DE VOLTA À PIZZARIA - Capítulo 38

Um conto erótico de Carlao
Categoria: Heterossexual
Data: 22/04/2018 02:02:56

DE VOLTA À PIZZARIA

CAPÍTULO 38

ATENÇÃO

ESSE É O TRIGÉSIMO OITAVO CAPÍTULO DA FASE 2 DA SÉRIE “A PIZZARIA”. ANTES DE PROSSEGUIR COM A LEITURA, LEIA, NESTE MESMO SITE, A FASE 1 DA SÉRIE ORIGINAL (A PIZZARIA), DO MESMO AUTOR. OBRIGADO.

DE VOLTA À PIZZARIA

CAPÍTULO 38

Após aquela calorosa discussão com a minha mulher, Denise não aparecera mais em casa. Não me importei muito, pois deduzi que ela houvera compensado as suas folgas no hospital em virtude do seu trabalho extra como instrumentadora das cirurgias, e que tivesse resolvido acompanhar o Bruno nas suas andanças pela região.

Ainda, naquele domingo à noite, Ticiane voltara de ônibus para a cidade vizinha, a fim ficar na companhia da Kátia, em sua casa.

Estávamos numa quinta feira quando ao voltar do trabalho deparei-me com a Vera sozinha em casa, com o semblante preocupado. Ao dar-lhe o costumeiro beijo de chegada, fiquei intrigado após ela me dizer que teria um assunto muito delicado para conversarmos, o que de certa forma me deixara apreensivo, pois parecia não se tratar de boa coisa.

Então, eu lhe perguntei:

—Mas o que está acontecendo, Vera?

—Ah, Edu. A notícia não é agradável, mas acho que teremos que enfrentá-la, como pessoas maduras que somos.

—Mas diga o que é Vera?

—Olha, Edu. Nem sei como lhe dizer, mas a minha irmã parece que perdeu o juízo de vez.

—Mas o que ela fez agora, Vera?

—Estão apaixonados, Edu!

Surpreso, e pensando tratar-se do caso da Denise com a Ticiane, tentei corrigi-la dizendo:

—Estão apaixonadas né, Vera?

Então, meio zangada, Vera explicou-me:

—Para com isso, Edu!

—Isso não tem nada a ver com as duas.

—Imagina que uma transa boba entre as duas iria ter maior consequência!

—Tô falando de algo sério, meu cunhado.

—De outra pessoa, entendeu?

Deduzindo o que seria, eu lhe respondi reperguntando:

—Mais ou menos. Você diz ela e o Bruno, né?

—Sim, Edu. Exatamente.

Eu tentei lhe acalmar dizendo:

—Ela só brigou comigo, e ainda deve estar super zangada, Vera.

E, continuei:

—E, sobre a Denise se apaixonar, já aconteceu isso antes.

—Ela também já se apaixonou pelo Magno, aquele amigo de São Paulo, casado com a sobrinha da Dona Cida, do qual eu te falei, lembra?

—Lembro, Edu.

—Então. Depois deu em nada. Argumentei.

—Mas agora é algo sério, homem.

Intrigado, lhe indaguei:

—Sério como assim, Vera?

—O Bruno vai deixar a esposa, e pediu a minha irmã em casamento, Edu!

Por um momento eu achei que fosse uma brincadeira da cunhada para comigo, mas, ao ver tristeza em seu semblante, e querendo não acreditar no que acabar de ouvir, incrédulo, eu lhe perguntei:

—O QUÊ VOCE ESTÁ DIZENDO, VERA?

—Infelizmente é isso mesmo, Edu.

—A Denise foi ao banco conversar comigo, e vai te pedir o divórcio!

E, continuou:

—O Bruno é ciumento, Edu.

—Ele fica o tempo todo pressionando ela, amor.

—Ele não quer que a Denise fique com ninguém, e agora, nem mais com você!

E, completou:

—Ele tem ciúme até da sua própria irmã, imagine!

Eu tentei lhe acalmar:

—Ora, Vera, o fato de ele não querer que a Denise fique comigo ou com outro, nada significa.

—O importante é a opinião da sua irmã sobre isso, entendeu?

—E você mesma a conhece melhor do que eu: ela não aceita que alguém lhe diga o que deve, ou não, fazer, principalmente se for seu namorado, ou marido.

Todavia, Vera foi mais clara:

—Você não está entendendo nada, Edu!

—A minha irmã aceitou tudo isso na boa.

—O Bruno já deixou a esposa. E o pior é que ela esteve aqui!

—Quem esteve aqui, Vera?

—A ex-esposa do Bruno, Edu.

—Chama-se Luana, e está inconsolável e furiosa!

—Ontem ela esteve aqui querendo tirar satisfação com a Denise, mas eu a acalmei, dizendo-lhe que não deveria fazer nada precipitadamente.

—E até “aconselhei ela” a consultar um advogado.

—Mas daí ela me disse que já tem advogado.

—Mas porque você não me contou que ela já esteve aqui, amor?

—Ah Edu. Ontem eu estava muito carente e não queria que nada atrapalhasse a noite maravilhosa que tivemos.

De fato, na noite passada a minha cunhada estava insaciável e eu a comi de todas as maneiras possíveis, até a exaustão. Lembro-me que quando cheguei em casa, encontrei-a nua mexendo na cozinha e, ali mesmo, ela chupara o meu pau até que eu gozasse na sua boca e bebesse todo o leite, antes de irmos para a cama.

Inconformado com a confusão que a Denise estava nos metendo, primeiro com aquela historia de delegacia, e agora sobre o assunto do advogado da esposa do seu namorado, lhe perguntei:

—E o que ela decidiu, Vera?

—Você diz a esposa do Bruno?

—Sim. Ela mesmo.

—Ela está confusa, e também com muita raiva de você, Edu!

—Raiva de mim porque, Vera?

—Eu sequer a conheço!

—Pois foi isso mesmo que eu disse a ela, Edu.

—Você é vitima igual a ela.

Por um momento faltou-me chão, pois eu não queria acreditar no que acabara de ouvir da boca da minha cunhada. Eu nunca iria imaginar que, após tantos anos, dando lhe toda a liberdade do mundo, embora com algumas brigas sazonais, a Denise pudesse fazer-me algo desse nível.

Nessa hora, o filme da vida passou em minha cabeça e eu não queria aceitar a ideia de perdê-la. Logo, as lágrimas começaram a escorrer do meu rosto. Antes de eu cair em prantos, dando-me por derrotado, só consegui dizer à minha cunhada:

—O que será de mim daqui pra frente Vera?

Ela veio me consolar:

—Não chore, Edu.

—Você ainda tem a mim e à Ticiane.

—Pior a esposa do outro, que está sem rumo.

—Mas, temos que aceitar.

—Infelizmente, não é só a morte que põe fim ao casamento, Edu.

Inconsolável, eu lhe disse:

—Vamos esperar a sua irmã chegar, e daí conversaremos melhor, Vera.

Mas, a pior notícia ainda estava por vir:

—Minha irmã não vai chegar, Edu.

—A Luana me disse que eles ficarão num hotel, até ajeitarem um novo lar.

Em seguida, fui ao nosso quarto e percebi que vários pertences da Denise não mais estavam no nosso guarda roupas, e as gavetas onde ela costumava guardar suas coisas miúdas ficaram quase vazias.

Por fim, Vera ainda me disse:

—Vai ser um choque para a Ticiane quando ela souber disso, pois as duas estavam se dando tão bem.

Eu acrescentei:

—A Ticiane ainda é o de menos, Vera. Pior será a reação dos nossos filhos quando souberem.

Desorientado, perguntei-lhe:

—E o que você acha que devemos fazer, Vera?

—Olha, Edu. Temos que ficar com os pés no chão, e assumir a realidade.

—Sei que pra você o choque é maior, mas ela ainda continua sendo a minha única irmã, entendeu?

—Não vou me desentender com ela por isso.

—Vocês já tiveram inúmeros parceiros, e já deviam estar preparados pra lidar com a situação, pois uma hora isso iria acabar acontecendo.

E, sentenciou:

—É o preço que se paga pra a vida que vocês escolherem ter. Uma hora tudo termina, e não termina bem, entende?

Depois, ela tentou reerguer-me, dizendo:

—Éramos quatro, Edu. Agora seremos três, Edu.

—Pior aconteceu comigo, onde éramos dois, e fiquei só.

Depois, consolou-me:

—Ainda bem que agora eu tenho você, meu amor.

—E você continuará tendo a mim e à Ticiane, enquanto nos aceitar.

—E é bom vocês irem se preparando pro filho que irá chegar.

—Obrigado, querida. E eu também a tenho, e te amo de verdade.

—E, não se preocupe que cuidarei bem da Ticiane e do nosso filho.

—Já estou com dois filhos na faculdade, e nada irá faltar pro seu neto, meu amor.

Eu sequer tive desejo de me alimentar naquela tarde, pois entrei triste no quarto. Após tomar um banho, deitei-me. Vera ainda ficou cuidando da cozinha, e de algumas roupas, até que, mais tarde, após a novela, deitou-se comigo, e fomos dormir.

No dia seguinte, não tive ânimo para ir trabalhar. Vera ainda deu-me um beijo antes de sair para o banco mas, inconsolável, e chorando muito, continuei deitado.

Por volta das 15:25hrs ouço buzina de automóvel em frente ao meu portão, e quando abri a porta da sala para ver quem fazia esse estardalhaço na rua, vejo um Peujeot 207 branco estacionado, com uma jovem senhora de cabelos ruivos, na direção.

Ao ver-me, ríspida, ela perguntou-me:

—Você que é o marido daquela safada?

Irritado, já imaginando que a atrevida deveria ser a esposa do Bruno, pois a Vera dissera-me que esteve com ela no portão, dei-lhe o troco na hora, redarguindo-a:

—E você que é a mulher do vagabundo do Bruno?

Espantada com minha resposta, de bate pronto, ela me pergunta:

—Ué. Como você sabe que eu sou a mulher daquele cachorro?

—Não foi você que esteve aqui ontem falando com a minha cunhada?

E sem deixá-la responder, fui lhe dizendo:

—Pois o safado do seu marido tirou a minha mulher de casa, sabia?

—Marido, não! Ex-marido, tá bom!

—Mas então o que a senhora quer comigo?

—Como você eu não quero nada, moço.

—Só queria pegar aquela puta, pra ela aprender a não mexer com o marido das outras.

—E você deveria cuidar melhor da sua mulher! Zangou-se.

Eu não deixei por menos:

—E você também deveria cuidar melhor do seu homem, porque foi ele quem procurou a minha esposa primeiro, viu?

Percebendo-a nervosa, e mesmo sem querer dar-lhe razão alguma, por ter vindo ofender-me na porta de casa, tive que entender a sua situação, até porque, a jovem senhora era tão vítima quanto eu.

Então, eu lhe perguntei:

—Você mora em São Paulo, moça ?

Chorando, ela respondeu-me:

—Sim, já deixei o hotel e vou voltar pra lá agora.

—Não tem mais jeito!

—Não conheço ninguém nessa porcaria de cidade, e afinal tudo já está acabado mesmo.

—Ele que fale com o meu advogado!

Fiquei preocupado em deixá-la pegar estrada sozinha para São Paulo, ainda mais no nervosismo no qual se encontrava. Então eu lhe disse:

—Não faça isso moça: dirigir à noite pra tão longe e nervosa como você está, pode ser muito perigoso.

—Não compensa você arriscar sua vida, por causa daqueles dois safados!

Ela questionou-me:

—Mas o que eu posso fazer? Não conheço ninguém aqui nesse inferno, e ficar sozinha naquele hotel é um tédio!

—Prefiro ir embora.

—Calma moça. Daqui a pouco a minha cunhada está chegando do trabalho, e nós conversamos melhor. Não vá embora. Pedi-lhe.

—Sua cunhada é aquela moça alta, de olhos claros?

—Sim. Ela mesma. Vocês falaram ontem à tarde né?

—Sim. Eu estava nervosa, e a ofendi, coitada.

—Como ela se chama mesmo?

—Vera. E você?

—Sou Luana. Você é o...

—Sou o corn...ops...Edu.

—Prazer, Luana.

E, estendendo-me a mão, me disse:

—Prazer, Edu.

Passado pouco tempo, Vera chegou do trabalho e nos viu conversando no portão. Então, expliquei tudo o que se passava à minha cunhada, e decidimos ajudar a mulher.

Vera a convenceu a não dirigir seu automóvel até São Paulo, e ela achou melhor ir no dia seguinte. Após a convidarmos para dormir em nossa casa, naturalmente, ela não aceitou, até porque isso seria um despropósito.

Então, ao invés de deixá-la voltar sozinha para o hotel, eu sugeri à Vera que ela poderia fazer companhia à Kátia e à Ticiane, na cidade vizinha. Após insistências da nossa parte, e de a Vera ter lhe dito que ambas eram suas filhas, e que estavam sozinhas em casa, ela aceitou, e fomos levá-la.

Por ela não conhecer o caminho, Vera lhe fez companhia no seu Peujeot, indicando-lhe o trajeto, e eu as segui sozinho no meu carro, para trazer a minha cunhada de volta.

Enquanto me dirigi até lá, mil pensamentos povoaram-me a mente, porque, com certeza, esse delicado assunto seria tratado entre as quatro mulheres, quando chegássemos à casa da Kátia.

Mas, eu estava mais preocupado era pela possibilidade de que alguém de fora do nosso convívio familiar pudesse tomar conhecimento dessa situação. Certamente, seria um escândalo de grandes proporções.

Chegando lá, não desci do automóvel, e fiquei aguardando por um longo tempo sentado no carro, defronte à casa, até que a minha cunhada surgiu, dizendo-me para irmos embora.

Obviamente, durante o caminho, Vera contou-me o que conversara com a Luana, e daí eu fiquei sabendo que essa era a terceira vez que pegava o Bruno em situação semelhante, mas que seria a derradeira, pois já havia consultado um advogado para tratar do divorcio.

Eu fiquei, digamos assim, meio confortável em saber que, ao menos não fora a Denise o pivô da separação do casal, eis que agora tivera conhecimento de que o Bruno estaria com o cartão amarelo da esposa.

Fiquei sabendo, através da Vera, que a Luana trabalhava na capital de São Paulo num estacionamento rotativo de automóveis, de propriedade de um tio, enquanto o marido, Bruno, era propagandista de laboratório farmacêutico, e que vivia constantemente viajando, o que já era do meu conhecimento.

E, também, já sabíamos que fora numa dessas infelizes viagens, que ele conhecera a Denise, no hospital onde ela trabalha.

No entanto, fiquei preocupado pelo fato de a Luana ter se hospedado na casa da Kátia que, por sua vez, não se dava bem com a Denise. Certamente, essa situação tornar-se-ia perfeita para que se surgisse fofoca por parte da minha enteada, com censura à minha mulher, ou ex-mulher.

Por outro lado, ao menos não teríamos o encontro da Denise com a traída Luana, porque, como sabemos, aquela não frequenta a casa da sua sobrinha.

Desolado por estar mais uma noite a sós com a Vera, e doido de saudade e amargura, por causa da ausência da Denise, decidi, novamente, não trabalhar.

No dia seguinte, acordei com a Vera preparando-se para o seu trabalho no banco. Ela sempre ia lindíssima, toda maquiada, com cabelos em coque, e de saltos altos. Porém, raramente, eu a via saindo assim, pois acordava junto com a Denise para o nosso serviço, e a deixávamos deitada.

Então, cansado de ficar na cama, sem nada fazer, decidi pegar o carro e ir à cidade vizinha, desabafar com a Kátia, no seu trabalho. Como ela gozava de duas horas de intervalo para o almoço, fiquei curioso em saber a respeito do que teria conversado com a Luana pois, agora, Kátia já sabia de toda a confusão que havia se instalado em nossas vidas.

Chegando ao laticínio onde a Kátia trabalha, anunciei o meu nome na portaria, e logo a sobrinha, ou enteada, apareceu para atender-me.

E, veio logo dizendo:

—Deu ruim hein, tio?

—Dessa vez você dançou, né!

—Você gosta de aprontar com as outras, agora levou chifre bravo!

—Quem diria, hein?

Eu lhe interrompi.

—Pode parar, Kátia.

—Não vim aqui pra falar sobre mim.

—E muito menos discutir com você!

Desconfiada, foi logo perguntando:

—Então o que você quer de mim, tio?

—Se tá pensando em vingar a tia (Denise) me usando, pode tirar seu cavalo da chuva, pois estou em outra.

—E como você mesmo dizia: a fila andou.

—Me esqueça pra isso, tio!

—Pois não quero mais nada com você!

Mesmo triste por acabar de levar o segundo “fora”, eu lhe argumentei como pretexto para iniciarmos uma longa conversa:

—Não é nada disso, Kátia.

—Só queria saber se a esposa do Bruno está com raiva de nós?

—Nós quem, tio? Eu não tenho nada com isso!

—Digo raiva de mim e da Denise, Kátia.

—Da sua mulher, com certeza, ela está com muita raiva, tio.

—E do ex-marido dela, lógico que sim.

—Mas de você, acho que não, tio.

—Disse que você é um traído igual a ela.

Em seguida, alfinetou-me:

—E eu também acho que você não teve a intenção nesse resultado, mas você viu no que deu ficar “emprestando” a sua mulher né?

—Tá com o chifre da hora!

Então, eu lhe perguntei:

—Ela já foi embora?

Kátia respondeu-me:

—Ela está perdida da vida, tio, e eu lhe convidei pra ficar conosco até o fim de semana.

E, completou:

—E ela vai ficar.

Daí eu lhe pedi:

—Me leve na sua casa pra eu conversar um pouco com ela, Kátia.

Desconsolado, abri-me com a sobrinha:

—Me ajude um pouco na minha conversa com a Luana, por favor.

—Estou precisando de você, menina.

—Isso será bom pra mim e pra ela. Expliquei-lhe.

—Então deixe eu pegar o meu carro, tio, que eu deixo você lá em casa com ela e com a minha irmã.

—Depois, eu volto sozinha pra cá.

Continua no próximo conto...

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Comentários

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25/10/2019 14:36:45
Adorei
23/04/2018 02:19:25
Já vi que Edu não vai perder tempo e vai pegar Luana, a esposa traida! E não duvido nadinha que depois Denise volte pra casa querendo voltar ao que era antes.
23/04/2018 00:32:54
Por favor post à continuação logo
22/04/2018 19:12:49
ansioso pelo desfecho deste conto
22/04/2018 09:09:51
Excelente.


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