Outro assunto modificou um pouco a minha vida, logo no primeiro ano da faculdade. Um irmão mais novo da fulaninha, chamado Enrico, tinha acabado de se divorciar e se mudou para um apartamento da Torre C. Até então, ninguém sabia da existência desse irmão. Aliás, a vida pregressa da fulaninha era cercada de mistérios, particularmente em relação aos familiares. Eu tinha para mim que os parentes a afastaram do convívio por alguma razão que eu ainda ia investigar a fundo e descobrir, uma vez que uma figura como a dela não caía do céu de graça. Aquilo não prestava, eu quase podia sentir na pele a comichão do mal caráter dela. Só meu pai, cegado por sabe-se lá o que, não percebia que aquilo era encrenca. Nunca a perdoei e jamais vou fazê-lo por ter jogado meu pai contra mim, nos tornando praticamente inimigos ferrenhos. Nem mesmo minha irmã casada vinha mais nos visitar com meu sobrinho lindo, por conta das intrigas que ela fez. A exceção continuava sendo o Lukas que, tarado por um cu apertado, vinha buscar em mim aquilo que minha irmã lhe negava peremptoriamente, e que lhe ofertava da maneira mais carinhosa possível.
O tal Enrico foi nos apresentado num almoço de domingo, no qual ela fez questão de obrigar meu pai a me fazer presente. Juro que quando meu pai fez a exigência, dizendo que tinha partido dela, que supus que ela ia dar um pé na bunda dele dispensando-o e comunicando que tinha arrumado outro trouxa para bancar suas extravagâncias e futilidades. Não foi dessa vez que dei tanta sorte, e acabei conhecendo o Enrico. O cara devia ter uns trinta e um, trinta e dois anos, por aí. Era mais sexy que bonito, mas o corpão musculoso não era de se desprezar, bem como o volume que havia entre suas pernas quando se sentava. Passei o tempo examinado pormenorizadamente aquele volume, mais do que qualquer outra de suas características; tanto que cheguei a ficar tão absorto que nem ouvi algumas perguntas que me foram feitas, só imaginando como seria aquela estrovenga quando o tesão se apoderasse dela.
- Dieguinho! Dieguinho! Diego! Não está me ouvindo, moleque? Onde está com a cabeça? – perguntou meu pai, quando deixei uma pergunta que o Enrico me fez pairando no ar sem resposta.
- Hã? O que foi? Não se pode nem mais ficar preocupado com a prova de amanhã nessa casa? – questionei, para me safar do embaraço.
- Desculpe, não quis te distrair com as minhas perguntas curiosas. Se tiver que estudar para a prova, vamos todos entender. – disse ele, com tom de voz cortês e sensato, muito diferente do da irmã indigesta.
- Desculpa eu! Ando com a cabeça nas nuvens de preocupação. – retruquei, começando a achar o cara um tesudo a ser analisado mais a fundo. Quando digo, a fundo, quero dizer tão fundo quanto aquele volumão conseguisse me penetrar.
Como já deu para perceber, eu continuava uma putinha tão assanhada quanto no dia em que resolvi deixar o Lukas me desvirginar, e criar meu pequeno harém de machos com quem trepava mais que coelhos no cio. Enquanto o homem certo não vinha, que mal havia em tornar a vida dos demais mais interessante enquanto me divertia com eles?
Naquele almoço promovido pela fulaninha que foi mais constrangedor do que um mero e ameno encontro familiar, já que foi só ali que meu pai descobriu que ela tinha não apenas aquele, mas mais dois outros irmãos e, no qual ninguém estava se sentindo confortável, uma coisa valeu à pena, rolou um clima entre mim e o Enrico, tão sutil que apenas o sexto sentido de uma mulher seria capaz de captar. Em dado momento em que o chamou para que a acompanhasse até a cozinha para pegar o vinho e umas taças, aproveitando para censurá-lo por ter mencionado que a família não se resumia a eles dois e, para que ele parasse de dar bandeira cobiçando minha bunda feito um garanhão diante de uma égua no cio, notei o quanto ela estava preocupada de o Enrico dar em cima de mim até conseguir meter sua jeba carente no meu cuzinho.
Com o divórcio tumultuado, tendo que sair de casa e deixar o filho pequeno que havia se tornado sua razão de viver depois que descobriu que nunca amou verdadeiramente a esposa, começando a buscar mulheres fora de casa, ele se encontrava numa penúria tanto emocional quanto sexual. Me conhecer, subitamente lhe mostrou uma possibilidade com a qual não contava e que seria interessante explorar. Apesar da bronca que a fulaninha lhe deu, a atração pela minha bunda roliça e carnuda, aliada a minha carinha de garotão ingênuo e safado ao mesmo tempo, não o demoveu de estabelecer comigo uma empatia com vistas a uma futura amizade que, na melhor das hipóteses, poderia evoluir para uma amizade com benefícios, particularmente os sexuais, dando assim um alento ao cacetão carente.
Findo o almoço, pela cara amarrada do meu pai, soube que ia rolar uma DR entre os dois, uma vez que meu pai não gostava de surpresas, especialmente uma como aquela, de descobrir depois de anos de convívio que ela guardava segredos. Acompanhei o Enrico até a porta quando ele se despediu, e ficamos um tempinho ali no hall jogando conversa fora. Pensei que a qualquer momento ele ia pular em cima de mim, especialmente quando eu sensualmente lambia o lábio inferior, um tique que adquiri quando ficava empolgado e nervoso diante de algum machão tesudo, pois dava para perceber o tesão que o apoquentava, não dando trégua à formicação que se apossara da chapeleta do caralhão; o que o levava a apertá-lo com frequência no intuito de evitar a ereção. Isso me divertia, mais do que ele era capaz de imaginar. Talvez fosse perverso de minha parte, mas eu gostava de ver os machos perturbados pela minha sensualidade, pelo meu corpo e sedentos por experimentar todo potencial escondido no meio das minhas nádegas. Era exatamente assim que o Enrico estava, controlando o sufoco do tesão correndo solto em suas veias. Ele certamente, ao se despedir de mim, iria direto para o apartamento dele bater uma punheta para liberar aquela pressão que torturava seus colhões abarrotados. Para deixar tudo ainda mais interessante, ao menos pelo meu ponto de vista, ao lhe dizer um – Até breve! – lambendo o lábio, pousei um beijo suave e inesperado no canto de sua boca.
- Tchau! Até outro dia! – exclamou, ao se recuperar do assombro.
- Gostei de te conhecer! – exclamei, reforçando o assédio. – Você é tão diferente da fula.... da sua irmã! – emendei, fazendo surgir um sorriso abobalhado no rosto másculo e tesudo dele.
- Eu também! Nos vemos em breve! – ele quase tropeçou ao entrar no elevador e, quando as portas se fecharam, eu comecei a rir sozinho, mais depravado que nunca.
A DR entre a fulaninha e meu pai deixou o clima pesado pelo restante do domingo. Se por um lado estava contente com a contenda dos dois ao saber que a fulaninha tinha sido posta contra a parede e que sua credibilidade estava abalada; por outro, ver meu pai contrariado com aquele ar circunspecto, me entristecia. Apesar das nossas desavenças ele continuava sendo meu pai, éramos apenas nós dois depois que minha mãe nos deixou e minhas irmãs foram viver suas vidas longe, e por mais que ele infernizasse a minha vida desde que a fulaninha entrou em nossas vidas, eu o amava e sabia que ele sentia o mesmo por mim.
O Enrico não apareceu mais em casa, nem a fulaninha mencionou seu nome uma vez sequer durante a semana que se seguiu. Provavelmente ele também se desentendeu com ela por ter falado mais do que devia. A minha semana tinha sido muito corrida com uns trabalhos da faculdade, o que me deixou a ver navios quando me vi obrigado a dispensar o tesão insaciado um dos funcionários da segurança, do Tadeu e do Júlio, bem como do Bernardo que haviam me procurado para transar. Assim, ao acordar no sábado pela manhã, meu cuzinho estava mais serelepe que a gurizada no jardim de infância. Levar uma boa e grossa piroca no cu havia se tornado quase um vício com todos aqueles machos à minha disposição a um simples estalar de dedos. Excepcionalmente, meu pai saiu cedo para o escritório para resolver umas pendências, enquanto a fulaninha tinha reservado o primeiro horário no salão de beleza para uma recauchutagem rápida naquela cara de fuinha e, nenhum dos dois estaria de volta até o início da tarde. Nada melhor do que juntar aquele fogo que atiçava meu cuzinho com uma aproximação mais íntima com o Enrico.
Fui ao apartamento dele sem interfonar, e precisei tocar a campainha umas três ou quatro vezes antes de ele vir abrir a porta. A visão que tive quando ela se abriu não podia ser mais instigante, ele coçando os olhos sonolentos, tórax vigoroso e peludinho exposto, só com a bermuda de seda do pijama dentro da qual uma imensa ereção matinal se salientava feito uma estaca.
- Oi! Bom dia! – desculpe, vejo que cheguei em má hora. – disse, fazendo menção de voltar ao elevador.
- Não! Espere, não vá! – exclamou de pronto, segurando meu braço. – Oi! Bom dia! Não é uma má hora, pelo contrário. Estou contente que veio me ver. – continuou, enquanto despertava. Porém, de repente, pareceu não saber o motivo que me levou até ele e, que poderia não ser o que ele desejava, por isso emendou sério – Precisa de alguma coisa?
- Não, nada! Só vim saber como você está, se precisa de alguma ajuda com a organização do apartamento? – respondi, salivando por aquela rola que continuava empinada feito um mastro.
- Como pode notar, ainda estou às voltas com a mudança. Está tudo uma bagunça, até agora só consegui o básico, o colchão que ainda está no chão, a geladeira que chegou esta semana e esse montão de caixas e malas espalhadas por todo canto. Felizmente os antigos moradores deixaram a cozinha praticamente intacta, só faltava mesmo a geladeira, assim já consigo fazer as refeições em casa. – esclareceu, me medindo da cabeça aos pés, já que era a primeira vez que podia contemplar meu corpo metido apenas numa camiseta regata colada ao torso esculpido e no short de malha ajustado às coxas e nádegas. Tão logo ele sabia que a pica não ia amolecer, com aquilo que seus olhos admiravam.
- Já tomou café? Posso te preparar um se tiver as coisas em casa! – me ofereci.
- Tenho, tenho sim! Fiz supermercado ontem depois do trabalho. E você, já tomou café? Faço uma omelete que sempre me rende elogios, faço uma para nós dois. – devolveu ele. Pronto, meu objetivo foi alcançado, passar umas horas na companhia dele e, quem sabe acabar com o cuzinho úmido de porra.
A cozinha não era espaçosa, mas também não tão pequena para todos aqueles esbarrões que ele dava em mim. Ele preparou a tal omelete e eu me virava com a cafeteira e preparando uma salada de frutas. Tomamos o desjejum ali mesmo no balcão sentados lado a lado. Com os ombros se resvalando a todo instante, ele não tirava os olhos de mim, criando coragem para uma abordagem mais incisiva que não lhe trouxesse nenhum problema.
- Com quantos anos está agora? – perguntou, para se certificar de que não estaria assediando um menor de idade.
- Dezenove!
- Parece mais jovem! Essa carinha engana um pouco! – retrucou, embora ainda estivesse em dúvida se a minha idade era realmente essa.
- Já me disseram isso! Mas esteja certo, é só a cara mesmo!
- A Vera mencionou que você está no primeiro ano da faculdade, o que está cursando?
- Publicidade e Propaganda!
- Legal! – o perfume da minha pele recém banhada não o deixava raciocinar com a devida imparcialidade. Era a cabeça de baixo que regia seus pensamentos, cada vez mais libidinosos, à medida em que constatava quão tesudo e sedutor eu era. Ele permaneceu constrangedoramente calado por uns minutos.
- Acho que eu não devia ter vindo te perturbar a essa hora! Me desculpe! Vou te deixar com suas coisas, e muito obrigado pela omelete, estava mesmo deliciosa! – exclamei, ante aquele silêncio perturbador.
- Não! Não vá! Fique, por favor! Estou meio sem jeito! – retrucou
- Falei alguma coisa que não gostou?
- Claro que não! É que eu ... eu ... bem, eu .... eu estou com pau tão duro que chega a doer desde que entrou aqui. Eu não devia dizer isso, mas você é tão tesudo e gostoso que está me deixando maluco. Não consigo olhar para a sua boca sem ter vontade de beijá-la e senti-la chupando minha caceta. – soltou apreensivo com a minha reação.
- Estou lisonjeado! Também não consigo parar de olhar para esse volumão aí embaixo sem sentir meu cuzinho piscar assanhado.
Ele soltou a caneca de café sobre o balcão, prendeu meu rosto entre as mãos e me beijou vorazmente, mordendo meus lábios e lambendo a minha língua. Assim que espalmei as mãos sobre o tórax dele, ele arrancou a minha camiseta e caiu de boca na primeira tetinha que surgiu, lambendo o bico durinho do mamilo antes de o abocanhar todo prendendo-o entre os dentes e tracionando até ouvir meu gemidinho excitado. Não perdi tempo, escorreguei uma das mãos para dentro da bermuda de seda a agarrei a pirocona dura puxando-a para fora. Não era a maior que já tinha visto, mas era uma tora de carne grande e pesada, bem reta, muito grossa com uma chapeleta bem destacada e arroxeada, o emaranhado de veias que a circundava estava saltado e dava para sentir o latejar excitado que mantinha toda ela dura como uma barra de ferro. Olhando lascivamente nos olhos dele, deslizei a mão até o sacão e acariciei suas bolas enormes, essas sim, talvez as maiores que já tinha visto.
- Gostando? – perguntou malicioso
- Muito! É lindo e viril! – elogiei, sem modéstia.
- É toda sua! Faz tempo que não lhe dão um bom trato! – o tesão dele era tamanho que a verga dava pinotes na minha mão.
- É uma judiação privá-la de carinho! – exclamei devasso
- Não é! Felizmente você está aqui e sei que vai cuidar muito bem dela! – eu sorri e o beijei, antes de me ajoelhar entre as pernas que ele afastou me franqueando todo o sexo avantajado.
Trabalhei carinhosa e sensualmente a verga dele por mais de um quarto de hora. Ele me observava em êxtase, grunhia passando a mão sobre o próprio peito como se precisasse de mais ar para respirar, lançava a cabeça para trás e se deixava levar pelo tesão. Me esforcei para engolir o máximo do caralhão, mas ele era tão grosso que me sufocava ao chegar na garganta. O pré-sêmen não parava de minar, e seu cheiro almiscarado me estimulava a continuar brincando com o falo e escroto taurinos. Suas coxas musculosas, nas quais me apoiava, estremeceram quando enfiei a cara por baixo da pica e lambi suas bolas.
- Cacete, seu putinho! Vai acabar me matando desse jeito, antes de eu comer seu cuzinho. Puta boquinha aveludada e gostosa! – grunhiu ensandecido.
Bastaram mais alguns minutos e, prendendo firmemente minha cabeça entre as mãos, o Enrico ejaculou forte na minha boca, que amparava e engolia um jorro atrás do outro, se deliciando com o sabor alcalino daquele sumo denso e esbranquiçado. Ele não tirou os olhos de mim, até eu deixar o pauzão completamente limpo dando lambidas por todo contorno.
- Você é muito delicioso! – exclamei ao terminar e ficar em pé entre suas pernas, envolvendo seu pescoço com os braços apoiados sobre seus ombros e fazendo cafuné junto a implantação dos cabelos.
- Tenho certeza que vou dizer o mesmo quando te enrabar! – devolveu, antes de voltar a cobrir minha boca com a sua, num beijo demorado em que tive minha bunda amassada avidamente.
Depois da mamada, a conversa rolou mais fácil e descontraída. Fui descobrindo que ele era muito diferente da irmã e, embora não soubesse quase nada a seu respeito, desconfiava que era um sujeito legal e íntegro, até onde as suposições nos podem levar. Ao menos engraçado e carinhoso ele era, o que era tudo que me interessava num homem com quem não tencionava ter mais do que algumas transas sem compromisso.
Havia passado ligeiramente da hora do almoço quando ele me levou até o quarto onde não havia nada além do colchão jogado diretamente sobre o chão e alguns lençóis emaranhados em cima dele. Já cheguei nu ao quarto, pois fazia algum tempo que ele havia tirado minha bermuda e cueca e me deixado pelado para suas mãos inquietas e cobiçosas. Ele me reteve ao chegarmos bem ao pé do colchão, me apertou em seus braços por trás e esfregou o pauzão rijo no meu rego. Ao mesmo tempo que empinava a bunda para junto da virilha dele, inclinei a cabeça para o lado e deixei-o chupar e morder meu pescoço, soltando o ar a intervalos regulares.
- Mete em mim, Enrico! Mete esse pauzão no meu cu, mete! – gemi manhoso, mais devasso que uma puta
- Quer minha rola, seu putinho, quer?
- Quero! – gemi suplicando, pois já não aguentava mais as fortes contrações do ânus.
- Fica de quatro! – ordenou, forçando meu tronco para baixo.
Não era bem o que eu esperava para uma primeira com um estranho, pois essa era a posição mais dolorosa se o cara não metesse devagar e com cuidado. Porém, não tive tempo de protestar, ele logo se posicionou e guiou a pica diretamente sobre minha rosquinha plissada, dando um impulso que a fez escorregar para dentro. Soltei um gemidinho depois do impacto inicial quando a musculatura relaxou. Me entreguei ao perceber como ele estava sendo cauteloso ao meter o pauzão no meu buraquinho, embora isso não tenha sublimado a dor das pregas sendo distendidas e se rasgando.
- Ai! Ainda tem muita coisa para entrar? – questionei, sentindo a ampola retal sendo preenchida.
- Só mais um pouquinho! Está doendo? – perguntou, com o ego inflado pela minha pergunta, enquanto fazia pressão até o final empurrando o caralhão até o talo para dentro do meu cu. – Pronto, entrei! – exclamou, depois de dar uma forte puxada nas minhas ancas.
- Dói um pouco! Você é enorme! – gemi, ainda mais manhoso que antes.
- Tesão da porra! Delícia de cuzinho quente e apertado! Vou te encher de leitinho, seu veadinho manhoso! – grunhiu ele, antes de começar a socar a piroca com mais força e ritmo no meu rabo arregaçado.
Eu me segurava para não gritar e chamar a atenção da vizinhança, no que ele me ajudou ao colocar o polegar na minha boca para que eu o chupasse como tinha feito com o cacetão. Em dado momento ele me puxou pelos cabelos, como se estivesse domando uma montaria.
- Gosta de ser montado, não é, seu putinho? – indagou, puxando como se meus cabelos fossem uma crina.
- Por um macho feito você é a coisa mais maravilhosa! – sussurrei, despertando o que havia de mais profano nele, ao perceber como eu delirava ao receber seu falo sedento no meu cuzinho.
- Você é um tesão, moleque! Um tesão do caralho! – afirmou, metendo forte e sem dó no meu rabo.
Estávamos tão entretidos com a transa que não notamos que a fulaninha tinha entrado no apartamento com sua chave e foi atraída pelos meus ganidos até o quarto onde se deparou com a cena, o irmão montado em mim socando o caralhão no meu cuzinho. Quando notei que estávamos sendo observados, soltei um grito e o Enrico perguntou assustado se tinha me machucado. Como não respondi, apenas continuei trêmulo em suas mãos olhando em direção a porta, ele fez o mesmo, se deparando com a expressão estarrecida da irmã.
- O que faz aqui? – perguntou num tom raivoso
- Eu que pergunto, o que você está fazendo, seu traste? Quer arruinar toda a minha vida fodendo esse moleque? Você não raciocina, Enrico? Só pensa em você, não é? – despejou ela, miraculosamente, não dirigindo sequer uma de suas observações para mim.
- Suma daqui! Já vi que foi um erro lhe dar as chaves do apartamento! – Sai, cacete! Sai agora! – berrou o Enrico, sem tirar o pauzão ainda não saciado do meu cuzinho, e que continuava tão duro e tenso quanto no instante em que entrou em mim. Isso me deu uma ideia do quão carente aquele macho estava, e eu dei uma leve rebolada procurando uma melhor posição para o encaixe.
Ela se foi pisando firme. Passou pela minha cabeça que ela podia voltar com o meu pai se ele já tivesse retornado do trabalho. No entanto, concluí que ela não seria tão tola a esse ponto. Se meu pai viesse a saber que o irmão estava me fodendo, aquela surpresa inesperada de saber que ele existia, ia fazer com que toda sua revolta se voltasse mais para ela do que para mim, uma vez que ele já sabia que eu era gay e estava lidando com isso.
- Quer que eu pare? Está com medo do seu pai descobrir? – indagou
- Não, não pare Enrico! Você me prometeu seu leitinho e não vou abrir mão dele antes que você esteja completamente saciado.
- Ah, moleque! Você não existe, seu putinho! – ronronou ele, continuando a bombar meu rabo lanhado.
Ainda mudamos de posição, foi de frango assado que ele terminou de se satisfazer em mim, lançando seus jatos de sêmen no meu ânus quase ao mesmo tempo em que eu gozava fartamente sobre a minha barriga. Quando se deixou cair pesadamente sobre mim, envolvi-o em meus braços e fiquei acariciando suas costas largas. Ele percorreu o contorno do meu rosto com os dedos, me dava uns beijos intercalados com olhares serenos e prazerosos sem dizer nada. Nos tornamos cúmplices daquele segredo, o que só aumentou a conexão entre nós. Até onde eu sei, a fulaninha jamais mencionou ao meu pai o que viu naquele dia. Tempos depois, o Enrico e eu voltamos casualmente ao assunto.
- Você não gosta da Vera, não é? – perguntou-me, embora soubesse a resposta
- Odeio, é o verbo certo! Não que quisesse que meu pai nunca mais encontrasse uma pessoa depois que minha mãe nos deixou. Mas, nunca imaginei que fosse uma oportunista feito sua irmã. Desde o princípio ela fez de um tudo para minar minha relação com meu pai, e conseguiu, pois nos tornamos distantes. Quem vê de fora pode até pensar que é birra de menino mimado, porém juro que não é. Eu só descobri bastante cedo que ela era uma alpinista social, que estava interessada na grana e na posição privilegiada do meu pai, e não nos sentimentos dele.
- Infelizmente não tenho como contestar sua opinião! A Vera sempre foi ambiciosa e detestava a vida simples que nossos pais podiam nos oferecer no interior. Contudo, nunca fez nada por conta própria para crescer como pessoa, sempre esperou a vida confortável cair do céu no colo dela, nem que para isso precisasse enganar e atropelar os sentimentos das pessoas. Acabou se tornando a ovelha negra da família, não se dá com nenhum dos irmãos. – revelou ele.
- De uma coisa podemos estar certos, ela nunca vai contar o que viu. Isso arriscaria o relacionamento deles. Mas não duvido que no dia em que encontrar um cara ainda mais carente e endinheirado que meu pai, vai dar um pontapé na bunda dele sem o menor remorso. – afirmei.
- Também penso assim! Homens carentes se tornam alvos fáceis para interesseiros, sinto isso na pele lá no trabalho, onde a mulherada tenta me consolar pelo divórcio e se fazer notar como uma solução à minha carência afetiva e sexual. – afirmou.
- Apesar de ser gay, eu me encaixo nesses interesseiros que querem consolar sua carência? Afinal, estamos transando faz um tempo e parece que você gosta de estar comigo, ou estou engando?
- Você me satisfaz como jamais imaginei! Sinto tesão só de pensar em você. Quando estou no trabalho e me lembro de algum lance com você, do seu cheiro, das tuas mãos me afagando, da sua boca chupando minha rola, fico num puta tesão que me obriga a correr para o banheiro para me masturbar. Quando está aqui comigo, como agora, em meus braços, com o cuzinho encharcado com a minha porra, eu me sinto o cara mais realizado desse mundo. – confessou. – Não sei quanto isso vai durar, e procuro não pensar nisso. Quero apenas usufruir dos teus carinhos enquanto for possível. – acrescentou. Eu o beijei e deitei a cabeça sobre seu peitoral largo. Esse macho merece todo amor e afeto que alguém tenha guardado para ele.
O Enrico e eu acabamos fazendo um trato que, no dia em que ele o propôs, eu estranhei, mas concordei por se tratar de infernizar a fulaninha. Ele me disse que era por questões do passado, e eu não cobrei mais detalhes. Só alguns anos depois eu compreendi a razão daquele acordo peculiar, o Enrico quis poupar meu pai de um golpe da irmã que, por algum motivo, ele sabia que ia acontecer mais cedo ou mais tarde. Como ela o procurou diversas vezes depois de tê-lo flagrado montado em mim como um cachorro fodendo uma cadela para ameaçá-lo, ele resolveu dar o troco antes. Combinamos que eu estava sendo pressionado por ele a transar, que se não o fizesse, ele e a irmã prejudicariam os negócios do meu pai e, se fosse preciso, até me sequestrariam exigindo um polpudo resgate para me deixar sair vivo da situação. Confesso que tive medo quando ele fez a proposta. Eu o conhecia pouco, para não dizer que não sabia praticamente nada da vida pregressa dele, e temi que isso podia realmente ser um golpe dos dois. Demorei um pouco em concordar, até ter certeza que ele não estava mentindo.
Como a fulaninha não me dirigia a palavra, eu tinha que encontrar um meio de ela saber que eu estava sendo chantageado a dar o cuzinho para o irmão depravado, inclusive pagando para isso. Ela ia com frequência ao apartamento dele exigindo que ele se mudasse para longe dali, que parasse de transar comigo, que esquece que eu existo, uma vez que isso colocava em risco o relacionamento dela com meu pai.
As mensagens que o Enrico me mandava pelo Whatsapp, do tipo – Sabe o que vai te acontecer se não estiver aqui esta tarde sem falta, ou Espere só para ver o que vou fazer com você se continuar protelando nosso encontro, ou ainda, Se não quiser ficar uns dias sem poder caminhar, é bom que esteja aqui no horário combinado – que, no entanto, queriam dizer – Sabe o que vai te acontecer se não estiver aqui esta tarde sem falta, vou te buscar onde for e te cobrir de beijos até você se entregar para mim, e Espere só para ver o que vou fazer com você se continuar protelando nosso encontro, deixando meus colhões tão cheios que vou gozar umas três vezes no seu rabinho, e ainda, Se não quiser ficar uns dias sem poder caminhar, é bom que esteja aqui no horário combinado para que minha tara acumulada não machuque suas preguinhas; o que ela definitivamente nem desconfiava. Quando na presença dela, eu me fazia de atormentado quando entrava uma mensagem no celular, deixando-a interessada no que podia estar me abalando tanto, até que um dia comecei a mostrar as mensagens me fazendo vítima da chantagem fictícia do irmão.
- Vocês são dois bandidos, deviam estar na cadeia! – dizia eu, depois de deixá-la boquiaberta com a mensagem recebida.
- Eu vou falar com ele, obrigá-lo a parar com essas ameaças, mas não conte nada ao seu pai, eu te peço, não conte! Vou dar um jeito! – asseverava ela toda preocupada.
- Não posso esconder isso do meu pai, é um caso de polícia! – afirmava eu, jogando lenha na fogueira, e a deixando histérica a cobrar satisfações do irmão.
Enquanto ela vivia o inferno na terra, o Enrico e eu vivíamos momentos de pura magia, tesão e prazer juntando nossos corpos em coitos tórridos cobertos de luxúria. Minha propensão a me apegar aos machos que me enrabavam era o único senão dessa questão. Eu evitava de pensar no Enrico como sendo talvez o cara com quem desejava ter um relacionamento mais sério, pois quando estava em seus braços e ele me confessava o quanto gostava de estar comigo, eu ficava tão sensibilizado que acreditava ser aquilo o começo de uma paixão para todo sempre.
Se passaram quatro anos nessa situação bizarra que, contudo, tinha me levado a me apegar tanto ao Enrico e ele a mim que parecíamos mesmo um casal. O perigo estava em eu estar gostando disso e chegando mesmo a evitar outros homens para deixar apenas ele penetrar meu cuzinho e ser o centro dos meus afagos.
- Estou me apaixonando por você, Dieguinho, seu putinho safado! – afirmou ele certo dia, deixando tudo ainda mais nebuloso. – O que deu em você, está cada dia mais carinhoso, me mama a caceta como se meu leitinho fosse a coisa mais preciosa, aconchega meu caralho nesse cuzinho macio e úmido como se estivesse guardando um tesouro, eu não resisto a tamanho afeto e entrega, seu putinho, está me deixando tão maluco que só penso em você o dia todo. – emendava sincero, o que me deixava com tanto tesão que eu só queria trepar com aquele macho e esquecer que o mundo existe.
A fulaninha deu o bote quando o Enrico e eu estávamos nessa paixonite cheia de momentos libidinosos, o que também foi contribuindo para ele superar o divórcio tumultuado. Ela comunicou ao meu pai que queria terminar, que tinha conhecido outro homem e que já não sentia mais nada por ele, o que talvez tenha sido a única verdade daquela afirmação. Ela havia encontrado outro trouxa para aplicar seu golpe. Descobrimos tratar-se de um sujeito de 78 anos, sem filhos, viúvo e dono de um patrimônio bem maior que o do meu pai. Ela não hesitou em fazer a troca vantajosa; pelo meu pai, um homem saudável que acabara de chegar aos 50 ela ainda teria que esperar muitos anos para enterrá-lo e ainda não tinha a garantia de ficar com todo seu patrimônio, uma vez que tinha assinado um acordo pré-nupcial no qual receberia menos de 10% a título de indenização compensatória. Ao passo que com o velhote não havia nem acordo pré-nupcial, nem fedelhos que receberiam sua fortuna quase integralmente, além de não precisar esperar tantos anos para levá-lo à sepultura.
Tive vontade de dizer ao meu pai – Não te avisei! – mas, me contive diante da decepção que o martirizou. Até porque, ele já deveria saber há algum tempo que eu estava certo, que aquela minha implicância com a fulaninha não era apenas birra de criança mimada, mas uma capacidade de ter enxergado antes dele o caráter daquela mulher.
Tanto quanto eu, o Enrico comemorou aquele desfecho. Ele me assegurou que toda família deles torcia por isso, torcia para que os danos, no final das contas, não trouxessem muita dor e sofrimento para meu pai e para mim.
- Sinto muito por não ter podido te poupar dos dissabores de todos esses anos que ela cometeu contra você e seu pai. – disse ele.
- Já foi! Talvez isso tenha contribuído de alguma forma para eu deixar de ser ingênuo, de saber avaliar melhor as pessoas com as quais me relaciono, de abrir meus olhos para a vida real. – retruquei.
- Você é um garotão doce e muito amoroso, vai encontrar quem te mereça e te faça feliz! Isso para não dizer que é o putinho mais tesudo e gostoso que já conheci, e que é capaz de deixar qualquer macho maluco de tesão! – elogiou sincero. Apesar de eu questionar um pouco suas palavras, pois tinha acabado de leitar meu cuzinho que ainda formigava com todo aquele esperma dentro dele.
Começamos a ver chegar ao fim o nosso relacionamento que deveria ter sido apenas carnal, como imaginávamos no início, quando ele mencionou ter conhecido uma mulher também divorciada na empresa em que trabalhava. Ela foi alocada no setor em que ele trabalhava e a empatia se deu de imediato. Antes mesmo de a convidar para um primeiro encontro, ele me deu todos os detalhes e avisou que o sexo entre nós terminava ali, mas que uma amizade jamais terminaria. Isso também resolveu de vez tudo para mim, e eu lhe fui grato pela sinceridade e por aqueles anos em sua pirocona, seus beijos e seu tesão desmesurado me trouxeram muito prazer. Foi um final sem dramas ou choros, a troca de um último beijo afetuoso e um sorriso sincero bastaram.
Reencontrei o Phelipe 5 anos depois dele perder o emprego no condomínio, após ter concluído a faculdade, ao passar por acaso em frente a uma academia que ficava próxima ao meu local de trabalho, já que meu carro estava na revisão. Nos reconhecemos de imediato, mas nenhum dos dois demonstrou inicialmente qualquer entusiasmo pelo reencontro. Ele estava acompanhado de uma garota que estava deixando a academia em shortinhos agarrados ao corpo malhado e que lhe disse alguma coisa no ouvido antes de entrar no carro rindo. Quando cheguei perto dele, por desistido de mudar de calçada para não dar bandeira que o reencontro me abalou, elas já tinham entrado no carro, porém ele ainda tinha um riso malicioso na cara.
- Oi! – cumprimentei sem jeito
- Oi! Dieguinho em carne e osso! O que parecia não poder melhorar mais está ainda melhor, e mais gostoso! – retrucou, mantendo o riso libertino.
- Fodeu essa aí também? Pela cara de felicidade dela não duvido que sentiu seu pauzão quicando na vagina. – assim que terminei de soltar a sentença impensada, me arrependi, mas já era tarde para remediar.
- Fodi, e já faz um tempo que dou um trato nela! É solteira, descompromissada e muito gostosa como pode constatar! – respondeu com mais sinceridade do que eu desejava ou esperava.
- Os anos passam, mas os safados não mudam! Ainda faz a alegria da mulherada e dos gays nessa academia também? – novamente falei o que não queria, era o nervosismo fazendo minha boca soltar besteiras.
- Ciúme?
- De quem, de você? Não me faça rir! – a porra das minhas mãos estavam suando e frias, o puto do cuzinho piscava, mesmo ainda úmido da transa recente com o Joel, o chefe da manutenção que, antes de assumir o expediente tinha subido até a cobertura e me pegou de jeito assim que o deixei entrar enquanto me preparava para seguir para o trabalho, cravando fundo o cacetão no meu cuzinho e derramando nele toda porra acumulada de dois dias sem transar.
- Então é despeito! – exclamou petulante. – É, com certeza, saudade da minha rola galando seu cuzinho. Arrisco até a afirmar que arrependimento por não ter assumido que estava apaixonado por mim naquela época. – o que lhe dava essa certeza, se nem mesmo eu a tinha.
- Ainda bem que não cai nessa cilada, com caras como você que não podem ver uma boceta ou um cu que já vão enfiando o pauzão, não se pode ter nada sério, ou se vai colecionar chifres. – devolvi.
- E você, por acaso deixou de levar vara nesse rabinho tesudo? Boto a minha mão no fogo se esse cuzinho não está todo molhado com a porra de um macho qualquer agora mesmo. Posso dizer o mesmo de você, coitado do cara que cair nas tuas garras, vai ser corno a vida toda! – retrucou debochado. – Sou um homem solteiro, bonito e sexy pelo dizem, cheio de energia e, portanto, não vejo problema algum em fazer minha rola se exercitar para se manter saudável e tinindo. – acrescentou.
- Isso não é da sua conta! – devolvi furioso, por ele ter mencionado o sêmen que formigava no meu cuzinho. O que deu em mim para estar brigando com ele no meio da rua depois de todo esse tempo sem nos vermos? – Para mim já deu! Até nunca mais! – exclamei, retomando meu caminho.
- Espere, seu moleque turrão do caralho!
- Já te pedi naquela época para não me chamar de moleque, e muito menos agora que sou tão adulto quanto você. – revidei exasperado.
- Escapou! Você sempre vai ser meu moleque, não importa quantos anos se passem! Essa carinha, a timidez, o rostinho desamparado continuam aí me mostrando que ainda é meu moleque, o moleque que se entregava para mim, que acolhia meu pau no cuzinho apertado, que gemia meu nome quando sentia meu gozo leitoso jorrando no cu, e que depois, vinha se aninhar no meu peito para me cobrir de beijos agradecidos. – ele se lembrava de tudo, de cada detalhe, como se tivéssemos acabado de fazer amor.
- Mas não gosto que me tratem como se eu fosse uma criança mimada!
- Janta comigo essa noite! Não quero mais te perder! Ainda espero você me dizer que está apaixonado por mim e que quer ficar comigo! – ou ele era muito autoconfiante ou era um maluco de pedra.
- Não posso!
- Não pode ou não quer? Está doido para sair comigo e cair nos meus braços como nos velhos tempos que eu sei, bastou me ver para todo sentimento voltar.
- O que te faz pensar que continuou interessado em você, seu sacripanta tarado comedor de bocetas?
- O jeito como ficou abalado quando me viu com a garota, pensando que talvez fosse minha namorada ou esposa; a maneira como não para de olhar para a minha pica desde que começamos a conversar. Você é tão tarado por mim, Diego, quanto eu por você, admita!
- Um café! Quando muito um café! – exclamei quando ele tocou fundo na ferida.
- Que seja! Para o começo um café está bom! Ambos sabemos onde isso vai acabar, não sabemos? – ele jogava com as palavras, mas eu sabia exatamente a que se referia. – Você e eu numa cama fodendo feito dois selvagens como sempre foram nossos coitos, não é assim que vai acabar, Diego? – ele estava certo, mais algumas horas ao lado dele e eu capitulava. – Vou te mostrar que sou seu macho. Vou te fazer feliz, moleque! Movo céus e terra para ser seu homem e você sabe disso faz tempo. – saí correndo dali depois de ter combinado o tal café, antes de não conseguir mais e simplesmente esquecer da vida para deixá-lo entrar em mim com aquele caralhão que o tesão dele já não controlava mais.
O tal café descompromissado que deveria servir para falar dos anos em que estivemos afastados, acabou, como era mais que previsível, comigo e com o Phelipe na cama do apartamento dele fodendo feito dois selvagens para tirar todo o atraso. O reencontro se transformou num reatamento e, dessa vez, para algo mais sério pelo que os dois ansiavam para colocar um fim em nossas vidas errantes, procurando nas trepadas com outras pessoas aquilo que sabíamos só encontrar um no outro.
Eu já não precisava mais ser o rebelde, até porque as causas que me levaram a isso não existiam mais. A fulaninha se foi, o tesão desmesurado pelos machos que encontrava pelo caminho também, o relacionamento com meu pai não podia ser mais gratificante, apesar de eu já não morar mais com ele, tudo entrara nos eixos. Com o Phelipe deu-se o mesmo, aquela necessidade de provar sua masculinidade enfiando o caralhão em toda e qualquer boceta que caía em suas cantadas já não o satisfazia, a necessidade de ter momentos de um cotidiano simples e regrado cercado do amor que eu lhe dava lhe bastava.
- Vamos morar numa casa, chega de apartamentos! – disse-me ele ao propor morarmos junto.
- Por quê? Por acaso está querendo cortar grama, ter um cachorro solto correndo pelo quintal, ou qualquer dessas coisas de casal feliz dos filmes americanos? – perguntei. – Morar num apartamento é mais prático!
- Chega de condomínios! Um batalhão de funcionários, vizinhos que se cruzam a todo momento nos elevadores, não, definitivamente não! Não quero nenhum outro macho botando olhar gordo em cima de você! Tudo isso agora é só meu! Chega de ser o putinho do condomínio! – exclamou com uma expressão hilária no rosto que queria fazer parecer sério, enquanto passava descaradamente a mão enfiada dentro da minha bermuda sobre as nádegas carnudas e quentes.
- Bestalhão! Tenho que concordar com você! E, se acha que vou permitir que continue sendo personal trainer com aquele bando de bocetas e gays deslumbrados por esse cacetão, pode esquecer. Ele e o dono são só meus! – ele riu, me trouxe para junto do tórax largo e musculoso dele e me beijou, amassando minhas nádegas como se estivesse sovando massa de pão. Ao meu primeiro gemido, minha bermuda foi arriada, ele me girou de costas para ele e socou o caralhão no meu cuzinho provocando um ganido que ecoou como uma marcha nupcial consumando nossa união.
FIM