Meu marido: no social é bolsonarista machão, em casa é corno manso e chorão

Apesar de ser um site de contos eróticos, onde geralmente todo mundo quer ler logo sobre sexo, para que possam entender bem minha trajetória até os dias atuais, preciso contar como tudo começou. Garanto que haverá sexo e bem descrito aos que tiverem paciência para ler.

Tenho 28 anos, me chamo Evelyn, tenho cabelos castanhos claros, quase loiros, branca, olhos azuis, 1,70m, 65 kg, seios médios com áreolas rosadas, bumbum médio e arrebitado, boceta com poucos pelos e sempre cheirosa. Conheci meu marido, Thiago, há exatamente 10 anos, quanto eu estava iniciando o curso de Administração e ele também. Ele já tinha 23 anos, boa situação econômica, graças ao pai e acabou me conquistando, até ali, o máximo que tinha feito foi tocar algumas punhetas para um antigo namoradinho, nem boquete havia feito. Foi com Thiago que aprendi a fazer tudo, mas demorou um pouco.

Ele era muito bom para mim no começo e acabei me apaixonando. Hoje, vejo que o sexo não era tão bom, de cada 3, 4 vezes, gozava uma, mas achava que era normal, só muito tempo depois é que fui descobrir que o sexo com um homem de verdade era muito melhor.

Após 2 anos de namoro, acabei engravidando por um vacilo. Decidimos nos casar e preferi trancar a matrícula. Os primeiros meses foram bons de casamento, mas notei que Thiago que até então era do tipo “palhação” sempre brincando nos churrascos e com os amigos, começou a desenvolver uma paranoia contra o PT que na época estava no poder com a Dilma. Para falar a verdade, nessa época eu era bem distante de política, mas ele estava cada vez mais doido com papos de intervenção militar e mt esquisitice. Durante a campanha de 2014 para presidente, mesmo eu com um bebê de poucos meses, ele fez da nossa casa, um comitê pró-Aécio. Era o dia todo gente entrando e saindo e só falando mal do PT.

Quando a Dilma venceu no 2º turno, achei que ele fosse quebrar a casa de tão louco que ficou, até murros na parede deu e machucou a mão. Nesse meio tempo, sexo que é bom nada.

Mas a loucura maior ainda estava porvir, graças à internet, ele começou a entrar em vários grupos bolsonaristas e em pouco tempo adquiriu todos os trejeitos e discurso de um. Aquele carinha legal do passado, tinha virado alguém que só sabia destilar ódio. Tudo que o Bolsonaro dizia, ele imitava, mesmo que fosse o maior absurdo, coisas que eu sei que ele não concordava, ele passou a defender. Eu ainda não tinha parado para perceber a gravidade que seria esse homem na presidência, na verdade, nem achava que aquela coisa bizarra fosse ganhar, mas as coisas foram ficando cada vez mais obscuras. Só para constar, entre 2014 e 2018, meu marido, o “bolsonarista” quase nem queria fazer mais sexo comigo, só vivia metido na internet brigando ou pior na vida real, onde chegou a trocar socos com pessoas que criticavam o seu “mito”.

Eu estava sedenta de sexo, confesso que tinha fantasias com vários homens, e como toda mulher bonita, recebia muitas cantadas, mas resistia, ao mesmo tempo fui pegando asco dele e das coisas que ele falava de militares no poder, Bolsonaro vai matar comunista, tortura etc. Quando tiraram a Dilma, ele quase capotou o carro para comemorar. Depois disso, mergulhou de vez na loucura bolsonarista e chegava a ficar das 8 da noite até 2 da ma nhã brigando ou postando fake news na internet.

No auge da campanha de 2018, vendo que havia mesmo o risco desse pulha vencer, decidi postar um texto no Face contra o Bolsonaro, acompanhado de #EleNão. Pra quê! Thiago comentou na minha postagem e me humilhou para que centenas de amigos lessem, me chamou de burra, que convivia comigo e sabia que eu era uma analfabeta em termos de política e muitas outras coisas q me envergonharam a ponto de chorar. Ele fez essa postagem do trabalho. Logo várias pessoas decidiram se manifestar, alguns dizendo para ele apagar aquilo, mas outros concordando com ele e postando emojis de gargalhada (inclusive parentes dele que frequentavam minha casa), me senti humilhada pelas palavras e pelas atitudes dele. Mais tarde, Alexandre, um professor meu dos tempos da faculdade que eu tinha add como amigo, decidiu se manifestar e fez um longo texto, me apoiando, dizendo que sabia da minha capacidade intelectual, mas que mesmo que eu tivesse postado a maior asneira, não seria com ofensas e em uma rede social que um marido deveria responder. Thiago leu aquilo e decidiu bater boca com nosso professor, mas acabou sendo demolido, pois ao contrário do meu marido, o professor tinha uma vasta sabedoria e o fez passar vergonha mesmo diante de sua trupe bolsonarista que só sabia mugir.

Quando chegou em casa, Thiago não me agrediu fisicamente, mas verbalmente acabou comigo me xingou de tudo que é possível e até nosso filho se assustou e chorou. Fui para a casa de meus pais e Thiago foi atrás de mim até chorando, dizendo que iria mudar, eu burra aceitei, mas logo a loucura bolsonarista recomeçou e sexo e carinho nada.

Numa noite comecei a conversar com meu professor, ele deveria ter uns 42 anos, era muito bonito, quando fui sua aluna não notava porque só tinha olhos para Thiago, mas aquele homem mais maduro, em forma, de lindos olhos verdes e com sabedoria e gentileza, sabiam cativar. A conversa com ele foi tão boa, que passei a pensar nele no outro dia inteiro, eu estava muito carente e tensa com o bolsonarista de merda que para piorar, mesmo sendo jovem, já ostentava uma barriga de chope e acho que só ficava de pau duro quando lia uma fake news.

Minhas conversas com o professor Alexandre, a quem passei a chamar de Alê foram se tornando quase que diárias, apesar dele nunca ter falado nada sexual, no máximo me elogiado pelo sorriso lindo, confesso que me toquei mais de uma vez pensando nele.

Quando teve o 2º turno das eleições e Bolsonaro venceu, meu marido quase enfartou, começou a berrar que agora iria espancar qualquer um que fosse de esquerda e todas as loucuras possíveis. Naquele ano de 2018, transamos apenas 3 vezes e eu não gozei uma vez sequer. Mas isso estava prestes a mudar. Em novembro, Alê perguntou se eu consideraria ousado se ele me convidasse para irmos a um cinema. Mais do que depressa topei e a partir daí muitas coisas iriam mudar

Na 2ª parte, finalmente haverá sexo e dos bons, mas é que sem essa introdução os que gostam de bons contos não entenderiam tudo o que virá a partir de agora.