ESTUDANTES PERVERSAS - 2 - Tibério
Seu Tibério mal conseguia se conter. De olhar para meu anjinho ele já ficava duro de novo.
Cris ensaiava um choro, mas seu rosto não saía de perto do tronco maciço do velho. O rosto de querubim, ainda melado de sêmen, esboçava a sombra de uma carranca. Eu segurei o colosso com ambas as mãos e percorri sofregamente toda a sua vastidão com a língua, tendo meu escravo por testemunha.
Enfiei o bordão de Seu Tibério na minha pequena boca à menos de um palmo do meu novo namorado, meu cachorrinho, minha puta… e enfiei quase até a metade, meio engasgada, com o velho a me puxar os cabelos, tentando empalar minha garganta com sua viga de carne rija.
E não era sem alarde que eu abocanhava o bordão. Era com barulho, com cuspe, com intensidade e tesão. Não era pequeno o castigo que eu impunha ao meu anjinho barroco.
Concentrada num vaivém alucinado só na cabeçorra com tanta pressão que deu para ouvir o estampido quando desengatou da minha boca faminta. Um estampido, quase como o estouro de um espumante.
Ri. Não consegui evitar. Uma onda de hilaridade me tomou por completo. Tornei a abocanhar a vara encarnada e voltei a fazer o estouro. E ri de novo.
Seu Tibério olhou com certo encantamento minha alegria juvenil. Quase ternura.
Peguei o mastro e bati no meu rosto. Não com violência, muito menos com delicadeza.
E antes que qualquer um dos dois pudesse fazer alguma coisa, segurei o rostinho de Cris com as duas mãos e enterrei minha língua em sua boquinha. Foi o primeiro beijo de verdade que lhe cedia. E não foi um beijo longo. Só o suficiente para dar saudades depois. Definitivamente não parecia um ato de amor, mas que eu tentava matá-lo sufocado. Mas foi curto, de qualquer jeito. Meu querubim não correu qualquer risco.
Os olhos dele estavam fechados e a boca semi-aberta. Exatamente a reação que eu esperava.
Apontei a pica gigante do velho Tibério para a boca do meu anjinho e puxei sua cabeça. Os olhos de Cris rapidamente se arregalaram e suas mãos espalmadas procuraram apoio nas pernas peludas do velho para tentar se safar.
As manzorras do gordo tentaram agarrar a cabeça de Cris, mas eu o puxei de lá. Seu Tibério não gostou, mas também não era para gostar. Aquele boquete não era para durar. Era somente para deixar saudades depois.
— Assim não, tio — eu impus meu limite.
Fosse outro homem, ele teria me ignorado. Talvez até estuprado a ambos. No entanto, como eu já disse, ele era um homem incrivelmente sensível. Meneou com a cabeça afirmativamente e se aquietou.
Segurei de novo seu mastro e voltei a beijar o Cris. Somente com os lábios dessa vez. E quando o Cris não conseguiu se segurar e tentou meter a língua na minha boca, coloquei o caralho do velho entre nossas bocas. E ele rapidamente entendeu o meu jogo. Nossas línguas se tocavam levemente por baixo daquela rola imensa entre nós. E conforme nosso beijo ficou mais quente, senti Seu Tibério começar um vaivém com sua rola, enquanto segurava nossas cabeças de encontro à pica faminta. Cada vez mais rápido e gostoso. Mesmo Cris não conseguiu se segurar e deixou o velho estocar em sua boquinha um pouquinho, enquanto eu engolia suas bolas.
Quando eu enfiei meu dedo no rabo peludo de Seu Tibério ele não aguentou e começou a gozar na boca do Cris.
Houve um silêncio constrangedor depois disso.
Todas as pessoas são capazes de sentir prazer anal, mas os homens dificilmente admitem isso.
E aquela era uma porta que o velho Tibério não queria abrir.