Apaixonado pelo Diabo - XII
Capitulo doze: Perfeitos
Sentia o vento acariciando meu rosto e fazendo meus cabelos castanhos dançarem de forma desordenada. Sentia seu corpo quente junto ao meu me trazendo o conforto que eu precisava naquele momento. Olhei para Lucas e pude ver esguelha, sua expressão compenetrada que o deixava lindo. Seus olhos azuis refletiam as luzes dos postes o deixando ainda mais belo. Perguntei a mim mesmo como alguém poderia ser tão perfeito como ele. Seus cabelos negros voavam ao vento de uma forma tão linda quanto a lua cheia no céu noturno. Sorri e encostei minha cabeça suavemente em suas costas sentindo sua respiração suave.
A rua estava quase vazia o que nos permitiu ir bem rápido até onde Lucas me levaria. Passamos por vários lugares sem parar um segundo. Olhava os carros e as pessoas na rua me sentindo completamente deslocado. Era como se eu fosse um alienígena visitando aquele planeta estranho. Admirava tudo e todos sabendo que não pertencia a lugar nenhum e que era diferente de todos. Chegamos a um motel bem longe do Meier e entramos nele. Lucas pediu uma suíte para nós e estacionou a moto. Caminhamos de mãos dadas até nossa suíte no segundo andar daquele motel que não parecia ser ruim.
– Onde estamos? – indaguei a ele quando entramos naquele quarto com uma banheira de hidromassagem, uma cama redonda e espelhos no teto.
– Eu lhe trouxe a um lugar em que pudéssemos ficar sozinhos – respondeu fechando a porta – Pode deitar na cama – sua voz soou mansa e sensual.
Olhei para a cama forrada com lençóis vermelhos e obedeci. Ela era macia e isso me fez sentir como se estivesse em casa. Lucas tirou a jaqueta e a jogou no divã que ficava aos pés da cama e veio até mim lentamente com os olhos azuis fixos nos meus.
– Onde estamos? – perguntei novamente quando ele se deitou ao meu lado.
– Estamos no Recreio – ele respondeu finalmente – É longe o suficiente? – assenti e Lucas passou a mão por meu rosto bem onde Marcela havia me dado o tapa – Gabriela te bateu?
– Não – mas me causou mais dor que o tapa, completei mentalmente – Isso foi Marcela.
– E dói? – ele sussurrou as palavres da forma mais doce que alguém poderia ter feito. Assenti novamente e Lucas beijou meu rosto o que eliminou completamente a dor física.
Envolvi meus braços em seu pescoço e o puxei para mais perto de mim. Lucas colocou suas pernas e seus braços em volta de mim e afundou sua cabeça em meu pescoço me fazendo gemer de prazer. Os dedos da minha mão direita afundavam em seus cabelos negros enquanto a minha mão esquerda deslizava por suas costas e apertava sua bunda.
– Eu quero você – sussurrei em seu ouvido.
Lucas beijou-me da forma mais selvagem que alguém poderia beijar outro ser humano e depois tirou a camisa revelando aquele corpo musculoso e perfeito que eu adorava. Ele me beijou novamente eu entrelacei minhas pernas em seu corpo o colando junto a mim.
– Eu te amo – gemeu acariciando minhas pernas até chegar a minha bunda.
Nós sentamos na cama e eu fiquei em seu colo. Nós nos beijamos e Lucas tirou minha camisa com uma habilidade incrível. Ele olhou para o meu corpo magro e branco com tesão e começou a beijar meu peito e lamber meus mamilos. Eu gemia de tesão enquanto aquele homem me beijava por inteiro e fazia meu corpo se inflamar de desejo. Lucas me deitou na cama e passou as mãos dos meus mamilos até minha bermuda para abrir o botão. Ele me deixou de cueca e afagou meu membro que rapidamente ficou rígido como pedra. Lucas sorriu com malicia para mim e eu retribui com uma risadinha de prazer.
Lucas levantou e tirou a própria calça jeans revelando aquele membro ligeiramente curvado para a esquerda. Era um pau lindo de dezessete centímetros e bem grosso. Lucas se deitou por cima de mim e me beijou fazendo com que aquela rola fosse comprimida contra meu abdômen me deixando ainda mais excitado. Segurei com força em sua bunda o fazendo rebolar em meu corpo e seu pai roçava minha barriga com mais intensidade.
– Me chupa – Lucas em um gemido.
Eu o joguei para o lado e fiquei por cima dele com a bunda virada para seu rosto, peguei aquele membro e o punhetei gentilmente enquanto lambia sua cabeça rosada e brilhante. Lucas massageava minhas nádegas por cima da cueca e dava algumas palavras enquanto eu engolia cada centímetro de sei pau. Lucas abaixou minha cueca revelando minha bunda e com as mãos, afastou minhas nádegas e lambeu meu cuzinho virgem. Aquilo me deu tanto tesão que eu comecei a chupar o pau de Lucas com mais vontade enquanto sua língua invadia meu cuzinho o lambuzando por completo.
– Me come – Pedi quando meu cu começou a piscar com a vontade de ser penetrado por meu namorado – Come meu cuzinho.
– Fica de quatro pra mim – disse em um tom autoritário que me excitou.
Me levantei de cima dele e tirei minha cueca por completo deixando a mostra o meu pau que pulsava de desejo. Fiquei de quatro na cama enquanto Lucas pegou um frasco de lubrificante na mesa de cabeceira. Ele passou um pouco daquilo no meu cuzinho que piscou ao contato do creme gelado. Depois ele passou bastante no próprio pau e começou a pincelar meu cuzinho que piscava.
– Você quer piroca sua puta? – perguntou.
– Quero – respondi em um gemido – Mete esse pau todinho no meu cu. Fode sua puta todinha – aquelas palavras saiam de mim com tana naturalidade que me assustou um pouco, mas logo percebi que era o tesão.
Lucas posicionou aquela preciosidade bem no meu reguinho e começou a pressiona-lo. Senti meu cu arder e resistir aquela pica, mas minha mente implorava para que eu aguentasse firme. Gemia de dor e de prazer enquanto ele introduzia aquela cabeça larga em meu cu virgem. A dor era tanta, que soltei alguns gritos.
– Está te machucando? – Lucas perguntou preocupado.
– Mete essa piroca do meu cu seu filho da puta! Me surpreendi mais uma vez.
Apesar da dor que sentia, eu queria muito aquele homem dentro de mim. Queria ser dominado por ele mais do que qualquer outra coisa naquele momento. Queria que ele me fodesse como uma putinha.
Lucas me obedeceu e empurrou aquela jeba novamente em meu cu, porém com mais força me arrancando pequenos gritos de dor e gemidos altos de prazer. Minhas mãos se agarravam a colcha vermelha com tanta força, que tive a impressão que iria rasga-la a cada centímetro do pau de Lucas dentro de mim. Logo senti sua virilha de encontro a minha bunda e sabia que estava pronto. Lucas então começou a se movimentar dentro de mim me fazendo gemer cada vez mais.
– Que cuzinho apertadinho – ele elogiou enquanto me segurava pela cintura e me puxava para si com força.
– Fode esse cu – gemi para ele – Me fode igual a uma puta!
Lucas começou a dar palmadas em minha bunda e a aperta-la com muita intensidade e eu sabia que estaria roxa logo depois, mas não me importei com isso. Eu só queria que ele me fodesse com vontade.
Depois de alguns minutos nessa posição, Lucas retirou completamente seu pau de dentro de mim e me mandou deitar na cama com a barriga para cima e abrir as pernas. Fiz o que ele mandou e Lucas caiu de boca em meu pau enquanto dedilhava meu cuzinho com vontade. Eu gemia enquanto a boca de Lucas explorava cada parte de meu pau e de minhas bolas. Sua língua me trazia uma das melhores sensações que eu já havia sentido e seu dedo em meu cu só tornava a experiência cada vez melhor. Logo Lucas parou de me chupar e começou a foder meu cu novamente na posição de frango assado. Gostei bem mais dessa posição, pois podia ver o rosto de Lucas contorcido de tesão. Comecei a me masturbar enquanto meu macho me fodia com intensidade até que gozou em meu cu. Senti aquele liquido espeço preencher meu corpo e me melando por dentro. Lucas tirou seu pau de dentro de mim e senti sua porra escorrer por meu cu recém fodido. Lucas segurou meu pau e começou a tocar uma punheta para mim até que eu gozasse em minha barriga. Lucas percorreu-a com sua língua, sugando cada gota de meu esperma e depois me fazendo sentir o sabor através de seu beijo. Dividimos minha porra e depois nos deitamos um ao lado do outro com o corpo coberto de suor.
– Eu te amo – Lucas me disse.
– Eu também – respondi apoiando minha cabeça em seu peito forte – Poderia ficar aqui com você a noite toda.
– E nós podemos – falou ofegante – Nada nos impede.
– Nada mesmo – concordei com ele – Hoje somos só eu e você.
– Sem ninguém para nos atrapalhar – completou – Gostou da sua primeira vez?
– Ficou tão óbvio assim que eu era virgem? – indaguei corando.
– Um pouco, mas você foi fantástico – disse me fazendo um cafuné.
– Eu adorei – respondi olhando nossos corpos nus no telhado. A imagem refletida no espelho parecia uma pintura perfeita. O corpo de Lucas combinava perfeitamente com o meu come se fossemos feitos um para o outro.
– No que está pensando? – Lucas indagou me olhando pelo espelho.
– Em como somos perfeitos um para o outro – respondi sorrindo.
...
Ru/Ruanit, Você está mostrando ser alguém cruel rsrsrsrsrs. Gosto desse tipo de coisa. Mas relaxa que eu tenho algo guardado para o Davi e acho que você vai gostar.
☠ Dark ☠, Amo as trevas, mas as vezes me pergunto se isso não é um meio de me proteger, pois quando estou envolto nelas, eu não sinto quase nada além de ódio. Quando estou nas trevas os comentários maliciosos sobre minha sexualidade não me afetam e isso é bom para mim. Não sei quanto a você, mas eu conheci as trevas ainda na infância quando eu sofria preconceito por ser um pouco afeminado e dançar as músicas do RBD em casa. Mas o preconceito não vinha da minha mãe ou do meu pai ausente e sim de amigos da escola, tia e irmãs. Isso me machucava de uma forma tão intensa que acabou criando um lado sombrio em mim que me engolia durante muito tempo e me deixava protegido de tudo e todos. De repente eu não era mais aquele menino afeminado que chorava quando os coleguinhas riam dele, eu era o garoto agressivo e sem emoção que só conhecia o ódio. Deixei de ser submisso e fazia o que eu queria, pegava o que eu queria e dizia o que eu queria sem me importar com os outros. Quanto ao conto... Você acha mesmo que eu vou deixar o Lucas sair ileso dessa história? Eu não vou poupar o Davi então por que eu pouparia ele? Até o Arthur vai se machucar nesse conto e eu estou aos poucos construindo esse momento, mas até lá ele vai ficar enganado Davi e Arthur. Gabriela é idiota, suja e uma vadia louca, mas eu não vejo ela como uma vilã e sim como uma pessoa machucada e pessoas machucadas costumam fazer coisas ruins para se vingar. O encontro de Arthur e Davi vai acontecer de forma mais dramática e não através de um gesso e acho que da forma que a cena se passa na minha cabeça, ela está perfeita. Só espero conseguir transmitir tudo o que imaginei a vocês.
BDSP, Com certeza somos felizes, mas como eu disse ao ☠ Dark ☠, eu trago comigo algumas sombras que me impedem de sofrer, mas não acho que isso seja ruim, pois essas sombras não permitem que eu desmorone. A Gabi acabou colocando tudo pra fora e disse coisas que não deveria dizer para o Davi no momento de fúria e de dor, mas convenhamos que o Davi precisava ouvir aquilo tudo para deixar de ser dramático. E não vou revelar nada sobre Lucas e Gabriela antes da hora rsrsrsrs
, Também achei ele bem tenso, mas capítulos assim que prendem um leitor rsrsrsrsrsrsrsrsrs. A Gabi pegou muito pesado com ele, mas como já disse ela está machucada e confusa. E o Davi mereceu ouvir aquilo, pois na minha opinião ela está certa. Quanto a culpar Davi pela morte de Eduardo, eu concordo com você. Eduardo tinha muito mais problemas do que Davi sabia e só Deus sabe o que se passou naquela casa no tempo em que Davi fugiu até que retornasse. Ninguém sabe o que Eduardo ouviu e sofreu do pai durante seus anos de vida e talvez vocês nunca saibam, mas isso é um assunto para o futuro. E o Lucas realmente tem atitudes legais com os dois, mas ele é manipulador e isso pode ser tudo encenação. Nunca se esqueça disso.
cintiacenteno, Você tem o nome da minha irmã mais velha rsrsrsrsrsrs. Obrigado pelo elogio e não sei se fico feliz ou não por te fazer chorar com esses dois capítulos, mas agradeço por você conseguir sentir o que eu quis transmitir. Obrigado mesmo.
Agradeço a todos os outro por comentarem e até o próximo!
PS: O que vocês acham de ter mais de um ponto de vista em meu conto? Confunde ou dá maior perspectiva sobre o que está acontecendo?