Thithi et moi, amis à jamais! Capitulo 141
Oiiiiiiiiiiii, meus amores! Desculpem-me não ter publicado ontem, mas eu estou tão louco, mas tão louco que eu esqueci de pagar a conta da internet. Kkkk Fiquei sem internet, ontem. Maaaaaaaas, hoje eu já paguei e já estou com a minha maravilhosa internet em casa, e por isso estou publicando hoje o capítulo de ontem.
Estou mais dormindo que acordado, pois acabei de chegar da universidade. Só dei um cheirinho na minha princesa, estou publicando o capítulo, vou tomar um banho e cama. Oooooo vida louca! Beijoooooooooooooo em todos!!!
Boa leitura!
Até amanhã!
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- Oi, oi!!
- Oi, bebê! – Papa disse
- Cadê a Maman, Papa?
- Está lá dentro com a Sophie. Bruno, vamos beber algo?
- Opa!
Eu olhei feio pra ele. Como assim “opa”?
- Infelizmente não vai dar, Carlos. Nós só viemos pegar a Sophie rapidinho. – Ele disse após eu quase tê-lo matado com o olhar.
- Vocês estavam em casa?
- Eu passei em casa para tomar um banho rápido, me sujei na escola. – Dei uma desculpa deslavada
- E por que não vieste pra cá? Aqui tu tomavas banho.
- Por que eu não tenho mais roupas aqui, né Papa?! Amor, tu não ias lá com a Maman?
- Ah, é verdade!
- Por que tu não vais lá com ela, bebê?
- Ah, o senhor não quer minha companhia, é isso?
- Claro que não, filhote! Mas tu sempre vais lá com a tua mãe e me deixa aqui, quase não falas com o teu velho pai...
- Quanto drama, Papa! E eu não falo por que o senhor só vê Bruno na sua frente.
- Quanto drama, filhote!
- Bom, enquanto vocês sofrem aí um com o drama do outro, eu vou pegar a Sophie.
- Boa sorte! – Eu disse
- Boa sorte? – Papa perguntou
- Vai ser uma missão quase impossível fazer a Maman deixar a Sophie ir pra casa.
- Ela tá apegada demais à essa menina...
- E eu não sei?
- Mas por que o Bruno vai lá?
- Por que não era para ele ter deixado a Maman trazer a Sophie já que ele estava de folga em casa.
- Ataaaah! E por que vocês estão com tanta pressa?
- Amanhã eu trabalho muito cedo, Papa, aí se eu fico aqui até tarde com a Maman, eu acordo muito cansado.
- Para começar, eu não sei nem o porquê de tu trabalhares naquela escola. Tu tinhas que te dedicar ao teu mestrado e doutorado, isso sim.
- Para eu fazer meu mestrado, eu teria que me mudar ou para a França ou para alguma cidade brasileira. E, com toda certeza desse mundo, eu não irei deixar minha filha.
- Leva ela, ué.
- E meu marido? O que faço com ele?
- Onde tu fores ele vai atrás...
- E vocês?
- A gente suporta a saudade... Só não sei o porquê de ficares te matando com criança catarrenta.
- Papa – eu disse rindo – primeiro, os meninos não são catarrentos, e segundo, eu amo dar aulas. Eu me formei para isso, lembra?
- É, é, é... Mesmo assim, tu não precisas disso. Só aquela vila já te sustenta.
- Eu sei, Papa. Mas, eu não vou virar um vadio na vida, né? Até onde eu sei, vocês não me criaram para isso.
- Muito bem, essa eu mereci!
- Corre! – Bruno disse vindo correndo, com a Sophie no colo, do andar de cima
Maman vinha correndo atrás dele.
- Bruno! Volta já aqui!
- O que é isso? – Eu disse rindo dos dois
- Esse pilantra me roubou a Sophie.
- É assim que tu resolves as coisas? – Eu disse caindo na gargalhada
- Papa! – Sophie disse ao me ver
- Aaaaaaaaaaaaaaaaaah que coisa linda! – Maman se desmanchou toda
Sophie abria e fechava as mãozinhas me chamando. Bruno se aproximou e a moleca quase se joga dos braços dele.
- Vem com o “papa”, minha filha! – eu disse segurando aquela coisa linda de papai
- Papa! – Ela repetiu
- Meu Deus, eu lembro até hoje quando tu falaste “papa” pela primeira vez, chéri.
- Eu falei “papa” primeiro?
- Foi! Tua mãe ficou furiosa e cheia de ciúmes.
- Huuum... tem alguém assim lá em casa.
- Ela já disse “papa” pra mim também, valeu?! – Bruno disse emburrado
- Mas ela só falou para o Antoine, agora, Bruno. – Maman disse
- Maman, não coloque mais lenha na fogueira... vamos, amor?
- Vamos!
- Mas já? – Maman logo pulou – Fiquem para jantar...
- Maman, hoje não dá mesmo. Amanhã eu acordo muito cedo e eu ainda tenho que planejar aula com o Thi que vai lá pra casa daqui a pouco.
- Poxaaaaa!!!
- Outro dia a gente vem pra jantar, tá? – Eu dei um beijo no rosto dela
- Aaaah, filhote, fica um pouquinho.
- Hoje realmente não dá, Papa. Tchau! – Eu dei um beijo no rosto dele também
- Deem um beijo nos meninos. – Maman disse
- Tchau, Ange! – Bruno abraçou e beijou a Maman. – Tchau, Carlos! – Ele fez a mesma coisa com o Papa
Nós saímos da casa da Maman antes que ela prendesse a gente lá.
- “Opa”... “opa”??
- O que foi?
- Como assim “opa”? A gente só ia entrar e sair, lembra?
- Amor, eu não resisto aquelas delicias que teu pai tem.
- Mas tu tomas vergonha, Bruno!
- Sério, ele tem cada bebida gostosa lá no bar dele...
- Só te olho... só te olho.
- Mas eu resisti, tu viste?
- Por que eu te olhei, né? Se não, tu terias ido beber com ele e eu que iria ter que pegar a Sophie.
- Mas dava pra gente ter ficado um pouquinho, a gente vai chegar em casa comer e dormir? Não, né?!
- Amor, eu não estava mentindo quando eu disse que o Thi vai lá em casa.
- Ah, ele vai mesmo é? Mas a gente não ia jantar fora?
- Pois é, foi lá na casa da Maman que eu lembrei que ele vai lá em casa. Já deve estar chegando lá, pra falar a verdade.
- Atah!
Como a casa da Maman não era longe da minha, rapidinho nós chegamos em casa. Bruno estacionou o carro, direitinho dessa vez, e eu desci e peguei a Sophie que estava na cadeirinha dela. Quando nós entramos em casa, Thi, Dudu e Pi estavam esperando por nós.
- Uau, que cheiro bom é esse?
- O Pi resolveu cozinhar...
- Como assim resolveu? Eu não cozinho por que eu não quero, eu só não cozinho por que a dona Cacilda não deixa. Agora, como ela está de férias, eu vim para a cozinha sem ter ninguém falando aos meus ouvidos.
- Graças a Deus, te amo, Pi! – Eu dei um beijão no rosto do meu primo.
- Eu também te amo, mas por que isso agora?
- Por que a pizza do Bruno morreu!
- Quem te disse? Eu ainda vou pedir pizza, meu bem.
- A pizza do Bruno morreu para mim, eu vou poder comer comida de gente.
- Que demora! Eu estou te esperando há um tempão! – Thi disse me abraçando e abraçando o Bruno
- Foi mal! Mas, tu sabes como a Maman é, né? Foi uma luta tirar a Sophie de lá.
- Vamos planejar logo? Eu tô doido pra chegar em casa e dormir.
- Vamos! Vamos lá para o escritório. Bruno, tu cuidas da Sophie enquanto eu planejo com o Thi?
- Claro, amor!
- Ah, e tu fazes a comidinha dela também?
- Hã, hã...não precisa, eu já estou fazendo. – Pi falou
- Eu te amo de um jeito, primo...
Bruno pegou a Sophie, e eu fui em direção ao escritório com o Thi.
- Ei, Antoine, o que uma cueca faz no sofá? De quem é?
- Dudu, vai-te pra puta que pariu! – Eu disse rindo
- Huuuum... o que vocês andaram aprontando, hein?
- O mesmo que vocês andam aprontando de noite não deixando a gente dormir. – Bruno falou rindo
- Tomaaaaaaaaaaaaaa!!!! Foi dar um de esperto se lascou! – Eu falei rindo da cara vermelha do Dudu
- Vamos logo, Antoine! – Thi já estava na porta do escritório
- Tá, vamos!
Thi e eu trabalhávamos de forma bem parecida, então era muito fácil e rápido que nós planejávamos. Em torno de uma hora, nós já tínhamos algumas aulas planejadas.
- Meninos, vamos jantar? – Pi apareceu na porta
- Já está pronto? – Eu perguntei
- Já, sim! Só estamos esperando vocês.
- Tá bom! Nós vamos só finalizar aqui e já vamos. – Thi disse
Nós demoramos mais uns vinte minutinhos e fomos jantar.
- Égua, que demora! Eu tô morrendo de fome! Como vocês demoram pra planejar, eu faço isso rapidinho! – o esfomeado do Dudu foi logo reclamando
- Imagino a qualidade da tua aula... – Eu disse me sentando a mesa
Sophie já estava sentadinha na cadeirinha e do jeito que ela estava toda suja, o Bruno já deveria ter dado o jantar dela. Nós jantamos conversando.
- Ah, temos novidades, meninos. – Pi disse
- Conte-nos, então, ora.
- Nós conseguimos fechar a compra da casa.
- Sério?? Que legaaaal!! – Eu disse
Eu não sabia ao certo como eles iriam pagar a casa, mas pelo o que eu tinha entendido, o Pi tinha um bom dinheiro guardado (que ele já havia destinado ao restaurante e a compra da casa dele) e o Dudu ainda tinha um bom dinheiro da herança dos avós. Então, eu acredito que eles devem ter juntado e comprado a casa.
- Vai precisar reformar?
- Não! Só vamos fazer uma pintura...
- Mas aquela casa precisa de uma reforma, Pi. – Bruno disse
Ele falava em relação a uma casa que ficava na esquina da minha rua. Era ela que eles iriam comprar.
- E quem disse que nós compramos aquela?
- Não? E qual é a casa que vocês compraram?
- Essa aqui ao lado...
- Mas essa já não estava vendida?
- Já! Mas a pessoa que ia comprar não conseguiu financiamento no banco e não tinha o dinheiro completo. Aí, como nós estávamos na fila, nós fomos comunicados e compramos. Amanhã já assinamos o contrato de compra e venda.
- Que máximo, primo!
- Não quero ninguém roubando minha geladeira, viu Dudu?!
- Quem disse que eu vou roubar tua geladeira, eu terei a minha, meu querido.
- Olha falou o mais novo dono da casa bonitona.
- Bonitona... bonitona é a de vocês, a nossa é bonitinha, visto que ela é menor.
- Não deixa de ser bonita.
A casa era toda pequenina, era uma graça. Fiquei feliz pelo meu primo e meu irmão.
- O próximo a comprar uma casa serei eu, hein?!
- Sério, Thi?
- Claro! Já estou vendo se consigo um financiamento no banco, se tudo der certo, nos próximos meses estarei na minha casinha também.
- Quem diria que nós, que começamos aquele curso como um bando de moleques, hoje somos adultos, com nossas casas e famílias? Como a vida muda, gente...
- Eu que o diga! – Dudu disse
- Né, mano? Quem diria que tu cairias de amor pela minha pessoa, me perseguiria e viria morar do lado da minha casa?
- Até onde eu sei quem caiu de amores foste tu...
- Unrum... quem é que tem ciúmes até hoje do Thi?
- Ele tem ciúmes até hoje de mim? – Thi disse rindo
- Quem disse?
- Mano, eu estou falando.
- Tu mentes!
- Ah, Bruno, lembrei agora. – Eu pisquei para o Bruno – Thi e eu vamos ter que viajar no próximo mês. Vamos acompanhar uns alunos numa competição.
- Sério, amor? Vocês vão pra onde?
- Vamos para Curitiba.
- Que legal!
- Quando vocês vão? – Dudu perguntou
- No próximo mês, eu já disse isso.
- Vão ficar quanto tempo?
- Acho que umas três semanas.
- Tudo isso? Isso tá estranho, hein?!
- Viram? Quando eu falo que ele tem ciúmes, eu não estou mentindo.
- Filho de quenga! Tu mentiste agora?
- Sim! Idiota!
- Eu sempre caio nessas tuas piadinhas...
- Quem manda ser besta? – Eu disse rindo
A Sophie começou a reclamar e eu a peguei da cadeirinha já que eu já havia terminado de jantar.
- Esse teu dindo é doido, né filha? Papai só escolheu dindo doido pra ti, a tua dinda é a mais desaparafusada da história.
- Papa! – Ela tacou um tapa na minha cara
- Tá vendo! Isso é influência da macumbeira! – Dudu disse
- Deixa ela te ouvir falar isso... – Bruno disse
- Ela agora só quer saber do francesinho metido a besta.
- Olha, Mauri, tu não falas do Jean! – Eu defendi meu amigo
- Ele tu defendes, né?
- Se alguém falar mal de ti eu te defendo também!
- Sei... sei...
- Deixa de drama, Dudu! – Bruno disse rindo
Nós ficamos brincando e conversando um pouquinho mais, às 21h todo mundo foi para o seu canto. Thi foi para a casa dele, Dudu e Pi para o quarto deles e Bruno e eu fomos para o nosso dar banho na Sophie e fazê-la dormir. Ela estava de um jeito que só queria dormir no nosso quarto e entre a gente pra completar. Isso por que ela ainda não tinha nem um aninho, imagina isso maior?
Quando Sophie e eu dormimos juntos, Bruno que teve que leva-la para o quartinho dela.