CADA CANETA TEM SUA TAMPA

Um conto erótico de EscritorDelirante
Categoria: Heterossexual
Data: 25/04/2013 00:44:35
Última revisão: 20/02/2014 22:27:53
Assuntos: Heterossexual

Permita-me apresentar nossa amiga de hoje. O nome dela é Patrícia, 30 anos, psicóloga, solteira; não conta com uma beleza estonteante, mas possui os seus encantos, de modo que não faz muito esforço para atrair o interesse dos homens. Era feliz em quase todos os campos da sua vida, com exceção do sexual e, por consequência, do sentimental. A estabilidade de seus relacionamentos, por vezes, era comprometida quando entrava em pauta a satisfação de suas vontades concupiscentes, pois só conseguia alcançar o orgasmo a partir de um único estímulo, e, mesmo assim, não ficava totalmente realizada.

Desde o seu primeiro contato com o sexo, até certo momento de sua vida, Patrícia não conhecia o delicioso estado de delírio tão buscado por todos. Nada a satisfazia completamente: nem a fricção no clitóris, nem a carícia nos mamilos, nem a penetração, independentemente do orifício no qual o contato se dava. Dedos e línguas, no seu pequeno ponto nevrálgico ou nos seios, lhe eram indiferentes; e a sensação de preenchimento que um pênis produzia nas suas entradas inferiores agastava-a bastante. Por falta de destreza de seus namorados, vivia descontente no âmbito sexual e sentimental, até conhecer Gaspar. Esse foi o primeiro homem que lhe mostrou, até então, uma nova e, por muito tempo, única possibilidade de alcançar o melhor dos prazeres.

E o que esse homem fazia de especial? Pois Gaspar, muito dedicado e paciente, percebendo que Patrícia, de nenhuma forma, experimentava a mais doce das volúpias, descobriu uma maneira de levar nossa amiga ao paraíso das sensações. Dotado de uma língua comprida e ágil, vasculhou a vagina de Patrícia e localizou o seu ponto sensível. Logo na entrada, quando seu órgão gustativo tocou num determinado ponto desse canal feminino, Patrícia enrijeceu-se; em seguida, chacoalhou-se como uma serpente ao ser capturada e gemeu de uma forma inusitada. Ele, então, percebendo que assim a levaria ao clímax, aplicou-se na manobra e pressionou com mais insistência esse ponto, até que ela, aos urros, desfez-se em pedaços. Enfim, Patrícia, por meio de Gaspar, tomou conhecimento do que era essa maravilhosa sensação e só assim, dessa única maneira, conseguia voltar a visitá-la. O próprio Gaspar e outros que apareceram depois tentaram imitar os movimentos da língua com o dedo, mas esse prolongamento da mão não produzia o mesmo efeito. Talvez fosse a composição do revestimento, a espessura, a intensidade da força. Não sabia dizer por que motivo, mas só a língua a conduzia ao apogeu. Introduzir uma pequena porção do pênis, do mesmo modo, mostrou-se ineficaz. Provavelmente, pela espessura, não fosse possível, para o membro, pressionar aquele ponto de maneira adequada. Enfim, esse órgão teria que ser mais delgado.

Gaspar foi muito importante na sua vida, mas passou. Nem mesmo ele e sua espantosa habilidade lingual, que somente uns poucos depois dele conseguiram repetir, deixavam-na plenamente satisfeita. Com efeito, o primeiro passo foi dado: conheceu o máximo da efervescência de sentimentos. Entretanto, essa emoção não a deixava realizada por completo; Patrícia ainda sentia um vazio. Ela queria desfrutar o orgasmo acompanhado do peso de um homem sobre si; de deslizar e enroscar seu corpo ao encontro do corpo do parceiro; de trocar olhares, de abraçar e beijar o outro, quando chegassem juntos ao prazer final. Suas amigas descreviam, com chamas nos olhos e umidade na boca, a delícia que era usufruir todas as grandes impressões que envolviam o desfalecimento conjunto. Nossa amiga queria igualmente trafegar nesse túnel de indescritíveis sensações. Contudo, todas as tentativas de alcançá-lo resultaram infrutíferas. O agastamento com um cilindro entre suas pernas perdurava, a despeito de todas as variações de posição experimentadas. Não sabia se esse incômodo era físico ou psicológico. Nenhum médico ou psicológico sabia. Para o conhecimento humano, ele era inidentificável. Resignou-se.

Porém, certo dia, quando se entregava aos seus hábitos cotidianos de higiene bucal, ao cuidar da língua, atinou que seu drama poderia ter um fim se achasse um homem... como diríamos...? “mal dotado”. A solução seria um portador de um membro com as mesmas dimensões de uma língua; com a vantagem de que a pele que cobre o pênis ser ainda mais suave. Eureca!! Estavam resolvidos os seus pesares. Bastava, agora, achar o naturalmente desventurado, que passaria a ser a chave de sua ventura.

No primeiro momento, a tarefa não se mostrava a das mais fáceis. Como encontrar o infeliz? É um assunto extremamente delicado para qualquer homem, sobretudo o brasileiro que sente o peso do falocentrismo, cuja classe dominante – a masculina – não é só cruel com as mulheres, mas também, muitas vezes, com os seus iguais, pois não basta ter um falo, ele deve ser de porte respeitável. Dificilmente um exemplar masculino assumiria essa pretensa “deformidade.” E era impróprio e enganoso sair excitando os homens pela rua para verificar o tamanho da bagagem que carregavam entre as pernas. Ainda existia outra agravante: para se equivaler ao tamanho de uma língua, não bastava o instrumento ser pequeno em relação à média brasileira; ele deveria ser minúsculo: cinco ou seis centímetros para que ele pudesse cumprir, a contento, a tarefa desejada. Em suma, era uma empreitada bem difícil. Mas era sua última esperança, e essa lhe pareceu uma boa ideia; não quis desistir sem ao menos tentar.

“Por que não recorrer à internet?” Pensou. Encontra-se de tudo na rede mundial de computadores, por que não encontraria esse homem? Quem sabe haja o relato sobre algum caso? Todavia, achar esse caso em alguma reportagem e abordar o tal sujeito, se é que conseguiria sua identificação, seria uma atitude inconveniente e indelicada. Garimpar entre inscritos em sites de relacionamentos lhe pareceu mais viável. Decidiu visitá-los. Como lidar com o preconceito e a influência do senso-comum é bem fácil no plano teórico - dimensão em que os discursos se revestem da mais terna beleza e profunda tolerância - do que no plano prático, Patrícia, ao selecionar seus candidatos, eliminou de imediato os homens altos e os negros e se concentrou nos baixos e orientais. O primeiro grupo por uma associação popular entre estatura e tamanho do pênis; e o segundo, por ter notoriamente – e dizem até cientificamente – um membro bem avantajado. A preferência recaiu nos baixinhos e nos orientais. Aqueles porque, pela lógica já exposta para os altos, deveriam ter um membro pequeno; e esses últimos porque eles têm uma conhecida – e juram que até científica - desvantagem em termos de tamanho peniano; fama essa que serve até para alimentar piadas.

Por questões práticas, afinal os baixinhos não costumam especificar sua altura no perfil por medo de afugentar possíveis pretendentes, Patrícia restringiu-se aos orientais. E, como eles costumam ter estatura mais baixa, resolveria dois problemas com uma só ação. Pela foto do perfil, selecionou um oriental que lhe agradou pelas suas belas e simpáticas feições. Depois de algumas conversas virtuais, troca de fotos, telefonemas, os dois marcaram um encontro. Patrícia se encantou com o rapaz. Tanto por ele ser simpático como pela sua altura: em pé – ela de salto – os dois tinham o mesmo tamanho, algo em torno de 1,65m - medida bastante alvissareira. Marcaram outros encontros, continuaram se entendendo muito bem; então, sentiram-se mais à vontade para momentos mais íntimos. Depois de um romântico jantar, pararam no motel. Antes de seguirem para o local, nos momentos de beijos e abraços, Patrícia estranhou um pouco o grande volume que a cutucava na altura do quadril. Não fez muito caso; poderia ser um aparelho celular desses modernos - que andam cada vez maiores - mal posicionado no bolso. Como não pudesse conferir com a mão o volume do rapaz, sem despertar curiosidade dos presentes, deixou para fazê-lo quando estivessem sozinhos.

Ao chegarem ao motel e se despirem, Patrícia tomou um terrível susto. “Misericórdia!” Pensou espantada. Ao tirar a cueca, o japonês expôs um mangalho assustador. Por dentro, ela se desesperou; engoliu em seco; as mãos suaram. Sacudiu a cabeça e arregalou ainda mais os olhos para ver se não se enganara. Não, era enorme mesmo! O maior que já vira. Tinha plena convicção de que, devido a qualquer acidente, ele perdera o seu membro original e, no lugar, fora transplantado o falo de um equino. Quase fugiu sem dar explicações, mas a surpresa foi tamanha que ficou sem forças. Aferrou-se, então, à possibilidade do japonês desmaiar, pois julgou que faltaria sangue para alimentar o seu cérebro. Que nada! Ele continuava firme como um samurai. Enquanto buscava coragem para se aproximar daquele tronco de sequoia, quis maldizer os comediantes, que a fizeram acreditar piamente nessas falsas ideias, bem como quis maldizer os pesquisadores, se existisse mesmo a tal comprovação científica; a não ser que tivera o azar de ser premiada com uma exceção; ou, talvez, naquele oriental também corresse sangue de algum ancestral negro. Maldição! Estava em apuros!

Quando se preparou para tentar abocanhar aquela coluna de templo romano, discretamente mediu-a com seu palmo; sobrava ainda muito. Céus! Devia ter por baixo vinte e cinco centímetros! Segurou-a com as duas mãos, ganhou-a com a boca, foi o mais fundo que pôde, e, ainda assim, suas mãos e boca estavam longe de se tocar. Enquanto estava nessa operação, tentou adivinhar os instantes de horror que viveria quando esse aríete preenchesse ou, melhor, rompesse seu revestimento interno. A dor aguda subiria pelo seu abdome, passaria pelo seu pescoço, sufocando-a; em seguida, como um soco bem aplicado, irritaria seu nariz e lhe tiraria lágrimas. Ah, que sofrimento! Esforçou-se em fazê-lo gozar com as carícias orais, para ver se assim ele se daria por satisfeito, pois, apostava que ele não seria capaz, em menos de vinte quatro horas, reunir forças para reanimar aquela torre colossal. Sem êxito. Não só era gigantesco, mas também era resistente. E, quando ele a penetrou, tudo transcorreu conforme o horror que ela imaginara momentos antes. Nunca sentira tanta aflição! E, como se desgraça pouca fosse bobagem, nem o seu alívio ela pode ter, porque o amante tinha língua presa. Que noite trágica! Não precisaria dizer que nunca mais voltou a se encontrar com seu amigo nipônico. Abandonou também, de uma vez por todas, a busca pela internet, bem como suas esperanças de ser feliz sexualmente.

Certo dia, então, surge, em seu consultório, um homem queixando-se de dificuldade em estabelecer ou manter ligação amorosa com as mulheres. A princípio, Patrícia não conseguiu suspeitar das razões dessa dificuldade. Não poderia ser insegurança a respeito de sua beleza física, pois, se ele não era um deus grego, estava longe de ser feio. Parecia ser também boa pessoa, de fácil trato. Aguardou o avanço da consulta para saber se conseguiria identificar o problema ou se o próprio paciente iria revelá-lo. Então, chegaram ao momento deliciado, em que o queixoso não mais tinha para onde fugir; tangenciar o assunto; teria que expor sua angústia. Foi quando ele, com muito embaraço, falou que tinha apenas cinco centímetros de pênis. Um pequeno absorvente interno! Patrícia - que nunca poderia imaginar esse problema naquele homem alto, negro, de compleição física mediana - ensaiou um leve sorriso; não de deboche, mas de esperança. Na sua mente, já podia materializar um possível momento de amor com seu paciente. Sua vagina, instantaneamente, ficou úmida. Contrariando a ética profissional (Foi por uma razão nobre, vai! E para ambos!), tratou de sorrateiramente seduzir esse homem. Não demorou muito, e estavam se misturando sobre uma cama. Quando ele, pesando o seu corpo sobre o de Patrícia, roçando seus mamilos nos dela, usou o seu pequeno peão de xadrez para tocar exatamente naquele ponto sensível das paredes vaginais da amante; ela, num estado de êxtase, ocasionando pela inédita emoção, gritou jubilosa: Enfim, achei o meu homem!

Outros contos: />


Este conto recebeu 0 estrelas.
Incentive EscritorDelirante a escrever mais dando dando estrelas.
Cadastre-se gratuitamente ou faça login para prestigiar e incentivar o autor dando estrelas.

Entre em contato direto com o autor. Escreva uma mensagem privada!
Falar diretamente com o autor

Comentários

Comente!

  • Desejo receber um e-mail quando um novo comentario for feito neste conto.
18/07/2013 22:09:55
Oi, Serena! Vc como sempre tão rica nos seus comentários. Agradeço mto sua atenção em expressar todas as sensações que o conto te despertou, sua preocupação em fazer uma análise detalhada. Isso é mto importante para quem está escrevendo. O aríete arrumei quando, ao buscar metáforas para um membro avantajado, me lembrei daquele troncos que eram usados antigamente p derrubar portões dos castelos. Pesquisei no novo e bom google e vi o nome, aríete. E vc observou bem, sempre que posso procuro um final romântico, principalmente naquelas situações em que o romantismo parece não caber. Agradeço mto os elogios. bjs
15/07/2013 00:15:43
EscritorDelirante, a sua criatividade é admirável e cativante. Você passeia por vários gêneros sem perder a sua personalidade. Isso impressiona, marca mesmo. É muito agradável reler os teus textos, perde-se apenas nas surpresas por já conhecê-las, mas saboreamos todas as outras qualidades. O teu vocabulário é riquíssimo. Às vezes, confesso, tenho que recorrer ao dicionário. Aríete mesmo eu não conhecia...rs. Esse conto, até o momento, é o mais divertido. E mesmo sendo tão cômico, não deixou de ser excitante, nem perdeu uma das suas fascinantes características, ao fim, o conto se mostrou muito romântico. Beijos!
31/05/2013 22:45:50
Obrigado, Dr. Menage e Sadiano.
15/05/2013 12:53:47
KKKK Muito engraçado!! Tema original, história bem escrita. Sua linguagem e seu vocabulário são sofisticados. Vc não parece amador.
25/04/2013 19:20:12
Parabens, />


/texto/201002317contos de nora da vizinhaconto erotico virei passivoRapaz bem pauzudu metendo toda d4 na escolaassistir assistir vídeo pornô da Lucineide a gordinha gostosa de shortinho curtinhomulher megra emfregano abuçeta na cara nu puteroConto erótico meu tio estrupo ele destruir meu sonhos ódio wattpadvidiomaitemetesobrinho vigiando tia peladanovinha aguentar pau mostro kid bengala esfola bucetinha novinha xvidio zoolofia xvidioxvideovizinhogay/texto/201805472contos eroticos tirei meu cabacinho com um consoloincesto com meu vô contosfingi que era gay pra comer minha sobrinha contosseduzir a cunhada dentro de casa/texto/201903128/texto/200709178xvidios gay os surubeirosincesto no colo do papai tomando cafe sem calcinhacontos eroticos mae e filho parte 3contos eroticos inversãoQuero trsnsar com o Adinlson meu padrastocontos eiroticos leilapornConto erotico a honra da nossa casatravestd nusmulher e emcoxada no bus e adora e roca a bunda no cacete duromulher se afogando com o pao na garganta ponodoidoWww.bundudinhanovinha.comWww mulher mulata usada mini saia mostrando calcinha enfiada de buseda carnudaarombei minha mae contos eroticos pornox videos sexsi brexa nua banhero chopixxx amigo. covida. marido ele. muihe. dele. come. xora. pau. olhacontos oroticos meu sobrinho gosava nas minha caucinhas eu nao suporteinovinha indecente nao aquento me ver so de cueca pornobucetabarrigudacontos eiroticos leilapornhomen ccome ou fode a tabaca da elgua ou da burrajumenta xvdeocontos eróticos menina de 25 anos transando com cachorro Calcinha Preta com lacinho vermelhocasa dos contos meu cachorro comeu minha maeencixadacontos eroticos lactofilia com sogronovivinha abre as perna para entra o pau do pai no cuporno gratis moça sendo agarrada apód sair do banhowww.xvideos tranzei com minha tia qie só tava de tualhafilme pornô de mulher com vagina da vaquejada vagina é uma peixadaviva.video.mijonascasa dos contos zoofilia com viralatasver vídeo pornô de homem chupando a b***** da mulher enfiando o pinto do KuduroContos de comedores de Mendiga novinhas de 10 a 12 aninhos/texto/201107125minha tia e eu e meu tio contosconto peao roludo matagalvideo porno escava da sensala. adora chupar pau grande e grossochulezinho femininocoroas rabudas fortes de50anos negras dando de saia pro tio/texto/201804387/denunciacontos de sexomarido bebadoxxvideo mobile de mulher chupando seios de outra em lactacaofilha. acorda. sentindo apica do seu pai toda na. sua. bucetinha ..Xvideos branquelas larga inxiridacontos eroticos lesbicos eu casada e a empregadacontos adultos eroticos com gemeos e uma mulherrelato quenquinha velha conto eroticosdei no primeiro encontroContos eroticos negao fudendo gostoso com a viuvaesposa abriu a bundinha para aquele homem barrigudo e pirocudo/relato eroticocontos eróticos reais eu foi obrigado comer minha mae sua comadreninfetinha de saia comprida provoca dog zoofilia/texto/200906611/votosbranquinhatesudapornocontos eroticos gay de novinho sentei no pau grande e judiei delegey fazendo fime porno com homem infindo garrafas no geyposicao frango assado putaria brasileira pra salvar no celularcomendo um viadinhohistorias de madrasta safadas com enteadotextos. contos menunas estrupadas dulpa penetracao gozadas boquinhaconto erotico crente casada carente fica deslumbrada com tamanho rola de outrofilhinha provocando o pai e mostrando a piriquitinha só de calcinha/texto/200805587xxx minha tia quer transar eu amostrei meu pau e ela disse que nao ia aquentarnovinha vinguem pelada grávida xporno inedeto de menino japones novinho dando o cuconto crente bundeira