O Prisioneiro Prólogo

Pronto? tá gravando?

Sim, tá gravando. Pode começar. Diga seu nome. idade e de onde você é...

Meu nome é Gabriel Nunes lima, tenho 19 anos quase 20. Sou da cidade de Campo Grande, Mato Grosso do Sul.

Então. Gabriel, nos conte a sua História.

Por onde devo começar? - perguntei.

Por que não começa pelo começo.

Bem. Era tarde. Fazia uns 32 graus. Era verão. Por isso fazia muito calor. Era quase normal aqui nessa cidade o calor. Já se passava das 13:00. Era começo de semana. Me levantei normalmente, como todo dia. Tomei um banho e fui para o trabalho. era assistênte de chefe de cozinha. Em um restaurante. No centro da cidade. foi uma caminhada bem rápida. Até o meu trabalho, já que era umas 4 quatras de onde eu morava. Com meus pais.

Foi um dia tranquilo como sempre. Os pedidos. os cardápio da casa. era quase normal para mim essa rotina.

Casa pro trabalho, do trabalho para casa. E de casa pra faculdade. era normal.

Só que naquele dia. Ocorreu algo que jamais pensei. algo que nao tava planejado.

Cheguei em casa. As 16:50 fim de tarde. arrumei meus material para faculdade e tomei um banho.

Ja na sala. Me deparei com meu pai e minha mãe jantando. achei estranho. Mais nao comentei nada. Peguei minha garrafa d'água e uma maçã. e fui pra faculdade.

Nada de mais. Conversei com algumas pessoas novas. Que tinham entrado. Hoje. E fui para minha aula. cursava o 3 ano de gastronomia.

A aula tava correndo normal. Até que alguém tacou um pedaço de papel em mim. O papel caiu e parou nos meus pés.

Olhei pro lado. E procurei. A pessoa que tinha tacado. Mais não achei. Desdobrando o papel todo amassado. Vi uma letra de forma escrito. Algo. Que nao acreditei...

O que era? - perguntou o oficial. me interrompendo.

Tava escrito. Um endereço e disse que era uma festa para os veteranos no curso.

Assim. Disse o oficial.

Posso continua? - perguntei.

Sim, por favor. disse o oficial.

Continuando. Eu fiquei sem saber se eu ia ou nao. Já que a festa era hoje.

Normal. fui para o refeitório e sentei em uma mesa. que ja era exclusivamente para mim. A mesa dos solitários. Onde só tinha eu e minha sombra.

Estava viajando com um livro na mão. pensando na minha vida. De como eu queria ser notado por alguém. Sinto o livro sendo puxado da minha mão. olhei para o intruso. Que invadiu o meu canto. E fico. De boca aberta. Tyler, o menino mais bonito da faculdade e capitão do time de futebol da faculdade. Estava parado. Sentado bem na minha frente. Com seu sorriso lindo e perfeito. Não era todo dia que isso acontecia.

Oie. Gabriel, tudo bem?

Oi. Tyler. Tudo sim e com você?

Estou ótimo. Queria saber. Que é... É muito difícil pra mim dizeeerr - disse ele gaguejando.

Pode fala.

Queria pergunta se você já tem companhia para ir hoje na festa dos veteranos?

Um minuto. Ele falou isso mesmo? Que eu acabei de ouvir?

Bem. É que eu. Tipo. Você sabe. Não queria ir sozinho. E ja sabia que você realmente não ia ir. Mais tipo. Se você não quiser ir comigo. Tudo bem. Eu vou entender - disse ele todo sem jeito.

Eu vou com você. Tyler. Será um prazer.

Tyler levou um susto. Quando disse que ia.

Ok. Te pego hoje na sua casa depois da faculdade. disse ele todo sorridente.

Ok. Disse. Eu

Ok. Senhor. o tempo acabou. Disse o outro oficial. me despertando das lembranças.

Ok. Disse o oficial.

A gente termina amanhã essa conversa.

Tudo bem.

Ouvi um barulho do tilintar. Era as algemas. Se prendendo ao meus dois pulsos.

Sentado no chão da minha fortaleza. Me Permeti chorar em silêncio.

Era como um poço sem fundo o minha dor.

Como isso aconteceu comigo?

Por que comigo?

Puxei as unicas lembranças que me permeti lembrar naquele momento.

E vivi aquilo novamente.

O beijo. O sabor dos lábios. O sabor da pele. O sabor do desejo. Era tudo que eu queria me lembrar. Era o sabor.

Continua.