Cap. 16 – A vingança
Eu tenho que fazer alguma coisa aquele tal de Lynn não pode ficar com o Eithan de jeito nenhum. Ele é meu e somente meu.
Realmente eu não entendo como eu passei alguns meses longe e esse Lynn aparece e toma o meu lugar por direito no coração do Eithan.
Bem, se ele quer que eu faça a coreografia daquela música eu vou fazer, mas eu quero humilhá-lo com sua derrota e pra isso eu tenho que fazer direito.
*****
Pra variar o tempo estava nublado e isso não me incomodava tanto, mas não quer dizer que eu ainda não gostasse. Fui pra casa da Bel pra conversar um pouco, sei lá andar um pouco.
No caminho o meu amor liga.
- Oi meu amor?
- Bom dia amoreco.
- Você tá aonde?
- Indo pra casa da Bel e você?
- Na praça, passa aqui pra gente namorar um pouco.
- Já que é caminho.
Nos despedimos e eu fui encontrá-lo na praça. Caminhei uns cinco minutos e lá estava à pracinha e, claro lá estava ele, tão lindo me esperando com um sorriso maravilhoso que com certeza fez com que eu esquecesse que naquele lugar jamais eu iria ver sol dias seguidos.
Ele estava lá, vestindo um short, tipo de jogador de futebol e uma camiseta totalmente branca. Até aquele momento não tinha parado pra analisar o quanto eu já estava envolvido no sentimento que sentia por ele. Eu estava amando (amando gente, tem noção? Amando).
- Olá meu amor.
- Oi.
- E ai vamos?
- Claro né.
Fomos pra casa da Bel, não era longe dali e rapidamente chegamos.
- Bel, tá em casa?
- Calma Lynn.
- Oi amiga.
- Nossa Eithan que presença ilustre a sua.
- Pois é.
- Sim vamos deixar de papo e me deixar entrar.
- Claro, vamos entrando galera. Deixa-me apresentar a minha mamá. Gente essa é a Sonia.
- Olá dona Sonia eu sou Lynn e esse é o Eithan, prazer em conhecê-la.
- Igualmente queridos.
- Agora que todo mundo se conhece vamos?
- Pra onde?
- Sei lá, andar um pouco.
- Boa Bel.
- Espera isso é um complô contra mim?
- Não amigo isso não é um complô.
- Mas parece um.
- Vamos tomar um sorvete Lynn?
- Espera. O quê? Pirou legal né Eithan nesse tempo frio tomar um sorvete?
- Então um chocolate quente.
- Boa Eithan. Partiu Lynn?
- Total.
Quem olhasse ali na terceira avenida esquina com a Rua João Carlos iria ver duas pessoas fazendo as maiores palhaçadas que você possa imaginar e uma terceira ficando vermelha de vergonha, é gente os palhaços eram a Bel e o Eithan e claro o que tava vermelho era eu.
- Vocês são loucos.
- Valeu pelo elogio.
Estávamos todos rindo, se divertindo pra variar, mas...
- Oi gatinho, Lynn e Isabel?
- É Bel queridinha.
- Que seja. Escuta Lynn eu estive ensaiando a sua musicasinha e quero que você amanhã veja que sou melhor que você.
É gente cara de pau é assim mesmo.
- Amiga desculpa, mas você disse que era melhor que eu? Como?
- Sendo querido.
- Espera, espera você me aprece do nada só pra se achar melhor do que eu. A loca né.
- Calma gente. – Eithan falou tentando inutilmente acalmar nossos nervos.
- Pois é amanhã na quadra nossa guerra.
- Combinado.
- E que vença o melhor. – disse Bel.
No dia seguinte...
- Nossa gente a quadra tá lotada.
- Isso é ótimo. Assim eu posso acabar com ela de vez.
***
- Nossa gente a quadra tá lotada.
- É isso mesmo, é bom derrotá-lo e humilhá-lo.
***
- Que vença o melhor que sou eu. – Falou a Jéssica.
- Que vença o melhor que sou eu. – Eu falei.
