Colecionador de Calcinhas: Aquele Safado Descobriu que Eu Transava Com o Porteiro

O meu nome é Melissa. Sou redatora em uma das mais conceituadas revistas de moda do país. Queria poder dizer que sou jornalista. Sabem, quando cursava a faculdade, me imaginava como uma verdadeira jornalista investigativa. Daquelas que desvendam um mistério e publicam uma reportagem a respeito. Esta é uma história sobre uma investigação que me fez desvendar um mistério que me levou a engolir muita porra, posar pelada e outras coisitas más.

Porém, estou me adiantando demais. Primeiro preciso me descrever. Tenho 30 anos, 1,70m, cabelos castanho-claros (por vezes me confundem como loira porque é um tom similar e tenho um par de coxas e uma bundinha que chamam bastante atenção. Sou casada faz cinco com o Otávio, um professor de cursinho que compensa não ser muito alto sendo parrudo e pausudo. Meu jumentinho tem um caralho de 20cm bem largo.

Toda a confusão começou por causa desse pau. Pelo menos, eu achava.

Tenho uma vizinha e melhor amiga, Laura, que trabalhava na prefeitura. Ela era “o” sinônimo de mulher gostosa. 1,73 m, cabelos escuros até os seios, bronzeada, seios gigantes, perfeitos para espanholas, além de uma bunda e coxas tão ou mais gostosas quanto as minhas.

Um belo dia, cometi o equívoco de cantar vantagem sobre o pau do meu marido para ela. Isso deixou a Laura com água na boca. Até aí, tudo bem. Só que, com o passar dos meses, ela passou a pedir mais detalhes, fotos, vídeos do cacete duro sendo punhetando... Não deu outra. Depois de um tempo, ela confessou que queria transar com o Otávio e, para compensarmos isso, o mais fácil seria eu dar para o Rafael.

Meu deus! Aquilo parecia uma loucura e claro que eu me neguei. Dois meses me atiçando diariamente e uma hora eu me rendi. Àquela altura, eu achava que ou eu aceitava logo de uma vez ou ela simplesmente iria atrás do Otávio e daria para ele sem a minha permissão. Eu era ingênua. Na verdade, no fundo, o Otávio era apenas uma desculpa.

Preparamos todo o plano durante umas semanas. Aproveitamos uma viagem do meu marido e passei um final de semana no apartamento da Laura e do Rafael. A execução do plano não foi muita boa porque não consideramos que tinha uma pessoa extra no apartamento e eu acabei sendo enrabada pelo porteiro seu Francisco em uma dupla penetração junto com o Rafael. Tivemos que suborná-los com nossas calcinhas. A Laura comentou que saiu barato. Porque não foi quem tomou no cu.

Depois desse imprevisto, as coisas pareciam maravilhosamente bem. Nós demos para o Rafael. Foi bom. Depois, a Laura se saciou com o Otávio. Foi gostoso. Então, o sexo a três virou uma rotina entre nós. Eu gostava. Era uma mudança de ritmo de vida gratificante. Só que os dois insistiam que eu e a Laura colássemos velcro para eles assistirem. Isso, eu não topava. Também queriam que eu desse o cuzinho. Isso eu não queria por causa do tamanho do pau do Otávio, que era grande e eu via a dor da Laura ao receber aquele colosso.

Nesse meio-tempo, nós tivemos uma reunião de condomínio. Nessa época, poucas pessoas iam para elas. Era quase pro-forma. Tirando a Penélope e a dona Amélia da torre-A, que esboçavam ser a oposição ao síndico, ninguém tinha ânimo para aquele evento que ele fazia questão de ser arrastado, burocrático e tedioso justamente para afastar geral.

Naquela noite, eu decidi ir. Vi o meu enrabador, seu Francisco, abrindo o salão. Ele era um nordestino de uns sessenta e poucos anos, gordinho, muito simpático, calvo e que gostava de comer o cu de casada.

A sessão foi um tédio só. Mal tinham dez pessoas. A pauta era a troca do sistema de circuito interno de segurança do condomínio por um mais moderno. Foi aprovado sem alarde, porque, além de necessário, estava relativamente barato. Nem a Penélope fez objeção.

Mas isso ligou meu instinto jornalístico. Tinha coisa errada. O síndico não era peça boa. Corrupto ao talo, superfaturava tudo que podia para embolsar a diferença. Eu tinha conseguido reunir provas de todas as maracutaias, mas nenhum dos meus colegas de jornais achavam que a corrupção em um condomínio valesse uma nota. Ou melhor, a dor de cabeça que essa nota daria. Talvez só a Penélope se interessaria por essas provas para derrubá-lo. Estava cada vez mais tentada a entregar para ela.

No final, antes de sair, reparei em um senhorzinho ao fundo. Ele era magro e tinha um rosto bem comum. Seu Régis, da torre-A. Muito simpático, vivia no prédio faz uns dez anos e sabia o nome de todo mundo. E nunca se metia em nada.

Depois de umas semanas, a Laura conseguiu me convencer a ajudá-la a convencer os outros dois a fazermos sexo os quatro. Seria a oficialização do nosso quadrisal. Eles acharam que nós duas organizamos tudo, mas era 95% coisa da Laura.

Alugamos uma casa de praia durante um feriadão e mal chegamos lá, já estava a Laura e o Rafael se comendo. O Otávio não quis ficar para trás e me puxou para perto de si. Pouco depois, já estávamos nós duas de quatro na cama, lado a lado, cada uma recebendo o cacete do marido da outra. Nos olhamos e rimos. Não era mais “marido da outra”. Éramos uma grande família e eu tinha dois maridos.

De noite, fomos comemorar o sucesso da trepada em um barzinho. Brindamos e tomamos muita cerveja. Eu estava feliz. Acabei me envolvendo demais com o Rafael e a Laura depois de tanto sexo a três. Eles eram meus melhores amigos e, agora, era meu segundo marido não-oficial e minha roomate.

Uma pena que o excesso de cerveja acabou estragando um pouco aquela noite que deveria ser perfeita.

— Ao melhor final de semana da nossa vida! — sugeriu Laura e brindamos.

— Vamos logo pagar a conta e voltar que eu quero mais! — disse Rafael.

Todos rimos da tara dele. O combinado era passarmos anos, talvez o resto da nossa vida, nesse quadrisal. Mas ele agia como se a gente fosse mudar de ideia a qualquer instante. Então, ele continuou.

— Eu quero logo comer o Otávio. O que acham?

Nos olhamos meio sério, mas estávamos tão embriagados que rimos.

— Com duas mulheres para comer, você ainda quer comer meu cu, seu tarado? — meu marido respondeu.

— Se eu comer o seu cu, as duas colam velcro para eu ver. E ainda descolo o cu da Melissa.

— Se é assim, eu vou comer o seu cu, ver as duas colando velcro e enrabar a MINHA mulher.

Ok. O clima estava pesando.

— Eu não vou dar o cu para ninguém! — Respondi, meio alterada, meio ofendida, totalmente bêbada.

— Mas deu para o porteiro! — Respondeu Rafael na lata.

O clima definitivamente pesou. Depois disso, cada um dormiu em um quarto diferente aquela noite. De manhã, jogamos a culpa no excesso de bebida e fingimos que aquilo nunca aconteceu.

Enterramos esse assunto e conseguimos fazer o quadrisal funcionar. Seria estritamente heterossexual, como já estava sendo nas semanas anteriores.

Pouco depois, o circuito interno de segurança do condomínio começou a ser trocado. Quase ninguém sabia o que era, quase ninguém se importou em olhar os funcionários fuçando em todos os andares, todos apenas pagaram a conta na mensalidade do condomínio e seguiram suas vidas. Mas era a minha vocação profissional reparar no que não se devia ser reparado. Definitivamente, preferia trabalhar em uma revista de notícias e não de moda. Pena que eu era peixe pequeno ainda.

Foi quando eu reparei numa coisa estranha. Muitas vezes, o seu Régis estava com os funcionários. Logo descartei qualquer coisa, pois vindo dele, o mais provável é que estivesse sendo simpático com os trabalhadores. Oferecendo sucos, talvez.

Mas quando o vi conversando com os funcionários e orientando o posicionamento das câmeras, não resisti a fazê-lo perceber minha presença.

— Seu Régis! Há quanto tempo!

Ele levou um susto maior que o normal para alguém que não estava fazendo algo com segundas intenções. Tinha coisa aí.

— Oi, Melissa. Tudo bem?

— O que está fazendo?

Ele parecia estar inventando uma desculpa na minha frente. Joguei verde para saber se ele mentiria.

— Veio visitar o Anderson e a Cristina?

— Sim. Só fiquei curioso com o que estão fazendo aqui e resolvi parar para bisbilhotar.

Mentiroso! Não resisti à dar uma risadinha.

— O senhor não soube? Estão trocando o serviço do circuito interno de segurança.

— Sério? Que tapado eu sou...

Velho mentiroso! Eu vi ele na reunião! Ele sabia exatamente o que era aquilo!

— Ah, não liga. Acho que quase ninguém prestou atenção quando o síndico disse. O povo nem vai nas reuniões mais. Eu mesma só soube porque o seu Francisco comentou comigo ontem quando fui pegar minhas encomendas da Amazon.

Já que ele estava mentindo, entrei na onda.

— Preciso prestar mais atenção nessas coisas. Obrigado, querida Melissa.

— De nada, seu Régis. Precisando de algo só falar.

Me virei e fui para o elevador. Estava curiosa agora. Por que aquele velhinho discreto estava interessado nas câmeras e por que precisava mentir tão descaradamente para mim? De noite, passei no apartamento do Anderson e da Cristina e percebi que ele foi esperto suficiente para fechar o álibi indo visitá-los.

Enquanto isso, no reino mágico do poliamor, as coisas não estavam tão felizes quanto esperávamos. A guerra fria entre Rafael e Otávio permanecia. Eles competiam quem dormia mais vezes por semana com nós duas. Respondemos com uma greve de sexo dupla por um mês inteiro até os dois aprenderem a compartilhar.

Para piorar, a Laura pegou o meu celular e começou a flertar com o seu Francisco. Mandou nudes meus, recebeu nudes dele. O velhinho gordinho safado tanto fez que ela começou a encher o meu saco para a gente extravasar nossa sede de sexo nesse mês de greve com o porteiro. Na terceira semana, eu estava subindo pelas paredes e topei.

Parecia uma vingança adequada contra nossos maridos ególatras. Então, as coisas ficaram ainda mais loucas.

Acabamos combinando tudo com o porteiro entre idas para buscarmos encomendas e WhatsApp. Nisso descobrimos que tinha um quartinho que era para os funcionários descansarem. Na verdade, ele era um pequeno motel disfarçado numa esquina que ninguém presta atenção. O esconderijo perfeito e discreto do condomínio.

Marcamos em uma tarde que os dois futuros cornos foram assistir futebol e fomos lá. Era um quartinho pequeno, com cama de casal e televisão na parede. Tinha pouco espaço fora da cama. Conversamos um pouco e tiramos a roupa.

Já comentei que a minha amiga Laura é uma grande gostosa? Pois ela é! Ela tinha uma bucetona daquelas que até eu tinha vontade de dar uma apalpada. E seus peitões tinham mamilos bem grandes, as auréolas deviam ter quase o dobro das minhas, perfeitos para serem mamados.

Nessa hora, olhando para aquele pau pentelhudo e um pouco fedido, bateu um arrependimento de leve. O que a gente estava fazendo? O seu Francisco não era, nem de longe, um homem gostoso ou que atiçasse a minha libido. Nisso, senti a mão da minha amiga no meu ombro, me pressionando para ajoelhar e chupar ele, lembrei de todas as piadas que ela fez comigo por ter dado para o porteiro e ganhei uma nova motivação: fazer aquela safada dar para o seu Francisco.

O coroa deu umas risadas de tiozão do pavê, vendo nossa briga para ver quem se ajoelhava, mas eu venci. Ela começou punhetando o seu Francisco com certo nojinho, mas perdi a paciência com ela. A ideia foi dela e agora estava bancando a nojinho? Peguei pegou a cabeça dela e empurrei para ela começar a chupar logo. E a Laura era boa no boquete, muito melhor que eu. Os nossos dois maridos admitiam isso. O que o velho revirou os olhos não foi brincadeira.

Mas eu não a deixei fazê-lo gozar e a posicionei de quatro na cama. Ela estava em um misto de tensão, curiosidade e excitação.

— Agora, você vai experimentar esse cacete que me comeu — brinquei.

— A nossa sina é sempre dividir os mesmos cacetes — ela respondeu.

O porteiro não pensou duas vezes, camisinha posta, e foi enfiando cm e a cm dentro daquela bucetinha inédita e já passou para um vai-e-vem em um ritmo gostoso. Ficamos conversando, perguntava para eles as sensações e ela só elogios para o jeito do porteiro de meter.

— Vem experimentar um pouquinho na buceta.

Bom, já estava na chuva mesmo, decidi me molhar. Fiquei de quatro ao lado da minha amiga e o porteiro passou a alternar as metidas entre as nossas bucetas e enfiar o dedo nos nossos cuzinhos. Eu lembrava das mensagens que a Laura mandou fingindo ser eu, prometendo o meu cuzinho para o seu Francisco, e já imaginava o que iria acontecer.

Logo, a Laura olhou para mim com uma cara safada e disse que era hora de eu dar o prometido cuzinho. Eu tentei desconversar, mas ela se se levantou tão rápido da cama que, quando eu dei por mim, o seu Francisco já estava me segurando pela cintura e pincelando o caralho na entradinha do cuzinho dela.

Que obsessão era essa de todo mundo em querer que eu desse o cu?

Comecei a respirar fundo enquanto ele lubrificava tudo, aguardando o inevitável e entoando juras de vingança contra a Laura. Ele começou a empurrar aos poucos, cm a cm e uma dor forte sinalizou que a cabeça tinha passado e esticado todas as pregas. Soltei todo o ar nessa hora. Não conseguia segurar as piscadelas involuntárias enquanto o cacete entrava, mas depois que entrou tudo e ele parou para eu me acostumar, o desconforto passou um pouco.

Foi quando finalmente entendi o que a Laura realmente sempre queria. Ela se ajoelhou na minha frente em cama, de forma que o meu rosto de cara para a bucetona dela. Era a primeira vez que eu via a xoxota dela tão de perto. A Laura abriu a buceta com dedos para eu poder o clitóris, os lábios, tudo em detalhes.

Eu não era lésbica ou bissexual, mas finalmente tinha entendido que a minha amiga era ou, pelo menos, sempre foi louca para me comer e não sabia como me convencer. Quando eu falei que só transaria com ela se os nossos maridos se enrabassem também, ela partiu para o seu plano “seu Francisco”.

Aos poucos, ela pegou a minha cabeça e a conduziu na direção de sua buceta. Tentei resistir no começo, mas com o cacete do seu Francisco no meu rabo, logo me resignei. Aquela seria a minha iniciação à bissexualidade. Levei minha boca para perto daquela bucetona e comecei a lambe-la de baixo para cima. Quem diria que a minha melhor amiga nesse tempo todo só queria me comer?

Ela segurou minha cabeça com as mãos e a empurrava contra sua virilha. Eu rolava minha língua para cima e para baixo naquela fenda que nossos maridos conheciam tão bem.

Quando percebeu que eu já estava entregue, a Laura soltou minha cabeça para fazer o que ela realmente sempre quis. Se deitou por baixo de mim e começou a chupar a minha buceta. Nessa hora, tive certeza de que não era a primeira mulher dela. Ela chupava bem demais. Estávamos sincronizados. Seu Francisco me enrabava e tinha seu saco chupado pela Laura. Eu era comida e chupada pelos dois e chupava Laura em retribuição.

Logo, o porteiro não aguentou mais e senti o caralho dele pulsar com vontade dentro do meu cuzinho, vários jatos enchendo a camisinha. Ele logo se levantou e tirou a camisinha, nos oferecendo. Tanto eu quanto a Laura nem hesitamos e fomos lamber a porra ainda escorrendo, nos beijando e lambendo aquele cacete a dois.

Descansamos uns quinze minutos, deitados na cama, recuperando nossas forças. Olhava para a Laura pensando se aquilo foi uma coisa de momento ou se seríamos rotineiramente bissexuais uma com a outra. Quando formos nos vestir, mais uma loucura da minha amiga louca. Ela simplesmente entregou a calcinha nas mãos do porteiro.

— Agora que você me comeu de verdade, acho que merece essa daqui também.

Não resistimos e demos uma bela gargalhada em trio.

Aqueles dois safados tinham conseguido seu intento original. Depois daquilo, eu ia querer mais disso. Assim, formamos um trisal secreto. Aquele quartinho era a nossa alcova. O lugar onde podíamos nos liberar geral, incluindo nossa bissexualidade. Não que a gente tivesse qualquer sentimento pelo seu Francisco. No máximo, cumplicidade. Talvez nem tesão. Eu nunca fui lá sozinha. Sempre com a minha amiga e ela também. O que o porteiro nos oferecia era a possibilidade de transar em trio sem nos sentirmos um troféu a ser disputado.

Em troca, além deixá-lo nos comer, a gente o presenteava com nossas calcinhas uma vez por mês. Pelos serviços bem prestados.

Mais ou menos nessa época, comecei a perceber uma mudança no comportamento do Régis quando o encontrava aqui e ali pelo corredor. Houve uma nítida mudança nas atitudes dele, olhares que até então não existiam. Voltados tanto para mim quando para a Laura. Não era semelhante aos olhares do seu Francisco. Era quase ao do nível “velho babão” mesmo.

Aquilo era pontual, claro, porque quase nunca o encontrava. Morávamos em torres diferentes. Ainda assim, me incomodava um pouquinho. Ele costumava ser um condômino discreto e simpático, do nada esse tipo de comportamento de me comer com os olhos era estranho.

O incômodo só se tornou forte mesmo quando percebi que decidi googlar o nome completo dele e não achei nada. Digo, achei sobre um monte de gente chamado “Régis Sousa”, mas não ELE. Aquilo me intrigou a ponto de querer ir mais fundo nisso. Fucei, fucei, fucei. Nada. Pela minha honra de jornalista, “Régis Sousa” não existia como pessoa registrada. Era um apelido.

Se ele não era “Régis Sousa”, quem era ele?

Era um mistério. E eu ia desvendá-lo.

Então, durante um churrasco de domingo, tive a oportunidade de me aproximar dele. O Régis estava em uma mesa próxima de nós. Fingia que não estava, mas estava direto olhando para a gente, como se nos estudasse. Isso era curioso. Será que ele desconfiava do nosso quadrisal?

Ele parecia tão perdido em pensamentos que mal percebeu quando eu fui à churrasqueira e voltei por trás dele. Era a minha deixa.

— Quer uma linguicinha?

Não resisti à brincadeirinha. Me julguem.

— O quê?

— Uma linguicinha — repeti. — Ficou pronta agora.

Ele aceitou e aproveitei para me sentar na mesa.

— Percebi que o senhor estava sozinho, tão triste.

— Me chama de “você”, por favor. “Senhor” parece que eu sou um velho acabado.

Às vezes, ele parecia mesmo ter o ânimo de alguém trinta anos mais velho que era atualmente. Esse era outro problema que levantei internamente.

— Não diz isso, seu Régis. Vem se enturmar mais com a galera, se quiser, pode vir para a nossa mesa.

Dei um sorriso simpático para ele, que ficou olhando para mim como um velho babão calado por uns instantes.

— Aceito. Obrigado.

Eu levei ele para a nossa mesa e disse para o pessoal que ele passaria um tempo na mesa com a gente. Eles estranharam, mas quiseram ser educados. Fiz de tudo para conseguir coletar informações dele, mas o cara era bom de se manter na discrição e mudar o assunto. Por fim, ele se interessou quando falei da minha profissão e se revelou inusitadamente um entusiasta sobre a história da moda. Tinha até alguns livros em casa.

Aproveitei a deixa e pedi alguns desses livros emprestados. Eu tinha metade deles no meu Kindle, mas queria criar um vínculo entre nós dois. Trocamos nossos contatos de WhatsApp e começamos a conversar com frequência. A primeira parte do plano tinha dado certo.

Continuei conversando toda semana com o Régis por WhatsApp. Ele era muito mais simpático quando limitado mensagens e áudios do quando me olhava como quem desejasse ter uma visão de raio-x para ver meu corpo nu. Mesmo assim, ele permanecia na defensiva. Só que cometeu dois erros básicos.

O primeiro era que ele claramente tentava me impressionar. Gente, eu não nasci ontem. O mesmo homem que era simplório e comedido na frente de todos, quase como se quisesse se esconder na multidão, de repente mostra uma face culta e conhecimentos (de computação, de moda, de política internacional!) que não se imaginaria à primeira vista. Ele claramente estava se mostrando para mim mais do que queria.

O segundo erro foi que ele deixou seu rosto aparecer em uma foto de sua estante de livros que me mandou. Seu perfil de WhatsApp era uma caricatura dele simpática, porém distorcida demais para o que eu pretendia. Peguei a foto da estante, cortei o quadrado do rosto dele, alguns tratamentos para melhorar a resolução e joguei no Google Imagens e a magia aconteceu.

“Régis Sousa” era uma corruptela de “Regisvaldo de Souza” sendo que o último sobrenome dele, que não mencionei, era conhecido por mim. Estava no expediente da minha revista até uns anos atrás como o presidente do grupo do qual a editora dela faz parte. Doutor Regisvaldo se aposentou, mas ainda era o dono do grupo.

Investiguei a vida dele. Quase não tinham informações recentes. Até onde se acreditava, ainda morava recluso na mesma mansão de sempre e tinha uma vida bastante discreta. Li sobre a morte da família dele muito tempo atrás. Os irmãos morreram cedo. Uns quinze anos atrás, a esposa e o filho morreram de uma doença terrível. Depois disso, ele passou a se afastar de tudo. Tive pena dele. Ainda não era tão velho assim para nossa sociedade atual, com seus cinquenta e poucos anos. Ele tinha a faixa de idade de alguns atores de Hollywood que eu considerava galãs, mas parecia que já tinha desistido da vida e estava contando os dias. Solitário.

Talvez, ele só precisasse de amigos.

Eu tinha uma forte evidência de que o meu vizinho da torre ao lado era um rico excêntrico e solitário, mas precisava de uma prova. Por sorte, eu tinha provas necessárias contra a pessoa que eu sabia que poderia confirmar essa história.

Um dia, cheguei no apartamento do síndico e mostrei as provas das falcatruas que ele estava fazendo na manutenção do encanamento do prédio. Ele riu quando ameacei denunciá-lo (afinal, eu só escrevia “uns artigos supérfluos de moda”), mas parou de rir quando viu minha lista de contatos com vários colegas no principal jornal da cidade. Deixei claro que deixaria essas provas com ele caso ele respondesse uma simples pergunta.

— “Régis Sousa” não existe. Quem é ele?

Ele tinha tanto senso de auto-importância que caiu no meu blefe. Acuado pela ameaça e aliviado pela pergunta simples, o síndico desembuchou tudo. Era mesmo o Regisvaldo de Souza. Ele se mudara há dez anos, comprara todos os apartamentos daquele andar. Gostava de privacidade e não queria de forma alguma que descobrissem que ele era rico por receio de atrair interesseiros. Então, o síndico se aproveitou disso para comprar o apoio dele quando necessário e que ele conseguisse materiais para o condomínio a um preço abaixo do custo.

— Mas olha o que tu vai fazer com essa informação. Ele não é otário, se você tentar chantagear ele, ele vai descobrir que fui quem o entregou.

Eu dei uma risada jovial e contei uma mentira disfarçada dentro de verdades.

— Eu não sou louca de chantagear o meu patrão.

Eu não queria chantagear mesmo. Mas não era por ele ser meu patrão. Eu simplesmente não queria. Não sou esse tipo de pessoa. Fora que eu já tinha conseguido saciar meu espírito investigativo e desvendado o mistério sobre ele.

Enquanto ele estivesse sendo legal no WhatsApp, eu continuaria sendo a amiga que ele tanto queria. Gostava do papo dele.

O que eu não estava gostando mesmo era do papo do Rafael e do Otávio. Ao longo dos meses, eles estavam cada vez mais competitivos em nosso quadrisal. Viviam em uma eterna disputa de testosterona sobre quem era o macho-alfa do grupo. Queriam saber quem era o mais gostoso dos dois, quem era melhor na cama, etc.

Eu revirava os olhos quando vinham com aquela pergunta de sempre “o que é melhor: ter um instrumento grande ou saber usá-lo?”.

Os meses foram passando e as coisas foram ficando mais e mais chatas nesse sentido. Os dois tinham duas esposas gostosas pacaralho e um acordo bem simples de “tudo organizado para todo mundo transar bem”. Era para a gente estar de bem com a vida, comigo tendo duas vezes mais afeto e podendo variar o pau que me comia.

Em vez disso, muitas vezes, eu me sentia um troféu em disputa. O macho-alfa do grupo seria aquele que me enrabasse. Seria aquele que fizesse eu e a Laura fazermos sexo lésbico só para ele assistir. Pelo amor de deus, esses dois me davam nos nervos. Era irônico que, por esses critérios imbecis, o macho-alfa era o seu Francisco.

O sexo com o porteiro era a forma como eu e a Laura extravasávamos nossa raiva. Os meses foram passando e a frequência foi aumentando gradativamente. No quinto mês, já estávamos indo para o quartinho com ele toda semana, sempre inventando uma desculpa para os dois otários.

E foi por causa de nossas visitas frequentes que fui percebendo uma coisa curiosa. A câmera do corredor era apontada para a porta do quartinho. Tomei cuidado para reparar isso fora do ângulo de visão da câmera, mas aquilo me assustou imediatamente. Quem tivesse acesso às câmeras de segurança, veria todo mundo que entra e sai do quartinho. Eu sabia que mais gente usava aquele lugar de motel improvisado, mas era assustador a ideia de que poderia existir alguém que soubesse sobre as minhas escapadelas junto com a Laura.

Uma vez, ao buscar minhas encomendas na portaria, apontei para uma câmera na entrada e comentei como quem não quer nada com o seu Francisco que nunca tinha visto os vigias que assistiam aos vídeos.

— Não tem vigia de segurança não, dona Melissa — disse o porteiro, com sua risada característica. — Tem dinheiro para tanta gente assim não. Contando todos os andares das duas torres, devem ser uma cem câmeras. Ia precisar de muitos vigias para nada. O síndico disse que fica tudo gravado por um tempo e, se precisar, eles olham só a gravação da câmara tal na hora certa.

— Interessante. E alguém precisou alguma vez?

— Graças a Deus, não, dona Melissa. Nunca teve um roubo ou assalto aqui dentro.

Agradeci e saí. Devia estar aliviada que a minha privacidade estava protegida, mas isso ainda me intrigava. Fui direto para o corredor do quartinho dos funcionários e me posicionei fora da vista das câmeras. Peguei o celular e procurei por wi-fi. Curioso. Havia duas redes com nomes iguais. Uma era pública, parte do serviço de conectividade ubíqua que o síndico implementara meses antes e conectava automaticamente. A outra era protegida por senha.

Então veio o estalo: o síndico dissera que quem fornecia os equipamentos para o prédio era o Régis. Meu coração chega disparou por um instante. Meu instinto investigativo aflorou de novo. Decorei o nome da marca da câmera e comecei a procurar informações sobre a empresa, fuçar o que eu poderia descobrir sobre os contratos e tudo mais. Era um emaranhado de empresas de fachada, que não tinha contrato com a fornecedora das câmeras. Mas a empresa de tecnologia do Régis tinha. Seguindo essa pista e com afinco obsessivo, fui pesquisando as duas pontas soltas até juntá-las.

O Régis era o dono das câmeras de vigilância do prédio e do wi-fi também. E do servidor que guardava tudo. A pergunta era: por que ele escondia isso tão bem? Por que aquele corredor era o único do prédio todo com um wi-fi protegido por senha? Era óbvio que ele sabia do motelzinho, mas o que ele ganhava com aquilo?

Na noite seguinte, aproveitei que o Otávio estaria viajando e, antes de ir ao apartamento da Laura e Rafael, fui lá tirar satisfações com aquele cinquentão tarado. Aquele andar era meio lúgubre, totalmente deserto. Parecia meio filme de terror. Toquei a campainha, ele atendeu, pedi para entrar, ele assentiu e mal esperei a porta fechar para ir direto ao assunto.

— Você é o dono da editora em que eu trabalho! Por que nunca me contou?

Na hora, ele levou um susto, mas não parecia exatamente surpreso. Logo, ele soltou uma risadinha e caminhou até o seu celular.

— Devo admitir que imaginava que, se alguém descobrisse, seria você. Deveria fazer jornalismo investigativo em vez de matérias sobre moda.

— Eu tenho uma série de perguntas que eu quero que você...

— O Otávio sabe sobre o seu Francisco?

Aquela pergunta me pegou desprevenida. Imaginava que ele soubesse, mas não que fosse usar essa carta tão cedo.

— Os seus dois maridos sabem que você costuma chupar a buceta da outra esposa deles, mas só na presença do porteiro.

Como ele sabia disso?

— Eu não queria fazer isso, mas já que você quer me chantagear, vou ser obrigado a me defender.

Chantagear? No máximo, eu queria descobrir qual era a motivação dele, saber o quanto ele descobrira e fazê-lo ficar em silêncio. Ele confundiu tudo!

— Vejamos aqui, tudo que eu apurei sobre você...

O Régis pegou o celular e começou a ler uma lista de alguns pequenos pecadilhos meus desde a época da faculdade. Eu me senti acuada, mas ao mesmo tempo admirada. Se foi ele quem fez isso e não um detetive contratado, era uma pesquisa jornalística muito boa.

— O que você vai querer pelo seu silêncio?

— Passei tanto tempo assistindo suas transas com o seu Francisco...

Na hora, pensei que só tinha um jeito de ele me assistir transando. Se ele tivesse uma câmera secreta no quartinho. Será que também tinha em todos os apartamentos?

— Você é tão tesuda, Melissa... Mais do que imagina...

Nisso, ele baixou a calça que usava e coloquei o seu cacete para fora. Era um pau mediano, menor que o do seu Francisco mas mais grosso, cheia de veias, cabeçuda e bem pentelhudo, cheio de pentelhos grisalhos.

— Me chupa?

Nessa hora, veio todo o estalo. Eu estava acuada e sendo chantageada, mas ele também veio com tanta sede a pote que não percebeu seus erros, que ele tinha muito mais a perder do que eu.

— Só um pouquinho...

E isso terminou de matar qualquer ameaça que sentisse dele. Eu o via como ele era de verdade: um cinquentão voyeur que estava há tempo demais sem mulher, batendo punheta para filme amador alheio. Alguém patético e solitário. Nesse momento, eu não sentia mais raiva. Mas pena.

Pena suficiente para soltar uma risadinha.

— Tudo bem. A gente transa, mas eu quero que você apague o arquivo da minha “ficha” do seu celular primeiro.

Ele cumpriu a parte dele.

Eu fui em direção à porta e tranquei a fechadura, só por garantia. Depois voltei e me ajoelhei entre as pernas dele. Aquele cacete era mesmo pentelhudo e fedido. Eu sentia um misto de nojo e pena, mas comecei a punhetá-lo.

Sim. Eu sei. Talvez eu não devesse ter dado para ele por pena. Mas, porra, eu já estava dando para um porteiro velho, gordo e calvo. O pé já estava enfiado na jaca com força. Se o Régis estava na seca há tanto tempo, talvez ele parasse com aquela loucura de vigiar as transas alheias se alguém saciasse sua fome. No fundo, eu estava em um duelo sobre certo e errado. E o lado errado vencendo.

Logo, o cacete ficou duro e comecei a dar lambidas de ponta a ponta nele. Percebi o quanto o cinquentão tinha se eriçado e coloquei a cabeça na boca, mamando-a aos poucos. Senti que os pelos do corpo dele se arrepiaram todo. Aquele coitado ia gozar antes de me levar para cama, então coloquei o pau todo na boca. Eu chupava, sugava, esfregava a minha língua na uretra, lambia a cabeça. E ele só pirando.

Foi quando ele segurou a minha cabeça e a forçou contra sua pélvis. Parecia imitar o que a Laura gostava de fazer comigo. Mas ele estava tão na seca que seus movimentos foram um tanto bruscos. Controlei o ritmo forçando a minha cabeça contra a mão dele até chegar ao ritmo certo para que ele fodesse a minha boca com gosto.

Soltei suas mãos um pouco para dar atenção às suas bolas peludas. As massageei um pouco e logo passei para lambê-lo. Estavam sujas e tinha um pouco de nojo, mas já estava um pouco envolvida demais.

Ele não aguentou muito tempo. Logo, senti ele segurando minha nuca e forçando seu pau dentro da minha boca. Senti o cacete crescer e inchar e o líquido quente e salgado invadir minha garganta com jatadas. Era muito, mas não tanto quanto deveria. Ele devia ter batido umas duas punhetas naquele dia, no mínimo. Engoli tudo e me levantei. Ele me olhava com uma expressão de “e agora?”.

— Vamos tomar um banho antes? — sugeri. — Digo, separados.

Ele estava tão anestesiado pelo gozo e fissurado por tudo que nem percebia que eu comandava a transa. Aceitou e me forneceu toalha e um roupão limpo. Fui primeiro e depois o esperei na cama. Enquanto isso, percebi uma revista com uma foto que parecia minha na capa em cima do criado-mudo.

Peguei e levei um susto ao constatar que era uma versão amadora de uma Playboy com prints das trepadas no quartinho. Aquilo era informação demais de uma vez só. Primeiro, a quantidade inacreditável de casos extraconjugais entre moradores e/ou staff do condomínio que eram consumados no quartinho. Depois, a quantidade de mulheres que deram para o seu Francisco.

Seu Francisco... vou te contar! Aquilo me deixou meio decepcionada. Tudo bem que eu não tinha sentimentos por ele e agora estava dando para quatro homens diferentes no condomínio, mas eu me senti só mais uma de uma verdadeira coleção. Eu não tinha moral para cobrar exclusividade, mas ao menos ele podia ser honesto sobre quantas nós éramos umas para as outras. Não precisavam nomes (e alguns rostos ali me surpreenderam), a quantidade bastava. Pensei que, no final, talvez fôssemos apenas isso para ele: calcinhas de uma vasta coleção.

E, claro, o quanto o Régis era um tarado doente em fazer uma revista amadora com os prints de mulheres que ele conhece. Eu ia dar o troco nele de qualquer maneira em breve, mas isso me deu mais vontade ainda. Analisei o estilo de editoração também. Isso foi algo inevitável para mim. A impressão e o papel era de excelente qualidade. A diagramação era amadora, mas esforçada. A qualidade das fotos não era adequada. Percebi que foram tratadas e ele fez o que pode para melhorá-las, mas ainda eram prints. Tinha borrados de movimentos, zooms que deixavam tudo pixelizado, os ângulos eram inevitavelmente os mesmos, e uma tendência disgusting de closes nas bucetas.

Ele chegou e me viu com a revista na mão.

— Eu...

— É um tarado punheteiro e voyeur. — Eu estava com raiva de ser exposta em uma revista. E se ele tivesse divulgado meus vídeos pela internet também?

Ele não respondeu nada, apenas se deitou na cama comigo.

— Quem mais tem acesso a esses vídeos?

— Só eu. É um servidor particular.

— Alguém mais sabe?

— Não.

Ele parecia honesto. Olhei para o piruzinho dele querendo ganhar vida ao me ver em sua cama. Mas não queria dar para ele ainda, não com a raiva que eu estava.

— Você prefere assim ou que eu raspe? — perguntou, apontando para o matagal de pentelhos. — Vi que o seu Francisco é bem pentelhudo.

— Eu já pedi para ele raspar essa merda, ele que não quis — respondi, franca. — Isso é feio e nojento! Depila logo isso!

— Mais alguma coisa que eu possa melhorar para as próximas vezes?

— Não vai haver próximas — disse, firme.

— Você vai querer que eu conte para...

— Régis, eu não transei contigo por causa da chantagem. Eu transei porque tive pena de você.

— Mas...

— Vamos lá, deixa eu enumerar todos os erros do teu plano: você é meu chefe e isso aqui pode muito bem ser enquadrado como assédio sexual. Eu poderia te processar só nisso. Vai contar para o Otávio sobre o seu Francisco? Tudo bem. Eu ligo para ele agora mesmo na tua frente e conto tudo. E conto para o Rafael também. Eles vão ficar chateados, mas vão entender e daqui a seis meses, isso vai ser uma piada de bar de nós quatro. Vai expor o seu Francisco? Eu te exponho para todo mundo. Conto quem você é de verdade e sobre as câmeras. Agora, eu sei onde fica a câmera do quartinho! Eu posso contar até para o seu Francisco para ele pegar ela antes que você possa destrui-la. Eu posso te ferrar de tantas maneiras, sem nem sair desta cama, que nem tem graça.

Ele parecia acuado.

— Sabe... Eu também investiguei o teu passado e vi o quão sozinho você é há anos que fiquei com pena. No fundo, tem uma pessoa decente aí dentro. Mas passou tanto tempo sem mulher que parece um virjão que não faz ideia de como chegar em uma.

Peguei a revista no criado-mudo.

— Eu até entendo os vídeos. Quem nunca assistiu um vídeo amador nos XVídeos que jogue a primeira pedra. Mas o tempo e o dinheiro que você investiu para fazer uma Playboy nossa? Fala sério! Eu não vejo uma de verdade à venda faz uns 15 anos!

Estava acabando com ele com palavras e parte de mim não queria parar. Queria devolver a invasão de privacidade e a chantagem com juros e correção. Mas ele parecia tão acuado e desesperado, com aquela cara de cachorro que se perdeu da mudança, que fiquei com pena dele e recuei.

— Mas eu disse que iria dar minha buceta para ti e vou cumprir minha palavra, sem chantagem mesmo. O seu pinto ainda está mole, mas eu vou esperar aqui do seu lado até você estar pronto.

— Mas...?

— Eu quero que você me conte a verdade. Toda a verdade.

Ele contou tudo. Sobre as câmeras, porque ele fez isso, como descobriu o quartinho, como investigou tudo, sobre os casos amorosos que descobriu, sobre as outras amantes do seu Francisco, sobre tudo. Parte de mim ficou chocada/enojada como ele investiu tempo em montar esse quebra-cabeça todo e a outra parte ficou admirada com o espírito investigativo dele. O cara descobriu quase todos os casais secretos do prédio. Era estranho percebê-lo tão parecido comigo.

— Qual o final disso tudo? — perguntei. — Onde você pretende chegar?

Ele me contou o plano de um harém que teve enquanto estávamos discutindo. Não consegui não rir.

— Se o seu Francisco pode, eu também posso.

— Você não vai conseguir comer nós quatro.

— Já consegui uma.

— Eu não conto. Já disse que essa é só para tirar o teu atraso.

— Eu vou precisar da tua ajuda com a Laura. O segredo para conquistar ela é a tua participação e ajuda.

Nisso, ele estava certo.

— Vamos fazer um acordo. Se eu conseguir as outras duas, você me ajuda com a Laura?

— Você não tem a menor chance, Régis.

— Quer apostar?

— Tudo bem. Aposta selada. Mas eu tenho algumas condições. Se eu ao menos SUSPEITAR que uma delas vai estar nessa contra a vontade, eu acabo com a tua raça na mesma hora.

— Combinado.

— E eu quero sempre ser informada de toda a verdade.

— De você, não esconderei nada.

— Você não vai conseguir. Mas temos um acordo.

— Eu queria uma condição também. Se tudo der certo e eu vencer a aposta, você e a Laura param de transar com o seu Francisco.

O safado queria montar um harém e ainda queria exclusividade das amantes. Ele estava muito iludido. No entanto, não queria acabar com as ilusões dele para aquele pau não ficar mais tempo ainda molenga.

— Fechado. A gente larga ele.

Eu já estava começando a ficar de saco cheio até mesmo do meu quadrisal oficial e parte de mim queria se separar do Rafael para ele aprender a ser menos inseguro. E não estava gostando da ideia de dividir o seu Francisco com metade das mulheres do condomínio sem saber. E também não queria transar com a Laura só nós duas. Então, na extremamente remota possibilidade de ele comer as outras duas mulheres cujas identidades ele me contara, o Régis podia ser o dildo glorificado que nos faria companhia.

Sim. A gente transou depois disso. Eu animei o cacete dele com umas punhetas e mamadas e depois fizemos um papai-mamãe. Mas não vou descrever aqui porque não foi bom. Ele estava afoito e fazia quinze anos que não comia uma mulher. Mas ele foi tão carinhoso no after que acabei ficando mais horas lá, abraçadinha com ele. Eu estava há tempo transando com dois convencidos que se imaginavam os deuses do sexo (sem ser) e com o seu Francisco que era muito comeu-saiu por causa do trabalho, que sentia falta de alguém que fosse carinhoso e humilde suficiente para querer melhorar e fazer do jeito que eu gosto, de conversar na cama abraçadinha como era com meu marido antes do quadrisal...

Acabei dando para ele de novo e inventei (para ele e para minha consciência) que era apenas para treinarmos posições, pois ele estava enferrujado. E ele não pediu para comer o meu cu! Finalmente um! Quase me deu vontade de liberar para ele só por isso! Acabamos dormindo depois disso.

No final, só fui para casa de manhãzinha. O Otávio não estava lá, mas eu tinha uma desculpa mirabolante para os três, se necessário.

A minha vida estava uma bagunça completa. Um trisal com seu Francisco, um quadrisal com meus maridos e agora o Régis. Eu tinha que dar um jeito nisso. Me livrar dos relacionamentos supérfluos e ver o que eu realmente queria. Por ora, minha única certeza era querer o Otávio e a Laura ao meu lado.

Mas toda a reorganização da minha vida amorosa e sexual, eu deixo para o próximo conto. E, claro que não é surpresa para vocês, mas o Régis conseguiu comer todas as quatro e eu cumpri minha palavra de fazer parte daquele relacionamento aberto e maluco em que todas as quatro sabiam umas das outras. Mas se ele imaginava um harém de putinhas submissas, ele definitivamente errou ao mexer com as mulheres erradas e piorou tudo ao juntar todas.

Como ele conseguiu comer as outras? O que nós aprontamos contra ele? O que aconteceu com o seu Francisco?

Nos próximos capítulos, vocês saberão.

==x==

Coleção de calcinhas do seu Francisco:

* Dona Amélia; 49 anos, em "Fui Chifrado Mas Me Vinguei em Seguida".

* Dona Michelle; 40 anos, em "Eu Armei para Ela Dar Para o Porteiro".

* Dra. Penélope; 26 anos, em "Comi a Vizinha Gostosa e Casada Numa Aposta".

* Dra. Sônia; 29 anos, em "Dei Para o Melhor Amigo do Meu Marido e Tudo Desandou".

* Dona Mirosmar; 66 anos, em "Ela Deu Para Outro Na Sala Enquanto Eu Dormia".

* Melissa; 30 anos, em "Comi a Esposa do Meu Melhor Amigo e Depois Ele Comeu a Minha".

* Laura; 31 anos, em "Comi a Esposa do Meu Melhor Amigo e Depois Ele Comeu a Minha" e "Aquele Safado Descobriu que Eu Transava Com o Porteiro".

* Clarisse; 28 anos, em "Convertendo os Vizinhos Evangélicos à Putaria".

* Larissa; 23 anos.

* Cristina; 32 anos.

* Dona Florinda; 52 anos.


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Comentários

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Ótima série! Curiso para saber a continuação e quem são as outras três!

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Esses dois últimos capítulos foram os melhores com esse toque de investigação.

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