O Diário de Rafaela Temporada 2 - Capítulo 14 - Passeio noturno

Rafaela entrou em casa recepcionada por Natali, Rafaela viu a mãe e o pai sentados na sala conversando.

Cumprimentou-os e Natali segurou na mão dela

— Rafa, eu não quero você brava comigo, então, eu fiz algo, e eu não sei se você vai gostar ou não — Natali falou indecisa

— Fez o que? — Rafaela perguntou assustada, ainda tremia levemente pelo susto que havia passado

— Filha — O pai de Rafaela se levantou ajeitando as roupas

Rafaela olhou apreensiva para o pai

— Oi pai — Ela falava sentindo medo

— Falei com a sua mãe, e você deve saber como é a nossa vida — Ele pensou em falar — A nossa liberdade no relacionamento

Rafaela não respondeu só piscou forte de olhos arregalados, ele continuou

— Sua mãe e a Nati conversaram comigo e contaram o que fizeram entre elas — Ele falou tranquilo

— O que o senhor acha disso? — Rafaela falou apreensiva

— Sua mãe tem a liberdade dela para fazer o que quer, com quem quiser, e nesse caso ela expressou o amor dela pela mãe da Nati — Marcelo pensou um pouco — E eu respeito esse amor

Rafaela não sabia o que dizer, ele continuou:

— Então, eu nunca me opus ao sexo da sua mãe com outros homens, e então não vou me opor com mulheres também

— O senhor sabe que ela deu pro Carlinhos, né? O pai dela — Apontou pra Natali

— Sim, a nossa relação com o pai da Natali vem de longa data, e eu também tinha uma relação com a Noemi, que eu também amava muito

Rafaela respirou fundo, parecia frustrada

— Ela é minha irmã de verdade né? — Rafaela perguntou olhando para Natali — De sangue

— Não, fizemos os testes, ela não é sua irmã, ela é filha da Noemi com o Carlinhos — O pai de Rafaela respondeu tranquilo como sempre

Rafaela fez que sim com a cabeça, estava apreensiva, olhando para o chão, coçou a testa.

— Tá certo, preciso ir — Rafaela falou pensativa se dirigindo à escada enquanto todos a observavam, subiu três degraus — Você vem Nati? — Chamou sem olhar para trás.

Natali sorriu, pegou a bolsa e foi atrás da irmã de consideração

Entraram no quarto de Rafaela

— Essa foi pesada Nati — Rafaela falou para ela quando encostaram a porta

Rafaela sentou-se na cama desanimada

Natali sentou-se ao lado dela

— O que foi? Você já chegou meio borocoxô — Natali deu um beijo na bochecha de Rafaela e abraçou sentada ao seu lado.

— Eu e assustei — Rafaela se abriu — Percebi que estou mais assustada que o normal

— O que te assustou?

— O Patrick

— O Maluco que te pegou? — Natali perguntou preocupada, meteu a mão na bolsa e pegou o celular — Onde você viu ele?

Rafaela colocou a mão em cima da mão de Natali, segurando o telefone

— Não precisa ligar pro Matheus — Rafaela olhou Natali nos olhos — Por favor

Natali abaixou a mão

— Você não vai correr perigo eu não vou deixar — Natali falou apertando a mão de Rafaela

— Não era ele — Rafaela se explicou — Eu achei que era e entrei em pânico

Natali escutou atentamente a história de Rafaela

— Entendi, então, o susto te fez entrar em pânico — Natali estava pensativa — Um tipo de gatilho — Natali parecia pensar muito enquanto falava

Conversaram sentadas por mais de duas horas, Natali em um canto da cama e Rafaela no outro, ambas abraçando os joelhos em posição espellhada.

— Estou cansada — Rafaela falou estalando o pescoço

— É, eu também — Natali se esticou — ficou melhor com o papo?

Rafaela se alongava em pé, sorriu

— Fiquei!

Natali se levantou e se aproximou dando um abraço apertado

— Eu te amo irmãzinha, pode confiar em mim para tudo tá bom? — Natali falou beijando o pescoço dela

Rafaela retribuiu o abraço

— Também te amo, obrigada tá

Ficaram agarradas alguns segundos, afastaram o abraço mas continuaram grudadas pela cintura, Natali segurando os quadris de Rafaela, se olharam nos olhos e sorriram, ambas eram lindas e sabiam disso

Rafaela se aproximou e Natali também, deram um beijo tocando os lábios de leve e outro abraço

— Banho? — Natali perguntou

— Banho! — Rafaela repetiu

Começaram a conversar sobre outros assuntos, diferente do que havia passado com Rafaela, falaram sobre Amanda e Guilherme e Rafaela contou sobre o trisal oficial.

Tomaram banho juntas, uma esfregou a outra e se lavaram como irmãs, sem nenhuma malícia sexual.

Saíram conversando despreocupadamente, Rafaela secava o cabelo queria que ele durasse bastante e o protegia da água e de sujeira

— Meninas, posso entrar? — Rose, a mãe de Rafaela bateu na porta

Ambas estavam nuas

— Pode — Rafaela respondeu

Rose abriu a porta e viu as duas nuas, eram garotas incríveis, Rose estava pronta para dormir, usava uma camisola cor de rosa de seda, os bicos dos seios entumecidos ficavam em destaque no pano fino.

— Vim saber como você está Rafa — Rose se aproximou e tocou os cabelos da Filha — Ficou bonito mesmo

Os fios escorriam pelo corpo de Rafaela e faziam-na arrepiar ao toque.

— Eu tô bem mãe, preciso me acostumar com isso né, nada mudou, a diferença é que eu sei

Rafaela viu o olhar de Natali e Rose

— Tudo bem filha, se quiser pode falar comigo a hora que quiser — Rose passou a mão no braço de Rafaela e pegou em sua mão — Te amo tá.

Rafaela apertou a mão da mãe.

— Eu sei mãe, bati um pao com a Nati, tô bem agora

— Ela é boa para conversar né? — Rose falou — Já pensou em psiquiatria Nati?

— Pensei sim, mas meu pai morre se eu não for cirurgiã igual ele — Natali sorriu, mas parecia frustrada — a psique humana me parece muito mais interessante do que os orgãos internos.

Rafaela vestiu uma calcinha enquanto conversavam, Natali vestiu uma bermudinha de seda parecida com a da mãe de Rafaela.

— Já vão dormir? — Rose perguntou

— Já — Ambas responderam

— Bem, eu vou — Rafaela falou massageando o pescoço — Mas vocês vão meter né?

— Rafa! — Rose falou repreendendo a filha

— Ah mãe, eu não vou me preocupar com isso, não precisa esconder de mim, não gosto de mentiras — Rafaela disse

— Não é mentir amor, é só não ficar falando nos detalhes, e não, eu não planejo transar com ninguém hoje, quero só dormir — Natali se defendeu indo pra cama.

Rose respirou fundo e respondeu

— Então parece que estamos de acordo, boa noite para vocês meninas — Rose falou saindo do quarto e fechando a porta

— Tchau mãe

— Tchau tia Rose

Rafaela foi rápido para a cama e se deitou

— A ultima a se deitar é a mulher do padre — Falou brincalhona

— Ah sua puta! — Natali apagou a luz e pulou na cama

Agarrou Rafaela e começou a fazer cócegas nela

— Nãaoooo — Rafaela começou a rir e se contorcer — Para Naaatiiii — Rafaela ria descontrolada

Depois de insistir um pouco Natali parou e ficaram ambas rindo no escuro, Rafaela então perguntou

— O que você acha desse lance de trisal?

Natali demorou uns segundos para responder

— Nati? — Rafaela perguntou — Dormiu?

— Não, to pensando, peraí! — Natali falou agressiva

— Grossa — Rafaela falou num tom engraçado

— Puta! — Natali respondeu no mesmo tom, respirou fundo e respondeu — Olha, eu acho que pode ser algo legal, depende bastante de como vocês três são entrosados

— E como saber se somos entrosados? — Rafaela perguntou curiosa

— Eu sei lá, quem sabe disso é só vocês mesmo, você ama algum deles? — Natali perguntou e em seguida continuou — Ou os dois?

Dessa vez foi Rafaela que demorou para responder, mas Natali a respeitou

— Eu, eu disse para eles que sim, que amava os dois, mas eu não sei mesmo, estou bem confusa com esse problema da Amanda, eu não quero acreditar que estou com ela por pena, mas é muito mais que isso, eu tenho que cuidar dela, sinto que devo pois ela é minha amiga e ela está frágil, e ele é um homem incrível e eu fiz tanto mal pra ele, eu tenho que remediar e resolver isso.

— Eita, eita, eita — Natali interrompeu — Que tanto de eu tenho é esse? Você tem mesmo que fazer tudo isso? Por que?

Rafaela pensou

— Não sei — Ficou olhando para cima de olhos aberto a escuridão era total, sentiu um aperto no peito e um nó na garganta e começou a chorar — Não seeeiiii — Se virou e abraçou Natali

Natali a abraçou e acariciou a cabeça dela, Rafaela colocou a cabeça entre os seios de Natali.

— Descansa amore, pensa, dorme um pouquinho, tô aqui pra você tá — Natali afagou a irmã

Não demorou muito, Rafaela estava cansada, estressada e sentiu-se segura, adormeceu logo.

Acordou horas depois, no meio da noite, sozinha na cama, olhou para o relógio no criado mudo, ele marcava quatro horas da manhã, sentiu sede.

Sentou-se na cama e acendeu o abajur, pegou o roupão de seda, estava tonta, como só tinha um ouvido demorava muito para se reorientar quando acordava, caminhou pelo corredor descendo as escadas apoiada na parede.

Pegou água gelada e deu uma golada, lembrou-se do que havia acontecido antes de dormir, que havia chorado e Natali a consolado, mas não se lembrou de Natali na cama.

Subiu as escadas com cuidado, não queria acender a luz sem acordar ninguém, passou pelo quarto do irmão, estava escuro, fechado, o pai havia prometido transformar ali em um escritório para ele e uma sala de descanso. Caminhou até a porta do próprio quarto e ouviu um barulho, segurou a maçaneta da porta, concentrou-se e percebeu que vinha do quarto dos seus pais.

Olhou para o lado do corredor e viu viu luz saindo pela fresta da porta que estava semi aberta, se aproximou, o barulho deixava óbvio o que estava acontecendo, um barulho umido e gemidos com risos.

Se esgueirou e colocou a cabeça para dentro do quarto, ela viu o que estava aconteceu

Natali estava deitada na cama em posição de meia nove com Rose que deitava por cima enquanto recebia o pau do pai de Rafaela na buceta ou no cu, ela não pôde ver.

Ficou observando alguns segundos, a mãe de olhos fechados e os seios balançando, com um sorriso no rosto, as mãos de Natali fazendo carinha na cintura dela.

Estava escuro e Rafaela não pôde ver tudo, mas observou por alguns minutos, sentiu-se excitada, não havia como não ver tamanha putaria e não se sentir.

Segurou na parede e se enganou, era um vaso de plástico de gatinho que a mãe tinha de enfeite.

Natali viu a mãe levantar a cabeça assustada e olhar na direção dela, em um segundo a luz se acendeu

— Rafa? — O Pai de Rafaela se aproximou preocupado — Tudo bem?

Ela olhou assustada, ele estava com o pau duro, era maior e mais grosso do que ela se lembrava

— Tudo sim — virou o rosto para não olhar para o pai nu excitado

— Rafa — Ouviu a voz de Natali se aproximando e a mãe se cobrindo com uma camisola — O que foi? — Natali perguntou preocupada — Você está bem? — Natali se aproximou nua sem preocupação de cobrir o corpo, segurou na mão de Rafa

— Tá sim Nati, eu levantei pra tomar água, ouvi um barulho e vim ver — Rafaela falou e fez menção em sair — Desculpa acabar com a festa de vocês gente, não era minha intenção

Natali segurou ela pela mão

— Tá bem mesmo? — Natali perguntou

— Sim, estou — Rafaela falou

— Eu só vou pegar minha roupa e já vou lá ficar com você tá? — Natali acrescentou

— Não, não Nati, eu… — Rafaela pensou — Desculpa gente, podem continuar a festa, eu vou dormir, não se preocupem

— Quer participar com a gente amor? — Rose perguntou

Rafaela olhou para a mãe, o pai estava fora da vista dela, estava excitada, mas assustada, não sabia se aquilo era certo ou errado, tomou fôlego e olhou para Natali

— Não vem, eu to bem, pode continuar tá, se você vier eu vou ficar chateada com você — Rafaela falou — Ta bom?

— Tem certeza? — Natali perguntou preocupada

Rafaela se aproximou e passou a mão no rosto de Natali

— Tenho sim amor — Se aproximou e deu um selinho, se arrependeu pois sentiu o gosto típico de pau

Natali sorriu

— Tá bom — Respondeu soltando a mão de Rafaela.

Rafaela voltou para o quarto, se deitou na cama ainda de roupão, estava confusa, aquela situação não era algo normal, algo que acontecesse normalmente e que poderia falar com alguém.

Arrancou a própria calcinha e tirou o roupão, se jogou na cama de pernas abertas e começou a se masturbar, não queria saber no que pensar, apenas queria gozar, tentou por alguns minutos, mas queria mais, queria gozar, queria um orgasmo, queria rola.

Pegou o celular e mandou uma msg para Guilherme

“Gui, ta acordado?”

A resposta não veio, ele devia estar dormindo, pensou em mandar mensagem para Pedro da oficina, mas desistiu, se ele não respondesse ela teria que transar com ele, e ela queria agora.

Se levantou e foi até o armário, pegou a caixa que guardava gel, camisinha e outras coisas, havia um vibrador pequeno que não usava fazia um tempo e um penis de borracha tamém velho.

Passou gel no penis e se deitou, ligou o vibrador, a pilha ainda estava boa, colocou no grelho e enfiou o penis de borracha devagar, gemeu ao sentir-se preenchida, não era quente como um pau de verdade, mas era bem gostoso.

Enquanto o vibrador massageava seu clítoris o pau entrava e saía dela com vontade, cerca de cinco minutos de masturbação e penetração frenética Rafaela conseguiu, seu corpo se arrepiou, ela gemeu sem pudor e arqueou o corpo, sentiu um choque na espinha e agarrou o bico do peito com força…

— Aaaaahhhhh — Soltou o ar gozando e se deliciando

Quando o corpo se recuperou ela ficou em silêncio respirando fundo, ainda cheia de tesão introduzindo e retirando o pênis de borracha devagar dentro dela até que ouviu o gemido de Natali, era parecido com o dela, Natali estava gozando, provavelmente com o pau de seu pai, isso pareceu sujo, errado mas deu muito tesão

Rafaela pegou o vibrador e recolocou no clítoris e agora foi mais rápido, menos de alguns segundos ela gozou, e continuou com o vibrador no lugar gozou cerca de tres ou quatro vezes seguidas enquanto se masturbava freneticamente

Só parou na décima vez quando seu corpo estava cansado e suas mãos doíam.

O quarto ao lado estava silencioso, ela ouvia a própria respiração, tocou o lençol, estava molhado do suor e do gozo de Rafaela, ela sorriu e fechou os olhos, sentia-se relaxada, satisfeita, fechou os olhos e adormeceu.

😍😍😍😍😍😍😍😍😍😍😍😍😍😍😍

Olá

Tudo bem?

Atrasou um pouquinho, mas ta aí, mais curtinho, mas os próximos serão mais intensos.

Me da sua opinião, me dá estrelinhas, me ajude no incentivo de escrita que ja é bem baixinho.

Beijinhos

Rafaela Khalil