RELUTEI MUITO EM PUBLICAR... VOCÊS ENTENDERÃO O PORQUÊ! (VERÍDICO)
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ATENÇÃO:
ESTE RELATO É VERÍDICO.
FOI ESCRITO A PEDIDO DE ALGUNS LEITORES DE OUTROS CONTOS MEUSEu devia ter uns quinze anos. Nessa época meus pais estavam separados. Eu e meus dois irmãos morávamos com minha mãe e a pensão que recebíamos de meu pai era insuficiente para nos manter.
Como morávamos num bairro onde havia muitas casas comerciais, minha mãe teve a idéia de fornecer marmitas para os funcionários das lojas próximas. Ela negociava tudo com o dono do estabelecimento e isso garantia o pagamento semanal das marmitas fornecidas. Após uma semana de experiência, teve a aprovação dos empregados e o negócio ficou fixo e foi crescendo até o ponto de recusar novas encomendas.
Era uma trabalheira! Minha mãe dormia tarde e acordava cedo. Todos os dias eram três opções de tempero (como chamávamos), duas de saladas... enfim. E o espaço era pequeno para contratar uma ajudante. E eu com meu irmão do meio tínhamos obrigações diárias: descascar legumes, picar verduras, fazer pequenas compras de ingredientes que faltassem e, principalmente, entregar as marmitas. O caçula era muito pequeno, mas mesmo assim ajudava no que podia. Meus irmãos estudavam à tarde, bem próximo. E eu à noite... mais distante.
Como eram muitas marmitas e a entrega às vezes atrasava um pouco, alguns funcionários, de lojas vizinhas, preferiam vir almoçar em nossa casa, e aproveitavam para “matar” um pouco a hora do almoço assistindo TV.
Numa dessas lojas, de peças para caminhões, tratores etc., os funcionários vinham divididos em dois grupos.
Certo dia, ao chegar da segunda viagem de entregas, observei um rapaz diferente, mais jovem e mais “elétrico” que os demais. Não sei o que me deu. Bateu um nervosismo. Ele me olhava... eu o olhava. Abasteci a cargueira e fui para a última entrega.
Quando ia chegando em casa, ele estava se levantando para sair. Voltou a me olhar... e eu correspondi.
Nos dois dias seguintes ele não foi. No terceiro, lá estava ele. Agora vindo no segundo turno – que era exatamente quando eu chegava da última entrega de marmitas. Minha mãe pediu para eu dar uma limpada na mesa, e eu fiquei tão nervoso por conta da presença daquele rapaz... que um outro funcionário, mais acostumado comigo, brincou:
_ Que foi que houve? Tá tremendo! Parece Toyota em ponto-morto! [Risos]
Eu ri, sem graça, e quando olhei para o rapaz, seu olhar estava diferente. Sério. Reprovador... Não sei Mas sei que aquele olhar me tocou como um sinal negativo... E eu sofri!
Os dias foram passando e eu não tirava aquele rapaz da cabeça! Já estava ficando sem concentração no que fazia, durante as aulas eu ficava fora do ar... e quando amanhecia o dia, começava a contagem regressiva para a hora que os funcionários da loja vinham almoçar. Era uma angústia! Na verdade, o modo como ele tinha olhado para mim, totalmente distante da simpatia encantadora inicial, acabou me magoando... Imaturidade, claro! - Justificada pela minha inexperiência e, de certo modo, inocência romântica! Era como se ele tivesse me dado um baita fora... na frente de todo mundo. [Dramas adolescentes!] O certo é que, a partir daquela decepção, passei a evitá-lo... Fugir mesmo! Ficar escondido no quarto, não direcionar o olhar para ele... Mas isso me fazia sofrer!
Na semana seguinte escutei quando o dono do estabelecimento conversava com minha mãe e disse que o rapaz era filho dele, se chamava Augusto, tinha dezessete anos, mas não queria nada com a vida. Daí ele estar vindo ajudá-lo na loja.
_ No início o Augusto vinha a força, mas depois ele tem vindo por conta própria, mais animado...
Quando já estava com um mês, mais ou menos, eles estavam almoçando e minha mãe acabou de servi-los e correu para dentro de casa. Voltou e falou para mim:
_ Meu filho, quando os rapazes terminarem, dê um jeitinho por aí. Eu tenho uma consulta e não posso chegar atrasada!
_ E os meninos, mãe?
_ Eu os levo para a escola!
Eles foram acabando e saindo. Por fim ficaram só o rapaz e seu pai. Em seguida se despediram e saíam.
Comecei a limpar e recolher os pratos. De repente tomei um susto:
_ Quer uma ajuda?
Era ele. Quase nem respondi de tão nervoso. Mas, gaguejando, respondi:
_ Não... Não precisa!
_ Ah... Deixa eu te dar uma mãozinha! Não estou fazendo nada mesmo!
E começou a organizar as louças comigo e a conversar...
_ Você faz a oitava, não é?
_ É. Como você sabe?
_ Meu pai falou. [Risos] Tive uma raiva de você! [Risos]
_ Por quê, Augusto?
_ Por que ele te usava como exemplo! “Olha lá aquele garoto! Uma criança! Ajuda a mãe... e você tem tudo e está na mesma série!”
_ [Risos]
_ Não gosto de estudar mesmo!
_ Eu não sei se gosto ou se sou obrigado a gostar...
_ Como assim?
_ Eu tenho que estudar para ter algum futuro! Você pode se confiar no seu pai. Eu não! Imagina se minha mãe um dia cai doente... Como vai ser? Ou mesmo daqui a alguns anos... ela não vai agüentar esse trabalho... E aí? Só estudando mesmo, não?
_ Ah... é verdade...
Silêncio.
_ Mas você pega pesado aqui. Eu vejo. Ela não solta uma ponta?
_ Nem eu quero! Já basta as passagens para ir ao colégio todos os dias! Às vezes eu volto a pé para economizar! Ela nos dá tudo o que precisamos... Alimentação, roupas, algum material pra escola... remédios... é muita coisa, não?
_ E diversão? Tem que se divertir também, cara!
_ Quando dá vontade, eu peço... se tiver condições, ele dá! Mas quais opções eu tenho? Sou menor...
_ Ah... curtir! Pegar umas “minas”...
Nessa hora eu olhei para ele e baixei a vista... Ele percebeu. Ficou sem jeito. Tratou de apressar-se:
_ Vou indo! Falou!
_ Tchau!
Fiquei muito triste... Decepcionado. Depois de uma hora, eu estava saindo do banho, ele chegou na janela do meu quarto.
_ Desculpa, tá?
_ Oh... Que susto!
_ Falei bobagem... Desculpa mesmo!! Sua mãe chegou?
_ Não. Ela não vem tão cedo! Do médico ela ainda ia fazer umas compras...
_ Posso entrar?
_ Pode. Está só encostada... Já vou indo lá!
Quando cheguei à sala, Augusto estava passando as folhas do meu caderno...
_ Isso não é caderno de quem é obrigado a gostar de estudar...
_ Por quê?
Sentei do seu lado.
_ Tudo organizadinho... Olha a letra, parece letra de me...
Ele olhou pra mim e sorriu...
_ Já ia falando merda de novo!
_ Parece letra de menina! ... Você ia dizer isso?
_ [Risos] Era.
_ Todo mundo fala isso [Risos]...
_ [Risos] E você não liga?
_ Eu não! Pra mim é um elogio!
_ É... realmente eu falei elogiando... E olha que eu não sou muito de elogiar!
_ Amanhã eu terei prova!
_ De quê?
_ Matemática.
_ Quer que eu te ensine? [Gargalhadas]
_ Toda ajuda é bem vinda! A matéria é essa...
Fui pegar o caderno de suas mãos e sua mão segurou rapidamente a minha. Ele puxou. Abri na matéria e mostrei.
_ Caracas. Sexta-feira vou fazer prova disso também! Porra não sei “necas”!
_ Quer ver como você aprende fácil-fácil?
_ Ih! Impossível! Se você conseguir, ganha um prêmio! Você pode pedir para eu fazer qualquer coisa... Até um mico! Mas eu tenho que fazer aqui! Também, se eu não aprender... você que vai fazer!
_ Então presta atenção!
Expliquei primeiro um conteúdo anterior que ele precisava saber para poder entender a matéria em questão. Tentei fazê-lo entender que em Matemática, cada coisa que vamos aprendendo é necessária para o entendimento do conteúdo posterior... Desde as quatro operações... Foi aí que constatei que o problema dele era justamente esse! Ele não sabia nem Potência! Acabei tendo que puxar coisas que eram ensinadas na quinta série... E nesse negócio, a tarde ia passando... Mas ríamos... Estava divertido!
Em seguida, mostrei passo a passo como deveria ser o raciocínio dele para montar a resolução e por fim, expliquei dois macetes para ele testar se a resposta estava correta.
_ Pronto, Augusto. Agora resolve essas duas!
Ele resolveu e me entregou. As duas estavam corretas.
_ É fácil ou não é?
_ Mentira! Estão corretas?
_ Estão.
_ Cara... meu professor faz uma coisa do outro mundo! Seguindo essa lógica tudo fica tão simples!
_ Assim são todos os conteúdos de matemática...
_ Vai!
_ Vai pra onde?
_ Pede! Eu disse que se aprendesse você poderia pedir o que quisesse!
_ Ah... [Risos] Não precisa! Só de você ter aprendido... já é um prêmio!
_ Pede logo! Eu sei que você quer pedir!
_ Deixa disso! Não vou pedir nada! Se você não tivesse aprendido, você iria me pedir?
_ Claro!
_ O quê?
Augusto me olhou dentro dos olhos, tirou o caderno das minhas pernas, se aproximou bem perto de mim...
_ Eu ia pedir o mesmo que você... tenho certeza!
E me beijou. Enquanto nossas línguas dançavam em nossas bocas, ora na minha, ora na dele... meu corpo parecia flutuar... o mundo parou e ficou tudo como num infinito deserto de espumas. Só se escutavam as batidas dos nossos corações e os estalos que nossas bocas davam ao movimentarmos nossos rostos.
_ Não era isso que você ia pedir?
_ Era...
_ Então...
Ele foi deitando no sofá e me puxando para cima dele. Senti seu pau duro... O meu estava duro também. Ele apertou o meu...
_ Pega no meu também!
Pediu sussurrando e continuamos a nos beijar...
De repente escutamos alguém conversando na entrada da casa. Rapidamente nos sentamos e ele, ágil, abriu o caderno. Era minha mãe e seu pai, que se mostrava num misto de preocupação e irritação.
_Oh, meu Deus! O Augusto é dose! Ele saiu da loja... não eram duas horas... dizendo que ia ali e voltava já... Olha só, quase seis e nada! Aff! Sei não!
_ E os meninos da loja não viram para onde ele foi?
_ Ele simplesmente sumiu! Evaporou! Pensei que ele estivesse aqui... mas está tão silencioso!
_ Não sei se ele está aqui! Eu fui ao médico quando vocês ainda estavam almoçando... estou chegando agora!
Eles vinham entrando... Augusto e eu ríamos da conversa que escutávamos. Foi então que ele falou alto:
_ Estou aqui, pai!
O pai dele e minha mãe entraram na sala com caras de poucos amigos...
_ Mas rapaz, eu te trago para ajudar e você fica matando tempo... Desaparece sem dar uma satisfação! Vou descontar no seu salário! E o pior: vem levar o rapaz para o mal caminho! [Risos] Mais um desconto do salário!
_ [Risos] Hei! Se for assim, no final do mês eu que vou ter que pagar ao senhor! [Risos] Pai... Ele está me dando umas aulas de Matemática! O cara é fera! Nesse pedaço de tarde ele fez eu aprender o que o professor não conseguiu em seis meses!
O pai dele olhou pra mim...
_ É verdade?
_ É.
Augusto levantou e mostrou o caderno com as questões respondidas ao pai.
_ Pois pode matar bastante trabalho... se for para estudar... e não atrapalhar o rapaz e a mãe dele!
Minha mãe disse:
_ Venha quando quiser, Augusto. Na parte da tarde!
Eu estava ainda em transe.
_ Pai... a gente poderia levar meu professor aqui [Risos] pro sítio neste final de semana! A gente se divertia e ainda estudava um pouco!
_ Se ele quiser... Será bem vindo!
Olhei pra minha mãe...
_ Vá filho... Aceite! Você trabalha tanto comigo... precisa de um lazer.
Eu e Augusto nos olhamos.
_ Certo. Eu aceito!
_ Na sexta, quando você sair do colégio, vai direto lá pra casa! A gente sai cedinho no sábado...
O pai dele completou:
_ O Augusto sempre vai cedinho. Eu só vou com os demais depois de meio-dia!
_ Mas eu nem sei onde vocês moram...
Augusto disse:
_ Depois eu te ensino. É bem mais fácil que matemática!
Rimos todos.
Isso aconteceu numa quarta. Fiquei uma pilha até chegar o dia. Sexta chegou e Augusto não tinha ainda me ensinado o endereço dele. Na hora do almoço, ele foi no segundo grupo, deixou todos saírem e ao passar por mim, passou um bilhete para minhas mãos.
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“Leva as coisas para a escola. Leva pouca coisa... só roupa! Lençol, toalha, e produtos de higiene não precisa. Lá tem tudo isso! ADORO VOCÊ!”
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Ao sair para o colégio, minha mãe perguntou se ele tinha me ensinado o endereço e eu disse que sim. Pediu que eu telefonasse avisando se tinha chegado bem.
As aulas quase não terminam naquela noite. Quando o sinal tocou, tirei a camisa da farda e vesti outra. Saí. Olhei para um lado. Olhei para o outro... Nada! De repente:
_ Estou aqui!
Ele veio por trás de mim.
_ Você gosta de me assustar!
_ Vem!
Augusto estava numa mobilete... Logo que nos afastamos do colégio, ele disse:
_ Pode ir agarradinho!
E assim eu fiz. Ele estava cheiroso...
_ Estamos chegando...
Entendi. Voltei a segurar na parte detrás.
Fui apresentado à sua mãe e à sua irmã, que tinha minha idade! Conversamos um bocado e logo notei que a garota estava arrastando uma asa para mim. Fiquei super constrangido, pois os pais dela estavam dando corda... Augusto já mudou o humor. Passado um tempo...
_ Vamos dormir, cara! Amanhã a gente sai cedo!
_ Vamos sim...
O quarto dele ficava entre o da irmã e o dos pais e logo percebi que nada rolaria, pois era possível ouvir até o barulho da TV dos dois quartos. Ele colocou um colchonete no chão e disse pra eu deitar em sua cama.
_ Não. Fica na cama, Augusto.
_ Claro que vou ficar, mas com você! Daqui a pouco!
E quando as luzes se apagaram ele veio. Nos beijamos, ficamos pelados... mas não passou disso.
Às cinco da manhã o despertador nos acordou. Rapidinho tomamos banho, comemos alguma coisa e saímos. Todos ficaram dormindo.
Fomos de mobilete. O sítio não era muito distante. Em uma hora mais ou menos chegamos.
O caseiro nos recebeu e Augusto só deixou nossas coisas no quarto e me chamou para ir até uma queda d’água que havia no final do sítio.
_ Seu Inácio... não deixa ninguém ir lá pra fonte porque a gente vai tomar banho pelado!
_ [Risos] Tá certo, seu Augusto!
Não era uma cachoeira como geralmente imaginamos. Havia umas pedras enormes e entre elas caia uma água fria, que formava uma espécie de piscina natural.
_ Vamos entrar?!
_ Ai, Augusto... Estou batendo de frio!
_ Eu te esquento!
Ele me abraçou e me beijou. Fomos tirando as roupas um do outro. Totalmente despidos, de paus duros, entramos.
_ Vem pra esse cantinho!
Ficamos nos roçando, nos chupando... Ele me puxou para debaixo da queda d’água. Era como uma bica, só que um pouco mais larga. Eu conseguia ficar debaixo dela em pé, mas ele não! Subimos até a última pedra. De lá podíamos ver quem se aproximava. Fizemos um sessenta e nove.
_ Fica de quatro!
Tive medo, pois era minha primeira vez. Ele percebeu...
_ Fica frio! Só vou até onde você quiser!
Ele começou a lamber meu cu... E gemer... E falar coisas loucas... Meu pau latejava.
_ Posso?
_ Pode.
_ É sua primeira vez, não é?
_ É...
_ Vou com carinho... Relaxa...
_ Aiii...!
_ Calma! Confia em mim...
_ Hummm...! Ai! Ahhh...!
_ Isso! Pronto! Fica quietinho! Isss...! Tá bom assim?
_ Tá!
_ Vou entrar mais! Issss...! Delícia! Isso! Ahhh...! Pronto... Entrou todinha! Não é mais virgem! [Risos]
_ Agora fode gostoso, Augusto!
_ Assim que eu gosto! Ahhh...! Ahhh...! Ahhh...! Ahhh...! Ahhh...! Ahhh...! Que cuzinho gostoso! Ahhh...! Ahhh...! Ahhh...! Ahhh...! Ahhh...! Ahhh...!
_ Isso! Hummm...! Delícia! Hummm...! Hummm...! Hummm...! Hummm...! Hummm...! Isso! Hummm...! Hummm...! Hummm...! Hummm...! Hummm...!
_ Ahhh...! Meu gostoso! Ahhh...! Ahhh...! Fica de frente!
_ Não tira de dentro...
Eu me virei com o pau dele dentro de mim. Ele me olhou nos olhos... voltou a meter forte e me beijou...
_ Hummm...! Hummm...! Hummm...! Augusto... que coisa boa!
Ele começou a se tremer...
_ Ahhhh...! Ahhh...! Eu te amo! Ahhh...! Eu te amo!
Ele estava gozando e eu comecei a gozar também...
_ Eu também te amo muito! Ohhhhhhhhhhh...! Muito! Isssssssssss...!
Augusto voltou a me beijar e a se esfregar sobre mim deslizando pela gala que eu tinha despejado sobre minha barriga. Rimos e voltamos a nos banhar.
Voltamos para a casa, lanchamos e fomos para o quarto, mas não o que íamos ficar, mas o dos seus pais, onde havia uma cama de casal. Augusto trancou a porta e ficamos namorando, fazendo planos, como manteríamos nosso namoro escondido...
Após longos beijos, voltamos a ficar excitados e para estarmos pelados foi um pulo. Ele me chupou... Eu o chupei... e levantei suas pernas, descendo pelo saco e chegando ao cuzinho...
_ Issssssssssssss...! Agora é minha vez, é?
_ Hunrummm!
_ Pois capricha aí! Chupa meu cuzinho gostoso! Isssssssss...! Issssssssss...!
_ Hummmmmm...! Hummmmmm...! Delícia! Hummmmmmm...! Fica de costas…
Ele se virou… E para minha surpresa…
_ Cuidado... É minha primeira vez também, heim!
_ É?
_ De comer, não! Mas de dar... é!
_ Certo... Hummmmmm...!
_ Ai! Tira! Põe mais saliva!
_ Agora sim... Abre mais as pernas! Issssss...! Apertadinho! Isssssss...!
_ Ahhhh...! Isso! Ahhh...! Deixa agora parado...
Ele virou o rosto e nos beijamos... Ele começou a mexer e eu fui enfiando...
_ Fode, vai!
_ Hummm...! Hummm...! Hummm...! Hummm...! Hummm...!
_Isso! Ahhh…! Ahhh…! Ahhh…! Assim! Assim! Ahhh...!
_ Hummm...! Hummm...! Hummm...! Vou gozar!
_ Goza dentro!
_ Ahrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrr....! Ahrrrrrrrrrrrrrrr....! Ahh...!
Ele fez um movimento rápido saindo do meu pau e ficou em pé...
_ Abre a boca! Não engole! Ohhhhhhhhhhhh...! Awhhhhhhhhhhhh...!
Depois ficou de joelhos na minha frente e encostou sua boca na minha e dividimos seu “leite”. Aquele foi o beijo mais gostoso da minha vida!CARO LEITOR,
RESPEITANDO A PROPOSTA DO SITE E O OBJETIVO DE QUEM O ACESSA. DEVO INFORMAR QUE O QUE HÁ DE ERÓTICO NESTE CONTO TEM SEU DESFECHO NO PARÁGRAFO ANTERIOR A ESTE AVISO.
NAS LINHAS QUE SE SEGUEM, A NARRATIVA CONTINUA DESCREVENDO ACONTECIMENTOS IMPORTANTES QUE SE DESENROLARAM NOS SEIS OU SETE MESES SEGUINTES..., MAS QUE NADA TÊM DE ERÓTICO. NO ENTANTO, POR TRATAR-SE DE UMA HISTÓRIA REAL, EM RESPEITO A MIM MESMO E AOS LEITORES QUE PEDIRAM QUE EU CONTASSE O INÍCIO DA MINHA VIDA SEXUAL, ACHEI POR BEM RELATAR...
E É O QUE SERÁ NARRADO A SEGUIR A RAZÃO PELA QUAL EU RELUTEI, PONDEREI, RESISTI TANTAS VEZES EM PUBLICAR.
E EM RESPEITO A VOCÊ, APRESENTO ESSA ADVERTÊNCIA.
SE É EROTISMO QUE VOCÊ BUSCA (E É OBVIO QUE É!)
NÃO CONTINUE...
GRATO!G Froizz
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Outras vezes transamos naquele final de semana e tantas outras vezes transamos durente os seis meses seguintes. Fomos discretos. Jamais desconfiaram de nada. Nossa amizade era motivo de alegria para seus pais e para minha mãe. Augusto passou de ano. Mas uma coisa sempre nos incomodava... a paixão que sua irmã alimentava por mim. Certa vez eu lhe disse:
_ Augusto... eu sinto que essa paixão da sua irmã ainda vai nos separar!
_ Vai nada! Logo logo a gente vai poder abrir o jogo... Por mim, a gente já teria escancarado...
_ Calma! Entenda, meu amor... eu ainda sou menor...
_ Que escancare... Que não escancare... A gente nunca vai se separar... Vamos passear, velhinhos pela praça... os pintos nem endurecem mais... mas o amor..Ah! Firme e forte!
Mas eu estava certo. Num determinado final de semana não pude ir ao sítio, mas isso não foi problema para nós. Acontece que, quando todos almoçavam, os pais de Augusto começaram a sugerir que ele ajudasse a irmã a se aproximar de mim. Fizesse a ponte para que rolasse alguma coisa entre nós!
A conversa foi ficando repetitiva... Insistiam! Insistiam! A coisa foi engrossando até que Augusto não agüentou mais e falou em alto e bom tom:
_ Eu não vou fazer isso, sabem por quê? Porque ele não gosta dela! Ele já é comprometido!
A irmã perguntou:
_ Comprometido... Com quem?
_ Comigo! É exatamente isso! Ele gosta de mim... E eu gosto dele! E nós estamos juntos desde a primeira vez que viemos pra cá! Nós nos amamos!
A irmã começou a chorar, dar escândalo... chamar o Augusto de veado desgraçado, imoral, doente imundo.
Augusto ouvia tudo com lágrimas caindo ...
Neste momento, seu Inácio - o caseiro - se aproximou ao escutar o barulho. O pai de Augusto atordoado com aquela confusão e querendo pôr ordem, gritou, autoritário:
_ Augusto! Suba já para o meu quarto! Me espere lá! Precisamos ter uma conversa!
A mãe correu para consolar a filha...
Augusto em meio aqule clima que se formou, pegou a mobilete e saiu em disparada. O pai saiu atrás...
Passava do meio-dia de domingo... muitos carros retornando das praias, dos sítios... O pai via, angustiado, a mobilete entrecortar os carros, as motos... Ele sentia um aperto no peito e um nó na garganta... um entalo como se um grito desesperado quisesse sair... Mas aquele grito só ecoou quando ele viu os pedaços da mobilete do filho voarem por cima dos outros carros e se espalharem por aquele asfalto negro. Augusto se chocou na frente de um ônibus!
Eu estava em casa, deitado e senti uma pontada no coração. Fiquei branco... Comecei a tremer... Chamei minha mãe com a voz falhando... Minha mãe percebeu meu estado, mas não entendeu... e me deu um copo com água...
_ Bebe essa água! O que você está sentindo, meu filho? O almoço lhe fez mal? Vá se deitar...
O telefone tocou. Meu coração apertou ainda mais. Minha mãe atendeu.
Dez segundos até chegar à porta do meu quarto, pareceram dez horas... Apareceu na porta do quarto, colocando só a cabeça... sua face estava rubra e seus olhos inquietos...
_ Quem era, mãe?
_ Era... Era... [Respiração profunda] O pai do Augusto...
As lágrimas já escorriam por seu rosto... penalizada...
_ Oh, meu filho... Eu não queria lhe dar essa notícia! Ahhh... Meu Deus! Ele se foi meu menino! Você sentiu não foi, filho?
_ Nããããããããããããããoooooooooooooo, mãe!
Ela correu e me abraçou... Foi um abraço diferente, pois era como se seu corpo me envolvesse... Como se eu estivesse num casulo... Me senti tão miúdo...! Tão frágil...! Tão nada!
_ Calma! Fique calmo! Seja forte, meu filho!
No velório, o pai era o mais inconformado.
Eu me aproximei do caixão. Eles o vestiram com uma camisa que eu tinha lhe dado no dia dos namorados. Ele parecia sorrir. Uma lágrima caiu do meu olho bem sobre o dele e escorreu como se dividíssemos o choro a dor!
_ Oh Augusto - falei baixinho - Você disse que íamos passear velhinhos pela praça! Tínhamos tanto para amar... Meu amor!
E sem temer a nada e nem a ninguém, encostei meus lábios aos dele. Minha mãe pegou em meu ombro e me levou para um canto, onde choramos abraçados... muito.
Algum tempo depois o pai se aproximou de nós... Abriu os braços para me abraçar e choramos juntos também... Ele disse entre soluços:
_ Eu já sabia sobre vocês! Eu já tinha, inclusive, conversado com sua mãe... ele se precipitou! Esses últimos meses você me deu o filho que eu sempre sonhei! Como eu poderia ser contra?
Não consegui ver o caixão ser coberto de terra... Impossível ver alguém que amava a liberdade, o ar... ser aprisionado por aquela terra fria!
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Dedico este conto a Augusto Samerino Lopes (in Memorian)
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Guto Froizz