Meu filho dominador III
Sem que eu pudesse controlar meus passos. Fui entrando no quarto, esperando que algo acontecesse. Não sabia muito bem o quê. Ciente de que Guilherme sabia dos meus desejos e não só isso, também tinha desejos similares. Ou então não me olharia com aqueles olhos. Os mesmo olhos de quando transava. E mais, nem cogitaria fuder com outro homem na frente do pai, olhando diretamente nos olhos dele, exibindo o pau para que mostrasse o momento exato de quando estava enrabando Renato.
Os meus pensamentos foram em diferentes lugares nos dias dessas viagem, principalmente depois que transpomos essa barreira sexual. Após o que aconteceu entre Renato e Guilherme, seguimos normalmente. Jantamos naquela noite. Conversamos sobre várias coisas. Entre elas também sexo, mas sem mencionar em nenhum momento Renato:
Nossa eu fiquei com o pau esfolado na ponta… - disse Guilherme enquanto cortava um pedaço de carne e levava à boca.
Eu sei… do jeito que você transou deve estar acabado. - era engraçado que por dentro eu sentia um turbilhão de emoções, mas ainda assim as palavras saíam tranquilas na presença de Guilherme.
Já transou assim pai?
Assim como?
Assim… um dia inteiro fudendo querendo fazer só isso. É muito melhor que punheta, sexo é mil vezes melhor que punheta. - Contraditoriamente, mesmo falando sobre punheta, aquele jovem rapaz de 17 anos dizia isso com uma certa maturidade.
Já era tarde, eu tinha trabalhado até cinco minutos antes e tentava chegar a tempo da peça começar. Letícia e eu, tínhamos sido convidados por uma amiga em comum para assistir a estreia de um espetáculo de teatro que ela participava. Na verdade amiga dela, com quem morou muitos anos, e que logo no começo do namoro conheci. Por se tratar de uma peça de final de curso, imaginei que pudesse ser chato e me preparava para uma noite no mínimo complicada. Somado a isso tinha o fato de que mesmo sendo perto, as chances de chegar atrasado eram grandes. Afinal São Paulo e o seu trânsito das sete da noite costumam desafiar nossa noção de tempo.
Tinha um sentimento dúbio de raiva e gratidão por ter ido sem carro naquele dia. Sorte porque já estava no Táxi e não precisaria inserir o estacionamento, na lista de preocupações a caminho do teatro e raiva porque odiava estar sem meu carro. Quando estava naquele ambiente me sentia comigo mesmo. Estar sozinho, em minha própria companhia, era um prazer que gostava de ter.
No meu carro, tinham os meus CD 's, minha bagunça, milhões de papéis do trabalho. Meu carro era uma extensão do meu escritório, minha casa ambulante. Desde muito moleque adquiri essa relação de carinho com meus carros, a ponto de considerá-los um dos meus lugares preferidos. Principalmente, no meu carro eu me sentia sozinho. Fechado no meu mundo.
Letícia e eu, seguimos muito bem. Nunca antes tinha deixado alguém entrar tanto na minha vida, transavamos o tempo todo, tínhamos planos de viagens, com mochilas e roteiros aleatórios. Me sentia bem ao lado dela. Finalmente tinha alguma coisa a mais que meu trabalho, que eu me importasse. Ah tinha também meu filho. Depois de Letícia não tinha conseguido ir vê-lo ainda. Já namorávamos há sete meses. Que pareciam anos. E ela foi a primeira a pedir para conhecer Guilherme:
Quando você for eu quero ir com você. - disse ela tranquilamente enquanto apertava o botão do elevador segurando sacolas de supermercado, faliu como se não precisasse deu um complemento para aquela frase.
Como assim? É só uma viagem curta para o aniversário do menino. Você não precisa passar por essa chatice toda de família agora. - disse levemente irritado por ter andado cinco quadras do mercado até o apartamento de Letícia, com tantas sacolas que os dedos até doiam. Ela insistiu para irmos a pé, enquanto eu obviamente teria ido de carro.
Você não quer me apresentar para sua família?
Não é isso. Já até falei de você, é que não sei se quero falar sobre isso com o meu filho. Ele tá fazendo quatorze anos, ainda é muito novo.
Muito novo? Ele já tem idade suficiente para poder ter esse tipo de conversa. - a experiência profissional de Letícia como professora de História no ensino médio, provavelmente dava a ela muito mais entendimento sobre a mente de um jovem de quatorze anos que eu. Mas mesmo assim, falar sobre certas coisas com o meu filho, era uma ideia que me deixava assustado.
Você não pode fugir disso o tempo todo João, isso é a vida. Em algum momento você vai ter que ser mais na vida do teu filho e isso passa por falar mais sobre as coisas da tua vida com ele.
Até nisso Letícia era diferente. Sempre que o assunto paternidade surgia nos relacionamentos anteriores era por acaso e na maioria das vezes era evitado, tanto por mim, quanto pelas minhas namoradas, a maioria parecia até gostar de me ter, sem precisar dividir com ninguém. Cheguei até a namorar por dois anos uma garota que nunca se prontificou a conhecer meu filho. Aceitam de bom grado a relação, esporádica que tinha com a minha cidade, minha família, meu filho, uma obrigação que cumpria em alguns finais de semana do ano, sem qualquer relação com os outros aspectos da minha vida. Me encontrava com Guilherme e a mãe do garoto nessas ocasiões e por mais que não estivéssemos mais juntos, tínhamos uma relação cordial. Sempre garanto uma boa quantia em dinheiro, como pensão. Fora os passeios e todos os presentes possíveis quando ele precisava ou quando eu me encontrava com ele. As interações com Guilherme eram sempre estranhas, mas tranquilas. Via sempre aquele menino de olhar curioso e desconfiança com o cara, que sabia ser seu pai, mas que na verdade via pouco. Compensava qualquer tipo de ausência com conforto e possibilidades.
Demorei muito tempo para entender que a trava era mais minha do que dele.
Letícia e eu chegamos, ao “apertamento” dela onde joguei as sacolas malditas em cima da mesa dobrável que agora estava no modo meia-lua. Me joguei na poltrona velha do lado de um estante de livros pequena, cantinho que tinha chamado de meu naquele lugar. Letícia, como que lendo meus pensamentos puxou:
Você ficou pensativo não foi?
Sobre?
Sobre o seu filho, sobre contar ou não.
O problema não é contar Letícia. Você é a relação mais legal que eu já tive. Não tenho problema nenhum de falar sobre você.
Então qual é o problema?
É que sei lá… é aniversário do Guilherme, a mãe dele sempre organiza uma super festa. Churrascada com amigos e tudo mais. Se chegarmos juntos vamos ser o centro das atenções. Você não imagina como é cidade pequena.
E isso importa?
Eu só não quero me tornar um assunto mais interessante que a festa do menino. Eu te prometo que vamos lá outro dia.
Tá bom vai. Você que sabe. - disse Letícia, mudando de assunto e postura bem rápido. Ela foi se ajoelhando de frente pra mim, desafivelou meu cinto e tirou a calça e a cueca ao mesmo tempo.
Olha alguém veio do mercado safadinha. - disse isso, já me surpreendendo logo em seguida. Achei que ela iria chupar meu pau, mas ao invés disso empurrou com muita destreza minhas coxas, fazendo com que o meu cu aparecesse mais para uma Letícia com cara de faminta começasse a lamber.
Chupar o meu cu era um Código Letícia que tinha aprendido a decifrar, sempre que queria me enrabar com o dildo ela lambia meu rabo. E fazia isso muito bem, não conseguia não me entregar totalmente para aquela língua, que parecia querer revirar meu cu, escavar ele. Ela me fazia gemer cada vez mais naqueles cunetes. E agora já tinha me incutido também o desejo de dar a bunda. Mal ela começava a chupar meu cu já piscava, e por mais que o tesão na língua dela fosse gigante, começava rapidamente a desejar o pau enfiado no meu rabo. Sentia uma sensação de frio na barriga, que só aumentou depois que ela calmamente pegou o cinto, colocou nela mesma e depois precisa, de frango assado encaixou o dildo na entrada do meu cu. Com o tempo depois disso, me acostumei a não lembrar de muita coisa. Só do prazer de levar aquele caralho na bunda. O frio na barriga se transformava em tesão, misturado com a dor. Que em nenhum momento tinha ido embora, tinha me acostumado a sentir o cu doer. E tinha começado a associar isso com prazer.
Quando estava chegando no teatro em cima da hora, só conseguia pensar na vontade que eu estava de dar o cu. A essa altura do campeonato, já fazíamos isso quase sempre que transávamos, o que era obrigatoriamente todo dia. Eu ainda penetrava Letícia, mas foi ficando cada vez mais raro. Ela mesma gostava cada vez mais de me penetrar, já tínhamos comprado vários tipos de dildos, vibradores e cintas/caralhos que usávamos um no outro. Mas ela mais recentemente vinha assumindo o comando do sexo, sempre querendo me comer, mais do que eu ela. Chegar na porta do teatro e ver ela com cara de brava segurando o ingresso na mão, me deixou com mais tesão do que preocupado. Ao sair do táxi e ouvir a voz dela fiquei duro.
Atrasado hein, faltam dois minutos pra começar a peça. Vamos logo!
Desculpa. Trânsito. - disse isso pegando o ingresso e acompanhado ela no passo rápido sem qualquer menção de contrariar.
Você poderia ter saído mais cedo do trabalho. - Disse ela pragmática.
Você sabe que não dá. - disse isso quase correndo ao subir as escadas que levavam aos nossos lugares. Pensei comigo que se fosse o João sedentário dos vinte anos já estaria esbaforido. Constatei que a academia vinha fazendo efeito.
A peça por incŕivel que pareça foi divertida. Esperava mais amadorismo e gente se esbugalhando, mas visivelmente quem dirigiu soube deixar bonita a crueza dos atores, até fez questão de ressaltar a falta de experiência em alguns momentos. Giovana, nossa amiga, fez uma cena quase no fim do espetáculo de deixar o público de queixo caído. Os atores davam alguns depoimentos pessoais durante o espetáculo, como se estivessem em uma reunião de alcoólicos anônimos, quase perto do fim, a fala de Giovana me deixou emocionado:
E eu que me apaixonei pela minha colega de apartamento. Paixão, me pegou de jeito, fiquei de quatro pela aquela mulher. Mas ela me deixou. Acho que não teve coragem de assumir o relacionamento. E o engraçado é que somos amigas até hoje, eu sigo apaixonada por ela. Eu não consigo deixar de ver ela… - a forma como Giovana dava o texto era realmente muito honesta. era um relato muito pessoal e ela conseguia fazer isso de forma sincera e sensível.
Durante o espetáculo, havia a menção de que as histórias ali contadas eram pessoais e reais. Não foi difícil ligar os pontos e perceber que a história era dela e de Letícia. Quando Giovana finalmente foi ao banheiro, depois da quinta cerveja no bar depois da peça, pergunto para Letícia:
Aquela história era de vocês, não era?
Sim.
E tudo bem?
E porque não haveria de estar?
Ah sei lá vocês seguem sendo amigas.
E qual o problema?
Ela diz que é apaixonada por você e nada?
Nada. Ela me falou na época, conversamos. Disse que o sentimento não era recíproco, continuamos morando juntas. Ficamos algum tempo depois, bêbadas. Nada mudou para mim. Percebi que era a hora de morar sozinha.
Eu sabia que Letícia era bissexual, mas tranquilidade que falava de alguém que gostava dela, sem fazer qualquer menção de se afastar da pessoa, era algo que eu não conseguia compreender.
- E você, nunca pensou em ficar com outro homem? - eu sabia que essa pergunta iria surgir. Tentei dar alguma resposta sincera:
- Não nunca pensei nisso.
- E se a gente fizesse juntos?
- Ih lá vem... - eu temia que ela pudesse propor isso.
- Sério pode ser legal.
- Vamos falar disso melhor outra hora. - disse isso me fechando um pouco. Porque tinha visto Giovana chegar e porque o que me bagunçava não era a ideia de transar com outro homem.
A ideia nem parecia tão absurda pra mim. Tinha ficado chateado só de me imaginar dividindo Letícia com outro alguém. Outro homem, outra mulher, Giovana. E por mais que eu saiba que esse sentimento sempre rondava, pela primeira vez senti muito ciúmes. E só de pensar nisso minha cara fechava.
Eu não sentia minhas pernas direito, quando finalmente cheguei na altura da cama em nosso quarto de hotel. Guilherme vinha logo atrás. Ouvi quando ele fechou a porta do quarto, chegou na altura onde estavam nossas camas. Sem muita cerimônia, sentou na poltrona que no dia anterior foi meu camarote no show sexual que ele me proporcionou. Ainda um pouco nervoso, sem saber direito o que viria em seguida. Ele falou calmamente:
Gostou de me ver ontem?
Sim.
Eu quero ver VOCÊ hoje. - a ênfase que Guilherme deu ao você me fez sentir um movimento na altura da barriga, aquele tesão bem específico que eu já havia sentido e começava revirar não só a minha cabeça, mas também meu corpo.
Como assim Guilherme? - tentei chamar ele pelo nome, como que uma última tentativa de estar consciente naquela situação.
Tira a roupa! - disse ele, sem nem pestanejar.
Filho eu… - tentando sem sucesso recobrar os sentidos.
Agora.
Depois de Guilherme dizer isso, eu não consegui mais responder por minhas ações. Tirei os sapatos e as meias ainda sentado, fiquei de pé, comecei a desafivelar meu cinto, meio rápido e sem jeito.
Devagar. - Disse Guilherme, ordenando.
Tirei o cinto, joguei no canto do quarto, depois tirei a calça que logo voou caindo o mais perto do cinto que consegui.
Quando fiz menção de tirar a cueca, Guilherme mandou:
A cueca você tira de costas, virado de bunda pra mim. - Quando ele disse isso meu pau estourou na cueca. Ficou duro de um jeito que doía. Ao mesmo tempo que minha bunda sentia de novo aquela vontade de ser devorada.
Usava uma cueca nem um pouco sexy, era uma de estimação que devia ter há alguns, anos. Azul marinho dessas bem largas, com elástico surrado. Me apegava fácil a essas coisas, mesmo que por fora usasse sempre roupas novas, dress code básico de advogado de sucesso. Agora estava ali com a cueca velha e uma camisa polo. Só.
Depois de algum tempo, que pareceram dias. Guilherme fala em voz cada vez mais grave:
-Vira de novo quero ver teu rosto.
Então virei, apesar de estar com o pau em ponto de bala, o que Guilherme focou bem fundo foi no meu olho. Continuava com aquela cara de que queria me devorar. Sem dizer nada, fez um movimento com a cabeça que entendi como “Segue”.
Tirei a camisa polo, e joguei de novo de qualquer jeito, e estava ali. Totalmente pelado esperando algum novo comando de Guilherme.
Finalmente a voz dele ocupou o espaço.
Não tá com tesão? Bater uma?
Quando disse isso me senti autorizado a pegar no pau, como que me libertando de uma tortura, de uma vontade insana de sentir prazer, segui me masturbando com ele olhando, me desejando. Certamente eu estava alucinado, porque sem mais nem menos comecei a tocar minha bunda.
Desde o relacionamento com Letícia, eu me acostumei a bater punheta tocando meu cu, mesmo que com os dedos. Já que ainda não tinha tido coragem para comprar um vibrador para mim, e todos ficaram com Letícia após nosso termino.
Naquele momento eu estava ali, entregue, louco de vontade de sentir aquela sensação de novo. A sensação de ter o cu preenchido.
Enquanto batia punheta com a mão direita, com a esquerda tentava caçar meu cu do jeito que dava. A sensação era indescritível, me sentia desejado, bonito, inteiro. Desde que eu comecei a me exercitar mais, voltar a praticar esportes, meu corpo deu uma melhorada. Ver aquele garoto ali me secando com os olhos, me fazia também reparar em mim mesmo. Sentir meu corpo, a minha bunda que parecia mais dura ultimamente, meus mamilos, que sentiam vontade de serem apertados de novo, com força, enquanto um caralho me invade por trás.
Essas sensações se misturavam com a situação ali estabelecida. Totalmente pelado, na frente de Guilherme, meu filho, que pegava levemente no próprio pau por cima da calça. Eu queria ver de novo aquele caralho e como que consciente dos meus pensamentos, Guilherme liberou sua rola. Ao invés de bater punheta também, só exibiu ela pra mim. Vendo assim de perto, sem outro corpo atrapalhando minha visão, a rola dura do meu filho parecia ainda maior, não pude evitar sentir água na boca vendo ela. O gozo foi se anunciando, meu corpo começou a tremer de leve, fui cavando o meu cu cada vez mais com o dedo, como que pra sentir que era aquele caralho, impossível. Sabia que sentar naquela rola me faria sentir muito mais realizado. Antes que eu gozasse, a voz de Guilherme ecoa no quarto novamente:
Para!
O quê? - meio sem entender mas obedecendo imediatamente fico ali imóvel.
Ainda consigo sentir o calor do meu pau na palma da mão. E o meu cu um pouco machucado pela ação dos meus dedos. Guilherme, dono da situação se levanta, abre a mala com muita calma. Pega algumas coisas que não consigo identificar totalmente e entra no banheiro do quarto. Me deixando ali, nú de pau duro. E com um furacão na barriga
CONTINUA.
P.S: Muito obrigado pelos comentários pessoal! Eu estou começando agora nesse mundo da escrita e ver vocês interagindo com a história é muito gratificante. Por favor sigam comentando, adoro ouvir as impressões de vocês. Muito obrigado, espero voltar com a continuação o mais breve possível.