Inocência, amor e sexo. Parte 02: Safira
Lembrem! São três partes! Esmeralda, safira e rubi! Muito importante ler as três para entender, né? Avaliações e comentários fortalecem minha irmã Bruna na carreira de escritora! Ela adora escrever e deixar vocês de coração pulsando!
Agora o relato, né?! Hmmmm kkkkk!!
Eduardo se aproximou de nossa família devido ao fato de seu trabalho estar relacionado à Bianca. Embora fosse outra vítima constante das críticas e falta de educação do meu pai, acabava por ter ótimos argumentos de defesa e raramente, talvez nunca, perdia a razão nas discussões. Eduardo era o tipo de pessoa difícil de não gostar. Era gentil, nunca estava de mal humor e possuía aquela aura de pessoa a qual você conhece há tempos, embora esteja o vendo pela primeira vez.
É moreno chocolate, do cabelo cacheado, já está na casa dos trinta anos. Ele e meu avô vieram do mesmo estado e talvez esta seja outra razão para o ódio de papai para com ele. Muito ouvi sobre benfeitorias deste rapaz. Muitos mudavam o tom ao falar dele. Era inclusive, muito humilde, sofrida pessoa do interior, acostumado aos maus tratos, agora gozando de saúde na cidade grande, pronto para dar bom exemplo para as novas gerações, como fazia com Bianca nas horas por eles divididas. Ela sempre falava bem dele, repetia suas frases, seus gestos... Influência ótima, assim vi, embora eu confesse me preocupar por vezes. Afinal, ela ainda era bem jovem (na fase dos hormônios descontrolados) e ele, mais bonzinho fosse, era homem e possuía pênis por entre as pernas.
Não nos falávamos. Ele jamais caçaria problema com a filha do patrão, exceto se muito necessário. Porém não raro o percebia me observando. Seus olhos grandes, quase inocentes, não disfarçavam alegria ao me ver. Seria difícil não devolver gestos bonitos de homem tão bom (ainda mais eu com fama de santa), mas esperar por ele se manifestar seria perda de tempo. O caso seria forçar situação. Seria ele meu primeiro homem? Perderia eu a virgindade com Eduardo? Logo descobriria.
Alertei meu pai para os perigos de estarmos recebendo homem tão mais velho em nossa casa. De sua influência sobre Bianca e o velho quase surtou ao perceber o perigo. Puxou logo ele o telefone, pois ligaria para pessoas com preparo para dar fim na situação. Eu, sabendo do temperamento desgraçado do progenitor, o impedi. Vou chamar ele para jantar aqui em casa, que tal? Posso o conhecer melhor! Quem sabe eu tiro a cisma de vez?, negociei. E após ouvir e reouvir o quão eu deveria deixar de ser boazinha e começar a ficar com o pé atrás com as pessoas, hora ou horas depois, estava meu pai convencido a me permitir analisar melhor os gestos de Eduardo à mesa. E fora dela.
E na cama, claro!
Papai viajaria a negócio por semana inteira.
Na noite combinada...
Eu o recebi por volta das 20:00, em nosso apartamento no Morumbi. Já havia me entregado Bianca. Pedi para ela comer e ir dormir, pois queria ter conversa particular com ele. Escabreada, ela aceitou após eu prometer rotear os dados celulares para ela, afinal, papai havia cortado o wi fi quando descobriu as quedas nas notas.
Fiquei eu a sós com Eduardo. E à mesa. Ele estava bem elegante, assim como eu. Pus vestido preto para disfarçar os quilinhos a mais, brilhante, com fenda na perna esquerda. Arrumei bem o cabelo e removi meu piercing. Isso iria o agradar, cri.
Era estranho estar na presença deste homem. Parecia estudado. Não houve tópico sequer o qual pareceu não entender. Soube, inclusive, dar informações bacanas sobre o vinho por mim aberto. Revelou ter me trazido trufa de brigadeiro (estava no bolso) e tinha a mania de falar mantendo o olhar fixo, como se procurasse ver minha alma, fazendo perguntas as quais me sentia bem em continuar respondendo, esticando a conversa por horas. Ele parecia encantando quando eu sorria. Eduardo sabia ser engraçado, mas sem piadas de duplo sentido. A maioria de seus comentários procuravam defeitos nele mesmo, não em mim ou em outras pessoas. Como se ofender a si fosse ponto seguro, sem riscos de reprovação.
Você quer passar a noite aqui no apê?, questionei. A refusa foi imediata. Não posso! Eu preciso, inclusive, ir para casa mais cedo, afinal, amanhã vou acordar de madrugada para o trabalho. Mas agradeço o convite. E o jantar. A quem devo agradecer pela comida?. A mim!, respondi, dando risinho, me fingindo mestre cuca. Mal sabia ele: a empregada foi dispensada mais cedo, à tarde, devido ao fato de o filho estar com conjuntivite na creche.
Obrigado pela comida, Bruna! Você, além de simpática, é cozinheira de mão cheia!, me disse. Com licença, preciso.... O interrompi. Precisa de nada. Fica um pouco mais comigo, por favor... Já está ficando tarde e meu pai não vai voltar mais hoje!, pedi. Ele, relutante, concordou. Estava assustado, mas era homem. Há quanto tempo queria estar a sós comigo? Seria a hora de aproveitar.
Fomos para a sala. Liguei a TV. Eduardo pareceu encantado e um tanto sem jeito diante de televisão tão grande. A princípio, sentamos bem distantes, mas eu me aproximava dele em intervalos esporádicos, devagar para ele não perceber. Logo, altas horas da noite (Bianca já dormia, acredito), estava eu deitada, apoiando minha cabeça sobre o peito dele.
Bruna, você está com sono? Quer que eu ferva um leite?.
Quero sim. Quero leite quente... O seu leite quente...
Comecei a brincar com os cachinhos de Eduardo. Você é tão quietinho!, disse. E a resposta foi sorriso calado. Ganhou beijo no rosto, mas ainda não esboçava reação. Com gentileza, comecei a correr a mão livre por seu corpo. Seu peito, sua barriga. Ele me observava, agora mais sério, como se não soubesse a reação adequada para o momento. Não tiro a razão dele: era meu funcionário... Poderia ser seu último dia de carteira assinada. Esta certeza de poder arruinar a carreira dele a qualquer minuto me fazia sentir poderosa e perigosa, embora nem passasse por meus planos.
O descobri muito sensível na região das coxas. Os outros carinhos o mantiveram inerte. As coxas, por sua vez, lhe deram o ânimo necessário. Não precisei mexer segunda vez para notar seu pênis enrijecendo. Me pareceu grande, volumoso... Necessitaria o ver mais de perto, mas agora, ciente do ponto fraco, quis eu ver aonde iria para este novo, descontraído Eduardo. Seu primeiro movimento foi me dar selinho leve. E me observou por momentos, como se quisesse verificar o quão aprovado foi o gesto. Sorri. Ganhei outro. Selinhos estavam liberados. E continuaram por meu pescoço e braços. Eu gemia baixinho, adorando o ter fora de controle. Ele continuou as beijocas; e agora também acariciava meu cabelo. A princípio as pontas, depois a costa da cabeça, movendo a mão para a parte desnuda de meu vestido, forçando subir; forçando encontrar minha vagina por trás da calcinha.
Ambos ficamos de pé. Ambos ficamos seminus.
Muito cavalheiro, Eduardo me virou de costas e admirou meu corpo por trás. Passou ele a mão outra vez por meu cabelo, agora de cima para baixo e acariciou minhas omoplatas. São asas de anjo..., sussurrou ao pé de meu ouvido e senti meu corpo arrepiar. Agora deslizava por minhas banhinhas, unindo as mãos no meu umbigo. O quentinho foi maravilhoso. Beijava meu lóbulo, Deu selinho; e o zunido do estalo me incomodou um pouco. O segundo foi menos sinistro, me dando mais tesão. O próximo não foi beijo, mas sim sucção. Eduardo sugava meu lóbulo, como se procurasse leite. Senti a vagina lubrificando mais e mais. Passava a língua por meu brinco. Está muito gostoso..., disse eu baixinho... E a resposta foi beijos e lambidas no meu pescoço.
Eduardo me deitou no sofá. Com firmeza, massageou meu ombro. Movimentos firmes, quase coreografia em ambos os lados. Passou minutos fazendo isto e logo foi para os braços. Dava apertinhos, não sei saber descrever bem. Voltava, massageava os ombros outra vez e deu foco demorado ao pescoço. Eu gemia. Temi minha irmã acordar, então parei por instante, porém, quando menos percebi, tirou ele meu sutiã. Massageava agora minhas costas, em movimentos calculados. Imaginei eu ele analisando meu bumbum enquanto isto fazia. Mexi o bumbum, como se convidasse Eduardo para banquete. Este banquete, por sua vez, seria meu próprio fisting. Porém a ideia não se concretizaria e eu sabia disso. Sendo quem era, Eduardo jamais faria tal prática. Eu nem pediria. Estava gostoso como estava.
Comecei eu a acariciar as coxas, sem a mesma técnica, mas com vontade, tesão, algo de animal em mim. Estendi a carícia ao pênis de Eduardo. Já estava rígido.
Finalmente, a massagem chegou ao bumbum.
Em um único movimento, arrancou minha calcinha. Massageou as duas folhas ao mesmo tempo. A abria de vez em quando, analisando meu ânus. Eu já não podia acariciar seu membro, mas podia dar a ele a oportunidade de acariciar o meu. Fiquei de quatro, para poder também ter carícia no meu sexo. Eduardo não se demorou. Coxas, bumbum, vagina... As acariciava em ordem aleatória. O tesão já estava em níveis insuportáveis, o meu e o dele. Baixou a cueca, revelando o pênis médio. Beijou meu bumbum e começou a me penetrar. Primeiro, a cabeça do pênis, a fim de me acostumar com o volume. A punha e tirava, devagar, assegurando o carinho. Mínimo de força, máximo de tesão.
Após brincar bem com a entradinha, decidiu colocar o membro interior e eu dei gritinho. Ele logo cessou os movimentos. Machuquei?!, perguntou, com genuína preocupação. Não!, respondi. Continua, por favor! Quero fazer amor a noite inteira!, supliquei.
Eduardo continuou bailando com minha vagina. Dentro e fora. Dentro e fora. Se abaixou e segurou ambos os meus seios. Passou a os acariciar, sem cessar as estocadas. Apertava os biquinhos, passava a mão pelas auréolas. Por vezes mordia minhas costas, de forma leve, com afeto. Prendia minha carne por entre os dentes e fazia pressão.
Estou quase...!, começou ele. Goza! Goza, amor!, autorizei eu.
Senti o jato quente de esperma adentrando meu órgão. Contei três jatos seguidos. E ele finalmente superou o complexo de decência... Urrou de prazer! Eu, super feliz, ao notar ele saindo de mim, me virei. Eduardo estava de pé, bloqueando a luz, cobrindo meu corpo de sombras. Como é fácil se apaixonar por você...!, disse eu, sorridente. Ele, mudo, pôs outra vez a cueca e se sentou no cantinho do sofá.
Sentei ao lado dele e descansei meu corpo sobre o dele. Ficamos abraçadinhos, conversando sobre crianças, livros, política... Eduardo era esquerdista, porém bem decente. Imaginei eu a lua lá fora e todas as oportunidades de ser feliz. Como seria plena a esposa deste homem! Seria ela eu? Seria outra? Ali tanto fazia. Eduardo e eu compartilhávamos lindo momento. Eterno neste texto e em nossa memória.
Agora, sorteio rápido (é o mesmo do texto anterior tá).
Vou enviar nudes únicas no email de quem conseguir resolver o enigma abaixo:
Falo sem voz. Escuto sem ouvidos. Não tenho corpo. Minha vida é curta. Quem sou eu?
Beijinhos e até a parte 03: Rubi.
Bianca da Gama