Oi oi amor, que bom que gostou do conto. Hoje sairá mais um :3
O Chamado de Lilith - Capítulo 20 - Quadrisal ou Harém?
Capítulo 20 – Quadrisal ou Harém?
- Dimitri! O Nicholai e a Natasha foram atacados por outro inseto gigante como aquele que matou o Viktor. O Nic jogou a Nat para o lado e disse para eu fugir com ela, que ele não permitiria que a sua namorada fosse transformada em um vegetal alienígena. Não é mesmo?
E com as roupas rasgadas e seminua na frente do Dimitri e da Lada, eu digo:
- Sim, Karine. Foi isso mesmo. Infelizmente eu sei que o meu Nic foi fecundado ao tentar me defender da criatura monstruosa. É tarde demais pra ele.
E eu começo a chorar.
Por mais que o diálogo tinha sido ensaiado entre mim e a Karine, as lágrimas eram sinceras.
- Calma, vai ficar tudo bem.
E o Dimitri me abraça como um pai abraçando a sua filha assustada.
A Lada e a Karine se posicionam atrás dele e no meu campo de visão com sorrisos malignos e eróticos, por mais estranho que essa combinação pudesse ser.
Depois disso eu consigo vestir outra coisa a não ser os meus frangalhos que a Karine tinha dilacerado.
Se é que eu podia chamar aquilo de ‘vestir’.
- Tem certeza de que só tinha essas? Nada do trailer?
As duas irmãs me ofereceram peças extras que elas tinham nas suas mochilas e do seu próprio vestuário pessoal. E como elas eram menores que eu, a roupa ficou toda apertada. A minha bunda estava quase toda de fora com uma minissaia escolar invisível que mais parecia um cinto de tão pequena. A parte superior era o resto do uniforme do ensino médio da nossa cidade e que elas usavam, porém era vários números menor. Era tão absurdo que se eu esticasse a coluna ou abrisse os ombros, a minha barriga ficaria de fora e os meus seios tentariam escapar por baixo.
- Infelizmente só temos isso. As nossas mochilas só têm mantimentos.
- A minha tinha as outras roupas que eu poderia ter usado. – Eu replico.
- E que bom que a sua mochila foi acertada pelo insetão branco e não você. Como é bom estar viva, não é mesmo? – Karine faz a sua tréplica, salgada com um tempero de ameaça velada.
Ela tinha depois de abandonar o Nic esvaziado as minhas roupas da minha bolsa e jogado na floresta. Na hora eu não tinha entendido, e só agora eu percebi que ela e a sua irmã estavam planejando infinitos passos a frente na minha trajetória não consentida de puta e escrava sexual.
- Sim. Pois é. É verdade. Desculpa, Karine. – Eu me humilho. Seja no discurso e no tom.
- Não precisa, mas lembre-se que não foi só o seu namorado que te salvou. Eu mesma te puxei rápido e sem mim você não estaria viva. Não é?
- É sim. Verdade. – Isso ela não tinha combinado comigo.
- Pois então, continue vestida com a roupa e seja agradecida. Você está linda. Nossa Natasha está parecendo uma garota de programa com fantasia de colegial. Hihi.
E depois disso ela dá um tapa na minha bunda na frente de todos e continua a falar.
- Que bunda enorme você tem. A mão até dá um rebote, como se eu tivesse batido em uma gelatina de framboesa deliciosa. Mas pronto, estamos quites. Esse pequeno abuso foi o preço que eu estipulei pelas minhas roupas e as da minha irmã.
- Tá bom. – Eu me limito a falar isso só.
E a viagem segue.
Ou era isso que eu pensei ou queria, após esse vexame público para três pessoas.
- Dimitri, acho melhor a Natasha seguir na frente. Não podemos correr o risco de perder mais alguém que fique pra trás. – A Lada sugere.
- Sim, maninha! Nat, anda na nossa frente! Não fica me olhando com esse rostinho vermelho e sem graça. Anda logo, vai!
- Natasha, o que acha? Não se sinta pressionada por essas duas. – O Dimitri intervém na maior inocência e pureza ao meu favor.
E eu tenho escolha?
Se ao menos o Molotov soubesse do que essas duas eram capazes de fazer para sobreviver.
- Claro! Não tem problemas. Eu sigo na frente.
E com uma roupa de colegial microscópica eu caminho na frente daquele trisal.
E o entardecer se aproximava.
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Eu não sabia o que pensar ou sentir.
Eu estava seguindo com a Lada e a Karine abraçando cada uma delas um dos meus braços (um hábito já corriqueiro delas) e a Natasha rebolando sua bunda enorme na minha frente.
Ela tinha noção que aquela roupa não tapava nada? A Nat não estava usando sequer um sutiã ou calcinha (a Lada e a Karine disseram que não sobrou nenhuma peça íntima delas limpa disponível, e que elas mesmas teriam que lavar depois o que já foi usado). Aquela saia por exemplo não escondia a bunda dela, muito pelo contrário, era um pedaço de tecido que ao invés de atenuar excitava mais ainda. Uma coisa era uma mulher nua, outra era esta mesma mulher ‘nua’ e com meia calça e uma saia de 1 centímetro de largura e que cobria a cintura e não o rabão apetitoso e adolescente da Natasha.
Eu já não conseguia andar pra frente sem ficar olhando fixamente para aquela bunda ali. Ela estava quase implorando que eu a encoxasse ou desse um aperto na bunda dela. Eu estava morrendo de tesão e alucinando, escutando as próprias nádegas da Nat pedindo por isso.
(‘’Por favor, bata em mim’’)
- Hihi. Você tá bem Dimitri? Está olhando muito para o chão na sua frente.
Era a Lada brincando comigo. Ela nem se preocupou em falar baixo. Agora a Natasha sabia que eu estava olhando pra bunda dela.
- Ela não se importa, se você está pensando nisso. A Natashazinha deve estar adorando que um Alfa está de olho no bumbum dela. – Agora foi a Karine.
Elas estão lendo a minha mente assim tão fácil? Eu estou tão previsível? Eu acho que o meme de que todo homem excitado fica burro era verdade, muito sangue indo para a cabeça inferior e a superior não conseguia raciocinar direito.
- Nat, você não se importa mesmo? – Eu pergunto.
E ela para.
Foi tão súbito que eu quase encostei nela por trás de pau duro.
E a Natasha fala sem olhar pra trás.
- Não. Você salvou a minha vida naquela situação do Marshmallow. Eu espero que esteja te agradando o que você está vendo. Eu...
Eu?
- Nat? Você tá bem?
- Sim. Eu... *Snif*... Se você quiser fazer algo mais sério além de olhar... Você pode a vontade...
E ela segue.
WHAT THE FUCK?
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Deus, por favor!! Manda um anjo seu vir buscar a minha alma!!
Eu estou me insinuando como a Lada e a Karine queriam. Era tão humilhante e frustrante tudo aquilo. Eu estava vergonhosamente me oferendo como uma fêmea escrava vestida de puta colegial ao Dimitri sem ele ter consciência de todo esse background de ameaças e coação das namoradas psicopatas que ele tinha arranjado, e tudo isso sendo que o meu namorado havia provavelmente explodido ou virado um vegetal branco algumas horas atrás. Eu tinha que reproduzir esse interesse falso pelo único homem restante enquanto engolia meu desespero e a vontade de gritar e chorar. A minha psiquê já tinha mais medo das duas irmãs do que de Lilith, insetos ou qualquer outro demônio dentro desta cidade e floresta maligna.
Depois de parar e me oferecer da maneira que eu consegui, eu volto a avançar. Eu supunha que isso já devia ser o suficiente para agora aquelas duas filhas de Satanás por enquanto.
- Dimitri, escutou isso? Ela está MUITO na sua. Não é, Karine? Acho que seremos um Quadrisal muito em breve.
- Três fêmeas e um macho não é mais assim que se denomina. Nós seríamos o Harém do Dimitri.
- Vocês duas! Parem com isso. A Natasha ficará sem graça assim.
- Ficará? Será? Eai, Nat? Está sem graça? Ou gostou da ideia? – Karine me questiona.
Então essa seria a estratégia delas.
A Karine e a Lada iriam levantar essas perguntas como bolas de vôlei, e eu teria que rebater conforme elas queriam se eu quisesse permanecer viva.
- Não. Não fico sem graça.
- Uau. Então você aceitaria fazer parte de um Quadrisal?
- É Harém, Lada.
- Ainda acho que Quadrisal soa melhor, maninha teimosa. Enfim, o que você acha?
- Eu não sei como chamar melhor. – Eu tento fugir pela tangente.
- Não foi isso que eu quis dizer. Você aceitaria? Ser uma das meninas do Quadrisal ou Harém? Com o Dimitri como macho provedor?
Eu não tinha escolha alguma.
- Sim. Aceitaria.
Quase instantaneamente eu sinto umas mãos masculinas nos meus ombros e uma piroca por trás dura como uma rocha colada no meu bumbum.
- Sério, Nat? Eu não sabia que você tinha interesse em mim.
O Dimitri era alguém educado e que não era tão direto ou incisivo assim. As duas irmãs eram espertas. Elas propositalmente me deixaram nua na frente dele o instigando a querer me comer, até um momento em que ele explodiria e iria querer aliviar o seu tesão com o meu corpo. O meu flerte e concordância foi só a faísca que começou o incêndio.
E eu invento algo para seguir esse Roleplay de eu estar a fim dele.
- Sim. Desde o seu beijo pra me salvar eu tenho disfarçado o que sinto. Agora posso ser eu mesma.
E nisto o Molotov me empurra com carinho até um tronco próximo e me pressiona contra ele.
- Caralho. Eu não acredito nisso. O meu apelido tem a ver indiretamente com você. Mesmo que eu não tenha contado isso pra ninguém.
Do que ele está falando?
Mas antes de eu confabular uma pergunta, eu sinto o Dimitri meter cru e com força no meu cú.
- Oh... Não... Oh... Para-
Uma mão tapa a minha boca, e uma mina com cabelo roxo aparece na minha frente.
- Shhh... Fica quieta.
Ela segura um braço meu e me força a abraçar a árvore. O outro braço segue a simetria e a Karine copia a sua irmã e fala no meu ouvido.
- Enquanto o Dimitri está focando no seu cuzinho mal treinado e ingrato, nós duas vamos garantir que você fique embaixo e deixe o nosso homem montar no seu corpo e na sua alma daqui em diante. Você é só o degrau que o nosso Mestre tem que pisar e subir rumo a sobrevivência. E você VAI deixar que ele te pise e te esmague. Mas vai mesmo. E estaremos lá para garantir que cada milímetro das suas ações seja fazendo as vontades sexuais do Dimitri. Então aguenta e não reclama, se não amanhã o que vai entrar no seu orifício anal será um canivete com todas as lâminas e ferramentas abertas e girando.
O Molotov estava beijando as minhas costas e nadando no meu cabelo, ele com certeza não escutou a ameaça sussurrada que a Karine me fez.
E quando a Lada solta a minha boca, eu sabia o que me restava dizer.
- Oh... Que gostoso! É tão bom ser a sua terceira puta! Faça o que quiser comigo! Oh!
Dimitri passou a puxar o meu cabelo de leve e a meter com mais força e vigor.
E esse foi o meu primeiro dia como terceira puta.
Sendo imobilizada por três pessoas e tendo o meu cuzinho arrombado.
Quadrisal ou Harém?
E faz diferença?
Tudo que eu sabia é que agora eu era uma integrante disso.
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