Julie e Cristina.

Algumas coisas na vida podem mudar uma pessoa da noite para o dia. Esta história aconteceu aproximadamente em meados do ano de mil novecentos e noventa e sete. Julie e Cristina eram amigas desde a infância e nessa época ambas cursavam o segundo ano do ensino médio na cidade de Santana no interior da Bahia. Eram como duas irmãs, pois se conheciam desde os sete anos de idade. Neste mesmo ano estavam com 18 anos e como boas amigas que eram não existiam segredos entre as duas. Confidentes, gostavam de contar suas travessuaras uma para a outra e muitas vezes faziam as mesmas travessuras juntas. Nessa mesma época porém, Julie veio contar a sua amiga que estava partindo no ano seguinte para outra cidade e que não sabia como ela iria suportar ficar longe de sua maior cumplice, não fazia outra coisa senão chorar com a notícia dada por seus pais. Cristina ficou atônita e também chorou muito com a notícia e fizeram então um pacto de aproveitarem de todas as formas aqueles últimos mêses juntas. Nada menos Julie estaria partindo para muito longe e ficaria muito difícil um reencontro breve entre as duas. Sendo assim as duas decidiram aproveitar o máximo estes momentos de proximidade. Todas as noites saiam para a pracinha principal da cidade onde todos costumavam se encontrar a noite para beber umas e paquerar. Saiam e muitas vezes dormiam juntas, as vezes na casa de Julie e outras vezes na casa de Cristina. Nesse período então os laços entre as duas se itensificavam cada vez mais e foi numa dessas noites de paqueras e bebericagens na pracinha que aconteceu o que nenhuma das duas imaginavam que fosse acontecer. Julie e Cristina sairam por volta das onze horas da noite da pracinha e seguiram para a casa de Cristina. Era um dia de sábado e os pais de Cristina haviam ido para o sítio da família e só retornariam na segunda feira. É claro que os pais de ambas tinha completa confiança nas duas, haja vista que se conheciam desde crianças. Naquele sábado porém, ao chegarem na casa de Cristina, as duas se sentaram no sófá da sala e Julie com lágrimas nos olhos disse a amiga: - Cris, em breve estarei partindo para Porto Alegre e não estaremos mais juntas como sempre estivemos. Cristina lançava um olhar lacrimoso para a amiga e Julie continuou: - Queria muito levar alguma coisa de você que jamais pudessem tirar de mim. Nesse instante Cristina olhou profundamente nos olhos de Julie e disse: - Eu amo você. E sem que Julie pudesse expressar qualquer reação, Cristina beijou sua boca com uma ânsia, com uma loucura; Julie sentiu o seu peito explodir e retribuio aquele beijo louco, aquela língua feroz que devorava a sua lingua. Cristina segurou as mãos da amiga e sentiu um tremor de dúvida, desejo e satisfação. Depois de alguns minutos Cristina começava e tirar suas roupas e Julie atônita de medo e prazer olhava-a com olhos de luxuria e satisfação. Deus do céu, nunca havia sentido o que estava sentindo agora e seu corpo extremecia ao ver sua amiga nua e cheia de desejo e tesão. Cristina acariciava o rosto da amiga ao mesmo tempo que tocava seu corpo e seu clítores, enfiando os dedos dentro da xoxota encharcada. Sem perceber Julie também ja brincava com sua xota suculenta e já se encontrava só de blusa. Cristina então tirou os dedos da sua fenda molhada e colocou na boca de Julie que sugava aqueles dedos com uma devassidão profunda. Nunca imaginaria tanto prazer como o que estava sentindo naquele momento. Não desejaria que acabasse. Não demorou muito e ambas estavam completamente nuas, se beijando e se esfregando vorazmente. Tampouco importava o que era certo ou errado naquele momento, o importante era o prazer e o tão desejado prêmio que Julie sem dúvidas jámais iria esquecer e ninguém jamais roubaria de si. Cristina passeava com sua lingua por todo corpo de Julie ao tempo que seus dedos entrava e saiam da xoxota da amiga. Julie gemia e se contorcia de prazer sentindo tanto os dedos quanto a língua voraz de Cristina, quando Cristina pousou a sua língua fervorosa na fenda de Julie a mesma soutou um gemigo surdo e doce, Cristina sugava com força e enfiava os dedos freneticamente no cuzinho de Julie. Não demorou muito para que Julie chegasse ao orgasmo profundo. Cristina se ergueu e precisou apenas um olhar para Julie entedesse o que ela desejava. Sem demora Julie provou do nectar da amiga Cristina, sugando-a loucamente. Cristina se contorcia de prazer e Julia sugava e lambia hora a xoxota de Cristina hora o rabinho encharcado pelo nectar da xoxota. Não demorou tanto para que Cristina também gozasse profundamente. Nesse devaneio, ambas adormeceram no carpete da sala e dormíram como nunca haviam dormido. No dia seguinte acordaram e apenas se olharam. Um olhar doce e sem culpas, um olhar de contentamento e certeza de terem selado de uma vez por todas a sua cumplicidade. Continuaram naquele dias a sairem juntas como amigas que sempre foram. A noite de prazer foi única, mas ambas sabiam que cada uma dentro de si já não eram mais a mesma pessoa que antes. Algumas semanas depois Julie partiu para Porto Alegre, mas levou Cristina consigo na essência e na alma.