Verdade Ou Consequência (Capítulo 19)

Um conto erótico de Matheus N
Categoria: Homossexual
Data: 12/09/2013 20:48:41

Ai... É tão lindo ver o quanto as pessoas se dão ao trabalho de ler e comentar uma coisa que supostamente odeiam. Fico satisfeito com o carinho que recebo. É gratificante saber que há pessoas aqui que não são capazes de fazer uma crítica bem feita a respeito de algo.

Aos demais, obrigado pelo carinho e atenção. Vocês são importantes. Eu não vou parar de postar aqui só por causa de um comentário qualquer... Como eu disse no primeiro capítulo, meu conto já está pronto. Vou postar até o fim, mas vamos ao capítulo de hoje.

CAPÍTULO 19:

- Então... Eu nem sei por onde começar, e pode parecer chato, mas vamos lá... Minha família era conservadora. Minha mãe frequentava a igreja todos os dias, e meu pai era um militar, ou é um militar. Não sei. Quando eu tinha meus 12 ou 13 anos, comecei a sentir coisas. Era estranho para mim na época, e alguns dias depois, descobri que o que eu pensava era sinal de que eu era gay, e como fui criado para sempre compartilhar coisas com minha família, contei aos meus pais e irmão. Lembro apenas da feição de preocupação no rosto de minha mãe e um sorriso de “eu já sabia” no rosto de meu irmão. Não sei o que aconteceu direito. Eu um minuto meu pai estava sentado, e no outro ele estava em cima de mim, me espancando. Recordo de gritos... Recordo do barulho de alguns de meus ossos se quebrando devido aos impactos dos golpes de meu pai. Depois disso apaguei. – Oliver já chorava compulsivamente. – Acordei mais ou menos um ano depois. Eu havia ficado em coma. Acordei e me via cheio de tubos. Quase não sentia meu corpo. Lembro que minha mãe estava no quarto, e que gritou muito quando abri os olhos. Pediu-me perdão, disse que tudo iria ser diferente dali para frente, e que me amava muito. Passei mais alguns dias no hospital e nos mudamos para bem longe dali. Entrei em depressão após isso. Frequentei psicólogos e psiquiatras por um bom tempo. Sentia-me mal, recluso, angustiado de mais. O psicólogo com o qual permaneci, uma vez me deu um alguns papeis e um lápis. Pediu-me para que eu expressasse tudo o que sentia riscando aqueles papeis. Comecei a riscar. Comecei a chorar descontroladamente. Fazia riscos fortes lembrando coisas... Praticamente atravessando o papel, mas eu estava me sentindo melhor ao fazer aquilo. Fiquei quase duas horas li, em meus pensamentos, recluso dentro deles e deixando minha mão livre. No final ele me deu os rabiscos, e levei para casa. Percebi que formava algo diferente, um desenho estranho, mas que era de todo o significado para mim. Dois meses depois transferi este desenho para meu corpo, em forma de tatuagem. Escolhi as costas, lugar que o cara disse que era onde se sentia mais dor, e lugar que escolhi. Eu sentia muita dor sim, mas não se comparava ao que eu estava passando, não se comparava a dor que me pai me fez no passado e... A tatuagem ficou pronta em 5 horas, cinco horas de alivio para mim, porque eu me sentia bem quando a agulha furava meu corpo e arrancava toda a dor emocional que eu tinha, a substituindo por uma nova dor, uma dor de pele. Nunca a mostrei para ninguém até hoje. – Oliver então tira sua camisa e se vira de costas para Micael, que a toca, admirado.

- É perfeita... – Micael tocava a tatuagem nas costas de Oliver. – É algo seu, o que deixa tudo mais intenso. Eu posso sentir uma espécie de energia passando sobre ela. É intenso... – Micael estava admirado.

- Nunca contei a ninguém que fiz isso, e você é a primeira pessoa que sabe, eu acho – Oliver se lembrou da noite que passou com Júlio, se ele havia notado. - Mudei-me. Fiz alguns amigos, amigos que permanecem até hoje. Cai na besteira de me apaixonar por um deles. Júlio. Isso mexeu de um modo comigo... Sentia minhas pernas bambearem quando estava perto dele, meu coração disparava e me faltava ar. Alguns dias atrás, meus amigos, Júlio e eu, fomos para um sítio, perto daqui. Viemos ao clube àquela vez, vez em que nos beijamos. Depois voltamos para lá e nos divertimos com um jogo de Verdade Ou Consequência. A garrafa parou em mim e em Júlio outra vez, e me pediram para falar coisas sujas no ouvido dele, que o deixasse excitado, o que eu fiz, e realmente ele ficou muito excitado. Depois prosseguimos. No final da noite, quando todos dormiam, alguém bate na porta de meu quarto, e era ele, que logo beija com força, como se quisesse acabar comigo. Fizemos sexo aquela noite, do jeito dele, um pouco violento e doloroso. Eu era virgem até aquela noite, e me guardava para uma pessoa especial, mas era o Júlio, então me entreguei. Nada certo. Ele agora me trata como lixo. Me humilha. Ele me procurou novamente, começou a discutir comigo, e transou comigo mais uma vez. Não consigo entender. – Oliver encosta sua cabeça no ombro de Micael e prossegue. – Meu pai voltou... – Ele para por um momento e enxuga uma lágrima. – Eu não sei como ele nos achou. Ele está lá em casa, distribuindo ameaças. Não sei mais o que fazer. Ele já me bateu de novo. Humilhou minha mãe e irmão... Não podemos contar a ninguém sobre isso. Se ele descobrir que estou te contando ele me mata, tenho certeza. Ele não tem amor nos olhos. Ele... Ele apontou uma arma para mim hoje, mas dos males que ele já me fez, esse é um dos menores. Eu tentei parecer durão em frente ele, mostrar que não tenho medo, mas não sei se consigo por mais tempo.

Depois de contar tudo, Oliver é abraçado por Micael. Oliver chorava naqueles braços pouco conhecidos, mas se sentia protegido ali, sentia como se fosse a pessoa mais importante do mundo. Micael transmitia uma segurança que confundia Oliver às vezes.

Eles ficam ali por um bom tempo, abraçados, apenas olhando para o lago gelado abaixo deles.

- Micael. Não conte a ninguém o que está acontecendo. Eu te peço. Por favor.

- Oliver... Você tem que tomar cuidado com isso. É perigoso.

- Eu sei. Eu só tenho que pensar. Pensar no que fazer. Tenho que pensar no que fazer em relação ao meu pai e em relação ao Júlio.

- Eu te disse que lhe ajudaria, e vou cumprir minha promessa. Não se preocupe. O que pretende fazer a respeito... Dos dois?

- Do Júlio vou tratar de esquecer. Ele não merece o que sinto por ele. Do meu pai tenho que pensar ainda. Não posso deixar isso acontecer por muito mais tempo. Sei que minha mãe está apavorada. Sei que meu irmão nada vai fazer. Então tenho que resolver tudo sozinho.

- Ok Oliver. Como queira. Mas se seu pai lhe fizer algo...

- Não se preocupe...

- Tudo bem. O que quer fazer agora então?

- Quero ir pra casa, encarar a realidade de minha situação.

- Eu te levo.

- Não precisa Micael. É longe de onde mora...

- Não adianta Oliver. Eu vou te levar. – Diz Micael já se levantando.

- Não precisa, sério.

- Eu vou te levar. Nada do que você falar vai me fazer mudar de idéia. Agora vamos, tenho que pegar meu carro.

- Você não desiste né.

- Não mesmo.

Eles seguem. Entram no carro e partem. Passaram a viajem toda conversando sobre amenidades da vida. Descobriram que partilhavam dos mesmos gostos para filmes, comidas, música e lugares.

- Então você gosta de filmes franceses também... – Oliver parecia surpreso. Nunca encontrou alguém que gostasse.

- Como não gostar de filmes franceses Oliver! A atmosfera do filme é tão calma, fria... É perfeito. E quando o filme é de temática gay e ainda por cima francês quase morro de excitação.

- Eu também adoro filmes de temática gay, e os francês são os melhores. Qual o seu preferido?

- Gosto muito de Les Chansons D’Amour.

- É meu preferido também. Um musical... É perfeito.

- Sim. Também gosto de Les Amours Imaginaires. Adoro o ritmo lendo no qual o filme é narrado. Surpreendente.

- Sou apaixonado por este filme. Adoro as cores que definem os personagens. Azul, rosa e vermelho...

- É. Um ótimo filme.

- Cara. Parecemos até a mesma pessoa. – Oliver ri.

- Somos almas gemias Oliver. Nascemos um para o outro. Por isso partilhamos de gostos iguais. – Micael sorri.

- Estou começando a acreditar nisso.

A viagem continua. Oliver cochila por meros 10 minutos, acordando novamente e percebendo que estava tudo bem, estava ao lado de Micael.

O carro de Micael estaciona em frente a casa de Oliver, que mantêm seu olhar vago por um tempo, seguindo para a direção do rosto de Micael, que mantinha um olhar sério, maxilar cerrado.

- Tome muito cuidado Oliver. – Micael disse.

- Eu vou tomar. Não se preocupe Micael.

- Como não? Você me conta aquelas coisas e não quer que eu me preocupe?

- Desculpe se te deixei mal. Senti confiança em você, por isso contei.

- Não precisa se desculpar. Gosto de escutar você seja o que for que vier dessa sua boca linda e gostosa. – Micael pula em cima de Oliver e o beija novamente. Um beijo quente, sensual, rápido. Micael esmagava os lábios de Oliver com os seus.

- Nossa! Acho que você deveria avisar antes. – Oliver dá um sorriso, e Micael o beija mais uma vez.

- Avisar? Isso não está no meu vocabulário. Ainda vou te surpreender muito Oliver.

- Estou curioso. – Oliver desta vez beija Micael, o segurando pela nuca. Um beijo mais lento, molhado.

- Cara... Já te falei o quanto tu é uma delícia? Olha aqui o que você fez. – Micael direciona o olhar de Oliver para seu membro duro, que pulsava por dentro de sua calça. – Viu só? É isso que você causa em mim, e pelo que vejo, é recíproco. – Micael nota que Oliver também está muito excitado.

- O que posso dizer. O perdão da palavra Micael, mas você é gostoso pra cacete. – Oliver fica com vergonha depois de proferir as palavras.

- Ummmm, obrigado gatinho, agora vem cá... – Micael abraça Oliver.

- Agora tenho que ir.

- Ok. Eu passo aqui no fim de semana para te buscar. Tenho seu número, então depois ligo para combinar o horário.

- Eu pego um ônibus Micael.

- Eu te busco Oliver.

- Eu não quero abusar de você Micael.

- Eu quero abusar de você, muito. – Micael ri. – E espero que você abuse muito de mim também. No bom sentido é claro.

- Bobo. – Oliver ri e sai do carro.

Micael espera até que Oliver entre em casa para dar partida no carro.

Tudo estava silencioso de mais. Oliver entra sorrateiramente pela sala. Ninguém. A cozinha estava vazia. Escuta um barulho estranho vindo da varanda. Seu irmão estava no chão, com o rosto inchado. Oliver escuta um choro, parecia o de sua mãe. Ele corre até lá para ver o que estava acontecendo. Antes de chegar, percebe que seu pai chega perto de seu irmão e difere um chute em sua barriga. Diogo cospe sangue. Oliver fica apavorado, sem saber o que fazer.

- Seu desgraçado. – Oliver pula em cima de seu pai, fazendo com que ambos caiam. – Eu te mato.

Oliver dá um soco no rosto de seu pai, que o empurra, subindo por cima do filho e lhe dando um golpe nos lábios, que sangram. Eles começam a lutar na grama. Roberta chorava, e Diogo mal conseguia se mexer. Oliver percebe a arma na cintura de seu pai, tenta pegar, mas sem sucesso. Depois de alguns segundos, Oliver alcança o revolver, o puxando e disparando dois tiros contra seu pai. Ele não sabia onde havia acertado, apenas que havia atirado contra seu próprio pai, que estava estirado no gramado.

- Você está bem mãe? – Diz Oliver ao chegar perto de Roberta, que se encontrava em posição fetal. – Me ajuda com o Diogo, temos que o levar ao hospital.

- Si... Sim... – Roberta chorava.

Eles carregam Diogo até o carro da família. Ele parecia desmaiado. Oliver liga o carro e sai da garagem cantando pneu. O caminho até o hospital parecia uma eternidade para eles.

- O que aconteceu com o Diogo? – Oliver pergunta enquanto dirigia com pressa.

- Seu pai começou a gritar com ele sem motivos, e seu irmão foi pra cima do Carlos, mas seu pai bateu nele.

- Droga!... – Oliver começa a repetir as palavras com raiva, chorando e socando o volante. – Eu espero que aquele desgraçado tenha morrido.

Finalmente chegam ao hospital. Oliver pega uma cadeira de rodas que estava fora e coloca seu irmão sobre ela. Caminham correndo pelo corredor. Medo dominando seu pensamento. Ele não poderia perder seu irmão.

- O que aconteceu com ele? – Pergunta um médico ao ver os 3 no corredor.

- Por favor... – Oliver estava quase sem voz.

- Está tudo bem. Vou levá-lo para a emergência. Aguardem na sala de espera.

O médico desaparece entre os vários corredores brancos daquele hospital. Oliver se senta com Roberta em uma das cadeiras. Ambos choravam. Abraçam-se. Desmoronam. Choram muito. Estava tudo acontecendo novamente. Diogo parecia mal.

As horas passavam. Oliver se levanta para pegar dois cafés. O caminho até a lanchonete no hospital era curto, mas para Oliver parecia extenso e cansativo.

A garçonete o serve dois copos grandes com café preto expresso, com pouco açúcar. Precisavam ficar acordados a espera de noticias.

Ao passar por um dos corredores na volta, Oliver esbarra com alguém, quase derrubando os cafés que carregava.

- Merda!. – Oliver diz ao ver quem era...


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Comentários

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13/09/2013 13:53:33
Legal é que o cara(Pedro Silva) não gosta e continua lendo, comentando e dando nota pro seu conto... Vai entender... Enfim, espero que o desgraçado do pai do Oliver tenha morrido :)
13/09/2013 11:43:45
Deve ser o Julio, mais o que ele estaria fazendo ali no momento, se fosse o pai seria bem difícil de chagar tão rápido assim, tomara que o desgraçado tenha morrido,pai, ele ta trazendo muita tristeza pra família.
13/09/2013 10:01:21
Nota 10 muito bom seu conto estou adorando !!!
13/09/2013 01:16:37
Esse Pedro Silva fala tão mal do conto, mas não deixa de ler um capitulo se quer kkkkkk. Seu conto esta maravilhoso, não há esses erros que o idiota fala, a sua narrativa do Oliver eh praticamente perfeita, sempre muito emocionante. Parabens, 10 sempre.
12/09/2013 23:00:44
Cara vc Não sabe o quanto eu Sou fã do seu conto , é um conto lindo , bem escrito , bem desenvolvidoEnfim é lindo d !Ah e naum ligue pra essas Bixas Pão com Margarina , mal comidas e carentes de um bom Pau ( desculpe o termo ) , esses recalcados , q naum tem capacidade de fazer um conto a autura do seu .. ! Ligue o Botaozinho do Foda-se e seja feliz ... !!Continue logo .. to ancioso pra ler o prox. Cap ... ! Mas e aii ? É o Júlio ou Carlos ??????
12/09/2013 22:59:32
Matheus N quanta honra um membro da ABL e autor de grande renome mundial comentando seu conto, isso e pra poucos...
12/09/2013 22:46:58
Me desculpem estou em tablet exceçao*
12/09/2013 22:45:43
Pofessor pedro so uma coisa ,como sou portuguesa escreverei do modo portugues EXCEPCAO o k n brasil seria excecao?
12/09/2013 22:30:06
cara conto 10... n liga pra esse mal comido. isso e falta de sexo e amor de verdade, inveja de Vc Pq tem pessoas q apreciam a maravilha q Vc escreve... seres insignificantes como ele n devem nem ser ouvidos...
12/09/2013 21:37:26
Júlio? Ou o pai?
A&M
12/09/2013 21:36:27
:D sem comentários...
12/09/2013 21:31:43
Você nem sequer sabe oque é um CONTO, seu acéfalo. E se meu comentário te incomodou é que você quando releu essa porcaria notou o quanto ela é ruim. Texto chato e mal escrito, sem criatividade, um monte de cuspe de um monte de novelinhas mexicanas/brasileiras. E mais uma vez, sem que tenha havido nenhuma excessão até agora, cheio de erros gramaticais, de concordância... Aqui é um site para postar contos eróticos e não livros de autores medíocres, adolescentes imbecilóides. NOTA 1
12/09/2013 21:31:19
Ownt ele foi atras do Micael!! Eu tenho certeza que esse Micael é o dançarino misterioso!! torço muito para a historia desses dois dar mais que certo!! E que isso faça o Oliver esquecer o traste do Julio para sempre!! Também quero que essa seja a ultima vez que nós ouvimos falar do Desgraçado (desculpa o palavrão) do pai do Oliver!! Não quero mais que esse traste assombre mais a vida do nosso lindo personagem!! Eu amo seu conto de paixão Matheus, Nota !!! Continua logo!
12/09/2013 21:26:46
Tomara q o desgraçado do pai de Oliver tenha morrido,vai tarde.
12/09/2013 21:17:25
bom demais,curiosa para saber se o pai do Oliver morreu.....e o Micael é um principe q homem é esse, espero q o Oliver se apaixonepor ele....bjÜs
12/09/2013 21:09:51
Nossa adorando o conto cada vez mais. Acho que ele esbarrou no Júlio ou na Olivia.


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