes ditam segredos sobre sanidade à beira do ouvido. Depois lhes darei o verão, para que aprendam a lidar com o calor da imagem e com o poder explosivo do fogo malandro que vos arde sob os pés no chão e também corre pulsante pelas veias. Em seguida, trarei o outono como forma de mostrar a solidez com a qual a terra os renova frequentemente, servindo como solo por onde nasce a genialidade, mas também a ganância. E, no fim, para lavar-lhes as almas de todo e qualquer desvio, trarei também o inverno, carregado pela umidade e pela irresistibilidade sereiana de querer estar aquecido, ao abrigo do frio."

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FINAL: "Acerto de Contas, Final", penúltimo capítulo.

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Comentários

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02/03/2020 02:33:58
Como você sabe, estou lendo seus contos na ordem, porém Pé de Moleque foi uma exceção. eu confesso que acabei lendo esse no APP do Wattpad, veja como o destino e engraçado eu coloquei esse conto na minha biblioteca e estava começando a ler ele e parei. qual foi minha surpresa que quando comecei a ler Pé de moleque aqui tbem em um dos teus contos e percebi que é seu. no wattpad ele foi disponibilizado pelo usuário , ele informa que você e o DONO do conta e lhe da todos os devidos créditos, deixando link da CDC e do seu blog pessoal e Email. Li tudo por lá e te xinguei muito, mais te amei mais ainda. não pude deixar de comentar aqui tbem. Que orgulho tenho de finalizar essa saga. Todos os meus amados tiveram uma fim digno. André Conseguiu inserir universos muito atrativos e que me deixam com muito tesão: favela, quartel e Negão. Um mestre na arte de criar personagens, tramas e entrelaçar as mesmas numa mesma realidade. Não vou mentir que né apaixonei pelo anjo, olhar para ele como um homem que apreendeu com a vida difícil e abraçou as oportunidades que a vida lhe mostrou para melhor. Renan da mesma forma cresceu com maturidade e disciplina conseguiu acha seu norte. As minhas lindas Cintia e Jenny minhas Deusas do prazer amei o desfecho. Até o Samuel teve um "final feliz". Queria saber do Jonas o primo da Cíntia, será que ele foi visitar o irmão? Enfim tomara que tenha tido seu final feliz tbem. Muito obrigado ao mestre Daniel Martins pelo empenho na história tão bem feita que dá vontade de ler e reler. Obrigado mais um vez e parabéns 🎈
11/08/2018 09:14:51
Sinceramente 10 pra você
07/08/2018 15:49:05
Lebrunn, esse é o primeiro "livro" que escrevo, por assim dizer, já que tem muitos capítulos conectados e abordam uma história, um contexto com vários acontecimentos. A verdade é que "Pé de Moleque (Caçula)" em si acabou no capítulo 15 (parte 7), então esse foi apenas o gostinho de parte do futuro dos personagens, talvez por isso pareça vazio ou solto.
07/08/2018 07:51:46
Martins, você me move com tuas narrativas. Pé de Moleque é enredo para um longa. Embevecido. Mas, sei lá, sinto que algumas arestas ainda estão abertas. Não teria mais uma segunda parte desse final, não? Risos... Cheiros baianos.
07/08/2018 02:22:23
Assim eu fico até tímido, Yeezuss! Olha, você tá todx erradx por só ter comentado agora, mas não vou implicar contigo quanto a isso, porque pelo menos agora você tá aqui. hahahahaa minha página do face é essa aqui goo.gl/V7H2qG, mas te convido a criar uma conta no wattpad e me seguir por lá, assim você recebe notificação quando eu postar e podemos conversar melhor do que aqui :) wattpad: goo.gl/e6UDqd
07/08/2018 01:29:48
Acabei de criar uma conta, pois ando lendo todos os seus contos e estou tremendamente fascinadx por sua narrativa. Não tenho palavras para descrever o quanto me emociona, me cativa ler suas estórias. Como novx e fiel leitorx, espero que eu tenha a moral de receber um agasalho solicito ao meu pedido: por favor, não acabe com a odisseia de João Pedro e Ângelo, assim como com a de Diego e Renan. Enfim, nunca havia me habilitado da ousadia de comentar sobre e em nenhum conto, sendo este meu primeiro, e sendo eu x primeirx a deixar toda a ode a este trabalho magnífico em seu último capítulo. Contudo, esperançosamente, me ludibriarei a pensar que este não é o fim. Lhe procurei no Facebook, porém não o encontrei, farei o possível para tal. Beijos e abraços de umx admiradorx que espera, um dia, ter condições de fazer de sua obra digitada, um aglomerado de imagens capazes de digitalizarem-se em tela.


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