Preciso de Você! -- Capitulo 15

Um conto erótico de Phamy
Categoria: Homossexual
Contém 1760 palavras
Data: 25/01/2016 22:31:15

Eu achei o capitulo de hoje muito interessante rs. Espero que gostem rsrs. Espero pelos comentários 😉😃

CAPITULO 15: ALEXIA

Não entendi porque a Julia não queria da queixa da Fernanda. Procurar a polícia era a melhor opção. Eu sinceramente não sei o que estava acontecendo com a Julia, ela estava muito estranha, como se estivesse me escondendo algo... Mas prefiro afastar esses pensamentos para não ficar com caraminholas na cabeça.

Quando a festa acabou a Ju insistiu para que eu passasse a noite com ela, mas eu recusei. De uma forma educada a dispensei alegando querer que ela passasse mais tempo curtindo a família dela. O que não deixava de ser verdade... Porém, o real motivo era o meu autocontrole. Eu não me controlaria se eu dormisse ali. Havia meses que eu não tinha relações sexuais, eu estava subindo pelas paredes. Fui pra minha casa juntamente dos meus irmãos. Tomei um banho bem gelado e me deitei só de calcinha mesmo. Apaguei.

De repente ao longe eu escuto uma voz chamar meu nome. Mãos passeiam em meu corpo. E ao abrir os olhos me deparo com alguém deitado ao meu lado. Eu tomo um grande susto e fico rapidamente de pé. Ao me recuperar do susto percebo que é apenas a Julia.

- Julia?

- Sim...

- O que faz aqui?

- Advinha... Vim provar cada parte de você, meu amor.

- Julia, você está bem?

- Estou ótima, mas vou ficar melhor agora.

Ela veio andando em minha direção vestida em sua lingerie preta, fiquei excitada só de olhar. Parecia que ela vinha em câmera lenta. "Que sexy" foi o que eu disse enquanto ela vinha até mim. Ela passou suas mãos em meus seios que estavam expostos e também rijos. Me beijou com voracidade enquanto me guiava em direção a cama. Bati com as costas no colchão e ela pôs-se sobre mim. Parou de me beijar e desceu sua boca pelo meu pescoço até chegar no meu seio esquerdo. Ela sugou com vontade e eu gemi. Ela brincava com meus seios e sugava com vontade. Ora um ora outro. Eu gemia alto enquanto tirava seu sutiã e sua calcinha, ate que ficamos totalmente nuas. Comecei a acariciar sua vagina e as vezes metia meu dedo dentro dela, ela também gemia muito e falava com voz tremula que desde a primeira vez que me viu sentiu um desejo forte por mim e que queria esta comigo todos os dias, eu respondi num sussurro que eu seria totalmente dela quando e como quisesse. Desceu uma de suas mãos até o meio de minhas pernas onde eu estava encharcada de tanto tesão.

- Huuum... Você está molhadinha... Que delicia. Quero te chupar todinha. -- Disse ela com a boca colada ao meu ouvido. Soltei mais um gemido.

Ela voltou a beijar a minha boca enquanto massageava a minha vagina. Veio descendo beijando cada parte do meu corpo. Quando chegou abaixo da cintura ela deu uma leve lambida na minha vagina. Eu estava louca por aquele contato. Mas acho que ela queria me torturar... Começou a beijar as minhas coxas e quando chegava bem pertinho da minha vagina ela se afastava. Agarrei firme em seu cabelo na intenção de guiar sua cabeça para o local desejado, mas foi em vão.

- Amor... Por... Favor... Pare de me... Torturar...

Ela prontamente atendeu ao meu pedido e começou a me chupar maravilhosamente. Depois disso não consegui pronunciar mais nenhuma palavra. As únicas coisas que saíam da minha boca eram: " Aaaaaah", " Aaaaaaaah", "Aaaaaaaaaaah"...

Ela começou um vai e vem tão gostoso com sua língua que eu pensei estar no paraíso. Logo em seguida, introduziu um dedo e depois outro. E o vai e vem dos dedos começou enquanto sua língua sugava meu clitóris.

- Aaaaah... Eu vou... Go... Go... Julia!

Gozei. Foi um orgasmo maravilhoso. Nunca havia gozado de um jeito tão gostoso. A Julia fez questão de sugar todo o meu mel. Eu estava ofegante, minha respiração estava voltando ao normal. Fechei meus olhos e relaxei...

- Ué, já cansou?

Abri meus olhos e encarei aquela mulher ao meu lado sorrindo lindamente.

- Claro que não. Esse só foi o primeiro round... Agora é a minha vez.

Ela riu mais ainda. Como eu amava aquela mulher. Linda! Uma verdadeira delicia...

E assim ficamos a noite toda. Acordei no outro dia feliz da vida com ela ao meu lado. Minha vontade era gritar para o mundo que eu a amava. Me levantei bem devagar para nao acorda-la. Tomei um banho rápido e ela continuava dormindo. Comecei a dar vários beijinhos nela fazendo-a acordar.

- Ai que delicia acordar assim...

Rolou um beijo tão gostoso que minha vontade era de ficar ali pra sempre.

- OOOH BELAS ADORMECIDAS. LEVANTEM LOGO. VAMOS TOMAR CAFÉ! -- O Junior gritou enquanto batia na porta.

- TA. SÓ MAIS CINCO MINUTINHOS. -- Gritei de volta.

- TA OK. MAS NÃO DEMORA.

- Vai la. Toma um banho. Vou te esperar la na cozinha. -- Falei pra Julia dando um beijo nela.

Ela levantou e foi em direção ao banheiro. Cheguei na cozinha e tinha uma mesa cheia de guloseimas. Bolo, pão, torrada, biscoitos, ...

- O que está acontecendo aqui? É alguma ocasião especial? -- Perguntei meio desconfiada.

- Não. -- Disse Junior.

- O que vocês estão aprontando? Eu conheço vocês muito bem. Sei que estão me escondendo alguma coisa.

- Não estamos escondendo nada. Só estamos tentando ser legais com você. -- Disse Kamille.

- É disso que tenho medo. -- Falei rindo, deixando-os irritados. -- Já podemos comer?

- Você não vai esperar a Julia? Que exemplo de namorada você é, hein?!

- Ela vai demorar e eu to morrendo de fome.

Eles não me deixaram comer. Esperamos por mais uns minutos e então a Julia apareceu.

- Bom Dia... -- Disse ela com um sorriso lindo.

- Bom dia -- Disse a Kamille, o Junior e o Elias num coro.

Toda vez que eu e meus irmãos passávamos um tempo juntos era lei tomar café, almoçar e jantar juntos. As refeições com eles eram simplesmente divertidíssimas. Eles são hilários.

Estávamos acabando de tomar café quando o celular da Julia começou a tocar. Era o pai dela. Depois da ligação ela anunciou que iria embora, se despediu e saiu.

A noite fui com meus irmãos a um barzinho com música ao vivo. Um ambiente bem agradável que deu para mim aproveitar a companhia deles. Não chamamos a Julia para ir conosco. Por dois motivos: Ela iria sair com a família e porque não é bom para uma pessoa em tratamento frequentar esses tipos de lugares. A Kamille e o Junior insistiram muito para sairmos naquela noite e aí entendi o porque daquele caprichado café que tivemos pela manhã. Era tudo um plano para conseguir me tirar de casa a noite.

Dias e semanas se passaram e la estávamos eu e a Julia firmes e fortes com o nosso namoro. Com ela era tudo perfeito. Ela realmente me completava.

Ela voltou a estudar e a trabalhar e nas horas que estava livre me ajudava a estudar. Eu também queria começar a estudar. Graças a ela eu consegui uma vaga na UFF. Foi uma alegria indescritível. O único problema foi que com os nossos afazeres quase não nos restou tempo mais para namoro. Mas isso era o de menos, parecia que o amor aumentava a cada dia. Éramos cúmplices, amigas, amantes, companheiras, parceiras... Por isso depois de um ano de namoro resolvi pedi-la em casamento.

Depois de comprar as alianças liguei para ela e avisei que iriamos jantar fora. No horário marcado eu estava no portão da casa dela. Ela saiu pela porta estonteante, fiquei de boca aberta.

- Toma aqui amor, um babador. -- Disse rindo da minha cara.

- Engraçadinha. Você esta linda.

- Obrigada, eu sei que estou.

- Você se acha.

- Só um pouquinho. Você também esta linda demais.

Eu estava nervosa demais, minhas mãos estavam suando muito. Chegamos ao restaurante e escolhemos uma mesa no canto aonde é mais reservado. Fizemos o nosso pedido e ficamos conversando. O celular da Julia começou a tocar. Logo pensei que fosse o seu pai pra variar, mas era a Kamille.

- É pra você. -- Disse Julia me entregando o celular.

- Alexia! Como você está? Esta tudo bem? -- Disse Kamille no outro lado da linha.

- Estou sim. Aconteceu alguma coisa?

- Não, nada. Mas eu estou com um pressentimento muito ruim. E quando eu vi que seu celular só dava caixa postal...

Olhei para meu celular e estava desligado. Esqueci de carregar.

Kamille estava nervosa, me pedia para tomar cuidado. A Julia se levantou e disse que iria ao banheiro mais não demoraria muito. Dei de ombros e continuei falando ao celular. Depois de acalmar a Kamille, desliguei o celular e fiquei esperando a Julia. De repente seu celular vibrou em minha mão, fazendo aquele famoso barulho de alerta de mensagem. Na tela apareceu um nome bem conhecido: Doutora Lara. Fiquei sem saber o que fazer... Eu abria ou não a mensagem?!

Decidi abri... E me arrependi! A mensagem dizia:

" Julia, aquela ruiva louca, a Fernanda voltou a me procurar. Ela está descontrolada! Ela continua te perseguindo?! Me liga urgente, estou preocupada!"

Que merda! Tentei não tirar conclusões precipitadas. Esperei a Julia vim do banheiro.

- O que foi? Aconteceu algo? -- Perguntou-me assim que chegou.

- Você que vai me dizer... O que significa isso? -- Mostrei-lhe a mensagem.

- Você andou olhando minhas mensagens? Isso é invasão de privacidade, sabia?

- Pensei que entre nós não havia segredos.

- E não tem!

- É mesmo?! Então me esclareça essa história e eu acho bom você não mentir para mim.

- Ta tudo bem. Quando eu estava lá na clínica a Fernanda me visitou um dia e me fez várias ameaças. Se a Lara não tivesse chegado no momento exato eu não sei o que seria de mim. Desde então, em todos os dias de visita ela ficava me observando de longe. E agora ela fica me observando quando estou no trabalho e na faculdade.

Depois disso não escutei mais nada. Minha cabeça doía, meus olhos ardiam. Como ela pôde fazer isso comigo? Eu não queria acreditar!

- Eu pensei seriamente que éramos o casal perfeito, sabe?! Daquele tipo confidente, mas me enganei. Quer saber de uma coisa? A gente termina aqui!

- Alexia, por favor não faz isso. Eu te amo! --

- Acabou! -- Falei me levantando. As pessoas nos olhavam curiosas. Bando de fofoqueiros.

Saí do restaurante decepcionada, frustrada e muito triste. Fui em direção ao ponto de ônibus. Quando eu estava atravessando a rua vi uma luz muito forte, meu corpo foi arremessado com a forte batida e de repente tudo ficou preto.


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