Eu Encontrei Você (Num Lugar Sem Esperança) - Cap. 2

Um conto erótico de Th£o
Categoria: Homossexual
Contém 857 palavras
Data: 09/11/2012 19:23:38

Minhas pernas se mexiam mais rapidamente, numa ordem frenética. Não adiantava. Podia sentir a presença dele cada vez mais perto... Mais perto... Mais perto... A poucos metros de mim. Definitivamente, ele devia ter um parente muito próximo que participou de alguma Olimpíada. Podia ouvir minha respiração ofegante e a dele também. Por um instante minha pressão cai.

- Você ficou surdo?! Estava falando com você! – diz ele puxando-me pelo braço e virando-me para fitá-lo.

- Me solta! Eu não tenho grana, cara! Me solta ou eu...

- Vai fazer o quê? – retruca ele, me interrompendo. Novamente nossos olhos se encontram de uma forma estranha. Ele faz uma cara de “e então, idiota?”, como aqueles caras mais velhos amedrontando um cara nerd na escola. Não sei se é coisa da minha mente fértil, mas também noto um resquício de sedução na pergunta. Minha mente falha e não consigo pensar em nada ameaçador e convincente ao mesmo tempo. Ele está totalmente no controle da situação.

- Me solta cara, por favor! – digo com medo, quase implorando. Olho pros lados, aturdido. Percebo que a rua está deserta, arrisco dizer que dois ou três carros passaram durante todo esse nosso “bate-papo”. Não consigo mais olha-lo. Minha cabeça pousa para a direita. Ele continua me segurando pelo braço, firme. Silênciosegundos... Ok, ele já pode pular pra parte que me joga no chão, pega a minha mochila e sai correndo como uma raposa. Suas mãos vão perdendo a brutalidade, permitindo que eu me desvencilhe. Minha cabeça e meus olhos pousam para baixo agora. Ele continua de frente pra mim. Será que desistiu de me assaltar ou o que quer que fosse fazer?

- Me dá o celular! – diz ele quase sussurrando, tanto que não consigo ouvir direito.

- O quê? – pergunto.

- Me dá o celular... Por favor! – dessa vez saindo mais compreensível. A sua “ordem” sai mais como um pedido, ainda por cima com esse “por favor”. Por incrível que pareça aquela tensão se esvai aos poucos do meu corpo, como o vapor de roupa molhada ao sol. Mas como assim? Estou sendo assaltado! Tá certo que não está acontecendo de forma assustadora que as pessoas geralmente contam, ocorrendo quase de uma maneira “formal”, mas o cara quer levar meu celular! Num surto de coragem, olho pra ele.

- Não cara... – digo implorando ainda mais.

Ele não diz nada, apenas absorve as minhas palavras e pisca os olhos como se dissesse “vamos, por favor!”. Não consigo dizer não. Ele faz tudo de um jeito que eu me sentiria culpado se não atendesse ao seu pedido. Enfio minha mão no bolso, pego o celular e entrego, olhando em seus olhos. Seu rosto se contrai num “mix” de tristeza, culpa e algo mais que não consigo identificar. Ele pega o celular e coloca entre a cueca e a cintura. Uma parte da sua cintura aparece um pouco e posso notar seu quadril magro, com a pele macia e reluzente, como todas as partes do seu corpo (pelo menos as que estão à amostra). Ele vira a cabeça pra mim. Dessa vez tenho certeza de que percebeu meu olhar duvidoso. Continuamos nos encarando. Qualquer palavra que fosse dita naquele momento poderia resultar numa tragédia ou em algo totalmente inesperado. Resolvo tomar a iniciativa de dar fim àquele pseudo-assalto, ajeito a mochila nas costas que tinham caído até o antebraço após a abordagem do belo trombadinha e saio andando. Não olho pra trás. Penso “o celular nem era tão caro assim, pelo menos ele não levou minha mochila com as coisas da faculdade”. Agora olho pra trás. Ele está parado, olhando eu me distanciar, com as pernas separadas. Como assim ele não correu?! Ladrões fazem isso, correto?! Olho pra frente, dessa vez decidido a não me virar e a esquecer daquele assalto mais com pinta de primeiro encontro, um dos mais inesquecíveis.

Ainda não assimilei aquela situação toda. Não, eu não estou sentindo medo e me sinto culpado por isso. De qualquer forma, eu fui roubado por um drogado, uma pessoa que deve viver perigosamente e faz coisas erradas. O mínimo que eu devia fazer era telefonar para a polícia. Não ia ser difícil encontrar aquele rosto. Abrindo o portão de casa, minhas sensações estão desnorteadas sem saber o lugar correto, como pessoas bêbadas em uma boate. Entro no quarto, jogo a mochila no chão e vou direto para o chuveiro. Sinto a água se espalhar no meu rosto, tirando aquela capa de fumaça de carros e cigarros. Pego o sabonete e passo por todo o meu corpo. É muito bom estar em casa e se sentir em segurança. Sempre achei a água o calmante mais natural de todos. Um calmante que te faz entrar em um transe profundo, quase mágico. Na minha mente só aparecem luzes amarelas... Agora cabelos macios iluminados... E por último, olhos piscando, me passando confiança. Já fiquei tempo demais no banho, é hora de dormir. Deito minha cabeça no travesseiro e desmaio de cansaço. Sonho com um homem que está com as pernas separadas. Parece que ele está ao meu encontro. Aproximo-me dele... Andando... Correndo... Eu pulo em seus braços e o mundo gira.


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Comentários

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Alguém que domina o português,parabéns. Gostando muito do seu conto, nota 10.

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Achei o final meio forçado... sei que a intenção foi uma coisa "poética" como vc fez no início, mas isso toa quase como irritante :/. Mas o enredo e a narração dos fatos em sí estão ótimos ok, só não se deixe levar muito pela subjetividade.

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Estou adorando seu conto, muito bom mesmo.

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