O Zodíaco - Capítulo 9 - Sagitário - Parte II

Da série O Zodiaco
Um conto erótico de Mister Anderson e
Categoria: Heterossexual
Contém 6865 palavras
Data: 17/01/2025 06:35:40

Um Ótimo final de semana a todos. Segunda tem mais um capítulo.

Personagens do Signo:

VALESKA (/>

Outros Personagens:

GEANDRA (/>

JONATHAN (/>

Características Signo: Otimista, Bagunceiro, Aventureiro, Imprudente, Sábio, Espírito Livre, Espontâneo.

Elemento: Fogo (Enérgico)

Continuando ...

[ADOLFO (POV)]

Cumprimentei todas as garotas e uma era mais linda do que a outra. Todas na faixa dos 20 aos 25 anos, provavelmente, e usando roupas bem sensuais e provocantes.

Geandra me apresentou as suas amigas. Elas eram Luana, Virginia, a aniversariante, Kelly e Linda. A maioria estava cursando faculdade e elas eram amigas desde os tempos de colégio.

A conversa foi bastante interessante e ficamos ali por um tempo, bebendo e conversando. Acho que depois de um certo tempo, a conversa foi esquentando e o tema sexo apareceu na conversa e ouvi cada coisa ... Fiquei imaginando que logo a minha filha teria essa idade e viveria algumas daquelas experiências. Todo o tesão que eu estava sentindo acabou na mesma hora.

Acabei pedindo outra roda gigante, porque agora elas queriam provar os drinks que não beberam. Chamei o garçom e ele providenciou em alguns minutos. Elas eram muito animadas, o que me fez dar umas boas risadas. Foi nesse momento, que uma delas começou a dar em cima de mim descaradamente, fazendo Geandra ficar com um pouco de ciúmes.

Virginia – E então, Adolfo ... Se você tivesse que levar uma de nós pra cama, quem você levaria?

Adolfo – Bem ... Vocês são lindas e tenho certeza de que eu ficaria satisfeito com todas.

Kelly – Fala logo, Adolfo!

Adolfo – Eu iria com a Geandra, porque a conheci primeiro.

Geandra – Só por causa disso?

Adolfo – Porque você é linda também.

Linda – Eu sou Linda ... Aliás, você poderia nos dar um presentinho.

Adolfo – O que, por exemplo?

Linda – Pagar a nossa conta ... Já seria um ótimo presente para a Vivi.

Adolfo – Fechado.

Luana – Gente, não acredito... Que ódio!!! Eu tava falando aqui com o Glauco e ele deu pra trás.

Linda – Filho da puta! Eu sabia que o seu namoradinho ia desistir.

Kelly – E agora, o que a gente vai fazer?

Vivi – Gente, o que está acontecendo?

Geandra – É que nós queríamos te dar um presente, mas o presente furou...

Luana – Eu vou procurar outro GP e a gente resolve...

Vivi – Vocês são foda!!! Eu disse que não queria michê de presente.

Luana – Você que vive falando que o Glauco é lindo e gostoso ... e ele não é meu namoradinho.

Geandra – Ele bem que gostaria, né?

Todas riram e eu dei um sorriso pra acompanhar.

Vivi – Eu não preciso de michê. Prefiro a companhia de vocês e depois a gente vai pra um motel curtir uma hidromassagem.

Geandra – E se a gente levasse o Adolfo com a gente? Vocês topam?

Virgínia – Sei lá ... Melhor não ...

Adolfo – Eu concordo ... Acho até que está na minha hora.

Linda – Pera aí, moço! Você está esnobando todas nós?

Adolfo – Não ... é que ... eu acabei de me separar ...

Luana – Hummm ...

Luana me olhou com uma cobiça e até umedeceu os lábios com a língua.

Geandra – Eu vi primeiro, sua safada ... Eu que fui lá conversar com ele ... Tira o olho!

Elas começaram a falar mais alto e eu com vontade de sair dali, porque já estava chamando a atenção de outras pessoas. Chamei a Geandra de lado e disse que iria embora, mas ela me respondeu que eu iria pro motel com elas e pra eu ficar bem calmo e relaxado.

Minutos depois eu estava pagando a conta e, junto com as garotas, estávamos pedindo 2 carros de aplicativo para o motel Vips. Chegando lá, óbvio que acabei pagando a suíte mais cara.

Elas ficaram maravilhadas com a suíte e começaram a tirar a roupa pra entrar na piscina. Geandra, como eu disse era loira de olhos verdes e siliconada. Bunda bem servida e redonda.

Luana era outra loira de olhos amendoados, também siliconada e mais cavala do que Geandra. Suas coxas eram muito grossas e a bunda era nível daquela mulher musculosa que traiu um famoso cantor de pagode com um personal.

Virgínia era outra loira de olhos castanhos escuros e a mais magrinha do grupo, provavelmente a mais nova. Carinha de anjo e seus cabelos eram bem compridos. Seios pequenos, mas os mamilos eram bem durinhos e grandes.

Kelly era a destoante do grupo, pois era a única negra. Com certeza a mais alta delas e com um corpo fantástico, todo proporcional. Seu cabelo era um pouco armado e o que mais me chamou a atenção foi a bunda, que era tão arrebitada e empinada, que daria pra apoiar um copo em cima.

Linda era outra loira, mas acho que os cabelos eram tingidos, um pouco mais cheinha do que as outras, mas nada demais. Eu só observei isso, porque as outras eram nível panicat. Ela também tinha peitos bem grandes, mas não parecia silicone e uma bunda bem bonita.

Todas eram raspadinhas.

Geandra – Você não vai entrar? A água está deliciosa.

Linda – Entra logo ...

Luana – Queremos ver o que você tem aí pra gente.

Comecei a tirar a minha roupa e eu não estava tão satisfeito com a minha aparência. Eu estava mais magro e menos musculoso do que de costume, mas respirei fundo e tirei a roupa, ficando só de cueca.

Kelly – Não seja tímido ... Tira logo isso aí.

Todas começaram um coro de “tira, tira, tira” e eu tirei a cueca. Eu estava muito excitado, porque homem nenhum conseguiria ficar de pau mole, olhando aquelas 5 beldades.

Luana – CARALHO!!!

Kelly – Tô passando mal aqui ...

Linda – Socorro! Olha o tamanho disso.

Geandra – Eu tenho um bom faro!

Vivi – Nem adianta me encher o saco, Geandra. Eu vou ser a primeira. É o meu presente!

Geandra – Presentão, né?

Ela praticamente empurrou Geandra e veio até mim, beijando a minha boca e segurando no meu pau. Mas, logo em seguida, ganhei um boquete subaquático da Linda e foi inevitável não pensar em Diana, pois ela fazia a mesma coisa.

Foi um boquete rápido, pois Vivi queria sentir o meu pau dentro dela e por isso ela pediu um preservativo para uma das amigas e me fez ficar na borda da piscina, pra colocar a borracha no meu pau.

Assim que eu fui encapado, voltei pra dentro d’água e com um pouco de dificuldade, consegui empurrar pra dentro dela, que gemia e falava que eu tinha uma pica deliciosa e bem grossa.

Era a primeira vez que eu estava comendo outra mulher após a separação e eu a todo momento pensava em Diana, ainda mais porque Linda era loira igual a minha ex-esposa e a todo momento que eu olhava pra ela, via a imagem de Diana na cabeça.

Luana – Só porque é aniversariante, não quer dizer que tem que monopolizar o brinquedo novo. Deixa a gente brincar um pouco também ... Sua gulosa!!!

E assim, dessa forma, Luana chegou ao meu ouvido e disse que estava limpinha e me queria sem borracha. Lógico, que eu tentei tirar isso da cabeça dela, mas ela insistiu, dizendo que estava com os documentos no celular.

Acabei cedendo e iniciamos uma foda sem preservativo. Fiquei com medo? Fiquei, mas naquela situação, com 5 mulheres gatas querendo transar comigo, taquei o foda-se e resolvi curtir.

Foda-se, se eu pegar alguma coisa ... Eu já estava fodido mesmo, sem esposa, os filhos magoados comigo ... De repente, se eu ficasse doente, seria um alívio.

Eu já estava quase gozando, quando a Kelly foi ao meu socorro e pediu pra Luana dar a vez pra próxima. Ela subiu no meu colo e ficou cavalgando em mim. Eu em pé, segurando-a pelos quadris e enfiando o pau nela. Ela também era apertadinha e esse atrito estava esfolando o meu pau, mas eu continuei firme, tentando aguentar o máximo possível.

As outras saíram da piscina e chamaram eu e Kelly para ir até o quarto. Nos deitamos todos na cama, e eu fiquei deitado de costas, enquanto Geandra subiu em cima de mim e começou a me cavalgar, mas antes vestiu uma camisinha em mim.

Vivi se sentou com a buceta na minha cara e eu comecei a chupar aquela garota magrinha, que por sua vez, beijava Geandra, que gemia com o meu pau atolado em sua buceta, fazendo movimentos de sobe e desce.

Luana começou a chupar um de meus mamilos e Kelly fez o mesmo com o meu outro mamilo. Linda tentou fazer um fio terra em mim e eu a princípio não estava querendo e tentava reclamar, mas eu estava de boca cheia.

O resultado é que na primeira dedada que eu tomei, tranquei o meu cu, tentando impedir a entrada daquele dedo invasor, mas eu estava quase que imobilizado e ao mesmo tempo sentindo prazer de uma forma que eu nunca senti antes ... Eram muitos estímulos ao mesmo tempo e eu acabei gostando daquela putaria.

Não sei por qual motivo, mas eu acabei pensando naquele filho da puta. Deve ser assim que ele se sente, quando desfruta ao mesmo tempo de várias esposas e em breve a Diana estaria participando de toda a putaria deles.

Me deu um aperto no peito ... um sentimento confuso com todo o tipo de contradição, onde eu sentia prazer, desejo, culpa, arrependimento, curiosidade, tesão, ciúmes e amor, muito amor, por aquela mulher ... Acabei gozando com urro forte e imediatamente, como numa coreografia, todas saíram de suas posições e arrancaram a camisinha do meu pau e começaram a disputar cada jorro de porra que saía do meu pau.

Pareciam gatas esfomeadas, que não bebiam leite há um ano ... Eu continuava a urrar e gemer como nunca tinha feito antes. Eu estava de olhos fechados e não vi a quantidade de porra que eu gozei, mas pelos espasmos, sabia que havia sido uma das maiores gozadas da minha vida.

Elas viram que eu fiquei meio em êxtase e fora de combate e começaram a se chupar entre elas. Beijos na boca, beijos na buceta e nos peitos. Tudo rolava ali ao meu lado e isso durou várias horas, proporcionando, mais uma vez, que eu pudesse comê-las de novo.

Quando eu comi a Linda, foi um parto ... Geandra ficou incentivando a garota, que segundo ela, era uma prima do interior que estava de visita, além de ser a caçula do grupo, com apenas 18 anos.

Era o primeiro pau grande que ela enfrentava e estava perdendo a virgindade de novo, devido aos gemidos e grunhidos que ela dava. Tentei comer o cu delas, mas nenhuma quis me dar, dizendo que o meu pau iria acabar com todas as pregas e acabei desistindo daquilo.

...

Geandra – Você aceita mais uma caipirinha?

Adolfo – O que?

Geandra – Mais uma caipirinha? O senhor já tomou 6 caipirinhas, pelo que estou vendo aqui na comanda.

Adolfo – Olhei em volta e eu estava novamente no bar, onde a minha pequena aventura começou.

Geandra – O senhor está se sentindo bem? Quer que eu chame um Uber?

Adolfo – Por acaso, a gente saiu daqui pra algum lugar?

Geandra – Eu comecei o meu turno ainda a pouco, porque eu estava curtindo com as minhas amigas, que vieram conhecer o lugar onde eu trabalho. É minha primeira semana aqui.

Adolfo – Seu nome é ...

Geandra – Geandra, e o seu é Adolfo. Não se lembra que eu me apresentei, quando o Jadson teve que ir embora?

Adolfo – Quem é Jadson?

Geandra – O garçom que estava lhe atendendo.

Adolfo – E eu não saí daqui?

Geandra – Acho que não.

Adolfo – Mas eu fui com vocês ao ... é ... eu fui à mesa de vocês...

Geandra – Não lembro ... Foi tanto homem na nossa mesa cantar a gente ... É sempre assim.

Adolfo – Então como eu sei que a sua amiga Virginia estava comemorando o aniversário dela?

Geandra – Acho que todo mundo aqui soube, porque a gente cantou parabéns pra ela, quando o bolo chegou.

Adolfo – Não lembro dessa parte.

Geandra – Eu tenho que voltar a atender as mesas ... Não posso perder esse emprego.

Adolfo – Eu vou querer mais uma caipirinha.

Geandra – Tem certeza?

Fiquei calado e ela foi atender outras pessoas. A mesa onde ela estava com as amigas, agora estava vazia. Eu só podia estar louco, ou então era alguma armadilha do Ariano. Olhei em volta discretamente, tentando me lembrar de algum rosto, mas não achei ninguém suspeito.

Será que alguém botou algo na minha bebida? Dessa vez eu fui bem cauteloso, mas só pode ser isso ... O Ariano deve ter pagado pro bartender batizar a bebida e essa garçonete está mentindo. É tudo armação.

Geandra – Aqui está.

Adolfo – Mas isso não é caipirinha.

Geandra – É água tônica com limão e eu também pedi uma porção de Gurjão de peixe para o senhor.

Adolfo – Mas ...

Geandra – Desculpa, Seu Adolfo ... O senhor já bebeu demais e não comeu nada ainda.

Adolfo – Não quero mais nada! Avisa pro Ariano que eu não vou cair em mais uma arapuca.

Geandra – Quem é Ariano?

Adolfo – Não se faça de sonsa.

Geandra – Eu só estou tentando ajudar ...

Adolfo – Eu sei o que eu fiz! Fui eu que pedi aquela roda gigante pra vocês e em seguida você me convidou pra ir à mesa de vocês.

Geandra – Acho que o Senhor está enganado. Quem pagou aqueles drinks foi o namorado da aniversariante, que aliás, é meu irmão.

Adolfo – A gente foi pro motel depois e nós transamos ...

Geandra – Meu Deus!!! Que loucura ... O Senhor está passando dos limites. Vou chamar o segurança!

Só então a ficha caiu. Eu estou ficando louco e tudo não passou de uma fantasia da minha cabeça. Comecei a entrar em desespero e ela percebendo o meu estado, ficou com pena de mim e disse pra eu beber a água e aguardar a comida, que tudo iria melhorar.

Minha vontade era de ir embora, mas fiquei com receio de me confundir pelo caminho, sem falar que provavelmente eu iria acabar dormindo dentro do Uber.

Um tempo depois chegou o tal Gurjão de peixe e nem eu sabia que estava com tanta fome. Levei pouco tempo pra devorar toda a bandeja, junto com o molho tártaro que acompanhava a porção.

Geandra – Está se sentindo melhor?

Adolfo – Bem melhor! Obrigado pela ajuda.

Geandra – Não foi nada ... O Senhor me lembra o meu pai ...

Adolfo – Hummm, essa doeu!

Geandra – Não entendi.

Adolfo – Porque eu queria sair contigo, mas, hoje eu não serei uma boa companhia para ninguém. Quem sabe em uma próxima oportunidade.

Geandra – Nunca saí com alguém mais velho.

Adolfo – Pra tudo se tem uma primeira vez. Que tal a gente trocar contato e quem sabe marcar num outro dia?

Geandra – Não sei, mas eu vou te dar o meu número pra você me avisar que chegou bem em casa, se não vou ficar preocupada.

Assim que trocamos contato, pedi a conta e fui pegar um Uber. Eu tinha até esquecido um pouco dos meus problemas, mas foi botar os pés no meu prédio, que a realidade voltou com força total, principalmente quando eu cheguei em casa, e ainda pude sentir a porra daquele cheiro de bosta. Peguei um dos meus perfumes e comecei a borrifar pela casa. Fui tomar um banho e apaguei no sofá da sala.

No dia seguinte, o cheiro havia sumido, mas o local onde eu joguei o frasco, ainda estava com o maldito cheiro. Peguei uns produtos de limpeza e joguei na parede, esfregando muito bem. Gastei toda a garrafa e finalmente o cheiro sumiu. Fui ao mercado comprar outra garrafa e aproveitei pra comprar outras coisas.

Essa era a minha rotina. Dormir, comer, beber e ir ao mercado comprar mais coisas pra comer e beber. Os dias foram passando e finalmente chegou o aniversário da Suzy. Não aguentava mais a Diana me enchendo o saco sobre os preparativos. Estava tudo perfeito. Decoração, buffet, bolo de aniversário e eu fiz tudo sozinho, pra provar a ela que eu poderia cuidar das coisas.

Quando a minha filha chegou, veio me dar um abraço e eu fiquei muito emocionado por vê-la tão linda e era a primeira vez que a gente se abraçava desde o dia da confusão em casa.

Adolfo – Que saudade deste abraço! Me perdoa, filha! Eu te amo e nada mais importa.

Suzy – Eu sei, pai ... Eu amei a decoração. Está tudo do jeito que eu imaginei. Obrigada. Te amo!!!

Adolfo – Você merece, filha! Eu tenho um presente pra te dar.

Suzy – Não precisava, pai ... Você já bancou a festa inteira.

Adolfo – Claro que precisava. Vem, que o presente está no seu quarto.

Fomos andando até o quarto dela, e por cima da cama estava o celular que ela tanto queria.

Suzy – Paaaaaaai! Esse celular é uma fortuna!

Adolfo – Então trate de cuidar bem dele. Você merece filha.

Suzy – Muito obrigada! Muito mesmo ... O dia hoje está sendo maravilhoso!

Adolfo – Que ótimo, filha! É só o que eu mais quero.

Suzy – Pai, depois da festa, eu queria conversar um negócio contigo. Na verdade, dois negócios.

Adolfo – Tudo bem! Sem problemas ... Cadê a sua mãe?

Suzy – Ela vai vir depois com a Jordana, eu acho ...

Adolfo – Eu já tinha me esquecido disso.

Suzy – Pai, eu te peço por favor, não trate mal a Jordana. Meus amigos estão doidos para conhecê-la. É muito importante pra mim.

Adolfo – Tudo bem, filha.

Voltamos pro salão do condomínio e ficamos aguardando os convidados. Meus pais foram os primeiros a chegar, perguntando se estava tudo bem e como eu estava. Falei que estava tudo bem, para não se preocuparem.

Mais pessoas foram chegando, inclusive meus ex-sogros, que vieram conversar comigo, só por educação mesmo. Não sei até que ponto eles sabiam do ocorrido e Diana sempre teve uma relação meio difícil com eles.

Falando em Diana, minutos depois ela chegou com Tati. As duas vieram falar comigo e Diana me elogiou, dizendo que a decoração estava muito bonita.

Agradeci e disse que estava tudo sob controle.

Tati – Adolfo, você não vai acreditar, mas ontem mesmo eu estava falando sobre você ...

Adolfo – Espero que coisas boas.

Tati – Ah, sim ... Muito boas ...

Ela olhou pra Diana, que ficou um tanto envergonhada.

Adolfo – O que foi? O que eu fiz dessa vez?

Diana – Nada não ... Essa bocuda é que não sabe ficar de boca fechada.

Adolfo – Agora fiquei curioso.

Diana pegou Tati pelo braço e logo tratou de sair, dando desculpa que tinha que pegar a Jordana num determinado lugar. Fui dar atenção a outros convidados e de vez em quando eu olhava pra minha filha, que estava se divertindo com os amigos.

César havia acabado de chegar e estava tentando se chegar na Tati, que me pareceu não querer nada com ele. Olhei em volta e não vi Diana em nenhum lugar e logo imaginei que ela tivesse ido buscar a Jordana.

Falando em Jordana, recebi uma mensagem dela, perguntando se não havia condições mesmo dela trazer o Ariano. Eu estava bebendo só cerveja até então, mas fiquei puto, pois já estava tudo arranjado e eles queriam me sacanear.

Mandei mensagem a ela, que se ela quisesse trazer o Ariano, poderia, mas eu iria embora da festa e se ela quisesse poderia explicar para a aniversariante, o porquê de o pai não estar presente. Ela me respondeu com um “ok”.

Fiquei sem entender se era “ok, eu não vou levar ou se era ok, eu me entendo com a sua filha”. Eu juro, que se ele aparecesse por lá, o tempo iria fechar ... Comecei a andar de um lado pro outro, aguardando ansioso a chegada de Jordana.

César percebeu o meu nervosismo e veio falar comigo pra saber se estava tudo bem. Quase mandei ele à merda. Eu não aguentava mais as pessoas me perguntando se eu estava bem. Decidi subir um pouco pro apartamento e lá, longe dos olhos de todos, abri uma garrafa de Chivas e bebi uma dose tripla. Consegui dar uma relaxada e fiquei sentado, pensando no que iria acontecer, caso o dito cujo tivesse a audácia de aparecer.

Coloquei mais uma dose e fiquei bebendo, quando de repente comecei a escutar barulhos de buzina. Parecia que alguém estava brincando na buzina do carro, apertando várias vezes, como uma espécie de comemoração.

Provavelmente era a Jordana chegando e eu fui em disparada até o elevador, pra saber se ele havia chegado com ela, ou não. Quando cheguei lá embaixo, estava uma confusão armada. Todo mundo querendo tirar fotos com a Jordana e eu vi minha filha ao lado dela, abraçando a jovem lutadora, não querendo soltá-la nem um minuto.

Ela agradecia o presente e eu só observava os amigos dela em volta, gritando e querendo tirar self com elas. Senti um cheiro familiar ficando cada vez mais forte e quando percebi, vi que Diana estava ao meu lado.

Diana – Ela está muito feliz! Olha só para ela ...

Eu mal conseguia assimilar as palavras dela, porque aquele cheiro invadia as minhas narinas, me sufocando e me causando uma certa repulsa.

Diana – Não sei como falar com nossa filha, mas ela não poderá ficar com esse carro.

Adolfo – Que carro?

Diana – Aquele ali atrás delas. Jordana deu para ela de presente.

Adolfo – A Jordana deu? A Jordana?

Diana – Ao menos foi o que ela disse ...

Adolfo – Porra, Diana! Você quer me fazer de otário? É lógico que o presente foi DO SEU AMANTE! – Acabei falando mais alto, aumentando sem querer o tom da minha voz.

Diana – Adolfo, fale mais baixo! – Disse minha ex, com os dentes cerrados ... – Aqui não é lugar pra este tipo de conversa. Agora não é hora.

Adolfo – Não acredito que você se vendeu a esse ponto, Diana. Aquele miserável comprou você e agora está querendo comprar a minha filha! Onde ele está? CADÊ AQUELE FILHO DA PUTA?

Eu fui aumentando novamente o tom da minha voz sem perceber, e de repente várias pessoas estavam olhando pra mim e pra ela. Diana pensou rápido e me puxou pelo braço, me levando a um local mais isolado, enquanto eu dizia pra ela me soltar, se não, iria usar de violência.

Na mesma hora ela olhou pra mim assustada, pois eu nunca havia falado assim com ela. Eu nunca havia ameaçado a minha esposa dessa forma. Notei que ela ficou triste e eu fiquei me sentindo mal por ter falado aquilo. Era aquele cheiro de bosta que estava me fazendo perder o juízo.

Diana – Agora você pode dar o seu show.

Adolfo – Cadê o Ariano? Sei que ele está aqui em algum lugar. A Jordana me disse que iria trazê-lo.

Diana – O combinado não foi esse ... Ele me garantiu.

Adolfo – Como é que eu estou sentindo o cheiro de bosta dele? Está tão forte que não sai do meu nariz.

Diana – O único cheiro que estou sentindo aqui é o seu bafo de Whisky. Você prometeu que não iria mais beber.

Adolfo – E eu cumpri a promessa, só que não adiantou de nada ... Fala logo, Diana! Onde esse filho da puta está?

Diana – Ele não está aqui. Vamos subir, que eu vou fazer um café bem forte pra você.

Adolfo – Eu não quero subir ... É o aniversário da minha filha ...

Diana – Então se controla.

Adolfo – Esse cheiro ... está me deixando louco ...

Diana – Muitas pessoas compraram ou receberam a amostra grátis do perfume e é provável que alguém da festa esteja usando.

Me aproximei dela e cheirei seu pescoço, onde percebi o cheiro, um pouco mais fraco, mesmo assim ainda presente.

Adolfo – O cheiro está em você! O que aconteceu? Você deu pra ele antes de vir pra festa? Você disse que ia buscar a Jordana, mas deve ter dado uma rapidinha com ele. Por isso está com esse fedor de bosta dele.

Diana – Adolfo, você não sabe o que está falando. E não tem nem ideia do que eu estou passando.

Adolfo – Ah, não sei. Imagino que vocês devem estar se divertindo muito.

Diana – Chega! O que eu faço, ou com quem eu faço, não é mais da sua conta, entendeu?

Adolfo – Você se vendeu, Diana! Só porque o cara é bilionário ...

Diana – Você não sabe o que está falando.

Adolfo – Como não sei? Vai negar que já transou com ele, Diana? Esse cheiro de bosta ... está em você ... Eu tenho nojo ...

Ela começou a chorar e disse que não estava entendendo o porquê dessa hostilidade e eu disse que o namoradinho dela tinha ido me procurar em Cabo Frio.

Diana – O que?

Adolfo – É isso mesmo! O seu namoradinho de merda, foi lá me procurar. Disse que estava te comendo e que o seu corpo ele já tinha conquistado e que agora faltava o coração e a alma.

Diana – Você não está bem, Adolfo ...

Adolfo – E ele ainda disse que eu tinha que parar de atrapalhar a sua vida e a de todos à minha volta. Me disse pra eu sumir, pra tirar a minha vida ... É esse o tipo de homem que você quer na sua vida, Diana?

Diana – Ariano nunca falaria isso ... e eu não estou transando com ele!

Adolfo – Mentirosa!

Diana – Você que é mentiroso!

Adolfo – Eu não! Eu assumo as minhas burradas!

Ela sacou o celular e fez uma ligação de vídeo chamada. Vi que era pro Ariano.

Adolfo – Já vai ligar pro seu macho?

Diana – Ariano, o que você falou com meu marido?

Olhei pra ela admirado, mas ela logo consertou, falando ex-marido.

Ariano – Com seu EX-MARIDO, não falei nada demais ... Apenas disse que eu gostaria de ir à festa com a minha esposa.

Adolfo – Mentira dele.

Diana – Ariano, ele me disse, que você foi perturbá-lo em Cabo Frio. Disse um monte de coisas ... Pra ele se matar ... Que você estava me comendo ... É verdade isso?

Ariano – Que cara louco, esse seu ex-marido! Lógico que eu não estou te comendo ... Ainda não estou ...

Adolfo – Mentiroso, filho da puta! Ou vocês dois são mentirosos, ou ele é um arregão. Está com medo de falar agora na frente dela? Medo de ser desmascarado? É esse covarde que você quer namorar, Diana? Eu dei uma surra nele também. Por acaso, ele falou isso?

Diana – Ariano, eu conheço o meu marido ... ex-marido e ele não é de mentir. O que está acontecendo aqui?

Ariano – Em primeiro lugar, nem em sonhos você seria capaz de me dar uma surra e eu não sou mentiroso. Eu sempre deixei claro as minhas intenções e quem usou de má fé, pra não dizer mentiu, foi seu ex-marido. Foi ele que se deixou seduzir pela prima e depois comeu. Se não bastasse isso, ainda comeu a amiga da prima.

Adolfo – Filho da puta!!! Você me drogou!!!

Ariano – Eu? Eu nem estava lá, meu caro! Eu só abri os seus olhos, Diana. Se eu não tivesse pressionado a situação, esse mentiroso sem caráter iria esconder isso de você pelo resto da vida. Quem garante, que ele nunca te traiu antes com ela, ou com outra pessoa?

Adolfo – Diana, não escuta esse mentiroso! Ele está tentando manipular a situação. Ele orquestrou isso tudo. A Helena deve ter me drogado com alguma coisa e eu aposto que ele fez a mesma coisa, quando mandou a ninfeta lá em casa!

Ariano – Pelo amor de Deus, Diana. Escuta o que esse idiota está falando. Mandar uma menina drogar uma pessoa? Quem seria capaz de fazer algo sórdido assim?

Adolfo – Você! Ariano, você não vale nada! Você é mais falso que uma nota de 3 reais!

Ariano – Olha, Diana ... Hoje é um dia de festa e não acho certo tratarmos de assuntos tão pesados agora. Seu ex-marido está doente. Olhe pra ele ... Eu quase posso sentir o cheiro de bebida dele pelo celular.

Adolfo – Melhor esse cheiro, do que o seu fedor engarrafado ... Você queria que eu pulasse de lá de cima!

Ariano – Diana, ele está bêbado ... e precisa de ajuda. Eu nunca falaria essas coisas para um outro ser humano ... e eu não preciso fazer esse tipo de coisa.

Adolfo – Fala a verdade seu filho da puta.

Ariano – Meu caro, você parece um mosquito chato e inconveniente, zumbindo no meu ouvido e no da Diana. Por que você não vai curtir a festa da sua filha? Vai viver a vida e para de me azucrinar!

Diana me olhou com pena e se despediu de Ariano, que me mandou um abraço e melhoras.

Diana – Adolfo, você tem que parar de beber! Eu já te pedi isso ... Te falo como ... como mãe dos seus filhos. Você não é assim ... Por favor, não beba mais hoje e vamos curtir a festa da nossa filha, que você organizou com tanto carinho.

Adolfo – Eu não estou doente! Para de falar comigo, como se eu fosse uma criança.

Diana me olhava com pena e eu me senti tão insignificante ... Ela mal o conhecia e estava acreditando mais nele do que em mim.

Isso não pode ficar assim ... Peguei o celular e antes que ela voltasse à festa, pedi que esperasse um pouco e botei na troca de mensagens com o Ariano, quando eu estava em Cabo Frio. Dei o celular na mão dela, que ficou examinando a conversa.

Diana – Meu Deus! Que horror!

Adolfo – Está vendo o que o seu namoradinho fez? Ele é um cínico e dissimulado ... Ele está te enganando.

Diana – Adolfo, sei que isso foi muito pesado, mas tem certeza de que foi ele? É um número desconhecido.

Adolfo – Claro! O filho da puta é ardiloso e inteligente. O cara é maquiavélico, mas leia as mensagens. Dá pra perceber que é ele.

Diana – Você bebeu nessa viagem? Vou reformular a pergunta ... Você bebeu muito, nessa viagem?

Adolfo – Não muito.

Diana – Seja sincero.

Adolfo – Tá ... eu bebi ... bastante.

Diana – Você ainda me ama, né?

Adolfo – Lógico que sim, Diana! Eu te amo muito.

Diana – Você faria de tudo pra me ter de volta, né?

Adolfo – Eu faria! Eu faria qualquer coisa e mudaria toda a minha vida, se fosse necessário.

Diana – Até mentir? Ou criar um WhatsApp falso?

Adolfo – Opa!!! Pera lá ... Você está me dizendo que eu estou inventando isso tudo ... Ah, não, Diana ...

Diana – Você mentiu pra mim, Adolfo! Se você tivesse me contado a verdade desde o início ...

Adolfo – Eu pensei várias vezes em te contar e eu juro pra você. Juro que eu nunca te traí. Eu nunca olhei diferente pra nenhuma outra mulher. Eu sempre te amei e você sempre esteve no topo de minhas prioridades.

Diana – Você fez promessas, que não conseguiu cumprir.

Adolfo – Eu tentei, Diana. Deus sabe que eu tentei, mas toda hora acontecia alguma coisa. Era muito difícil falar sobre isso e sempre que eu reunia forças pra tentar falar algo, alguma outra coisa acontecia, mas eu estou sendo sincero contigo. Todas as coisas que aconteceram têm o dedo podre desse pilantra. Você me conhece há 20 anos, Diana. Você realmente acha que eu seria capaz de fazer isso tudo em sã consciência? Acha mesmo que eu iria te humilhar desse jeito e fazer você sofrer?

Diana – O que você quer que eu pense? Ponha-se no meu lugar!

Adolfo – Você poderia pensar em muitas coisas, menos isso ... Só vou te dizer mais uma coisa. Tem um ditado antigo que diz: “Da mesma forma que você pode levar uma pessoa sedenta para uma bica de água, mas não pode obrigá-la a beber, eu posso te mostrar a verdade, mas não posso obrigá-la a acreditar”.

Percebi que ela ficou me olhando de uma forma diferente. Como se quisesse me dizer alguma coisa, mas nem uma palavra saiu da sua boca. Saí de perto dela e fui pegar um latão de cerveja na cozinha. Fiquei de longe, assistindo tudo e foi quando minha filha foi na cozinha pegar um docinho escondido, que ela me viu isolado e veio falar comigo.

Suzy – Pai, o que aconteceu? Por que você está aqui sozinho?

Adolfo – Eu briguei com a sua mãe ... de novo ...

Suzy – Por causa do carro, né?

Adolfo – Eu queria te dar um carro, mas achei que você ainda não estava pronta. Você nem autoescola fez ...

Suzy – O carro é muito bonito e é elétrico, todo equipado ... Parece uma nave espacial.

Adolfo – Eu estou envergonhado, filha ... Falei coisas horríveis pra sua mãe e não sei mais o que fazer ... Eu ainda a amo muito e não sei o que fazer.

Suzy – Ah, pai ... Fica assim, não ...

Adolfo – Pode ficar com o carro filha ... Daqui a pouco eu volto pra festa ... Vai lá curtir o seu dia. Você merece?

Ela me deu um beijinho na bochecha, mas fez uma carinha com nojo e me pediu mais uma coisa.

Suzy – Pai ... Não bebe mais hoje, tá? Por favor ... por mim ... Tá bom?

Eu baixei a cabeça, envergonhado e ela foi embora. Comecei a chorar sozinho, com a lata de cerveja na mão, pela metade, quando senti um carinho na minha cabeça. Olhei pra ver quem era e vi Marisol.

Marisol – Achei você ... O César estava te procurando. Disse que tinha que ir embora e resolver um assunto urgente, mas queria falar contigo antes.

Adolfo – Marisol, você me acha um cara bonito?

Marisol – Lógico e é muito gostoso também.

Adolfo – Eu estive pensando ... Acho que preciso da sua ajuda.

Marisol – Se eu puder ajudar ...

Adolfo – Eu quero fazer ciúmes na Diana.

Marisol – Como assim, ciúmes? Vocês já não estão separados?

Adolfo – Estamos, mas sei lá ... acho que ela ainda sente algo por mim. Não é possível que um amor tão forte como o nosso, acabe assim desse jeito. Foram muitos anos juntos e um grande amor não acaba assim de uma hora pra outra.

Marisol – Pode até ser, mas como iremos fazer ... E se ela quiser me bater?

Adolfo – Ela não irá fazer isso ... Pelo menos não aqui na festa da nossa filha.

Marisol – Digamos, que eu aceite isso ... Como iremos fazer?

Adolfo – A gente se agarra e se beija na frente dela.

Marisol – Assim, sem mais nem menos ...

Adolfo – Ué ... naquele dia lá em casa, você estava quase me estuprando ...

Marisol – Eu já tinha bebido um pouco a mais e eu queria fazer qualquer coisa pra você não contar nada pra minha irmã.

Adolfo – Então, é só você fazer de novo o que fez comigo lá, até a Diana ver. Ela vai achar que a gente estava se pegando naquele dia e estamos continuando hoje.

Marisol – Adolfo, eu vou ser muito sincera com você.

Adolfo – Claro, pode ser ...

Marisol – Eu acho muita infantilidade sua fazer isto. Tanto você, quanto a Diana, já tem idade suficiente para deixar estas picuinhas de “fazer ciúme”. E tem mais, se a Diana nos pega se beijando aqui, ela se sentirá no direito de fazer o mesmo. Não acha?

Adolfo – Mas, por quê?

Marisol – Você me disse que já tem um cara interessado nela, certo ? E se ela pegar a gente se beijando, o que você acha que vai acontecer?

Adolfo – Ela vai ficar com ciúme e vai armar um barraco. Provavelmente vai nos xingar, mas eu terei a certeza de que ela ainda me ama e depois eu irei dizer que tudo não passou de encenação, só pra esfregar na cara dela, que não adianta ela lutar contra os sentimentos dela.

Marisol – Se fosse comigo, seria bem diferente.

Adolfo – Como assim?

Marisol – Se eu pego o meu namorado ou marido beijando outra pessoa, eu vou é querer fazer a mesma coisa e mostrar pra ele que também posso. Até porque nesse caso, já estando até separados, não seria nem traição.

Adolfo – Mas, ela não vai pensar assim. Eu conheço a minha esposa.

Marisol – Ela não é mais a sua esposa e ela está magoada contigo. Fazer isso é como se você desse uma carta branca pra ela fazer o mesmo contra você.

Adolfo – E o que eu faço então?

Marisol – Não sei ...

Adolfo – Então é melhor cancelar esta cena e voltarmos pra festa.

Nessa hora, ouvimos um barulho de porta se abrindo. Nós dois olhamos em direção à porta e vimos a Diana que, logo em seguida, saiu batendo a porta. Nós voltamos pra festa, e tínhamos a certeza de que a Diana nos viu, mas eu e Marisol, estávamos apenas conversando.

No minuto seguinte, quando eu estava me preparando pra sair, Diana aparece, e começa a me dar um esporro.

Diana – Você não tem vergonha de fazer isso aqui?

Adolfo – Fazer o que? – Falei, tentando bancar o dissimulado.

Diana – Você é muito cara de pau! Eu vi você e a Marisol ... Adolfo, no que você está se transformando?

Adolfo – Diana, nós só estávamos conversando.

Diana – Eu achei que ... Deixa pra lá ... Não somos mais casados e você pode foder quem você quiser ... Só espero que não foda o relacionamento com os nossos amigos, Alfredo e Ângela.

Adolfo – Eu me entendo com eles ... Agora vamos voltar pra festa ...

Passei por ela e por conta da sua reação, me senti mais leve, tanto que nem me importei com o esporro. A festa continuou ... Teve o bolo ... Músicas de funk ... e finalmente ... acabou. Minha filha me perguntou se poderia dormir no meu apartamento, e eu fiquei muito feliz com isso.

Eu estava me despedindo das pessoas, quando eu vi uma Lamborghini prata chegando e Jordana falou que a carona dela tinha chegado. Do carro, saiu Ariano e Flávia, a médica do signo de câncer. Os dois se aproximaram e eu já fui pra cima do Ariano, falando num tom de voz bem alto.

Adolfo – Eu falei que não queria ver você na festa da minha filha.

Ariano – Eu vim na paz, Adolfo!

Adolfo – Você não deveria ter vindo em nenhuma circunstância.

Parti pra cima dele, que deu dois passos pra trás.

Adolfo – Tá correndo, vagabundo! Vem me encarar!

Diana – Adolfo, não faça isso!

Ariano – Eu não quero ter que bater em bêbado.

Adolfo – Eu não me importo. Você é maior do que eu, mas não são dois ...

Ariano – Com certeza, maior eu sou, em todos os sentidos.

Diana – Ariano, pelo amor de Deus!!!

Ariano – Eu só vim aqui buscar a minha esposa... Acho que a festa acabou, ou não acabou?

Adolfo – Então pegue-a e se mande daqui.

Diana – Calma, Adolfo! Olha o escândalo.

Ariano – Diana, se você quiser posso te dar uma carona até sua casa. Tem espaço pra você, Suzy e Jonathan.

Diana – Não se preocupe! Acho que Suzy vai ficar por aqui e eu peço um Uber pra mim e pro meu filho.

Adolfo – Pra que isso? Por que não aceita a carona do seu namorado?

Suzy olhou pra mim e logo em seguida pra mãe dela, que respondeu na mesma hora.

Diana – Nós não temos nada ... filha, eu não tenho nada com ele. O Ariano é só o meu patrão.

Ariano – Diana, você não precisa dar explicações ... Cada um acredita no que quiser ... Aliás, posso falar um assunto contigo? Prometo que será rápido.

Vi que ela consentiu e os dois foram até um escritório que ficava próximo ao Hall. Minha filha estava se despedindo da Jordana, agradecendo muito o presente e a presença dela na festa. Flávia ficou conversando com Jordana e Suzy, enquanto Tati tentava me acalmar e Jonathan, que estava ansioso há poucos minutos, agora estava um pouco alheio a tudo, jogando alguma coisa no seu celular. Nossa relação ainda estava conturbada, mas ao menos estávamos conversando sobre alguma coisa.

Comecei a notar que Diana estava demorando um pouco e inventei uma desculpa de falar com o porteiro, mas tomei outro caminho e fui até o escritório que ficava próximo ao hall.

Quando cheguei na porta, vi Diana aos beijos com Ariano. Sua mão grande estava segurando a bunda da minha ex-esposa e a outra mão eu não sei onde estava. Ela estava de costas pra mim e ele quando me viu na porta, piscou o olho para mim, o que me deixou puto.

Adolfo – Eu sabia ...

Diana rapidamente se desvencilhou de Ariano, enquanto eu saía rumo ao elevador. Diana me alcançou e me pediu pra conversar.

Adolfo – Diana, como você mesmo disse, nós não temos que dar satisfações para o outro. Você agora é livre ... só não precisava mentir pra mim e para a sua filha, dizendo que não tem nada com ele.

Diana – Mas eu não tenho ... Aquilo lá foi sóa ... Sei lá o que foi ... Posso te garantir que não significou nada pra mim... Não é o que você está pensando...

Adolfo – Eu quero mais é que vocês dois se fodam de verde e amarelo ... Eu estou subindo ... Pede pra Suzy fechar a porta depois.

Diana – Adolfo ...

Justo hoje que eu consegui conversar com ela. Tentei mostrar quem realmente é o Ariano. O que eu ganho ... Entrei no elevador e comecei a chorar, sabendo que, se ele ainda não a tinha agora, ele realmente iria tê-la. Cheguei no meu apartamento e peguei a garrafa de Chivas que já estava aberta e bebi no gargalo mesmo. Quando secou, joguei na parede, fazendo-a quebrar em vários pedaços.

Comecei a quebrar tudo que eu via pela frente. Quebrei a TV, porta retrato, espelho, vasos, a mesa de centro da sala que era de vidro ... Peguei uma cadeira e joguei na parede e por mais que eu quisesse parar, eu não conseguia ... Eu tinha tanta raiva, que a minha vontade era de socar a cara daquele filho da puta, até rachar o crânio dele.

Acabei ficando cansado e me deitei no chão ... Um pouco depois, escutei a voz da minha filha desesperada, pedindo ajuda, dizendo que eu estava sangrando ...

Continua ...


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Comentários

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Sem querer fazer brincadeira com coisa séria.

Dizem os sábios que em uma guerra entre o coração (sentimento) e o cérebro (razão), quem sai mais prejudicado é o fígado.

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Essa série está expondo um dos maiores problemas da sociedade mundial, o vício no álcool, conheço inúmeras pessoas que passam por esse problema. Anderson e Ida estão conseguindo retratar muito bem essa situação através do Adolfo. Torço muito pela recuperação do personagem, porém não vejo ele ficando com a Diana no final, assim como ainda espero que a Diana não fique com o Ariano, esse sim um escroto que se acha o dono de tudo e todos. Torço para ela conhecer outra pessoa e ser feliz. Que separadamente nossos dois personagens principais possam viver relacionamentos saudáveis, seja monogâmico ou liberal.

Grande abraço aos escritores.

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Mais um episódio fantástico, parabéns aos autores.

Tenho algumas teorias e hipóteses sobre o que acontece na história.

Primeiro as teorias. Acredito que a fórmula do "perfume secreto" do Ariano é usado em todo instante para despertar desejos e aumentar a libido de mulheres. O Adolfo viu sobre as pesquisas dos gases que mexem com as pessoas e acredito que seja usado nas palestras dele. Por isso acontece algo sexual e nenhuma das muitas mulheres saem dali ofendidas ou reclamando. Mesmo que ele seja o bonitão maravilhoso, seria impossível que em uma sala com tantas mulheres, nenhuma se ofenda com ele pelado. Acredito que esse gás/perfume causa efeitos diferentes em homens e mulheres, por isso o Adolfo sentiu nojo ao sentir esse cheiro na Diana. Outra teoria é que o pecado mortal tem algo na fórmula para que as pessoas seiam estimuladas sexualmente. Provavelmente uma fórmula parecida com o frasco secreto, mas mais fraco.

Agora vamos as hipóteses. Talvez a fórmula secreta do Ariano cause reações diferentes em homens, talvez levando eles a uma tendência ao alcoolismo (caíque e adolfo). Outra hipótese é que essa fórmula provavelmente tem algum efeito colateral grande, principalmente no Ariano que estará usando na pele e esse era o medo do químico.

Acredito que algumas dessas ideias podem estar corretas.

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Mesmo não tendo mais simpatia pelo triângulo protagonista/antagonista, esse final foi de doer.

E minha falta de simpatia pelos três é algo bom, pois mostra que a história é crua, impactante, nos prendendo nesse suspense muito bem escrito.

Parabéns, amigos. 😘

⭐⭐⭐

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Ah, leitoras e leitores de pouca fé !!! Rsrsrs.

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É a culpa é de quem? Quem criou personagens tão odiosos, mas tão bons ao mesmo tempo?

😂😂😂

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Me inclua fora desta. Rsrsrsrs

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O beijo deve ser o do acordo feito entre eles no capítulo anterior

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Algumas coisas bem importantes foram ditas no conto de hj. Mas eu queria dar uma opinião bem pessoal em relação ao conto, pelo menos até aqui.

Para mim, o Adolfo errou ao não conversar com a sua esposa na primeira oportunidade em relação ao que aconteceu com a Helena.

Pelo que ele fala, na primeira vez em que ela roubou um beijo dele, ele a empurrou e a expulsou do quarto, o que foi editado e excluído do vídeo. Nas outras vezes, tanto com a Helena como com a Kelly, ele demonstra estar alucinado, dando a entender que foi drogado.

Sinceramente, caso no futuro se confirme que ele estava mesmo sob efeito de substâncias alucinógenas, eu não consigo dizer que ele traiu a Diana ( traiu ao não contar o que aconteceu, isso eu concordo. Não concordo que ele tenha traído ao transar com a Helena e a amiga), uma vez que ele estava em uma condição que dificultava a livre manifestação da sua vontade ( no caso da Agatha, ele achava que era a Diana, o que dá entender que ele também estava sobre efeitos alucinógenos).

Eu iniciei a leitura do conto com esse pensamento. Mesmo o Adolfo tendo bebido por vontade própria, ele não se drogou por vontade própria, o que ( na minha opinião) tirava a livre manifestação da sua vontade, por atos de outra pessoa.

Com o desenrolar da história, eu percebi que o Adolfo iria ter muitos problemas com a bebida, não sabia que iria chegar a tanto. Ele se mete em problemas por conta da bebida e a raiva do leitor é acompanhar, em primeira pessoa, a sua autodestruição pela substância. A história faz com que o leitor se veja no corpo do Adolfo e vendo ele tomar uma decisão que o leitor não tomaria. Mas mesmo assim, a minha opinião em relação a traição não mudou.

E agora chegamos na Diana. O Adolfo não sabia que as situações das traições tinham sido armadas. Não sabia da existência do Ariano. Já Diana, por outro lado, está sendo alertada por Adolfo, mesmo que ela não acredite, e foi alertada pelo Caíque, mesmo que não tenha intimidade.

Ela mente para a filha e ignora todos os avisos. Porém, nos momentos mais cruciais, tirando a vez com a Olga (talvez), tudo indica que ela também estava alucinando por conta da substância presente no perfume.

Mesmo ela tendo informações sobre a intenção do Ariano e testemunhado as coisas perversas que ele faz. Mesmo considerando a situação em que os dois já assinaram os papéis do divórcio e ela vive uma situação de solteira. Mesmo com tudo isso e mais um pouco, se confirmando que a Diana estava alucinando agora na hora em que ela beija o Ariano, eu não conseguiria ver isso como uma traição.

A história da a entender que a Diana estava alucinando, tendo em vista que ela fala que viu o Adolfo e a Marisol transando. Então, do mesmo jeito que eu não vejo as atitudes do Adolfo, enquanto sobre efeito dos alucinógenos ( não importando se ele bebeu antes) como traição, não posso ver esse beijo e o selinho que ela deu no Ariano como traição.

Muitos personagens querendo dizer alguma coisa e não falando. Muitos assuntos para tratar, quem sabe o que nos aguarda na segunda.

Já em relação a vocês dois MA e , seus gênios do mal. Obrigado pelo conto maravilhoso, que história. E Obrigado por reviverem as lembranças das minhas aulas de direito penal da faculdade.

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Toda boa história de suspense fornece informações nas entrelinhas, em diálogos ou núcleos secundários, que muitas vezes só se tornam relevantes para o leitor com o desfecho da trama. Entretanto essas informações são fundamentais pois elas dão sustentação a atitudes dos personagens que, em um primeiro momento, para nós leitores, não tem lógica.

Mister Anderson e fazem isso com maestria, notem que já na primeira "traição" de Adolfo a garrafa de whisky tem um papel fundamental. Um detalhe que, com o passar dos capítulos, nos revela o seu problema com bebidas.

Nesse capítulo o foco maior dos comentários, pelo que li, foi a festa. Tudo bem, ela foi fundamental na construção do drama vivido pelo casal Diana/Adolfo, mas acho que a primeira parte, no bar, é particularmente reveladora.

Adolfo teve duas "viagens" complexas que não são comuns a alcoólatras. Ele viveu a experiência no motel como se fosse real (vou me focar na segunda viagem), detalhes sobre o corpo das garotas, sobre o local, o que elas queriam e o que não queriam... Não foi a bebida e ele não está louco... Só tem um tipo de substância que pode provocar isso: alucinógenos.

Algum dos colegas comentaristas já experimentou LSD ou chá de cogumelo? Se já, vai entender meu argumento. Que eu saiba só alucinógenos podem produzir o tipo de viagem que Adolfo teve.

Então Ariano o drogou? Mais ou menos. Acredito que o perfume contenha substâncias alucinógenas que, usado com moderação, como perfume, possa provocar um topor, uma leve dificuldade de compreender o real ou até uma facilidade em ser sugestionado. Mas Adolfo quebrou o perfume sendo exposto a uma quantidade muito maior que o plano de Ariano, daí a "viagem" com as garotas para o motel.

Tal teoria explicaria também o topor cognitivo de Diana, como muitos já disseram não tem cabimento ela passar batido em tantas evidências do mau caratismo de Ariano.

Por outro lado continuo achando que ela admira o poder de Ariano lutar pelo que quer, novamente, Diana e Ariano são muuuuito parecidos!

Não sei o que me diverte mais, ler o conto, ler os comentários ou ficar criando teorias loucas para explicar o que está acontecendo!

Obrigado aos autores pela diversão!

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Comentário perfeito. Assino em baixo tudo o que você disse, até a última palavra. Me sinto do mesmo jeito.

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interessante essa ideia do perfume ter algum alucinógeno nele, faz muito sentido

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Tá difícil matar todos esses robôs malditos. Bem que o Ariano poderia contratar um assistente pra só fazer isso, ou impedir postagens assim, com algum tipo de segurança mais avançada kkkkkkk

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Chega a dar agonia....mas boas histórias são as que causam sensações nos leitores

Ansioso pela continuação

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A pergunta de milhões, agora. As coisas vão piorar mais?

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Mais um pouquinho !!!

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