Laços.

Um conto erótico de Turin Tur
Categoria: Heterossexual
Contém 3952 palavras
Data: 14/01/2025 06:23:53
Última revisão: 14/01/2025 14:54:09

— No beco? Não acredito! Parece aqueles contos eróticos mal escritos de internet.

Isadora cobriu o rosto com as mãos, rindo da história que eu acabara de vivenciar. Eu queria contar apenas do convite para a reunião com o chefe de Rosana, mas Isadora fez uma pergunta atrás da outra, como se já imaginasse o que teria acontecido. Acabei contando tudo.

— Outro dia, estava aí, me julgando por transar com um cliente e olha você: comeu a mocinha e ganhou um contrato.

— Não foi assim, eu já tinha marcado a reunião com ela antes daquilo tudo acontecer.

Isadora riu.

— Estou brincando! Fiquei feliz por você, viu? Ela parece uma boa moça, além de ter uma bunda bonita.

Tive que rir, pois a bunda da Rosana era linda mesmo. Isadora me deu uma colher de chá e não mandou eu preparar nada para apresentar naquela hora, pois estava tarde. Ao invés disso, eu trabalharia em uma apresentação nova na manhã seguinte.

Assim, começamos cedo. Isadora teve a ideia de, ao invés de editar a apresentação do evento como fizemos com o Fábio, criar uma nova, feita sob medida para a empresa da Rosana. Para isso, ela passou a manhã inteira ao telefone, buscando informações sobre a empresa enquanto eu montava os slides. Passamos a manhã inteira assim, sem nem trocar de roupas. Isadora desfilava de um lado a outro com aquela camisola sexy e aquilo nem me chamava a atenção. Eu só pensava em Rosana.

A cada ligação, Isadora coletava algum dado e me dizia onde inseri-la na apresentação. Foi uma manhã extremamente produtiva, daquelas que dava gosto de trabalhar. Descobri que eu e Isadora tínhamos uma boa sintonia para o trabalho. Com a apresentação pronta no início da tarde e a reunião marcada para o final dela. Gastamos o tempo restante solicitando uma diária a mais, algo que o hotel cedeu sem questionar e sem cobrar, e adiamos as passagens de volta para a manhã seguinte. Na tarde, tentamos matar o tempo assistindo às palestras que conseguíssemos.

Tentei achar Rosana no evento, mas não a encontrei. A mensagem que mandei para ela de manhã também não teve resposta. Isso, porém, não me preocupava, pois sabia que a encontraria mais tarde. Assim, acompanhei as palestras com Isadora e, dessa vez, fui com ela conversar com os palestrantes após as apresentações. Foi o bastante para trocarmos cartões e promessas de reuniões futuras. Isadora me apresentava como seu “braço direito”, o que me deixava orgulhoso. Passado o tempo, fomos para a reunião. Esta exigiu um táxi e algum tempo de trânsito, pois o chefe de Rosana havia alugado uma sala de reuniões apenas para conversarmos e esta era um pouco distante. O tempo até chegar lá só fez minha ansiedade disparar. Isadora, por sua vez, estava tranquila. Dessa vez, vestia seu tradicional terninho preto com uma saia até os joelhos, voltando àquele visual sóbrio e um tanto frio ao qual tinha me acostumado. Chegando no local, fomos recebidos pelo dono, Alexandre. Era um homem simpático, loiro, de olhos verdes e um sorriso cativante. Ele mesmo nos guiou para a sala de reuniões, onde eu esperava encontrar Rosana. Ela não estava por lá, o que começou a me deixar nervoso.

A pedido de Isadora, comecei a abrir e ligar o notebook e conectá-lo ao projetor. Em algum momento, ouvi Alexandre perguntar por Rosana e ouvi alguém dizer que ela estaria vindo. Meu nervosismo aumentou e dei graças a Deus de minha função ali ser apenas a de passar os slides. Mais cinco minutos e a sala de reuniões estava quase cheia. Isadora perguntou se podia começar, mas ouviu de Alexandre o pedido para esperar Rosana. Meu coração acelerava e sentia como se fosse morrer se ela não aparecesse logo.

Até que ela apareceu, e eu preferi que não tivesse aparecido.

Rosana estava linda, com um vestido preto, bem elegante, sem mangas e um decote discreto. Olhei admirado para ela, esperando o momento em que ela me olhasse para eu capturar o sorriso dela, quando ela beijou Alexandre na boca.

Acho que naquele momento meu coração quase parou de bater, pois tinha ficado repentinamente pesado. Meu estômago embrulhou na hora em que ouvia os colegas de trabalho dela brincando com o fato de ela ser a namorada do chefe. — Chegou a favorita — diziam. Fiquei sem reação, olhando para a tela do monitor, como se ali tivesse algum lugar onde pudesse me esconder. Nem percebi Rosana se aproximar de mim e tocar o meu ombro. Foi um toque doce, suave, mas que doeu horrores. Eu queria ir embora dali, mas eu precisava fazer o meu trabalho.

Quando Isadora me pediu para começar, eu a olhei nos olhos. Percebi no olhar dela que também estava desconfortável com tudo aquilo. Eu não sei se realmente construímos uma sintonia nos últimos dias ou se eu estava desesperado, mas aquela troca de olhares me fez sentir menos pior.

Isadora fez uma apresentação excelente. Pesquisar sobre a empresa de Alexandre permitiu a gente mostrar para eles onde e como poderíamos ser úteis. Tanto ele, quanto os demais, ficaram impressionados. Aquilo, entretanto, me desagradava. Eu queria ir embora logo e Isadora era uma oradora tão eficiente que deixou todos os interessados nela. Ela deve ter ficado por mais de uma hora respondendo perguntas enquanto meu coração doía sempre que ouvia a voz de Alexandre ou Rosana. Eu me senti torturado.

Quando pegamos finalmente o táxi para voltar, puxei meu celular e vi a resposta de Rosana.

“ Eu não devia ter entrado no seu quarto. Não devia ter aceitado almoçar com você e descoberto que é um cara tão bacana. Nem deveria ter tido a noite maravilhosa que tivemos. Eu não devia ter feito muita coisa.

Você deve estar lendo essa mensagem após eu ter beijado o Alexandre, meu chefe e meu namorado. Esse é o meu jeito covarde de dizer que o que passamos ontem ficará no passado.

Eu não devia me envolver com ninguém, mas cada minuto tendo a sua atenção fazia meu coração acelerar. Fico pensando em quando comecei a querer ficar do seu lado o tempo todo e não consigo achar o momento exato.

Passei a noite em claro, pensando no que te dizer. Primeiro pensei que eu não devia ter ido com você ao beco, mas naquele momento eu já era sua. A verdade é que eu não sei o que eu não deveria ter feito para não ter me apaixonado. O que sei é que não devo continuar com isso.

Espero que um dia me perdoe.

Rosana.”

Queria que ela tivesse me mandado aquela mensagem antes da reunião. Pelo menos eu iria preparado. Fiquei no caminho de volta inteiro lendo e relendo esse texto, como se na próxima leitura eu conseguisse entender algo diferente. Em algum momento, senti Isadora segurar a minha mão. Quando chegamos ao quarto do hotel, ela me abraçou.

— Você está bem?

— Sim, só preciso esfriar a cabeça — menti.

— Tem certeza, quer conversar?

Demorei para responder. Era tempo o bastante para ela decidir por mim. Minha chefe me conduziu até me sentar na beira da cama e deu a volta, me abraçando por trás.

— Está tudo bem com você mesmo?

— Não vou mentir mais. Estou péssimo. Sinto uma agonia como se meu coração fosse explodir.

— Fiquei muito triste quando vi o beijo dos dois. Quando pesquisei sobre o Alexandre, eu ouvi uma fofoca sobre ele namorar uma funcionária. Me deu uma angústia na hora e fiquei torcendo para não ser ela. Agora estou arrependida de não ter te alertado. — A voz dela não tinha mais aquela entonação fria de sempre, ou mesmo a magoada de quando brigamos. Era amorosa, como a que usava para conversar com o marido. Senti o calor dela atrás de mim, seu perfume e sua voz doce parecia massagear meus ouvidos. Com uma mão, segurei a mão dela e, com a outra, levei para trás, lhe afagando a cabeça. Ela parecia saber o que eu precisava.

— Você não tinha como ter certeza. A culpa não é sua. É dela.

— Não fala assim, Samuel.

— É verdade, Isadora! Se eu soubesse que ela era comprometida, eu não teria deixado isso acontecer.

— Você não pode dar certeza disso.

— Claro que posso! Era o certo a se fazer.

— Você sabia que sou casada e ficou andando de pau duro na minha frente.

— Por favor, Isadora, não me lembra disso. Eu não estava tentando nada com você.

— Então, por que fez aquilo?

— Porque flagrei você no estacionamento. Estava com raiva.

— Se estava com raiva, podia ter brigado comigo, como fez na noite seguinte. Então, por que, ao invés disso, andou por aqui, com essa ereção enorme na minha frente?

— Aonde você quer chegar?

— Lembra de quando me pediu desculpas ontem de manhã? Você falou em fantasias… ciúmes… Sua reação à raiva não foi de desobediência, pois você fez tudo o que pedi, mesmo contrariado, nem foi violenta, mesmo verbalmente. Ela foi sexual e você reagiu assim porque quer me comer.

A fala dela, apesar da entonação doce, era sóbria. Não era de alguém tentando me seduzir, apesar da frase dita. Era uma fala carregada de maturidade, de alguém que via o sexo sem nenhum tabu. Eu engoli em seco na hora em que ouvi.

— Isadora, me desculpe por aquilo… — tentei ensaiar uma resposta.

— Você já pediu todas as desculpas e eu já as aceitei. — disse Isadora, me interrompendo. — Não estou dizendo que você é um hipócrita. Estou dizendo que nem sempre controlamos o desejo. Você não foi o primeiro homem que quis tentar me atingir com sua virilidade. Isso já me ofendeu mais e hoje entendo que as pessoas não conseguem lidar com o próprio desejo. Eu mesmo sou muito fogosa. Me mantendo distante de todos na empresa para não ter chance de rolar nada. Faço o que quero discretamente, com o meu marido, que sempre se mostrou um companheiro incrível. Só graças a ele que consigo uma vida equilibrada.

— Você está dizendo que ela não tem culpa alguma?

Isadora me aperta um pouco mais forte, me acariciando com as mãos.

— Bom, nós somos responsáveis pelos nossos atos, mas muitos deles a gente toma sem pensar. Falei de você, justo por ser um exemplo perfeito. Não porque agiu impensadamente como muitos fazem, mas por ter a ombridade de pedir desculpas. Você se arrependeu.

— Falei com você olhando nos olhos. Ela me mandou uma mensagem.

— Ser sincero olhando nos olhos é para poucos, querido. Por isso, fiquei emocionada. Porém, você não sabe se ela teve a oportunidade de conversar pessoalmente. Por outro lado, ela podia ter só fingido que nada aconteceu, pois nunca mais te veria de novo. Ela podia nem ter participado da reunião. Você poderia estar até agora esperando uma mensagem dela, se ela não fizesse o que fez.

Fiquei pensando nas palavras dela. O ponto de vista dela fazia sentido, mas uma coisa ainda me incomodava.

— Acha que ela vai contar para o Alexandre?

— Se ela for esperta, não. Cortou os laços com você agora, justamente para salvar o relacionamento.

— Não tem pena dele?

— Por quê?

— Ué, ele foi traído.

— Ele nem sabe — disse Isadora, rindo em seguida.

— Eu me coloco no lugar dele e não acho graça.

— Bom, neste caso, não é muito difícil, pois nesta história toda é você que está se sentindo traído. Eu, por outro lado, me coloco no lugar dela. Uma moça nova, que namora o chefe, é exposta a piadinhas preconceituosas como “a favorita” sem que ele diga nada em sua defesa. Deixou-se levar pelo desejo e um cara legal, que deve ser muito mais interessante do que aquele loiro sem graça, e agora vai viver um bom tempo lidando com a culpa. Você está solteiro, vai esquecer disso daqui a algum tempo. O Alexandre nem vai saber de nada, mas ela vai ficar marcada, sendo julgada por si própria. Digo a você, o pior julgamento que tem, é o de nós mesmos.

Isadora, em sua doçura, soava sensata. Naquele momento, eu me sentia sortudo por tê-la ali. Não conseguia imaginar outra pessoa que poderia entender o que sinto e, ao mesmo tempo, entender Rosana. Ainda me sentia triste, frustrado e com uma agonia que não conseguia tirar do peito.

— Estou com um sentimento horrível, mas seria muito pior sem você aqui. Muito obrigado, chefe.

O tom de voz de Isadora mudou na hora.

— Muito obrigado, “chefe”? Por que essa formalidade toda?

— Bom, amanhã vamos voltar para o trabalho e preciso me acostumar à formalidade.

Ela me apertou o abraço e me deu um beijo no pescoço.

— Para com isso, Samuel. Depois disso tudo? Quando estiver sozinho comigo, pode me chamar do que quiser. — disse Isadora, num tom de voz provocador.

— Do que eu quiser?

— Você está muito surpreso para alguém que me chamou de puta outro dia.

Eu ri. Talvez não devesse, mas ri. Ela riu comigo, me dando outro beijo na bochecha.

— Posso te chamar de Isa, então?

— Pode. Me chame do que quiser, já disse.

— Sei o que está fazendo, Isa. Está me ajudando a esquecer a Rosana. Me faz sentir melhor, mas começo a me sentir culpado por isso.

Isadora, que estava de joelhos atrás de mim, se senta. Só então percebo, pelas coxas grossas em volta do meu corpo, que ela já havia tirado a saia além do blazer.

— Sabe qual o seu problema? Você transformou a foda de uma noite na mulher da sua vida. Você a conhece há alguns dias e você não faz ideia dos defeitos dela, das suas manias. Simplesmente a transformou numa mulher perfeita e jogou uma expectativa enorme em cima dela. No fim das contas, a única coisa que sabe dela é que, se vocês casassem, você iria dormir na sala, porque aquela espaçosa ocupa uma cama de casal sozinha.

Nisso, Isadora tinha razão. Eu ri, relaxei com a brincadeira dela e pousei a mão em sua coxa. Era macia, quente, e minhas mãos queriam apertá-la.

— É sério, Samuel. Não a trate como a chance da sua vida que você perdeu. Pense nela como um momento bacana que vocês viveram juntos e que você não vai esquecer. Aliás, seria muito legal você responder a ela de alguma forma que a deixasse sentir menos culpada.

Virei o rosto para ela, a olhando nos olhos.

— Tem certeza? Acha mesmo que eu devia me preocupar com ela?

Isadora alisou meu peito, subindo até suas mãos chegarem em meu rosto. Seu rosto se aproximou e seus lábios tocaram os meus de leve.

— Posso fazer qualquer coisa por você, mas nada vai te fazer sentir melhor do que perdoar ela e a si próprio.

Não resisti, uma vez conhecendo o gosto dos lábios de Isadora, eu quis mais. Beijei-a de novo e mais uma vez. Ela me fez um carinho no rosto, me exibindo um sorriso doce. Se levantou e pude ver mais do seu corpo, onde a camisa que vestia só cobria metade do quadril, em um visual extremamente sexy.

— Agora que você está melhor, termina de arrumar sua mala e vai tomar o seu banho para a gente dormir logo, pois o voo de amanhã sai bem cedo.

Ela desfilou, exibindo seu corpo coberto só pela camisa e a calcinha, mas voltou antes que eu pudesse me levantar.

— A propósito, pode andar de pau duro na minha frente. Eu deixo. — sussurrou no meu ouvido antes de lamber a minha orelha e voltar a desfilar. Ela brincava de se abaixar, empinando o bumbum para arrumar a mala, me olhando com um olhar sapeca, que eu ainda não conhecia. Minha ereção já queria explodir, então tirei a calça ali mesmo, assim como a camisa, e fui ao banheiro de cueca, com meu pau quase a explodindo. Isadora não tirou os olhos de mim.

O olhar sapeca de Isadora para o meu pau elevou bastante o meu ego, mas ao entrar no banheiro e me trancar, veio aquela sensação de volta. Entrei no chuveiro e, sob a água fria, fiquei olhando meu pau duro e lembrando das palavras de Isadora, que ficaram mais claras para mim. Rosana de fato deveria estar lidando com seus próprios erros enquanto eu estava excitado pela minha chefe. Talvez ela nem tivesse com quem conversar e se abrir. Sentia uma confusão, uma mistura de culpa pela situação da Rosana e, ao mesmo tempo, o desejo por aquela mulher deliciosa desfilando de calcinha do outro lado da parede. Me senti bastante confuso com meus sentimentos até Isadora entrar no banheiro. Nua.

— Isa, eu agradeço por tudo o que tem feito por mim sobre a Rosana, mas não sei se vou me sentir melhor com isso…

— Isso não tem nada a ver com Rosana… — disse Isadora, ao entrar no box, nua, como se estivesse fazendo algo banal. — Temos outro assunto para tratar.

— Qual? — perguntei, sem entender nada.

— O Alexandre me mandou uma mensagem. Ele quer fechar contrato conosco e pediu uma proposta. Graças a você, conseguimos esse contrato e salvamos a empresa. Nada mais justo do que eu te agradecer.

Isadora falava comigo de um jeito lascivo, bem diferente de todas as entonações dela que conheci nos últimos dias. Era carregada de malícia e deixava o meu pau mais duro só de ouvi-la. Ela me beijou na boca e pegou no meu membro, me masturbando.

— Isa, não precisa me agradecer assim.

— Por que não? Você não quer me comer?

Me mantive em silêncio porque não conseguiria contar uma mentira tão grande. Ela mordeu os lábios e me beijou mais uma vez.

— A partir de agora, não me chame de Isa. Aqui não é a sua chefe boazinha. É a sua chefe puta que está falando. Só me chame de vagabunda para baixo.

O sussurro foi seguido de um chupão delicioso na minha orelha, dali, seus lábios e língua foram para o pescoço e desceram, provando do meu corpo até o meu pau. Ela apertava a minha bunda com vontade, enquanto fazia um vai e vem lento. Me olhava e gemia sem tirar o meu pau da boca. Girava o rosto e se colocava em vários ângulos, me provocando prazeres diversos. Tirou-o da boca e me engoliu o saco. A sensação de senti-lo dentro e o contato com a língua, dentro daquela boca quente, era indescritível. Eu me contorcia, pressionado contra a parede de azulejos.

— Está gostando da sua boqueteira? — provocou para em seguida me engolir de novo. Ela lembrava a forma devassa como tinha se comportado no estacionamento, mas estava muito mais safada. — Esse pau está duro do jeito que eu quero.

Ela me puxou pelo pau para fora do banheiro e me deitou no chão, montou em cima de mim, deixando a rolar escorregar lentamente dentro dela.

— Putaquipariu, que rola gostosa!

Minha chefe tinha se transformado completamente em outra mulher. Despudorada, ela gemia sem o menor constrangimento e fazia elogios exagerados ao meu pau enquanto rebolava em cima de mim. Se expressava de forma chula, como se fosse parte de seu prazer. Seu corpo formoso rebolava em cima de mim em uma dança erótica. Outras vezes, apenas sentava e quicava em cima de mim, enquanto ela exibia um sorriso sapeca no rosto. Em outros momentos, seu rebolado era lento, enquanto ela se esfregava no meu corpo.

O vai e vem lento, esfregando o grelo em min, era acompanhado por um gemido no mesmo ritmo. A cada vez, o movimento era mais lento e o gemido, mais alto, até ela gritar. Enfiando as unhas no meu peito, ela berrou, olhando para o teto e depois desabou sobre mim. Com o orgasmo intenso, ela ficou alguns segundos em cima de mim, até começar a rir sozinha.

— Esse pau gostoso continua duro. Ainda quer me comer? — perguntou Isadora.

Assenti com um movimento da cabeça.

— Sou sua puta, faz o que quiser comigo.

A primeira coisa que pensei foi ao sonho que tive. Levantei e a levei até a janela. Na hora, nem pensei se ela ficaria receosa em transar ali, principalmente pelos seios nus, mas ela reagiu da melhor forma possível, se empinando para mim. Entrei devagar atrás dela. Que delícia de mulher. Isadora levou o braço para trás, segurando minha cabeça e me puxando para junto dela. Assim, comi ela devagar, com movimentos bem curtos para manter o contato.

— Fala comigo, Samuel. Você quer me comer, não é?

No início, pensei que ela gostasse de falar, mas logo lembrei de quando Fabio a comeu no estacionamento e falava coisas para ela. Isadora gostava de ouvir.

— Quero te comer desde a primeira vez que vi esse seu rabo naquele pijama transparente e aquela calcinha aparecendo enfiada na sua bunda. Sonhei que te comia aqui, nesta mesma janela.

— Desde a primeira noite, já queria me comer? Seu safado!

— Sim, já fantasiava com você. Imagina como fiquei quando descobri que você era puta.

— Gostou de me ver no estacionamento, seu puto?

— Adorei. Fiquei com raiva porque não era eu te comendo.

— Agora você está. Metendo esse pau gostoso na minha boceta.

— Você está gostando da rola do seu funcionário?

— Para caralho! Deixar um funcionário me comer é muito errado e isso me dá tesão demais.

Ficamos ali, agarrados, rebolando juntos, sem que eu saísse de dentro dela. Falávamos todas as putarias possíveis, um para o outro, sem nos importar se seríamos assistidos por alguém. Isadora, em algum momento, me interrompeu, tirando o meu pau de sua boceta.

Apontou para o cu.

— Essa aqui é só para o funcionário do mês. Você merece.

Isadora havia inventado aquilo na hora. Era impressionante como a mente dela trabalhava essas perversões. Agora ela estava mais apertada, mas não se importava se eu me mexesse com mais liberdade. Pelo contrário, me pedia para fodê-la com força. Eu me sentia cada vez mais dono daquela mulher e fazia de tudo: a segurava pelo cabelo, batia na sua bunda e xingava de todos os nomes. A liberdade de fazer o que quisesse com seu corpo e a troca de provocações constantes me levaram ao que seria o orgasmo mais incrível da minha vida. Empurrei tudo no cu dela, enquanto grunhia. Isadora fazia força contra a janela, jogando a bunda para trás, aguentando minha pressão. Ela acabou gozando mais uma vez e tive que segurá-la para não cair no chão quando suas pernas perderam as forças.

Peguei-a no colo e a levei para a cama. Isadora voltara a ser uma mulher mais doce. Enquanto trocávamos carícias na cama, lembramos que ainda tínhamos um trabalho a fazer. Deitada, nua ao meu lado, ela me ajudou a escolher as melhores palavras para dar uma resposta à Rosana. Gastamos mais tempo naqueles poucos parágrafos do que na apresentação inteira que fizemos mais cedo.

Pelo menos, valeu à pena. Mandei o texto ainda na madrugada e só tive acesso à resposta dela quando o voo chegou. Dessa vez, foi um áudio agradecido e emocionado. Tive contato com Rosana outras vezes, ao longo daquele contrato, mas sempre profissional, mesmo quando ela terminou com o chefe. Como Isadora disse, ela se tornou uma lembrança que nunca passou.

Depois da mensagem escrita, Isadora falou mais sobre si. Me disse que ela só se entregava daquela forma quando confiava muito em alguém e que nem Fábio tinha tanto dela. Estava feliz por se soltar tanto, mas me fez prometer que eu seria sempre de confiança, pois ela nunca permitiu um relacionamento na empresa. Fizemos um trato, onde teríamos nossos encontros sempre discretamente, fora da empresa.

Isadora me deu uma gratificação como compensação pelo contrato novo, mas fiquei lá por pouco tempo. Era visível que ter uma relação com ela, na empresa, ainda a incomodava, principalmente por ter uma intimidade com ela que outros amantes jamais tiveram. Isso reforçou nossos laços, não apenas para as relações de trabalho, mas para a vida.

FIM


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Foto de perfil genéricaTurin TurambarContos: 303Seguidores: 291Seguindo: 119Mensagem Olá, meu nome é Turin Tur, muito prazer. Por aqui eu canalizo as ideias loucas da minha cabeça em contos sensuais. Além destas ideias loucas, as histórias de aqui escrevo são carregadas de minhas próprias fantasias, de histórias de vi ou ouvi falar e podem ser das suas fantasias também. Te convido a ler meus contos, votar e comentar neles. Se quiser ver uma fantasia sua virar um conto, também pode me procurar. linktr.ee/contosobscenos

Comentários

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Turin. Só pude ler agora. Adorei. Muito boa desde o início, e só melhorou. Mesmo sendo ficção, pode perfeitamente ser real. Destaco a sensibilidade e elegância delicada de criar camadas sutis de comportamento, de sentimento, de personalidades, de idiossincrasias naturais de todos nós. Os personagens muito reais, bem construídos, complexos e não chapados, em situações que nos surpreendiam a cada parte, mostrando a criatividade dessa trama. Realmente, todos os que elogiaram antes tem razão. Nota máxima com louvor. Excelente conto. Acho que foi melhor conto que li aqui desde janeiro de 2024.

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Leon, não tenho roupa para tanto elogio assim. Obrigado por acompanhar tudo e pelos comentários.

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Você sabe que é verdade. Não precisa de roupa, apenas aceite e se sinta reconhecido pelo valor de uma excelente história. Falei com toda sinceridade. Não sou de bajular. Valorizo o que me encanta.

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Cê tá doido só surpresas .. mas algo me diz q essa história não acabou ainda .. tô certo

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Gordinho, muito obrigado por acompanhar.

Infelizmente essa história terminou sim.

Já estou escrevendo a próxima.

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A ruiva namorando o chefe foi uma surpresa dolorosa, mas o Samuca comendo a chefe compensou a tristeza 😅

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Olá Turin.

Sou relativamente novo aqui no site, li sua série por recomendação do Old Ted.

Você tem um bom propagandista, porque ele elogiou muito sua série, que de fato é muito boa.

Parabéns!

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Oi Ryu, muito obrigado por acompanhar a série e pelo comentário. O Old Ted é um amigão mesmo.

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Muito bom Turin!!!

Parece que a cada história vc só melhora!!!

Toda a construção foi perfeita, lúcida, mostrando exatamente o que essas pessoas (não personagens) iriam sentir se fosse uma história real!!

Parabéns!!! Pena que acabou!!

3 estrelas é pouco

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Manfi, muito obrigado!

Se consegui dar a sensação de escolhas verossímeis dos personagens, fico para lá de satisfeito.

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Caro Turin, reparando como a história vinha se estruturando eu estava alerta para algum tipo de reviravolta antes. Mas confesso que não esperava por algo como aconteceu. Foi brilhante.

Fugiu da mesmice (aliás, o conto inteiro foi assim...) sem ser apelativo. Os julgamentos morais ficaram nos limites de uma pessoa comum, sem ataques histriônicos e abertos a um saudável debate.

Parabéns, Turin, e vamos aguardar uma obra que certamente vai nos deleitar.

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Ted, muito obrigado pelo comentário e por acompanhar a série toda.

Eu quis pegar um pouco essa questão dos julgamentos e mostrar que certas coisas apenas acontecem.

Eu que agradeço.

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Mais uma incrível história de Turin! Com uma reviravolta inesperada e uma conquista do Samuel. Confesso que fiquei triste pela surpresa que ele teve. Mas essa intimidade conquistada com a Isadora fez valer a pena o baque. Um final sóbrio para um conto bem construído.

Esse site anda muito pobre em boas histórias. Só tem conto de incesto, corno manso e scat, coisas que abomino.

Mais uma vez obrigado pelo tempo dispendido na série e fico no aguardo do e-mail que recebo quando publica um novo conto.

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Monsieur, muito obrigado por acompanhar e pelo comentário.

Se fosse eu no lugar do Samuel, ficaria arrasado.

Estou começando a escrever uma próxima série, mas ainda não faço ideia do tamanho dela e de quando vou terminar.

Assim que fechar tudo, publico aqui para vocês.

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Bom dia! Belo conto e fechamento a altura!!

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Bom dia Antoper.

Muito obrigado por acompanhar a série e pelos comentários.

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