Mulheres Devassas - Parte 9 - Bisca

Um conto erótico de Graziele
Categoria: Heterossexual
Data: 12/11/2022 03:47:34

Voltando da praia, passamos na casa da Kelly para pegar o meu carro, e antes de ir pra casa, passei pelo Méier e deixei a Paty em casa. Fui sua "motorista de Uber", porque a Paty não quis sentar no carona. Parece que ela não gosta, ou tem algum problema com isso. Me despedi dela e peguei a linha amarela e fui embora pra minha casa. Fiquei pensando sobre o que aconteceu na praia, e como a Kelly e a Paty eram safadas. Uma fez topless e a outra usou um biquíni transparente sem forro. As duas estavam se expondo muito e isso é dar muita chance pro azar. Imagina se algum conhecido de um dos maridos delas aparece? E depois disso ainda foram transar com o Capitão!!! Minhas amigas são maluquinhas... Não sei se estou pronta pra ser que nem elas, e nem sei se quero. Ser exibicionista e sentir um pouco de adrenalina é uma coisa, mas sexo só com meu marido. Chegando ao condomínio, vejo a Nina conversando com um dos seguranças. Sexo só com meu marido, mas se ele estiver me sacaneando com a Nina, vou dar o troco e pagar na mesma moeda. É agora Grazi! Respira fundo! Se controla! Já se passaram alguns dias, e agora é o momento de conversar com a Nina.

Grazi - Nina! Você está um arraso! Vai sair?

Nina - Não, Grazi. Estou chegando da rua. Fui andar um pouco na praia. Como você está?

Grazi - Tirando alguns probleminhas, que eu pretendo resolver, está tudo bem. E, você? Como vai o Erick?

Nina - Estamos indo. Como todo casal, estamos passando por alguns problemas…

Grazi - Sei… Logo isso passa. Eu e Armando tivemos problemas também. É comum isso acontecer.

Nina - É… mas está difícil.

O clima era horrível. Eu queria entrar na conversa, mas não sabia como. Nina estava na defensiva. Até que lembrei de uma coisa que poderia ajudar.

Grazi - Nina, a gente ainda não se reuniu pra organizar o evento anual do condomínio.

Nina - É verdade! Estou meio sem tempo pra isso. Sei que fiquei de te ajudar, mas agora não sei…Estou sem cabeça pra isso.

Grazi - Você está livre agora? Poderíamos sair pra beber um negocinho agora aqui perto.

Nina - Não sei…Acho que não vai dar…

Grazi - Vamos! Entra aqui. Eu conheço uma casa de sucos que abriu recentemente que é uma delícia. É coisa rápida. Eu prometo.

Nina - OK, mas não posso demorar muito.

Ela entrou no meu carro, e partimos em direção ao shopping. De repente se fez um silêncio, e eu olhava pra ela e via aquele mulherão ali do meu lado. Ela é mais alta que eu. Com certeza mais de 1,75. Silicone maior que o meu também, colocado pelo meu marido, óbvio. Quadril largo e pernas grossas. Mulher negra lindíssima, daquelas que param o trânsito. Ela só não tem a pele mais negra que a Kelly, mas a beleza daquela pele, sem rugas, estrias ou celulite, era uma afronta. Que mulherão estava sentada ali do meu lado! Nina era perfeita! Não julgo meu marido, por ficar babando por ela, mas ele é meu. Só meu, e eu espero que tudo que ele tenha me dito, seja verdade.

Nina - Grazi, fiquei sabendo que o Erick foi na sua casa e quase rolou uma briga entre ele e o Armando.

Grazi - Sim. Foi por pouco.

Nina - Queria te pedir desculpas pelo meu marido, mas ele não tem culpa. Nem sei como dizer isso, mas a grande vilã dessa história sou eu.

Grazi - Como assim? Não estou entendendo.

Nina - O Erick está morrendo de ciúmes do Armando, e… ele tem motivos. Me desculpa, ter feito isso com o Armando e contigo, mas as coisas foram acontecendo. Sei que você vai me julgar, mas eu acabei me apaixonando e quando dei por mim, acabei traindo o Erick.

Eu freei o carro de repente e olhei pra cara dela. A vontade era de lhe dar um tapa na cara. Um tapa não. Um soco. Olhei pra ela enfurecida, e quando eu ia começar a falar, ela começou a chorar. E ali na hora, ver uma mulher linda que nem ela, chorando e se abrindo para confessar o seu adultério, me senti um pouco mal. Pensei nos grandes momentos que tivemos juntas. Ela era praticamente madrinha de coração da Regina. Ela dizia que era a filha postiça dela. Resolvi respirar…

Nina - Me desculpa por trazer problemas para o seu casamento, mas o Armando é um cara incrível, além de ser um médico excelente e de confiança, e mesmo assim, não fui totalmente sincera com ele.

Grazi - Calma, Nina! Eu tenho uma garrafa d'água aqui. Bebe um pouquinho. Quando nós chegarmos lá, vou pedir um suco de maracujá pra gente.

Não dava mais para segurar. Essa incerteza estava me angustiando. Já que é tão difícil pra ela confessar, eu serei direta. São anos de amizade, e mesmo que eu queira dar uns tapas nesse rostinho lindo, eu tenho que me controlar. Vai ser agora! Com calma, Grazi… Com jeitinho…

Grazi - Nina! Olha só, eu estou muito puta contigo, por você trair o Erick, ainda mais com o meu marido. Minha vontade era de puxar esse teu megahair até arrancar ele, e…

Nina - Não, Grazi! Você está doida? Eu nunca faria isso contigo e o Armando. Meu Deus, o que você acha que eu sou?

Grazi - Quer mesmo que eu fale?

Nina - Uma boa duma bisca. Você está certa, mas as coisas acontecem aos poucos sem a gente perceber, e eu espero que você nunca passe pelo que eu passei.

E ela voltou a chorar novamente. Dessa vez mais forte. Eu agora estava mais calma, pois pelo que entendi, ela traiu, mas não com meu marido. Ainda sim, eu precisava ouvir de sua boca com todas as letras.

Nina - Eu nem sei como te contar! Me dá vergonha! Me causa sofrimento! Nojo! Vontade de me trancar no quarto e não ver mais ninguém.

Grazi - Nina, você está me deixando assustada. O que aconteceu?

Nina - Eu fui estuprada, Grazi! Fui humilhada! E o pior de tudo, é que a culpa foi minha.

Grazi - Jamais diga isso! Você foi vítima de uma agressão! Vítimas nunca são culpadas!

Nina - Eu vou te contar o que aconteceu. Estaciona o carro, porque você vai ficar com muita raiva, e eu não quero você dirigindo.

Continuei até o estacionamento do Barra Shopping, e ela ainda chorava muito. Abri a gaveta do carro e dei a ela uns lencinhos, quando finalmente chegamos.

Grazi - Nina, eu quero que você saiba que pode contar comigo para o que der e vier. Não irei te julgar. Quem sou eu pra fazer isso? E o que você não quiser contar, eu irei entender.

Nina - Não, Grazi! Eu vou te contar tudo. Você merece saber, e você tem que saber. Só vou precisar de muitos abraços depois, porque sempre que me lembro, eu fico destruída depois. Eu já fui num psicólogo, mas não tive coragem de contar tudo. Eu também menti a ele. Acho que vai ser bom desabafar tudo e tirar essa dor do meu peito.

Grazi - Meu Deus, Nina… Estou toda arrepiada. Fala logo!

Nina - Meu casamento não estava numa fase muito boa. Você sabe que eu adoro a Regina como se fosse a minha filha. Eu queria muito ser mãe, mas infelizmente o Erick não é fertil o suficiente. Tentamos de tudo. Tratamento caro inclusive. E como o resultado não dava certo, isso afetou a masculinidade dele, e aos poucos ele começou a broxar durante as nossas relações. Isso foi se intensificando, e ele ficava cada vez mais depressivo e até violento. Ele até hoje, nunca me bateu, e nem foi agressivo com palavras. O Erick sempre foi um cara pacífico, mas aos poucos ele foi se modificando. Estava mais seco e ríspido comigo e com todos. Eu falei pra ele procurar um psicólogo, mas ele é teimoso.

Grazi - Por quê você nunca me procurou pra falar isso?

Nina - Você acha que é fácil eu te contar que o meu marido está ficando broxa, e que é estéril? Só estou te contando porque a situação ficou insustentável.

Grazi - OK. Desculpa. E como aconteceu o estupro?

Nina - Eu comecei a sair para me distrair. Passei a ir na academia do condomínio, na piscina, e isso começou a atrair olhares gulosos. Eu sei que sou bonita, e meu corpo chama a atenção, mas eu sempre ignorei as cantadas. Só que dessa vez, eu estava emocionalmente abalada e comecei a conversar muito com o Haroldo. Eram longos papos, e falar com ele sempre me fazia bem. Com o tempo, ele começou a me fazer elogios bem sutis, e eu fui me abrindo pra ele. Fui contando o meu problema de engravidar, mas não falei que o problema era o Erick, nem que ele estava broxando. Haroldo percebeu minha fragilidade, e os elogios se intensificaram, e eu fui aceitando. Haroldo é um homem bonitão, bem sedutor e quando eu percebi, já era tarde. Eu estava fascinada por ele. Tentei de todas as formas ignorar esse sentimento, mas ele foi me cercando com toda discrição. Trocamos mensagens e acabamos marcando um encontro e fomos a um motel no centro da cidade. Foi horrível! Uma das piores transas da minha vida. Não foi culpa dele, o problema era comigo. Chorei o tempo todo no motel. Eu tentava, mas não conseguia. Ele foi até muito paciente comigo, e acabou rolando uma transa bem ruinzinha, depois de umas 2 horas de muito choro e conversa. Erick era muito melhor de cama. Era muito maior e mais grosso, mas Haroldo era sedutor e sabia falar o que uma mulher queria ouvir. Fomos embora, e eu achei que ele não iria mais me procurar, mas no dia seguinte, eu recebi uma mensagem dele dizendo que queria mais uma chance. Eu fiquei com pena, e decidi aceitar. Dessa vez, ele mudou de tática, e me convenceu em ir à região dos Lagos com ele. Inventei uma história ao Erick que eu fui chamada pra fazer uma entrevista de emprego em Búzios. Convenci que seria uma ótima oportunidade para sairmos da capital e morarmos na praia, se tudo desse certo. Seria um emprego de cuidadora de idoso, e que pagaria um valor bem acima de mercado, mas eu teria que morar lá, inclusive passar esse fim de semana lá pra fazer uma experiência.

Grazi - Eu lembro disso. Você pediu para o Armando fazer companhia pro Erick. Chamar ele pra almoçar com a gente.

Nina - Isso. Como eu estava longe de casa, e com o clima de praia, foi tudo maravilhoso. O Haroldo realmente me fez esquecer os meus problemas, e dessa vez eu dei gostoso pra ele. Dei muito, e sem remorso nenhum. O Haroldo entrou na minha cabeça e me fez sentir muito bem, como há muito tempo eu não me sentia.

Grazi - Que loucura, Nina!

Nina - Quando voltamos, no domingo, todo o remorso que eu não senti durante o fim de semana, veio avassalador. A ressaca moral era grande. Haroldo estava noivo, e chegou até a pensar em largar sua noiva, para tentar algo comigo, mas não queria ficar mal com o Erick, e ele acabou percebendo que apesar do que aconteceu no fim de semana, eu ainda o amava e seria difícil deixá-lo.

Grazi - Eu gosto muito do Erick, mas talvez seria melhor você ter se separado dele. Já que você quer ser mãe, e o Erick não consegue, seria uma chance de ser realmente feliz com o Haroldo.

Nina - Você acha que eu não pensei nisso? Todo dia quando eu acordo, e olho para o Erick deitado na minha cama, eu imagino que poderia ser o Haroldo. Só que aí eu lembro de todos os problemas que eu e Erick enfrentamos. Todos os perrengues que a gente já passou na vida. Sem falar que após todos esses anos, ele sempre confiou em mim. Quantas vezes eu fui pra quadra da Portela sozinha? E eu nunca dei motivo pra ele desconfiar de mim. Sempre o respeitei, porque sempre o amei. Só que as crises acontecem, e às vezes a nossa mente prega peças na gente.

Grazi - OK, Nina. Só não estou entendendo o motivo do Haroldo ter te estuprado? Ele ficou insistindo depois que vocês encerraram o caso? Ele ficou te importunando? O que ele fez?

Nina - Grazi…O que eu vou te contar agora, você não pode contar pra ninguém. Promete?

Grazi - Prometo! Eu juro!

Nina - O Haroldo me sacaneou, mas não foi ele que me estuprou. Depois que aconteceu o estupro, eu fui pra casa da minha cunhada passar uns dias lá. Eu estava arrasada. Dei a desculpa que eu precisava de um tempo pro Erick, e ele surtou. Quase nos separamos, porque ele estava achando que eu iria me encontrar com alguém. Nessa época, ele tava broxando direto e não estávamos conseguindo transar. Ele só aceitou porque eu disse que iria pra casa da irmã dele.

Grazi - Quem te estuprou, Nina? Quem?

Nina - Foi o Ricardo! Maldito Ricardo!

Grazi - Não estou entendendo nada. Você estava saindo com o Haroldo e disse que ele te sacaneou. Como assim?

Nina - Você sabe que lá no condomínio, tem um grupinho de homens que vivem fazendo churrasco, bebendo e contando vantagens, querendo aparecer e ser o macho alfa da matilha.

Grazi - Sim. Infelizmente o meu marido é muito chegado neles. Até mais do que eu queria. O Jocelio é nosso vizinho de porta.

Nina - Sim. Eles estão sempre se reunindo. Jocelio, Divino, Haroldo, Ricardo, Erick e Armando.

Grazi - Detesto quando eles se reúnem… Eu já peguei conversa deles falando cada baixaria… Já tentaram arrastar meu marido pra aquela termas famosa, a quatro por quatro. Que raiva!

Nina - Eu sei. O Erick por ser fissurado com treinos e pra manter o corpo, não bebe. E eu sempre pedi a ele, pra tirar o seu marido da bebedeira.

Grazi - Eu sei. Várias vezes o Erick carregou o Armando lá pra casa.

Nina - Numa dessas bebedeiras, o Ricardo estava contando vantagens que já tinha saído com um monte de mulheres do condomínio. Que o condomínio deveria se chamar Cornópolis, depois que ele se mudou para lá. Erick disse que o clima ficou pesado porque todos que ali estavam eram casados. Só que o Ricardo disse pra ninguém ali se preocupar porque todos eram amigos, e esposa de amigo é como se fosse homem pra ele. Por isso que ele só come o rabo. E deu uma piscada de olho.

Grazi - Que nojo! O Ricardo é muito asqueroso!

Nina - O Erick me contou tudo isso. Acontece, que a conversa continuou, e os safados, se aproveitando que o Ricardo estava bêbado, perguntaram com quem ele já tinha transado. Ele é tão calhorda, que começou a falar o nome de várias mulheres. Algumas eram solteiras, mas tinham várias casadas e até algumas filhas de moradores também com idade de 18 e 19 anos.

Grazi - Será que é verdade?

Nina - Diz o Erick que sim, porque algumas ele mostrou até fotos e vídeos.

Grazi - Isso é horrível!

Nina - Agora começa o meu problema. Nessa hora, o Erick veio embora e trouxe o Armando junto, então essa parte eu fiquei sabendo através do próprio Ricardo e depois fiz questão de confirmar com o Haroldo. Eles começaram a falar sobre quem eram as mulheres mais gostosas do condomínio. E o seu nome e o meu, ficaram em destaque. Ricardo disse que algum dia, iria conseguir sair com nós duas e alguns disseram que seria impossível, e riram, menos o Haroldo, que logo disse que poderia ser difícil, mas não impossível. Aí todos eles quiseram entender o que se passava, e ele acabou contando que a gente teve um caso umas semanas atrás.

Grazi - Meu Deus, Nina! Nunca achei que o Haroldo fosse assim.

Nina - O ego masculino é maior que qualquer coisa Grazi. E foi assim que ele jogou o meu nome na lama. Se não bastasse falar que teve um caso, ainda contou detalhes. No início, ninguém estava acreditando muito, mas depois fiquei sabendo que ele tirou fotos minhas peladas e fez vídeos também enquanto eu dormia, lá naquela viagem pra Búzios. Parece que o Ricardo tomou o celular do Haroldo e transferiu os arquivos pro celular dele. E aí ele começou a me cercar, ficava fazendo piadinhas, palavras de duplo sentido, até que ele pediu pra encontrá-lo na academia do condomínio, porque tinha um assunto sério do Erick pra falar comigo.

Grazi - Você caiu nessa?

Nina - Grazi, eu nunca poderia imaginar que o Haroldo fosse um homem sem caráter, e o Ricardo, eu sabia que era um safado, mas achava que fosse inofensivo. Ele sempre contava muitas vantagens, mas todo mundo achava que era tudo mentira.

Grazi - Isso é verdade. Se lembra quando ele zombou do filho do Divino, quando ele teve uma ereção na piscina? Ele ficou debochando do tamanho dele. E aí depois, ele disse que tinha um pau de 26cm Todo mundo riu dele…

Nina - É, eu lembro disso.

Grazi - Por que essa cara? Não vai me dizer que é realmente isso tudo?

Nina - Não peguei a fita métrica, mas foi o maior pau que eu já vi.

Grazi - Então ele te pegou à força na academia?

Nina - Ele me mostrou as fotos peladas e vídeo também. Nessa hora fiquei sem chão, e comecei a chorar. Baixei a minha cabeça, e ele foi falando que sabia do meu caso com Haroldo e falou vários detalhes. Eu fiquei sem coragem de olhar na cara dele. Por estar de cabeça baixa, nem percebi que ele baixou a bermuda. Senti sua mão em meus cabelos fazendo um carinho, e ele disse que tudo ia terminar bem. Pra eu não me preocupar, e quando levantei a cabeça, esbarrei naquela coisa gigante. Ele estava na minha frente, a poucos centímetros do meu rosto, com aquela coisa monstruosa nas mãos fazendo uma leve masturbação e batendo aquilo na outra mão.

Grazi - Por que você não gritou? Por que não saiu de lá?

Nina - Eu não tive forças. Fiquei paralisada de medo, e meio que hipnotizada com aquele pau que parecia um picolé de caramelo, com uma grande cabeça vermelha. Ele percebeu que eu estava vulnerável e disse que a vida é muito curta pra não experimentar todos os prazeres. Que tudo poderia ser resolvido ali, de forma tranquila e as fotos nunca seriam mostradas ao Erick. Quem cala consente, e eu me calei. E permaneci calada, só que agora com a boca cheia, porque o Ricardo começou a enfiar aquele monstro na minha boca.

Notei que uma lágrima rolou de seu rosto.

Nina - Ele segurou na minha cabeça, e foi enfiando cada vez mais. Além de grande, ele era tão grosso quanto o Erick. Eu já estava com ele pela metade, e não cabia mais nada na boca. Meus olhos lacrimejaram e eu me engasguei. Ele me deu um tapa na cara, e disse:

- "Chupa direito negona! Chupa direito que hoje eu vou te ensinar a ser uma mulher de verdade."

Nina - Foi a primeira vez que eu tomei um tapa na cara. Nem meus pais me bateram na cara. Eu estava com raiva, mas não conseguia reagir. Eu mereci isso. Fui uma adúltera infiel. Esse era o meu castigo. Minha punição. Decidi aceitá-la, sem reclamar e quem sabe assim, deixar tudo isso pra trás, e recomeçar do zero com o Erick. Quem sabe, se mudar do condomínio pra bem longe, e adotar uma criança, ou duas. Comecei a chorar, e o Ricardo disse debochando:

- "Chora putinha! Pode chorar, porque ninguém vai te ver."

Nina - E mais um tapa na cara, só que dessa vez, do outro lado. Ele me jogou no chão, arrancou minhas roupas e me chupou. Enfiou um dedo na minha xotinha e um dedo no meu cuzinho. Sua língua era experiente, e eu comecei a gemer muito forte. Infelizmente, eu gozei. Eu tive um squirt, Grazi. Você sabe o que é isso, né?

Grazi - Sei sim.

Nina - Ele bebeu tudo que saiu de mim. Aquele homem nojento, me fez gozar de um jeito que me deixou desnorteada. Minhas pernas estavam bambas, e ele continuava a me xingar e falar muitas besteiras. Coisas até ofensivas e racistas, que eu não irei repetir. Foi humilhante, e ao mesmo tempo provocante. Eu ainda estava em choque.

Notei que mais uma lágrima rolou no seu rosto. E outra. E mais outra. Elas não paravam de rolar. Eu a abracei, e aquele mulherão de quase 1,80m se transformou numa criança, que chorava com soluços e berros. Desgraçado! Canalha!

Grazi - Põe pra fora Nina! Põe tudo pra fora! Estou contigo! Estou do seu lado!

Nina - Ele continuou a me chupar e foi subindo pelo meu corpo. Lambendo meu umbigo, chupando meus seios, beijando meu pescoço, até chegar na minha boca. Eu virei o rosto, mas ele pegou meu rosto e me roubou um beijo. O safado sabia beijar, foi pro meu ouvido e falou mais besteiras. Novos xingamentos aconteceram, e eu senti aquela monstruosidade procurando o caminho entre as minhas pernas. Eu ainda tive um último lampejo de consciência e pedi pra ele botar um preservativo. Ele me ignorou.

Grazi - Nina, eu não sei o que dizer…

Nina - Eu já estava fora de mim. Não era só o Erick que estava sendo traído. Meu corpo também me traiu. Eu estava quente. Minha xotinha estava encharcada. O bico dos meus seios estavam duros. Eu estava pronta, e aquele pau gigante entrou em mim forçando e alargando as minhas carnes. Foi doloroso, mas muito gostoso. E aquele sexo cheio de culpa, cheio de perversidade, cheio de raiva e ódio, se transformou no melhor sexo da minha vida. Eu estou acostumada, porque o Erick é bem servido de tamanho, mas mesmo assim, eu ainda sentia um certo desconforto. Sentia aquele gigante bater lá no fundo do meu útero.

Grazi - Nina, você fez tudo isso na academia? Se esqueceu das câmeras?

Nina - O Ricardo depois me disse, que deu uma grana pro porteiro desligar, e ainda trancou a porta e pediu pro porteiro acobertar essa loucura toda.

Grazi - Loucura mesmo. Onde você estava com a cabeça?

Nina - Não sei. Só sei que aquela academia virou um quarto de motel. Fizemos sexo em vários aparelhos. Eu tive tantos orgasmos que eu perdi a conta. Ricardo gozou duas vezes. Na minha boca e nos meus seios. Tomamos banho lá mesmo, e depois fui embora pra casa. Dessa vez, eu estava num estado de torpor, que nem remorso eu senti. Eu estava realizada. Dei uma desculpa que andei muito no shopping e fui tomar outro banho pra dormir.

Grazi - O Erick não percebeu nada?

Nina - Não sei dizer. Na verdade, pouco me importava. Eu já estava ferrada mesmo. Traí meu marido com Haroldo e Ricardo. Divino, Jocelio e o porteiro estavam sabendo de minhas traições. Se por acaso o Erick percebesse, e quisesse terminar comigo, tudo bem. Eu já não sabia o que sentia pelo Erick. Eu estava tão confusa, que por um momento cheguei a achar que estava apaixonada pelo Ricardo.

Grazi - Ficou louca, Nina? O Ricardo te estuprou.

Nina - Naquele momento ainda não. Até então, ele era o homem que mais me fez gozar gostoso em toda a minha vida, e eu queria mais daquele homem, e tivemos um caso por alguns meses. Só que ele começou a ficar possessivo. Queria fazer sexo em locais muito arriscados. E me pedia umas coisas que eu hoje fico com vergonha até de falar. Ele queria humilhar o Erick. Por várias vezes, ele me beijou na frente do Jocelio, ou do Divino. Às vezes, apertava minha bunda com eles por perto.

Grazi - Nina, estou chocada!

Nina - Uma vez estávamos na casa dele, e o desgraçado combinou com eles, para verem a nossa transa. Ele deixou a porta aberta, e foram direto pro quarto. Eu estava de quatro em cima da cama, e o Ricardo em pé enfiando até o meu útero. Os dois apareceram na porta e ficaram olhando. Quando eu percebi, tratei de me cobrir, e fui para o banheiro. Eles pediram desculpas, e disseram que tinham passado lá porque combinaram de ir ver um jogo na TV com o Ricardo.

Grazi - Nunca poderia imaginar isso do Jocelio. Ele é meu vizinho, e jamais poderia imaginar que ele estivesse envolvido nessa safadeza.

Nina - O Jocelio estava querendo tirar uma casquinha de mim. Por várias vezes, o Ricardo tentou me convencer a fazer um ménage com ele. O Ricardo é doido, e a gota d'água foi ele querer que eu o chupasse na presença do Erick.

Grazi - Como assim?

Nina - Ele iria chamar o Erick pra conversar na casa dele, e eu teria que ficar agachada embaixo de uma mesa forrada com um pano, chupando ele. Não concordei com isso. Eu já estava fazendo muitas loucuras e cedendo em tudo, porque o sexo era ótimo, mas eu não conseguia mais viver assim. Tive uma conversa séria com o Erick e com o Ricardo. Com o Erick, eu disse que estava muito infeliz, e que eu queria fazer uma viagem, a princípio sozinha, pra me redescobrir. Eu queria um tempo longe de tudo, e queria ficar um tempo sem fazer sexo, e num lugar estranho, que ninguém me conhecesse. Ele não gostou, e achou muito estranho essa história de viagem sozinha, mas no fim acabou concordando. E eu convidei o Ricardo pra comer num restaurante, pra terminar a nossa relação. Lógico que ele não aceitou muito bem. Disse que eu sentiria saudades, e que mais cedo ou mais tarde, iria procurá-lo.

Grazi - Foi aí que ele te estuprou?

Nina - Sim. Eu não mandei mais mensagens, e evitei andar pelas áreas de lazer do condomínio. Até que um dia, ele bateu na minha porta, querendo falar comigo, e que estava com saudades das nossas conversas e dos nossos momentos de sexo. Eu disse pra ele ir embora, mas ele invadiu a minha casa, e me pediu uma transa de despedida. Eu não quis, mas ele inconformado, tentou todos os argumentos para me convencer. Até chantagem ele fez, só que dessa vez eu não cedi. Ele então me pediu um abraço, e eu acabei dando. Ricardo me abraçou forte, e depois me virou de costas pra ele, me dando um mata leão, e me fez desmaiar. Acordei com ele me dando uns tapinhas na cara e jogando água em mim. Eu estava amarrada em minha própria cama. Nua. Amordaçada. Imobilizada. Não vou contar pra você o que ele fez comigo, porque eu não quero lembrar mais disso, mas nesse dia, eu entendi o significado da palavra dor. Eu nunca tinha feito sexo anal com ele, por ter medo de sua brutalidade, e pelas dimensões de sua monstruosidade. Eu nunca deixei ele gozar dentro de mim. Nunca deixei ele me filmar ou tirar fotos, e eu nunca tinha feito sexo com outro homem na minha cama…até aqele dia

Grazi - Sinto muito, Nina! Minha vontade é de dar um tiro na cara do Ricardo. Por quê você não denunciou ele? Não entendo porque meu marido, age normalmente com o Ricardo.

Nina - Ele não sabe, porque eu menti pra ele. Eu disse que tinha sido assaltada e que o ladrão acabou me estuprando. Depois de insistir que eu tinha que fazer denúncia, eu falei ao Armando que não poderia fazer, porque não foi assalto, mas que o agressor era parente do Erick, e isso daria um rolo na família. Ele acabou acreditando.

Grazi - Agora entendi. E você deve ter pego alguma doença dele? Por isso você ficou evitando sexo com o Erick. Acertei?

Nina - Sim, mas isso não é o pior. Além de me estuprar e me passar doenças, ele conseguiu me engravidar.

Nina soluçava e chorava dessa vez bem alto.

Nina - Não é justo, Grazi! O que eu mais queria na minha vida, com quem eu menos queria.

Grazi - Eu não posso imaginar a dor que você está sentindo. Eu estou indignada! Estou com raiva! Ódio mortal do Ricardo!

Nina - Eu estou pensando em abortar, Grazi! Por mais que eu queira um bebê, e que ele não tem culpa da violência que eu sofri, não sei se conseguirei amá-lo, e além disso, poderei passar alguma doença pra ele, causando algum problema de malformação do feto.

Grazi - Você já está de quantos semanas?

Nina - Vai fazer sete semanas.

Grazi - Nina, daqui a pouco essa barriga vai aparecer. Você tem que contar pro Erick. Isso tudo é muito grave.

Nina - Eu sei, mas a cada dia que passa, eu perco a coragem. Penso em sumir. Pegar as minhas coisas e desaparecer.

Grazi - Sério? Você acha mesmo que fugir é a solução?

Nina - O que eu faço, Grazi? Eu não posso mais mentir, e nem posso contar a verdade. Estou sem escolhas.

Ela começou a chorar novamente e eu a abracei. Ficamos ali abraçadas durante minutos, horas, dias. Era essa a sensação que eu tinha. Um abraço sem fim. Nina não me soltava e o seu abraço era cada vez mais forte. Eu dei todo o carinho que eu poderia dar a ela nesse momento. Fiz carinho nas suas costas, e no seu cabelo, enquanto dava vários beijinhos no seu rosto e testa. Era um ataque de beijos que eu lhe dava, e ela começou a rir disso, e veio beijar o meu rosto também. Como não havia nada combinado, acabou que nossas bocas se encontraram. Ficamos olhando uma para outra e rindo da situação, mas permanecemos ainda abraçadas. Quando olhei novamente em seus olhos, eu vi algo que me deixou arrepiada. Seu olhar agora era firme, e parecia que olhava no fundo de minha alma. Ela foi se aproximando do meu rosto, e a única coisa que pude fazer, foi fechar meus olhos. Deixei que ela me beijasse, e sua língua invadiu a minha boca num beijo pra lá de quente. Resolvi deixar rolar, e não me afastei. Pelo contrário, usei bastante a minha língua também. Sei que era algo errado, mas acho que depois daquele desabafo emocionante, ela precisava de todo o carinho possível que eu poderia lhe dar. Ela era como uma irmã pra mim, e eu faria o que eu pudesse para ajudá-la. Ela mesmo teve a iniciativa de parar o beijo. Sem recostou no banco, e se arrumando, me disse o seguinte:

Nina - Desculpa, Grazi. Me deixei levar, mas eu precisava tanto daquele abraço! Me senti protegida como há muito tempo, eu não me sentia. E com todos aqueles beijos que você me deu, fui relaxando e me senti bem. Me senti feliz novamente, e aí rolou mais essa loucura. Desculpa, mas minha cabeça está uma bagunça.

Grazi - Relaxa, Nina! O que aconteceu aqui nesse carro, vai ficar aqui. Foi um momento bonito, que nós duas tivemos, cheio de carinho, amizade, união e amor. Não precisa se desculpar de nada.

Nina - Eu nem sei como te agradecer. Finalmente, pude tirar um peso das minhas costas, e agora eu acho que já sei o que eu tenho que fazer. Vai ser difícil, mas eu não posso mais continuar assim.

Grazi - Saiba que estarei sempre ao seu lado, e serei sempre sua amiga. Nunca duvide disso.

Nos abraçamos novamente, e decidimos que era hora de voltar pra casa. Olhei pra Nina, e agora ela parecia outra mulher. Parecia estar mais confiante. Parecia a Nina que eu sempre conheci, e admirava. Eu estava tão fora de mim, com mil pensamentos, que quase bati o carro.

Grazi - Desculpa moço! Foi mal, eu estava meio distraída.

Ele não disse nada. Só fez aquele sinal com o dedo, e foi embora. Ainda escutei ele reclamando que mulher no volante é perigo constante. Eu e Nina rimos deste comentário, e eu fiquei com uma sensação esquisita. Senti que algo de muito ruim iria acontecer.

E realmente aconteceu…


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Comentários

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Senhor Anderson, o que falar de seus capítulos?

Você está cada vez mais se superando! Capítulo cheio de emoções! Caraca até estupro, doenças e para acabar com a moral um filho que a mulher tanto deseja ser fruto do estupro!

Parabéns Senhor Anderson!

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Enfim, começaram as tretas...

E elas vão continuar.

Obrigado pela leitura e forte abraço Militar

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Mister Anderson, a Jiripoca tá piando! O couro tá comendo e ninguém tá vendo! KKKKKKKK

Esse condomínio promete muitas revelaçoes! O nome do algoz da Nina é Ricardo Kkkkkkkkk As esposinhas estão soltas e prontas "pra negócio"!

Boto fé nessa Grazi e nas duas filhas dela! Posso sugerir um caminho? Não tenha piedade com os Cornos! Mesmo porquê todo castigo para eles é pouco. E eu acho que você concorda comigo, Não?

Quer dizer que o Mister Anderson conhece a Quatro por Quatro? E a Rio Antigo, também?

Sempre se aventurando pelo lado mais interessante e devasso da Matrix não? KKKKKKKK

Meus Parabéns! Ótimo e tesudo capítulo!

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Morfeus, Esse condomínio tem história... Ainda mais porque tá chegando o aniversario da Grazi, e o evento anual de confraternização. Aguarde...

As filhas da Grazi, por enquanto são de menor. Tive até que reescrever e mudar umas coisas, porque o site nao permitiu. Aquela sequência da Paty vendo a mãe, tinha mais coisa ali que eu tive que tirar ou modificar. Então as filhas da Grazi vão ficar de molho por enquanto. A mais velha que tem 17 vai ter alguma coisa, maos la pra frente...

Quanto aos cornos, alguns irão sofrer maos que outros, mas todo mundo colhe o que planta em algum momento. Alguns, mais do que outros.

Ja me aventurei na 4x4, rio antigo, champagne, casablanca, e algumas outras. Tive uma fase na vida que foi isso kkkkkkkkk

Esse conto tem muitas coisas que aconteceram em parte. Muitos lugares e situaçoes que eu presenciei, ou algum amigo presenciou e me disse.

Abraços, e obrigado pelos comentários.

Ainda hoje tem uma surpresinha.

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Anderson que saga cara muito boa mesmo nota mil parabéns

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Valeu Almafer. Daqui a pouco a montanha russa começa. Daqui 1 semana mais ou menos.

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Não esperava esse desfecho e no fim das contas as duas se pegaram kkkk safadinhas.

Essa Grazi tá cada vez mais indo pro lado negro da força.

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Esse ainda não é o desfecho...Falta muita coisa ainda. Obrigado pela leitura. Ainda hoje vai ter uma surpresinha.

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