FLAGRADO NU, EM COMPANHIA DA MULHER DO CORNO

Um conto erótico de Ehros Tomasini
Categoria: Heterossexual
Contém 948 palavras
Data: 15/04/2016 01:02:19
Última revisão: 15/04/2016 12:50:10
Assuntos: Anal, Heterossexual, Oral

BELEZA MORTAL - VI

Quando Adriano saiu do apartamento de Poliana, as pernas ainda lhe estavam trêmulas. Mesmo assim, ainda sentia uma enorme vontade de fornicar. Achava aquilo muito estranho, pois nunca sentira antes. Era como se houvesse se transformado num tarado insaciável. Seria preciso, no entanto, levar os remédios da esposa. Além de que não saía mais nenhum líquido do seu cacete e já estava sentindo um gostinho de sangue na boca. Despediu-se de Domenica, com uma desculpa qualquer, e ela prometeu ir visitar a vizinha no hospital. Era o mínimo a fazer por ela – a coroa disse - depois de usar seu apartamento para aquele encontro sexual, que a deixou enormemente satisfeita.

Porém, assim que o taxista saiu, ela fez uma ligação, usando o seu celular. Quando atenderam, ela falou rapidamente:

- Ele acaba de sair. Já procuraram no carro dele?

A resposta parece ter sido demorada, e ela ficou com o semblante sério, como se estivesse preocupada. Depois, desligou o aparelho e ficou algum tempo pensativa. Armou-se de paciência, calçou uma luva cirúrgica que estava dentro de uma das gavetas e procurou em todos os móveis do apartamento, recolhendo cada caixa ou vidro de remédio que achou. Colocou tudo num saco plástico, pegou um pano limpo e saiu esfregando nas superfícies onde achava que o motorista ou ela mesma havia tocado com as mãos. Satisfeita, abriu a porta do apartamento, ainda de luvas, e foi-se embora, deixando-a apenas encostada. Entrou num outro apartamento, no andar de baixo, e cumprimentou um coroa que estava sentado ao sofá, bebendo uísque em um copo médio. Deu-lhe os informes:

- O taxista tinha várias fotos do jovem em seu carro. Também havia comprado remédios na farmácia. Uma de nossas colaboradoras o vinha seguindo e viu quando se encontrou com Antônio. Não retiraram nenhuma foto do envelope que acharam no táxi. Fizeram mal?

- Não – disse o homem grisalho, tranquilamente, saboreando sua dose. O cara é bom de sexo?

A mulher respondeu com desdém:

- Ansioso demais para o meu gosto. Mas tem um bom controle sobre o enorme cacete. Podemos aproveitá-lo para o que precisamos. Disfarçadamente, cuspi sua porra num lenço que mantive escondido. Tome, mande analisar esse material imediatamente.

O homem grisalho não parecia acostumado a obedecer a ordem de quem quer que fosse, já que demorou bastante a parar de saborear sua dose, antes de levantar-se e caminhar para a saída do apartamento. Ela lhe cobrou:

- Não vai me dar nem um beijo?

Ele sorriu e respondeu, antes de sair:

- Não estou afim de provar do gosto de esperma de ninguém. Lave sua boca. Sinto o cheiro de porra à distância...

Ela sorriu. Estava somente provocando-o. Porém, estava feliz. Logo aperfeiçoariam a fórmula descoberta por Maria Bauer. O casal, portanto, não mais precisaria de sua dose diária de esperma. Principalmente ela, que tinha que chupar um pau diariamente, se quisesse manter seu corpo jovem e esbelto. Já o companheiro, não precisaria mais injetar o líquido esverdeado no corpo, para manter-se vivo. Estavam prestes a ter êxito nos experimentos, mas Antônio era uma ameaça para eles. O pai do jovem Santo não poderia interferir, agora que estavam tão próximos do sucesso. De um sucesso vital para eles e para a Humanidade –, pensou ela. Nisso, bateram à sua porta. Era o recepcionista. Tinha um sorriso safado no rosto, quando perguntou:

- Cheguei em má hora? Vi quando teu marido saiu do prédio e vim saber se precisa de mim, hoje. Estou há quatro dias sem foder e já devo ter produzido muito esperma, como a madame gosta.

A mulher se sentia satisfeita da foda com o taxista, mas não iria perder a oportunidade de consumir mais esperma. Abriu o zíper da calça dele e libertou seu enorme pau, quase tão grande quanto o do taxista. Ela acomodou-o na boca, pronta para extrair-lhe o leitinho. O homem lhe tinha adoração pelo jeito dela coletar-lhe o esperma, com chupadas fortes e persistentes. Ele não conseguia prender o gozo por muito tempo e ela sempre terminava o coito irritada com ele. Mas, naquele dia, ele queria mais. Nunca havia, realmente, metido a pica nela. Queria experimentar, ao menos uma vez. Pediu que ela deixasse que ele enfiasse seu caralho em sua boceta. Mesmo se ficasse sem os comprimidos que, ao final do coito, ela sempre lhe dava. Não sabia para que serviam aqueles comprimidos e não sentia nenhuma melhora em sua saúde. Sua cabeça parecia explodir de tanta dor, sempre que trepava com aquela mulher. Não era casado nem tinha condições financeiras para sair com outras parceiras sexuais. Ela, no entanto, negou-se ao coito com ele. Disse que o marido logo estaria de volta e não convinha ser encontrada com o recepcionista. Advertiu que o cara era muito ciumento. O porteiro, no entanto, estava disposto a arriscar. Achava-se mais vigoroso do que o parceiro dela e pensou que, se fosse flagrado por este, o venceria no tapa, se partissem para as vias de fato. Ela se negou e ele insistiu. Estava visivelmente alterado, como se o tesão o estivesse torturando. Então, finalmente, ela pareceu ceder. Mas aí, ouviram passos no corredor e o jovem correu para se esconder no banheiro do apartamento. Ela também se recompôs, antes que o coroa adentrasse a sala.

Mas o sujeito grisalho farejou o ar e percebeu a presença de alguém dentro do apartamento. Perguntou para ela, num gesto mudo. Ela apontou discretamente para o banheiro. O coroa foi até lá. O recepcionista do prédio tremeu nas bases, quando viu o olhar assassino do cara. Antes que pudesse dizer algo, foi esfaqueado várias vezes no peito. Caiu no chão do banheiro, com os olhos esbugalhados pela surpresa da própria morte.

FIM DA SEXTA PARTE


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