Cap 20- Beatriz

Meninas mil perdões pela demora!Minha vez de te sentir!

-- Sou toda sua ..

Foi tudo o que dissemos antes de nossos lábios se colarem novamente,o beijo dela é maravilhoso,me faz sentir algo que eu nunca senti antes com ninguém,simplesmente tem o poder de me transportar para um mundo só nosso,me fazendo esquecer de tudo ao meu redor e me concentrar apenas na mulher maravilhosa a minha frente.

Eu tinha vontade fazer varias coisas mas não tínhamos muito tempo,se Fernanda acordasse e não visse Sofia no quarto viria direto até o meu,e estragaria o momento e isso jamais.

Desci meus lábios passando por seu queixo onde dei uma pequena mordidinha e continuei beijando chegando ao pescoço,minha vontade era de marcar,chupar gostoso mesmo,mas como não podia continuei descendo os lábios passando pelo colo e chegando em seus seios que já não estavam mais cobertos pelo sutiã ,sinceramente nem me lembro em que momento ela tirou,sem cerimonia nenhuma chupei forte um enquanto acariciava o outro,fiz o mesmo nos dois,Sofia suspirava dizendo coisas desconexas,desci chupando e mordendo sua pele,com certeza ela não poderia usar um biquíni na praia devido as marcas que deixei em sua barriga,eu sabia o que eu queria,e o que eu queria era sentir seu prazer em meus lábios e língua,confesso que senti medo de não fazer tão gostoso quanto ela fazia em mim mas a minha vontade era tanta que sem pensar direito arranquei a calça de pijama que ela usava junto com a calcinha e fui direto em seu sexo saboreando passando a língua por toda sua extensão,sentindo seu gostinho,o gemido que Sofia soltou me encorajou a continuar,subi uma de minhas mãos pra acariciar um dos seus seios enquanto chupava descontroladamente seu clitóris,que delicia,chupei com vontade,nunca tinha pensado em fazer algo assim mas naquele momento tudo o que eu mais queria era continuar sentindo seu gosto,senti Sofia estremecer agarrando os lençóis mas não parei de chupa-la,eu queria mais não iria parar,desci minha mão e introduzi dois dedos em seu sexo começando um vai e vem lento enquanto tirava minha boca de seu sexo para olha-la.

-- Ta gostoso Sofi?

Sofia tinha no rosto uma expressão de prazer que só de ver senti meu sexo se contrair,seu rosto estava vermelho e ela toda suada,foi com a voz sussurrada que ela me respondeu:

-- Aiii Bia ahh continua.. chupa vai .. tua boca é uma delicia ..

Ela não precisou pedir duas vezes,voltei a chupa-la mas dessa vez mais de leve enquanto meus dedos entravam e saiam de seu sexo ora devagar ora rápido,senti meus dedos serem apertados e seu liquido escorrer,Sofia deu um grito que tenho certeza que a casa toda ouviu,mas não me importei,tirei os dedos de seu sexo e passei a limpa-la com a língua,seu corpo ainda tremia muito e ainda ouvia seus gemidos altos,não entendi o que tinha acontecido ali mas adorei ver Sofia daquele jeito.

-- Nossa Bia .. Ahh pare! vem aqui vem..- ela me pediu ofegante.

Deitei com a cabeça em seu peito sentindo o quanto seu coração batia descompassado,sua respiração era ofegante,fiquei preocupada com seu silencio e ergui a cabeça olhando em sua direção,Sofia tinha aquele sorriso que eu tanto adoro no rosto e permanecia de olhos fechados,deitei a cabeça novamente em seu peito e não sei quanto tempo ficamos assim,eu peguei no sono sem dizermos uma unica palavra.

Acordei procurando pelo corpo da minha loirinha deliciosa ao meu lado e .. Cadê?

-- Porra de novo Sofia? - perguntei revoltada pra eu mesma já que não tinha nem sinal daquela safada ali.

Então era assim? eu só servia pra saciar seus desejos? como eu fui burra!! Me levantei ainda xingando Sofia e fui direto ao banheiro,eu precisava urgente de um banho.

Deixei o quarto já era quase 11 da manhã,percebi que a casa estava silenciosa,todos deveriam estar na praia,sorri ao me lembrar que com certeza a loira devia ter se desdobrado pra tapar as marcas que deixei em sua barriga,fiquei um tempo parada olhando pro nada e pensando naquela aproveitadora que nem percebi que alguém se aproximava,apenas senti dois braços cingirem minha cintura e uma boca morder meu ouvido sussurrando:

-- Bom dia delicia..

É logico que abri meu melhor sorriso me virando de frente pra ela e enlaçando seu pescoço.

-- Bom dia! achei que tinha me deixado de novo..- eu e minha boca! a cara que ela fez me fez se arrepender na hora de ter dito aquilo.

-- Eu sai do seu quarto de manhã antes que alguém notasse minha ausência no quarto,você estava tão linda dormindo eu não quis te acordar,quando o pessoal estava saindo pra ir a praia eu disse a eles que eu ficaria pra fazer o almoço,como ninguém ta afim de cozinhar todos concordaram,e ai eu fiquei aqui te esperando acordar.

Ela me falou caminhando em direção a cozinha,fui atras dela e sem mais conter perguntei o que tanto queria.

-- E aquele dia?

Ela se encostou a mesa cruzando os braços me olhando seriamente.

-- Vou ser bem sincera Bia,eu achei que era o que você queria que eu fizesse.

-- E por que você achou isso?

-- Por causa daquela nossa conversa na sua cama.

-- Mas eu não disse nada..

-- Esse foi o problema Bia,você não falou nada,não sei o que você sente,o que quer realmente comigo e isso tudo me assusta porque eu não quero gostar de alguém e sofrer depois me entende agora? Eu gosto de você não só na cama Bia,fora dela eu só sei pensar em você..

-- Nossa!

Foi tudo o que consegui dizer antes de virar as costas e ir pra sala me jogar no sofá,mas uma vez deixei Sofia pensar coisas erradas,no entanto eu precisava pensar no que dizer a ela e depois de tudo o que ouvi dela eu travei não consegui dizer nada,pensei durante um tempo,estava claro pra mim que sentia as mesmas coisas por ela,decidida me levantei do sofá e voltei a cozinha.

Sofia se mantinha concentrada em algo na pia de costas pra porta onde eu estava parada observando-a,ela usava uma daquelas calças de moletom e uma camiseta baby-look,seus cabelos estavam presos num coque,exatamente do mesmo jeito de quando a vi pela primeira vez,como pude ser tão burra? ela ficava linda de qualquer jeito,dei um sorriso ao me lembrar da carinha de brava que ela fez naquele dia em que impliquei com ela e resolvi me manifestar.

-- Até que você fica bem de moletom ..

Ela se virou pra mim e me lançou um sorriso irônico.

-- A é? Não foi isso que me disse a primeira vez que me viu!

-- Pois é,quem diria que eu iria me apaixonar pela pessoa que eu mais impliquei? Alguém tão diferente de mim,mas que me faz sentir coisas que eu nunca senti com ninguém,ter vontade fazer coisas que nunca achei que faria na vida? Se eu soubesse disso teria te tratado diferente aquele dia,mas acho que a nossa implicância uma com a outra nos aproximou ainda mais,sabia?

Sofia ficou imóvel,calada,com uma expressão de surpresa em seu rosto,acho que ela não esperava que eu dissesse tudo aquilo,mas era a mais pura verdade,quando eu ficava perto dela minhas mãos suavam,meu coração disparava e a vontade de beija-la só crescia,os olhos dela me hipnotizam,são os olhos mais lindos que já vi,e quando estou longe dela como fiquei a semana toda não consigo tira-la dos meus pensamentos,nunca me apaixonei por ninguém,mas acho que se apaixonar deveria ser sentir o que eu estava sentindo por ela e ficar exatamente como eu estava,louca por ela.Depois de um tempo em silencio,ela me deu aquele sorriso lindo que adoro e resolveu dizer algo.

-- Eu também não imaginava me apaixonar por uma patricinha sem noção,nunca imaginei,nunca pensei em me envolver com alguém que da mais valor nas centenas de sapatos caros do que nas pessoas,e principalmente por alguém que só sabe implicar com minhas roupas.

Nossa! então era isso que ela pensava sobre mim? e quem foi que falou pra ela que eu tinha centenas de sapatos? Caminhei em sua direção olhando em seus olhos e falei.

-- Quem diria que a coisinha ia me fazer pensar diferente? que iria virar a minha cabeça,me fazer deixar de lado a pegação,as baladas,e só pensar em uma coisa o tempo todo? - parei a sua frente olhando fixamente em seus lábios.

-- Eu posso saber no que?

-- Em te beijar,beijar você sem parar..

Disse e tomei posse de sua boca,foi um beijo lento com paixão,diferente de todos os que já trocamos até aquele momento,saboreei cada cantinho da boca dela,até que nos faltou o ar,separamos nossos lábios e colamos nossas testas,ainda de olhos fechados falei baixinho:

-- Os opostos se atraem Sofi..

Ela sorriu e respondeu:

-- É serio mesmo tudo o que você me disse Bia?

Não respondi,balancei a cabeça que sim e mais uma vez mergulhei em seus lábios,desta vez o beijo foi com desejo,nossas mãos já buscavam nossos corpos cada vez mais e nossas respirações já estavam alteradas,diante do nosso estado Sofia parou o beijo falando ainda com os lábios nos meus.

-- Bia .. é melhor pararmos por aqui,estamos na cozinha,e se chega alguém?

Sussurrei de volta em seus lábios:

-- Vamos la pro meu quarto?

-- Proposta tentadora,mas vai ficar pra outra hora Bia,esqueceu que eu tenho que fazer o almoço?

Ela falou me dando as costas virando novamente pra pia,mas eu não ia esperar pra depois eu queria ela e teria que ser ali na cozinha mesmo,já que ela não quis ir comigo pro quarto,colei meu corpo ao seu abraçando sua cintura,beijei o pescoço dela e falei em seu ouvido.

-- Quero você agora Sofi..

Desci uma mão pra dentro da sua calça e a outra subi acariciando seu seio por cima da camiseta.

-- Ai Bia .. Para ..

-- Paro não!

Escorreguei a mão pra dentro da sua calcinha sentindo o quanto ela estava molhada,mordi sua orelha sussurrando:

-- Adoro te sentir assim..

-- Safada!

-- Culpa sua.. Você me deixa assim!

Coloquei um dedo dentro dela,Sofia abriu mais as pernas e gemeu excitada.

-- Aii .. Tarada..

-- Só se for por você..

Neste momento coloquei mais um dedo em seu sexo e comecei a move-los devagar dentro dela falando em seu ouvido.

-- Rebola Sofi,rebola bem gostoso nos meus dedos vai..

Sofia me obedeceu,buscando meus dedos que iam cada vez mais rápidos e mais fundo em seu sexo,suas pernas começaram a tremer,ela estava prestes a gozar e eu também só de toca-la,se não fosse uma voz entometida vinda da porta da cozinha fazendo nos afastar bruscamente com o susto.

-- Que palhaçada é essa aqui nesta cozinha?

Sofia esbugalhou os olhos e ficou vermelha de vergonha,e eu não sabia o que fazer,nem o que dizer nos encaramos as duas caladas,uma situação muito embaraçosa.. é a gente não tem sorte mesmo,culpa dela de não ter ido pro quarto como eu disse pra irmos.

E mais uma vez estávamos as duas da mesma forma que ficamos naquela manha em que minha mãe entrou em meu quarto!