Bebi além da conta e fiz garganta profunda no porteiro do meu prédio

Um conto erótico de André Martins
Categoria: Gay
Contém 2533 palavras
Data: 24/05/2024 15:08:53
Última revisão: 26/05/2024 23:30:21

Eu sabia que tinha matéria acumulada pra estudar e que o cansaço da semana tava me matando, mas sabe quando você trabalha e estuda à beça e sente que tem que dar uma saída pra se divertir, beber e espairecer? Foi mais ou menos assim naquela sexta-feira quente em Madureira. Passei no apartamento só pra comer, tomar banho e trocar de roupa, fiz uma horinha, desci, peguei o Caxias-Freguesia no ponto e fui pra 1140 encher a cara com as amigas do curso e uns colegas do estágio. Chegamos na boate até que cedo, 00h30.

Dancei até suar, bebi bastante, era noite de open bar, então mergulhei na bebida sem pensar duas vezes e fiquei facinho. Dei beijo na boca, peguei dois caras, demos uns amassos, muita sarração, e não nego que saí com vários chupões no pescoço. Fui embora por volta das 4h, voltei de táxi e mais uma vez tomei um susto com a presença do Damião no escuro absoluto do hall de entrada do prédio. Ele tava sentado na cadeira giratória, encolhido atrás do balcão, compenetrado na tela do PC e também se assustou com a minha chegada.

- Damião!? Você por aqui à essa hora ou eu que tô muito bêbado? Gehehe! – ri fácil.

- Troquei de turno, agora eu pego mais o Elias. Cê tá bêbo, Bento?

- Tô sim, hoje foi dia. Ou noite.

- Num sabia que tu bebia. Que pouca vergonha mesmo.

- Por que pouca vergonha?

- É que embriagar é pecado, Bentinho. Logo tu, um moleque que estuda à beça pra ser gente. Dê esse mole não, isso é vício. – ele saiu de trás do balcão, parou na minha frente e apoiou a mão no meu ombro, como se eu precisasse de ajuda pra caminhar.

Conhece o Paulinho Gogó? O porteiro do meu prédio era muito parecido com ele, fisicamente falando. Damião tinha seus 50 anos, estatura mediana, pele parda e bem clara, o cabelo preto, curto e com a aparência começando a agrisalhar. O corpo relativamente magro, um jeito gaiato de primeira e com uma aliança enorme no dedo, pois era casado e pai de duas filhas. O que mais me chamava atenção nele era o montante de mala acumulada na calça social do uniforme de porteiro, e o pior é que o safado adorava coçar o saco em público, uma mania que sempre me fez parar pra render assunto na portaria.

- Damião, olha só... – pensei duas vezes antes de dizer. – Todo mundo tem um vício. Ninguém é perfeito, nem você.

- Eu num tenho vício nenhum, Bento. Tô livre dessas tara do mundo, visse?

- Vou repetir: todo mundo tem algum vício. Ou você é perfeito?

Eu bêbado no hall de entrada do prédio, cheio de marcas de chupão no pescoço, recém chegado da boate gay e o cinquentão casado querendo me falar de moral, de pecados e vícios. Mereço, né?

- Eu não sou perfeito, perfeito só Deus. Mas eu tento, moleque.

- Ah, tenta mesmo? Olha só, Damião, eu sou seu amigo, tô mamado e vou falar contigo na amizade, com a maior sinceridade, tá? Não leva pra falta de respeito. Vamos lá. Eu sei que cê vê pornô naquele computador ali quando ninguém tá perto. – mandei na lata.

- Qu-Qu-Quê?! Ôxe, m-m-mas eu-

- Relaxa, cara, eu não ligo pro que você faz no computador. Cê não tem que se justificar pra mim, valeu? Segredo nosso, juro que não conto pra ninguém. Fica tranquilo. Só tô usando como exemplo de que ninguém é santo, tá vendo?

- Bentinho, Bentinho... Eu sou varão, moleque, sou sujeito de Deus.

- É, eu tava na boate gay e também sou filho dele.

Foi aí que ele caiu pra trás. Damião era evangélico e frequentador de cultos da Igreja Universal, além de moralista e conservador, mas nunca foi segredo pra ninguém que no passado ele frequentava a boca de fumo da Serrinha, e que se meteu em tudo quanto foi trambicagem na sua época de juventude malandreada. Pagava de bom moço e defensor da moral, mas era doido pra comer Gretchen, a síndica do prédio, mesmo tendo mulher e filhas. Crente do piru quente, só se for.

- TU FOI PRAONDE, BENTO!? – ele berrou, até tirou as mãos de mim.

- Acabei de voltar da boate gay, tá surdo?

- Boate gay!? Ave Maria, quanta baixaria!

- Damião, pode parando de gracinha. Você é casado e fica dando em cima da Gretchen, vai dizer que não? Toda mulher que passa aqui pela portaria é uma coçada que cê dá no saco, tá querendo enganar quem?

- M-M-Mas eu sou homem, ôxe! É normal, o cabra quando é muito macho é assim mesmo, moleque. É que tu é biba e num entende dessas coisa, visse?

- Acredite, meu amigo, se tem uma coisa que eu entendo mais que você é sobre macharia.

Ele perdeu a fala comigo. Damião era daquele tipo de coroa que vivia falando mal de política e de tudo que via na TV sobre passeata LGBT, marcha da maconha, etc, mas ao mesmo tempo assobiava pras moças que passavam desacompanhadas no portão, e eu nem ia me assustar se pegassem ele se masturbando no computador da recepção. Como levar um sujeito desses a sério?

- Então tu é biba mesmo, é, Bento? Bichona?

- Sou, você nunca percebeu?

- Nunquinha. E tu chupa pomba, chupa?

- Chupo tudo. Hoje mesmo, na boate, eu paguei um boquete que me deixou de beiço inchado, tá vendo? Tô até com bafo de pica.

- Deus o livre, moleque, num repita uma uma frescura dessa!

- Mas é verdade, ué. Prefere que eu minta pra você? Mentir também é pecado, Damião. Mentir, trair a esposa, desejar a mulher alheia... Tudo isso é pecado, sabia?

- É que... É que às vez a carne é fraca, Bento. Sabe comé?

- Sei bem como a carne cede.

- A carne cede muito. E nós come carne pra viver, é complicado.

Seu jeito sussurrado e culpado de falar mostrou um Damião que eu ainda não conhecia, talvez o verdadeiro Damião, aquele por trás de tanta moralidade e hipocrisia. De repente meu porteiro ficou curioso e eu joguei a isca pra ele fisgar.

- E tu dá o brioco, dá? – ele perguntou e deu uma apertada na pica.

- Depende. Só pra macho experiente e com cara de fodedor, Damião. – passei a mão na gola da blusa de botão e o coroa encarou meus dedos. – Assim, tipo você.

O maduro ficou desconsertado e visivelmente instigado com a minha afirmação. Sua mente provavelmente mandou parar e não ir além, mas seu corpo se deixou levar pelo meu toque percorrendo o tecido fino da blusa, aí eu desci a mão e o alisei no tórax.

- C-Cara de fo-fodedor, e-e-eu? – ele suou de nervoso.

- Nunca te disseram? Cê tem cara de quem come cu como ninguém, Damião. Sorte da sua mulher e boba é a Gretchen, que ainda não ficou de quatro pra você. Quem me dera. – joguei a ideia no ar e ele teve que abanar a blusa.

- Oxente, Bentinho, assim eu fico sem jeito. Nunca que um cabra falou assim comigo antes, visse? Tô sem saber o que lhe responder.

- Não precisa responder, só me escuta. Ou prefere que eu pare de falar?

- Não, que isso, prossiga. Fale, quero lhe ouvir. Diga. – outra mascada discreta com o dedo mínimo no malote e agora ele desafogou a cueca do meio das pernas pra desamontoar os culhões pesados de cinquentão cansado do trabalho.

- Ok. Não é nada importante, só pra dizer que eu sonhei com você uma vez.

- Sonhou? E como é que foi o sonho?

- Eu tava voltando bêbado do bar e você vendo pornô ali no computador, doido pra dar uma gozada numa buceta. Mas não tinha nenhuma mulher por perto, então eu ajoelhei na sua frente...

- Aj-Ajoelhou?

- Ajoelhei, Damião. E paguei uma garganta profunda suculenta pra você, cê ficou doido comigo. Mas enfim, foi só um sonho. Espero que sua esposa esteja te mamando gostoso em casa, porque é o que eu sinto vontade de fazer toda vez que te vejo aqui sozinho.

- Moleque. – ele me calou.

Olhei pra baixo e vi o jiló do porteiro vibrar empenado na calça social do uniforme, mas ele disfarçou, ajeitou o picão pra tentar dar conta da carga de tesão e tornou a me encarar.

- Vou até ali contigo, pode? – Damião pediu.

- Aonde? – fiquei curioso.

- Te deixar em casa que tu num tá bem, não. Tá falando coisa com coisa, Bentinho. – passou a mão por trás da minha cintura, me apoiou e lá fomos nós pro elevador.

- Eu tô bem, mas aceito seus cuidados comigo.

- Nada, que isso.

Fomos sem falar muito no elevador, ele com a barraca visivelmente armada, mó climão de tesão no ar e eu fingindo que não tava vendo a taca dando seta pra direita. Senti a maior vontade de pagar boquete pro Damião ali mesmo, sobretudo por ele ser um coroa atraente, safado e viciado em carne fraca, mas me controlei, fiquei quieto e assim fomos até à porta do meu apartamento, onde ele me deixou e ficou me olhando como se esperasse o convite pra entrar.

- Boa noite e obrigado, Damião. Valeu mesmo.

- Num há de quê, Bentinho. Disponha.

Eu fui dormir sem me arrepender por não ter rolado nada, pois sabia que no dia seguinte ia ter conversinha. Não deu outra. Segunda foi feriado, eu já tava exausto de tanto ler e fazer exercícios de revisão, então saí com uma amiga do curso e fomos pra Lapa encher a cara. Bebi bastante no Teatro Odisseia, ficamos até às 2h da manhã e eu voltei pra Madureira de ônibus dessa vez.

- “Não dei um beijo na boca hoje, peguei ninguém. Queria uma sacanagenzinha.” – pensei alto.

Como já estava acostumado, entrei pela portaria sem tomar susto com a presença do Damião escondido atrás do balcão. Ele mexia o braço quando eu entrei e foi o cinquentão quem se assustou e deu um pulo da cadeira ao me ver.

- Ôxe, Bento? Agora deu pra voltar tarde, foi?

- A vida não é só trabalhar, meu caro. Tem que ter uma pausa pra diversão, você concorda? – olhei pra vareta marcada na calça dele, tive certeza que o safado tava se masturbando no PC e lambi os beiços.

- Concordo. E tu tá bêbo, tá? – foi a primeira coisa que Damião quis saber.

- Um pouco. Tô no brilho, digamos. Heheheh! Por quê?

- Nada não.

- E você, tava vendo pornozinho no computador? – botei pilha nele.

- Oxente, moleque, cismou com isso. Eu n-n-num vejo p-pornô nenhum, não. Deixe de onda, visse?

- Mentir é errado, Damião. Não tem problema dizer a verdade, eu já disse que não vou te explanar. Segredo nosso. Eu sei que passar o dia à toa aqui na recepção deve ser um saco, ainda mais pra você. Aliás... – cheguei perto e falei no ouvido dele. – Eu defendo que você toque umazinha mesmo. Tá certo, tem que se aliviar.

- T-T-Tu acha mesmo?

- Acho. Faz parte. Só não pode dar mole de alguém ver. Se bem que... Se for eu, não tem problema. Eu gosto, vai ser um prazer ver você bater uma bronha. Hahahaha!

- Deixe de besteira, Bento, tu tá é bêbo. – ele patolou o cacete pesado na calça e riu.

- E daí? Tô dizendo a verdade, eu já falei que cê é mó gostoso. – manjei na cara de pau, observei o pau do porteiro no uniforme e deu a maior vontade de encher a mão naquele volume gordo de cinquentão casado.

Muito sem jeito, Damião olhou pros lados, se certificou de que estávamos a sós e resolveu dar asas à curiosidade. Apesar de sua armadura moralista e do julgamento conservador, seu interior malandreado falou mais alto, ele chegou pra perto e teve que sussurrar pra conseguir me dizer o que tanto queria saber.

- Tu chuparia minha pomba? – saiu tão baixo e sorrateiro que eu quase não ouvi.

- Depende. Eu tenho que ver antes, mas acho que a resposta é sim. Posso? – o álcool bateu, estiquei a mão e passei os dedos no pacote da tromba do Damião.

Ele não esperou por isso, acho que nem eu, foi um movimento involuntário e automático da minha parte. Apertei a mão na piroca do porteiro e ele tava no mínimo meia bomba, porque aquele tamanhão e o porte peso-pesado não me pareceram nem um pouco moles. Damião abriu a boca, fechou os olhos, pulsou entre meus dedos e mordeu o beiço.

- Caralho, Damião... Sou capaz de te chupar aqui mesmo. Tá a fim?

- Moleque, uma hora dessa. Tu num brinque comigo. Mmm...

- Não é brincadeira, não. Assim você não precisa ficar batendo punheta no computador, é só me chamar que eu te chupo. Bora?

- Não, aqui não. Não dá.

- Aqui não. – andei pras escadas e o puxei comigo pro segundo andar, onde ninguém circulava àquela hora da madrugada de segunda pra terça. – Aqui sim.

- Teheheh! Que doido, visse?

- Que foi? – fiquei curioso.

- É aqui que eu mais Elias botamo as safada pra mamar. – ele falou do vigia do prédio e me deixou cheio de fogo, minha mente foi longe no tal Elias. – Bento, eu num posso me ausentar da recepção. Se chegar alguém e eu num tô lá, a madame me mata.

- Esquece a madame, ela não tá pensando em você. Nunca pensou, Gretchen só te deixa na mão. Quem pensa em você sou eu, deixa eu te mostrar o quanto.

Ajoelhei no degrau abaixo, cheguei o rosto no entulho da jeba amontoada na calça e esfreguei a cara nela, que me respondeu com pulsadas e latejadas cada vez mais majestosas. Damião engrossou de tom num piscar de olhos, o cheiro de macho que passou o dia todo trabalhando me drogou e eu não resisti em abrir o zíper pra ficar frente a frente com o montante de genitália empilhada dentro da cueca dele. Que visão esplêndida.

- Moleque, deixa disso.

- Você não perguntou se eu mamaria sua pomba? Agora eu quero ver.

- Quer ver? Então vê, toma. – ele próprio suspendeu a saída da perna da cueca, botou o berimbau pra fora e deixou o pirocão moreno respirar ar fresco.

Os culhões fartos caíram junto com a pica gorda, o cheiro do suor do Damião esquentou minhas narinas e meu corpo ficou arrepiado por estar ali na maior intimidade com o porteiro dos meus sonhos. Não pensei duas vezes, engoli o piruzão cabeçudo antes de ele começar a crescer e tive o prazer de senti-lo engrossar no tato quente da minha língua, com o tempero de suor dominando as papilas e a pentelhada do coroa penteando meu nariz.

- Mmmm! Ôxe, Bento, que boquinha gulosa é essa?! Carai! FFFFF! Tu é viado mesmo, né brincadeira não.

- Pra você? O tempo todo. – apliquei pressão na chupada e ele tremeu.

- Eita, carai! Linguinha nervosa, ein? OOORFFF! Tu num brinca em serviço.

História completa está lá no meu Privacy. twitter

Esse conto faz parte da coletânea “RESIDENCIAL TERRA NOSTRA, 1.690” e fala sobre as aventuras de Bento com os machos de um condomínio em Madureira, subúrbio carioca. Conta com mais três contos: “Descobri que meu vizinho skatista come puta no terraço aqui do prédio”, “Me trancaram no quarto com o playboy valentão do condomínio” e “A sós com o marido garanhão da vizinha”. Essas e mais de 70 outras histórias completas você confere apenas no meu Privacy.


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