Supernatural - Uma historia diferente (epi 2)
... COntinuação.
Ao chegarem ao quarto na estalagem Kamara que de nada sabia olhou para o céu e notou que a chuva não havia passado por completo, as nuvens continuavam ali, seria o inverso se aproximando? Seria algo mais? Notou que a jovem exausta apenas dormiu o dia todo. No dia seguinte Kamara estava inquieta.
- Sinto que algo não está certo criança.
- Do que está falando Kamara?
- Aqueles homens que tentaram violar-te na cachoeira, só Deus sabe o que teria acontecido se tivessem completado seu intento.
- Mas não conseguiram - Carolina desviou o olhar, e Kamara soube que ela estava escondendo algo em seu coração - O que importa é que estamos bem, aquele senhor gentilmente nos salvou Kamara, a ele devemos nossa vida.
Ao perceber um lampejo de luz em seus olhos ao falar do homem que as salvara Kamara soube que ali nascia algum sentiento perigoso.
- Criança, temo por você. Sabes bem que não és como as outras donzelas desses reinos. Sabes bem de todas as circunstâncias especiais que lhe envolvem.
- Sei bem de meu dever Kamara - uma lágrima pareceu que ia nascer de seus olhos verdes - Sei bem de meu futuro também, não preciso que me lembres.
No dia seguinte Carolina escondeu um punhal em sua cintura e desceu às escondidas pelas escadas saindo do hotel pela parte dos fundos, sem que ninguém percebesse cruzou as ruas em direção ao mesmo lago onde havia sido atacada e salva dias atrás.
A jovem chegou à cachoeira, seu intento era claro, desejava mais que tudo no mundo ver novamente aquele que a salvara, seu herói, seu homem. Seu corpo queimava desejando sentir as mãos do seu amado novamente lhe percorrendo e descobrindo cada pedaço de sua pele. Sentou-se na beira da cachoeira e retirou de sua bolsinha um pequeno farrapo de roupa, que trouxera da casa de Tobias. Com seu punhal desenhou algo nas areias do chão onde colocou o trapo que trazia na mão. Enterrou o punhal no panho recitando algo em uma lingua desconhecida terminando ao dizer:
- Te chamo pela terra, te chamo pelo ar
minha doce voz em sua mente irá ecoar
que minha pele povoe seu desejo e sua vontade
que meus labios sejam os que precisas tocar.
Longe dali Tobias colhia os últimos favos de trigo quando sentiu em seu interior um fogo arder, lembrou-se culpado da noite da tempestade. Do corpo daquele garoto que deflorara, tão quente, tão apertado, tão puro e tão fogoso ao mesmo tempo. Jmais sentira isso por nenhum outro homem e por nenhuma outra mulher. Sentiu seu pau começar a endurecer ao lembrar do jovem e resolveu ir pra casa transar com sua mulher para apagar seu fogo. Acontece que a tal cachoeira ficava no caminho de casa por onde ele, rapidamente passou.
Quando olhou para as águas seu coração bateu forte e seu corpo estremeceu, viu ali o jovem em trajes de donzela, sentado delicadamente em uma pedra. Tobias se aproximou lentamente observando o rapaz que estava sentado de costas para si. Ele levantou-se e retirou as roupas, deixando a mostra todo seu belo corpo nú. Sua pele perfeita. Sua bundinha deliciosamente redonda e a curvinha entre as costas e o bumbum. Tobias arfava ali atrás da árvore, sua pica estava dura e não dava para esconder, já que nã usava cuecas. O jovem entrou na água e foi nadando para uma pequena gruta, virou-se derepente e olhou diretamente para Tobias, que vendo que estava descoberto saiu de trás da árvore com seu volume à mostra. O jovem surriu infantil e maliciosamente, Tobias entendeu como sinal de convite e tirou suas roupas entrando na água e nadando até ele.
Aquela serpente vinha em sua direção, o desejo pulsava em su sangue, a água estava gelada mas seu corpo estava fervendo, eis porque ele tremia tanto ali, quando se aproximaram não disseram nada, o menino passou as pernas em volta do corpo troncudo do Homem e os braços em torno de seu pescoço, sentindo aquela vara roçar entre suas nádegas. O menino rebolava delicadamente sentindo a cabeça do pau forçando passagem em seu buraquinho. Ele tremia e temia serem pegos ali. nadou mais para trás das pedras levando Tobias consigo, ali Tobias assumiu o controle, o imprensando contra uma das pedras, lambendo sua nuca enquanto introduzia-lhe um dedo na bundinha. O menino gemia e pedia mais, o homem então sentindo que o dedo deslizava com alguma facilidade, começou a colocar o seu pau naquele buraquinho de seus desejos, seu pau foi entrando aos poucos e se aconchegando naquelas carnes quentes, ele começou a comer o garoto que tremia e gemia em sua piroca. Pedindo mais, diendo que estava gostoso, ele também gemia, e fodia gostoso o rapaz, a água se sacudia em torno deles, Tobias o agarrava bem, nem achou estranha a situação, queria mais, queria foder aquele rapaz com força, e o comia animalescamente, fodendo com vontade, o jovem amolecia em seus braços enquanto ele sentia aquela bundinha carnuda indo e vindo sob a água. Sentiu de repente o ânus dele se comprimir, palpitar, ele havia gozado, mas Tobias queria mais, virou o jovem de frente e levantou suas pernas, fodendo aquele buraquinho de forma fenomenal. enquando lambia, chupava e mordia aquele pescocinho angelical, beijava aquela boquinha de menina.
Quando não aguentou mais segurar, gozou dentro dele e assim ficaram colados, apenas respirando abraçados como se o mundo pudesse acabar a qualquer momento. De repente eus sentidos foram se recobrando e percebeu o risco que estavam correndo de serem pegos ali à ceu aberto. Se ele fosse pego traindo sua mulher, ainda mais com um rapaz, seria com certeza uma vergonha terrível, poderiam ser apedrejados, mortos. Mas ele sabia que o pior é que estava tomado por algo além do normal, como se voltasse de uma bebedeira, recuperasse os sentidos. Aquela sensação o assustou então ele apenas se afastou.
- O que... o que aconteceu aqui? Eu... nao entendo.
- Calma, eu te explicarei.
Ao sair do rio viu à beira o punhal enterrado em um pedaço de pano desenhado ao redor na areia de simbolos desconhecidos. Virou-se nú.
- O que é isso?
- Eu, eu apenas te chamei aqui, não sabia onde encontrá-lo
- Quem, o que é vc?!
- Acalme-se.
- Afaste-se de mim. - O homem catou suas roupas e vestindo-as foi-se embora vonfuso.
O jovem vestiu-se também, pegou seu punhal e retornou ao hotel. Chegou e Kamara logo o repreendeu. Batendo a porta com severidade.
- Onde esteve Nimuê?
- Fui dar uma volta Kamara, Bem sabes que está muito abafado e não é de meu costume.
Quando a negra pegou em seu braço soube instantaneamente o que ocorrera.
- Nâo!
- Eu posso explicar.
- Estamos perdidas agora criança! Sabes que não podias! Por que fez isso?
- Eu sou humano Kamara, tenho sonhos, tenho desejos, eu queria saber como é.
- Como é o que criança? Morrer? Botar todos nós a perder?
- Cale-se! Apenas cale-se, ninguém saberá!
- Eu falhei - chorava Kamara - Falhei em te proteger. O que as outras dirão?! O que farão?!
- Não podemos chamar atenção! Contenha-se!
- Deve haver algo no livro, algo que restaure a burrada que você fez. Você é uma das sacertotisas da antiga religião, a mais jovem dentre as feiticeiras em treinamento, estamos fugindo dos que nos caçam sim, mas você não pode se esquecer do juramento que fez, como pôde se entregar a qualquer um, sua virgindade é sua ponte de conexão, sem ela seu poder se esvairá e você ainda nem o recebeu por completo!
- Então me deixe aqui e parta!
- Perdeste a cabeça?!
- Eu quero ser normal kamara, quero ser uma pessoa normal. Apenas isso, amar, casar.
Kamara dirigiu-se ao jovez e esbofeteou seu rosto duas fortes vezes.
- Recomponha-se Nimuê. O amor é o mais perigoso dos demônios que pode assombrar uma feiticeira. Não caia nas garras dele. Ou essa será sua ruína.
O jovem ficou sem palavras.
- Em dois dias o nosso mestre retornará para pegar-nos e então partiremos para o novo continente, junto com as demais. Se te virem, se te tocarem,perceberão que já não eres pura! Vamos ter que consertar isso de alguma forma.
- Os Deuses não nos ajudarão nesse intento Kamara,
- Os Deuses não são as únicas forças a que uma feiticeira pode recorrer criança, faremos o que for preciso.
E saiu batendo a porta.
Nimuê, que agora disfarçava-se de Carolina, Sentado a beira de sua cama apenas chorava um choro silencioso. Seu amado não mais o procuraria e já não sabia que futuro o aguardava. Se conseguisse restaurar sua conexão estaria perdido pois viajaria para longe daquele que seu coração clamava, se não conseguisse com certeza seria amaldiçoado pelas demais por ter traído seu juramento, perderia seus poderes e não poderia jamais retornar para sua casa. Duas coisas Nimuê jamais abriria mão, de Tobias e de seus poderes. Pegou sua mala e começou a juntar tudo o que podia carregar, inclusive o antigo e sagrado livro de feitiços que trazia consigo. Esperou que a noite caísse, dizendo as palavras certas conjurou uma neblina pesada que se abateu sobre a cidade e fugiu pelos fundos para o meio da floresta.
... continua.