PODEROSA - 5. Apenas um Botão e Muitas Confusões!
—Você só tinha uma função: segurar o controle remoto sem apertar em nada enquanto eu cuidava do resto. Mas o que foi que você fez? – questionou Poderosa sarcástica enquanto com muita raiva desvencilhava sua capa vermelha de um galho de árvore.
—Eu apertei um botão. – respondeu Arlequina com a voz baixa e tímida.
—EXATO. VOCÊ FEZ A ÚNICA COISA QUE EU DISSE PARA NÃO FAZER. APERTOU O CARALHO DE UM BOTÃO. FALEI MIL VEZES PARA NÃO MEXER EM NADA, MAS NÃO... A SENHORITA CURIOSIDADE NÃO SE AGUENTOU! – esbravejou Poderosa com suas botas azuis encharcadas de água insalubre e pegajosa que batiam na altura de sua canela.
—Desculpa. Não precisa ficar tão brava assim. – pediu Arlequina dando fortes passadas para desgrudar seus pés do solo barrento abaixo.
—Não ficar brava? A GENTE FOI TELEPORTADA PARA OUTRO PLANETA. UM PLANETA QUE PODE ESTAR EM OUTRA GALÁXIA E UMA GALÁXIA QUE PODE ESTAR NOS QUINTOS DOS INFERNOS DO UNIVERSO! – esbravejou Poderosa parando de andar e olhando irritadíssima para Arlequina. —Além claro, de ter deixado o controle de teleporte na Terra.
—Veja o lado bom. Pelo menos estamos bem. Claro, com alguns arranhões e um pouco das roupas rasgadas, mas de resto estamos bem. – falou Arlequina sorridente gesticulando com as mãos enquanto observava as próprias vestimentas.
Poderosa soltou um longo suspiro cansado e irritado.
—Arle... Estamos nesse planeta faz apenas 4 horas e já tivemos que enfrentar um dinossauro alienígena, plantas carnívoras gigantes, insetos vampiros e seres feitos de pedra que eu nem sei o que eram. VOCÊ CHAMA ISSO DE BEM? – questionou Poderosa.
Arlequina ficou quieta e sem jeito enquanto seus olhos começavam a marejar. Após alguns segundos ela abaixou a cabeça e levou as mãos ao rosto.
“Não, não mesmo. Não vai me fazer sentir culpada.” – pensou Poderosa vendo em silêncio sua companheira a cada segundo com uma cara maior de choro.
Foi inevitável. Aos poucos sua irritação foi perdendo espaço para um enorme peso na consciência por estar reclamando e gritando com Arlequina nos últimos 40 minutos sem parar. Poderosa suspirou profundamente e se arrependeu de sua atitude. Pois querendo admitir ou não, parte da culpa delas estarem ali também era sua, já que confiou um equipamento perigoso daqueles nas mãos de uma pessoa que não era conhecida por ter um grande senso de responsabilidade ou de discernimento.
Poderosa novamente deu outro suspiro longo e pesado com sua consciência inquieta.
—Desculpa... Não devia ter gritado com você. Eu só estou frustrada e cansada. Foi mal. – falou Poderosa com uma voz muito mais amigável e simpática.
Arlequina não respondeu nada apenas continua de cabeça baixa e em silêncio.
—Não faz assim. Eu sinto muito de verdade. Prometo que não vou mais reclamar e nem gritar com você. – falou Poderosa com a consciência ainda mais pesada começando se aproximar de sua amiga.
Arlequina apenas esfregou mais olhos com as mãos antes de voltar sua atenção para Poderosa.
—Desculpa... O que foi que você disse? Eu não prestei atenção... Entrou uma maldita poeira nos meus olhos e está me irritando para caralho. – falou Arlequina com os olhos marejados.
Poderosa parou de se aproximar no mesmo instante colocando as mãos na cintura.
—Isso só pode ser brincadeira. – resmungou Poderosa não acreditando naquilo.
—O que? – perguntou Arlequina sorridente enquanto piscava os olhos vermelhos parecendo estar mais confortável.
—NADA. – esbravejou Poderosa virando-se e continuando sua caminhada.
—Ui, estressadinha. – respondeu Arlequina correndo para acompanhar Poderosa e quando alcançou abraçou-a pelas costas.
—O que você está fazendo? – perguntou Poderosa impaciente com os braços de Arlequina presos ao redor de seu corpo.
—Estou te dando carinho. É muito bom para aliviar o estresse e fortalecer os vínculos de amizade. – respondeu Arlequina com a cabeça encostada nas costas de sua amiga.
Poderosa suspirou e virou-se para Arlequina que não a largou. Ao ver o rosto de Harley se confrontou com um belo sorriso amigável e simpático que só aquela loira maluquinha conseguia fazer. Poderosa segurou o queixo de Arlequina com carinho e lançou lhe outro sorriso simpático.
—Sua sorte é que eu gosto MUITO de você. Se fosse qualquer outra criminosa, já estaria na cadeia. – falou Poderosa de um jeito calmo e amigável.
—Sua sorte é que eu também gosto MUITO de você. Se fosse qualquer outra super-heroína, já teria dado um tiro na sua cara ou pelo menos uma bela surra. Qualquer uma das duas opções. – respondeu Arlequina toda sorridente descendo suas mãos pelas costas de Poderosa e começando a alisar sua bunda firme e macia.
Uma simples troca de sorrisos descontraídos foi o suficiente para restabelecer a “normalidade” entre as duas. Poderosa sentia que a relação dela com Arlequina era como uma monta-russa de emoções, com altos e baixos, do prazer extremo a um teste de paciência árduo e cansativo. Entretanto Poderosa tinha que admitir para si que gostava disso até mesmo quando Arlequina conseguia acabar com sua gigantesca paciência.
Se Karen sentia vontade de esganar Arlequina algumas vezes? Sim, sem sombra de dúvidas. Mas também gostava da companhia daquela palhaça maluca e tarada, mesmo que isso fosse prejudicial a sua paciência e tranquilidade.
Poderosa olhou para Arlequina com mais animo, agarrou suas mãos bobas e retirou de sua bunda já sabendo onde tudo aquilo poderia terminar.
—Vai com calma vaqueira. Vamos encontrar primeiro um jeito de voltar para casa... Ai depois...
—Depois o que? – perguntou Arlequina curiosa.
—Vai ter o seu castigo por me desobedecer. – respondeu Poderosa dando um tapa forte na bunda de Arlequina que soltou um gritinho que ecoou pelo pântano.
Arlequina esboçou um largo sorriso no rosto que contagiou até mesmo Poderosa que retribuiu o gesto.
—VAMOS LOGO ENTÃO! – falou Arlequina super animada agarrando um dos pulsos de Poderosa e a puxando com força para acompanha-la.
—Calma Arlequina! – avisou Poderosa dando passadas largas para acompanhar a ligeirinha.
Duas horas depois...
O pântano castigava qualquer criatura que adentrasse em seu território. A água era suja e espessa, seu solo submerso era liso e grudento apresentando raízes super-resistentes. Sua vegetação era densa e traiçoeira escondendo seres muito estranhos e agressivos. A poucos metros acima das copas das árvores uma nuvem gasosa roxa pairava sobre o lugar colocando para dormir qualquer um que a respirasse por muito tempo. Poderosa estava sem opções para sair daquele lugar rapidamente, voar e correr eram inviáveis. Parecia que passariam mais longas horas até deixarem o local, mas só parecia mesmo.
Cansada de tropeçar várias vezes, ser espetada por todos os lados e ter seu uniforme encharcado o tempo todo, Poderosa decidiu que já era hora de “esquentar as coisas”.
—Arlequina vai para trás das minhas costas. – avisou Poderosa.
Arlequina obedeceu e foi correndo para trás de sua amiga.
E sem aviso algum Poderosa ativou sua visão de calor em uma intensidade monstruosa que ninguém já mais vira antes. O barulho foi colossal e uma luz vermelha tomou conta do lugar. Arlequina deu um salto para trás assustadíssima com o repentino estrondo e por alguns segundos escutou-se apenas o barulho do pântano se rasgando e logo Poderosa cessou seu poder.
—Você quase me matou do coração. – falou Arlequina com a respiração alterada caída na água insalubre.
Poderosa virou-se para ela e riu.
—Foi mal. – respondeu Poderosa com um leve sorriso ajudando Arlequina se levantar.
—Não teve gra... ça... – falou Arlequina estupefata ao ver o que Poderosa havia feito.
Diante delas estava um longo e limpo caminho sem obstáculos que seguia até se perder de vista. A visão de calor de Poderosa havia sido tão intensa e forte que pulverizou as árvores, cristalizou a terra e evaporou uma quantidade imensa de água. O caminho estava livre.
—Você é... MUITO FODA! – gritou Arlequina animada jogando-se para cima de sua amiga.
Poderosa com uma reação rápida pegou Arlequina no colo e lançou lhe um olhar do tipo Quase-hein.
—Você é demais. – elogiou Arlequina segurando o rosto de Poderosa com as duas mãos e tacando-lhe um belo beijo estalado em sua boca.
Poderosa aceitou alegremente tanto o elogio quanto o beijo inesperado.
—Então vamos dar o fora daqui. – falou Arlequina limpando com a ponta dos dedos os lábios manchados de Poderosa por seu batom rosa-choque.
—É pra já majestade. – confirmou Poderosa em um tom cômico segurando Arlequina com firmeza e voando super veloz pelo caminho feito.
Em segundos cruzaram cerca de 3 quilômetros sem nenhum obstáculo a sua frente e quando Poderosa percebeu que logo acima não havia mais a nuvem venenosa alçou seu voo mais alto em direção ao céu deixando aquele pântano asqueroso para trás.
Não demorou muito para vegetação pantanosa a dezenas de metros abaixo começar a mudar aos poucos dando lugar a uma floresta mais aberta, colorida e convidativa. Poderosa analisava cuidadosamente o novo território a procura de algum sinal de civilização enquanto Arlequina brincava de aviãozinho com a própria mão que deslizava pela brisa veloz do voo das duas.
—Achei! – comemorou Poderosa vendo uma grande clareira com um lago enorme em seu centro abarrotado de sucatas metálicas.
Arlequina olhou para baixo e depois para sua amiga e sorriu empolgada.
As duas desceram em solo firme algumas dezenas de metros antes de chegar ao local.
—Nossa... Como é bom pisar em terra seca. – falou Arlequina mexendo os pés no chão.
—Concordo. – respondeu Poderosa observando as grandes estruturas de metais destruídas e escondidas pela vegetação da floresta.
—Uau! Quem será ele? – perguntou Arlequina vendo metade de um rosto gigantesco caído no solo tomado de musgos e cipós, mas ainda dando para ver perfeitamente suas feições humanoides.
—Não tenho menor ideia. – respondeu Poderosa também olhando para a estrutura colossal.
As duas começaram a seguir uma estrada de terra que adentrava a floresta e parecia ir até a clareira. Em seu caminho se deparavam com várias sucatas de todos os tipos: armamentos, robôs, espaçonaves e outras tantas coisas que nem sabiam o que eram. Após uma rápida caminhada chegaram à clareira, onde no horizonte os dois sóis começavam se por.
—Será que tem alguém aqui? – perguntou Arlequina observando toda aquela bagunça.
—Deve ter, olha lá. – falou Poderosa apontando para um grande “barraco” feito de sucatas, o qual emitia por suas janelas e porta uma luz amarelada.
Poderosa e Arlequina se aproximaram do barraco e então uma estranha criatura baixinha apareceu para atendê-las.
—Olá, eu sou o Grysk. – cumprimentou um homem bem baixo com a pele verde e enrugada, longas orelhas e olhos amarelos.
Grysk parecia um duende saído de um filme de terror. Vestia apenas uma tanga e seu rosto esboçava um sorriso largo com dentes afiados que pareciam querer esboçar simpatia, mas apenas causavam um desconforto.
—Olá, eu sou a Poderosa e ela Arlequina. – respondeu Poderosa estranhando aquele ser enquanto sua amiga acenava alegremente para ele.
—O que Poderosa e Arlequina vão querer? Tenho de tudo e se não tenho eu consigo, se é que me entendem. Vão querer o que? Armas, espaçonaves, robôs assassinos... ou algo mais... Íntimo? – perguntou Grysk dando ênfase nas últimas palavras olhando Poderosa dos pês a cabeça e lambendo os lábios de forma lasciva.
—Íntimo? – perguntou Poderosa sabendo que se arrependeria da resposta.
—Sim. Tenho de tudo querida. Aranhas fudedeiras, orbes de tentáculos, robôs mamadores, besouros anais... Tudo que a melhor tecnologia do prazer pode proporcionar para garotas como vocês. – explicou Grysk.
Poderosa ficou irritada com o ultimo comentário “Como assim: garotas como vocês”, mas resolveu ignorá-lo por hora, já que precisavam da ajuda daquela criatura inconveniente.
—Estamos perdidas nesse lugar e precisamos de informações. – explicou Poderosa colocando as mãos na cintura.
—Então as senhoritas estão perdidas. – falou Grysk de um jeito estranho e parecendo alegre com aquilo.
—Sim. Pode nos ajudar? – perguntou Poderosa.
—Depende o que querem saber? – perguntou Grysk tocando as duas mãos pelas pontas de seus dedos finos.
—Que planeta é esse e onde estamos? – perguntou Poderosa.
Grysk pareceu pensativo e um sorriso maldoso se formou no rosto.
—Vocês por acaso tem alguma espaçonave? – perguntou Grysk.
Poderosa entendeu o que Grysk pretendia fazer.
—Não temos. Queremos informação e uma espaçonave. – falou Poderosa.
—700 mil dirnus. – lançou Grysk seu preço.
Poderosa não sabia o que eram dirnus, mas sabia que era alguma espécie de moeda de troca.
—700 mil? – falou Poderosa erguendo uma das sobrancelhas.
—Sim. 20 mil por informações, 40 mil por um mapa estelar e 640 mil por uma espaçonave. – explicou Grysk com um sorriso ganancioso.
Poderosa sorriu já tendo previsto aquilo.
—Não temos seus dirnus, mas talvez possamos fazer uma troca. Eu sou bem forte e...
—Eu sei o que você é kryptoniana. – falou Grysk sorridente.
Poderosa ficou surpresa, mas positivamente surpresa. Primeiro porque aquela criatura sabia que ela um kryptoniana e segundo isso indicava que as duas ainda deviam estar na via Láctea, a mesma galáxia onde o planeta Terra se encontrava.
—Então você sabe que posso ser útil para alguma coisa que você precise de ajuda. – continuou Poderosa sua negociação.
—Ah sim. Me lembro de sua raça, eles eram muito inconvenientes para os meus negócios. Fiquei tão feliz quando Krypton explodiu que dei uma festa de arromba que durou uma semana inteirinha. – falou Grysk parecendo lembrar de algo muito prazeroso.
Poderosa sentiu seu sangue ferver de ódio ao ouvir aquelas palavras e seus punhos fecharem-se de raiva. Entretanto segurou seu ímpeto violento e vingativo. Contou até 10 e soltou um longo suspiro mais calmo.
—Como eu disse... Posso ser útil com minhas habilidades. – falou Poderosa em tom mais frio e sério.
—Não preciso de nada apenas de dirnus. – falou Grysk olhando para cima fixamente para o rosto de Poderosa.
—Não temos dirnus. – repetiu Poderosa impaciente.
—Bom... Então deste modo... Só resta uma forma de pagamento. – falou Grysk com outro sorriso maldoso mexendo em seu pau por cima da tanga.
—Que forma? – perguntou Poderosa já sabendo a resposta, mas querendo dar corda para Grysk se enforcar.
—Se você e sua amiga me deram prazer por alguns dias, eu dou o que precisam para sua pequena aventura espacial. – explicou Grysk com um sorriso satisfeito no rosto enquanto ainda mexia em sua tanga.
Poderosa apenas sorriu simpaticamente e então com sua super velocidade agarrou o pau e as bolas de Grysk e apertou fazendo-o arregalar os olhos de dor. Arlequina soltou um “Ui” doloroso ao ver a cena, mas não retirou sua empolgação para saber como terminaria aquela negociação.
—Que tal sua criaturinha nojenta e desprezível nos dar de graça tudo o que queremos e em troca eu não arranco fora seu minúsculo brinquedinho. – falou Poderosa sorridente.
—Tá bem, tá bem. Eu aceito. – falou Grysk rapidamente encolhido de dor.
Poderosa largou as genitálias de Grysk e o mandou pegar o mapa estelar, o qual já estava em seu bolso e estendeu pra ela. Após analisá-lo com cuidado, Poderosa descobriu onde estavam e o caminho de volta para a Terra.
—Tenho duas notícias. Uma boa e uma ruim. – avisou Poderosa para Arlequina.
—Qual é a boa? – perguntou Arlequina sorrindo para Grysk que estava caído ao chão com uma bela dor no saco.
—A boa é que sei onde estamos e como voltar para casa. – contou Poderosa.
—Se isso é a boa, qual é a má? – perguntou Arlequina confusa.
—A má é que estamos do outro lado da galáxia e mesmo com a espaçonave mais veloz daqui vamos levar no mínimo 2 anos para voltar para a Terra. – concluiu Poderosa.
—Aaaah... Talvez o verdinho ai saiba de outro jeito para fazermos essa viagem mais rápido. – falou Arlequina olhando para Grysk.
Poderosa retornou seu olhar frio para Grysk que no mesmo instante já foi abrindo o bico.
—Olha... Eu sei de um cara chamado Degass... do planeta vizinho aqui... Ele tem um anel mágico que pode abrir portais para qualquer lugar. Degass coleciona esses anéis mágicos para conquistar o universo, mas até agora só conseguiu juntar 5 dos 10 anéis de poder. – explicou Grysk levantando-se com cuidado por seus testículos doloridos.
Poderosa o encarou por alguns segundos.
—Eu estou dizendo a verdade. – confirmou Grysk.
—Viu? Problema resolvido. – falou Arlequina toda animada.
—É bom mesmo que seja verdade. Senão vamos voltar aqui...
—E comer você. – completou Arlequina interrompendo Poderosa.
Poderosa olhou para Arlequina com uma expressão Como-é-que-é.
—O que foi? Estou com fome. – respondeu Arlequina levantando os ombros.
—Então... Tá... Vamos até lá. – falou Poderosa se direcionando para as espaçonaves.
—Espera! – chamou Grysk.
—O que foi? – perguntou Poderosa parando sua caminhada.
—As espaçonaves estão sem combustíveis. Vocês precisam pegar as células de energias que estão na margem do lago. – avisou Grysk.
Poderosa soltou um suspiro de desagrado e junto com Arlequina foram para o local.
Quando foram colocar a mão dentro da água esverdeada uma grande explosão molhada emergiu do lago soltando um colossal rugido ensurdecedor.
—QUE... UMA HIDRA!!! – gritou Poderosa assustada vendo aquela espécie de lagarto gigantesco de cor azul com 3 cabeças ferozes cheia de dentes afiados sair de dentro do lago.
—Own... Que bichinho mais fofo! – falou Arlequina correndo com os braços abertos para aperta-lo.
—ARLEQUINA NÃO! – gritou Poderosa voando em direção a sua amiga maluca.
Uma das cabeças da hidra moveu seu longo pescoço em direção a Arlequina pronta para dar o bote, mas antes que o monstruoso réptil abocanha-se sua vitima Poderosa agarrou o ombro de Harley e a jogou para trás.
Arlequina caiu de bunda ao chão e após gemer dolorosamente olhou pra cima e viu apenas as pernas de Poderosa para fora da grande boca feroz daquele animal. Rapidamente ela se pôs em pé e pegou um galho que havia ali perto.
—Bichinho mau. Solta ela agora. – repetia Arlequina batendo em uma das patas escamosas do enorme réptil.
Poderosa que estava da cintura pra cima presa dentro da boca da gigantesca Hidra escutou Arlequina e seus reclamações do lado de fora. Então apoiando uma das mãos no céu da boca e outra no maxilar inferior começou a forçar as mandíbulas para se abrirem. A fera mordeu com mais força ainda a cintura de Poderosa, porém seus dentes afiados não eram páreos para a pele impenetrável da kryptoniana e muito menos sua colossal força. A boca da Hidra foi se abrindo e Poderosa conseguiu se jogar para fora.
No mesmo instante as outras duas cabeças foram em direção a Arlequina que feito uma maluca batia com o galho na pata gigante a sua frente. Poderosa voou velozmente para uma das cabeças e a socou com tanta força que a explodiu em milhares de pedaços. Enquanto sangue voava para todos os lados, Poderosa com uma rajada de sua visão de calor desintegrou a outra cabeça ardilosa.
—SAI DAQUI ARLEQUINA! – gritou Poderosa sendo abocanhada novamente pela cabeça restante.
Poderosa agarrou os dentes superiores com as mãos e com pés apoiou na mandíbula inferior fazendo um cabo de guerra para a Hidra não fechar a boca.
—Poderosa... – chamou Arlequina em tom preocupado apontado para cima.
A kryptoniana olhou para os lados e em uma fração de segundos as duas outras cabeças que foram destruídas renasceram intactas e parecendo ainda mais irritadas.
—Isso só pode ser sacanagem! – resmungou Poderosa se desvencilhando daquela boca afiada e partindo para cima das outras cabeças.
Arlequina observou Poderosa lutando acirradamente com aquele ser de 3 cabeças. Socos potentes, visão de calor, sopro congelante. Nada parecia funcionar. Não importava quantas vezes às destruísse, elas sempre renasciam rapidamente. Então Arlequina começou olhar ao seu redor para ver se encontrava algo para ajudar sua amiga e ao longe percebe Grysk correndo desajeitado em direção a sua grande “barraca” metálica.
—Ah, não vai não. – falou Arlequina correndo em direção a ele.
Grysk viu Arlequina correndo em seu encalço e com dificuldade por suas bolas doloridas tentou acelerar o passo.
—Não foge não que vai ser pior! – gritou Arlequina indo a mil em sua direção.
Feito um relâmpago ela alcançou Grysk e sem pensar duas vezes acertou uma paulada em sua nuca fazendo o estranho duende desabar ao chão desacordado.
—Eu avisei. – disse Arlequina ofegante repousando o galho em seu ombro. —Agora vamos ver o que tem lá dentro. – completou adentrando ao enorme “barraco” de metal.
Seus olhos brilharam emocionados ao ver estantes e mais estantes com uma diversidade magnífica de armamentos e aparelhos com as mais diferentes funções. Tinha para todos os gostos e necessidades. Arlequina foi olhando tudo estupefata parecendo uma criança em uma loja de brinquedos, lia uma pequena descrição dos objetos e quando gostava metia nos bolsos de seu macacão jeans. Entretanto foi lá no fundo no barraco que Arlequina sentiu seu coração bater apaixonado.
Erguido na parede havia uma enorme bazuca tecnológica com piscantes luzinhas coloridas que atraíram sua atenção fortemente.
—Isso sim é um belo presente para uma mulher. – disse Arlequina retirando a enorme arma do lugar.
Arlequina com um pouco de dificuldade carregou a bazuca para fora da barraca, pôs em seu ombro, mirou na Hidra que atacava sua amiga sem parar e apertou o gatilho.
BOOOOOOM.... Explodiu a barraca logo atrás dela.
—Eita porra! – resmungou Arlequina assustada quase sendo jogado ao chão.
Poderosa também olhou surpresa para a grande explosão e depois para Arlequina.
—FOI MAL! ESTAVA AO CONTRÁRIO. – gritou Arlequina ao longe ajeitando a arma corretamente. —SE AFASTA. – completou Harley.
Poderosa se afastou da Hidra voando para bem mais alto e seus pescoços se esticaram ao máximo para tentar abocanhá-la.
—Hasta la vista baby. – sussurrou Arlequina disparando outra vez.
BOOOOM... Tripas e sangue de Hidra voaram para todos os lados pela grande explosão.
Dessa vez nenhuma parte se regenerou.
Poderosa foi até Arlequina que abraçava carinhosamente sua arma.
—Valeu pela ajuda. – agradeceu Poderosa descendo ao chão.
—De nada parceira. – respondeu Arlequina com o rosto colado na bazuca quentinha.
—Ai... Minha cabeça. – resmungou Grysk começando se a levantar.
Poderosa fechou a cara e agarrou o “duende” pelo queixo e o ergueu.
—Hã? Você ainda está viva... Quero dizer... Que bom que está viva. – falou Grysk tentando esboçar um sorriso.
—É seu cretino. Estamos vivas. – respondeu Poderosa aproximando seu rosto do dele.
—Foi mal. Não lembrava que tinha uma Hidra lá. – falou Grysk tentando parecer sincero.
—Não né? – disse Poderosa com um sorriso malvado e logo em seguida dando um peteleco no saco de Grysk que novamente arregalou os olhos de forma dolorosa.
Grysk apenas gemeu rouco sem conseguir dizer nada.
—Foi mal. Não lembrava que tinha tanta força assim nos dedos. – falou Poderosa ironicamente largando Grysk ao chão.
—Tá... tudo... bem. – gemeu Grysk sem fôlego.
Poderosa sorriu contente vendo aquele verme traiçoeiro caído aos seus pés.
—Precisamos saber mais alguma coisa sobre esse tal de Degass? – perguntou Poderosa olhando seriamente para Grysk.
Grysk respirou fundo e começou a falar entre gemidos:
—Sim... Degass é homem mais temido deste lado da galáxia. Já destruiu centenas de planetas e depois que pegar todos os anéis pretende conquistar o universo. Ele é maluco por esses anéis. – avisou Grysk vendo que mentir era bem doloroso.
—Certo. Vem Arlequina, vamos encontrar esse tal de Degass. – chamou Poderosa se direcionando para as espaçonaves.
—Foi bom te conhecer Grysk. – falou Arlequina simpática.
Grysk apenas acenou com a mão sem dizer nada.
Arlequina vestiu um traje espacial e com o coração partido ao ter que deixar sua bazuca para trás entrou na espaçonave. Poderosa deu uma última olhada para Grysk que aos poucos se levantava do chão e sem nenhum remorso utilizou sua visão de calor para destruir o restante das naves estacionadas.
—AH NÃO! ISSO JÁ É SACANAGEM. – gritou Grysk vendo sua frota de mercadorias destruídas enquanto as duas partiam rumo ao espaço.
Duas horas depois em hipervelocidade pelo cosmo...
—Qual é o plano para pegar o anel do Degass? – perguntou Arlequina flutuando de ponta cabeça na gravidade zero da nave.
—Vou me aproximar e contar a ele nossa situação. Espero que ele entenda e nos deixe usar o anel para voltarmos pra casa. Degass pode ficar com o anel, só precisamos dele emprestado para abrir um portal. – explicou Poderosa pilotando a espaçonave.
—Esse é o plano? Você não ouviu o que o homenzinho verde falou? Degass é tipo um Hitler do espaço só que multiplicado por um bilhão. – falou Arlequina.
—Tá, qual é a sua ideia? – perguntou Poderosa querendo saber o “grande plano” de Arlequina.
—Você pode sair da nave e meter a porrada nele com seus olhos laser e tomar o anel. Não é genial, mas é a primeira coisa que me vem a mente pensando em você. – explicou Arlequina rodopiando no ar.
—Você fala como se eu resolvesse tudo no soco. – falou Poderosa em um tom crítico.
—Perai... Tenho outro plano. – falou Arlequina toda animada.
—E o que seria? – perguntou Poderosa já aguardando a bomba.
—Ele é homem, correto? – perguntou Arlequina.
—É um alienígena, mas sim, ainda um homem. – respondeu Poderosa já imaginando tudo.
—Então... Ele é um macho... Você uma fêmea. Talvez a senhora GG aqui possa fazê-lo gamar em você e ai é só surrupiar o anel dele. – explicou Arlequina balançando os enormes seios de Poderosa enquanto flutuava bem em sua frente.
—Tão engraçadinha você. – falou Poderosa com sarcasmo. —Vamos seguir com o MEU plano. Vou precisar de você comigo lá fora. Vá buscar o seu capacete e o oxigênio. – completou Poderosa empurrando Arlequina para trás com um pouco de força.
—Ei, foi só uma sugestão. Podemos tentar do seu jeito primeiro. – concordou Arlequina indo pegar seus equipamentos.
Não demorou muito e o sistema apitou avisando que estavam chegando do seu destino. Como Grysk relatou um grande asteroide surgiu orbitando o planeta Vulgor e era neste local que estava Degass, o quebrador de mundos.
Poderosa pousou a nave em um asteroide menor que estava a cerca de 2 km do principal. Ela não podia se dar ao luxo de perder seu único meio de transporte. Era melhor prevenir do que remediar.
Quando Arlequina ficou pronta com seu traje espacial, Poderosa a pegou no colo e partiu para o grande asteroide. Rapidamente chegarem ao seu destino e logo que colocaram os pés no solo, um dos servos de Degass apareceu:
—Digam o que querem ou morrem! – advertiu o homem que vestia uma túnica roxa com seu rosto tapado por um capuz.
—Desejo falar com o poderoso Degass. – anunciou Poderosa querendo resolver ser diplomática.
—Claro. Ele irá recebê-las. Acompanhem-me. – falou o servo virando-se de costas e indo em direção a um morro.
Poderosa e Arlequina começaram a segui-lo e a cada passo estranhavam mais e mais aquele lugar.
—Pensei que esse tal de Degass teria um palácio esplendoroso ou algo do tipo. Mas aqui só tem pedra e poeira. – sussurrou Arlequina em tom de crítica para sua amiga.
Poderosa não disse nada, mas concordava com Arlequina.
Quando terminaram de subir o pequeno morro viram ao fundo um homem alto e musculoso, vestindo um manto preto com símbolos em verde. Sua pele era roxa e seu rosto alienígena vermelho. O estranho homem observava as estrelas com os braços cruzados para trás.
—Olha lá os anéis. – sussurrou Arlequina super baixo.
—Eu vi. – respondeu Poderosa vendo 5 anéis brilhantes de cores diferente nos dedos de Degass.
As duas pararam a alguns metros antes a pedido do servo e então ele foi falar com seu mestre.
—Oh, poderoso Degass, senhor de todo cosmo, trago humildemente essas duas mulheres que desejam falar com o senhor. – anunciou o servo ajoelhado.
Degass retirou seu olhar da imensidão e voltou sua atenção para as estranhas. Não pareceu interessado e retornou seu olhar para as estrelas.
Poderosa e Arlequina se entreolharam e o silêncio permaneceu por alguns segundos.
—Poderoso Degass... – começou Poderosa.
—SILÊNCIO, meretrizes imundas. – gritou Degass sem olhá-las e seu servo se ajoelhou ainda mais.
O corpo de Poderosa estremeceu irritado ao escutar aquelas palavras. Ela não dava a mínima para xingamentos, mas chamá-la de vadia... Bom... Ai era pedir para tomar uma surra.
“Diplomacia Karen, diplomacia.” – repetiu ela mentalmente para si.
—Quem ousou não prestar culto a mim esta semana? – perguntou Degass com uma voz retumbante.
—Foi o planeta Regis-4 meu senhor.
—Eu tenho sido misericordioso e mesmo assim eles decidem me desobedecer. Lamentável. Sentencio-os a Morte. Que a aniquilação comece! – anunciou Degass erguendo seus anéis em direção ao espaço e liberando uma imensa rajada de energia verde que em uma fração de segundos atingiu um planeta no horizonte espacial e uma grande explosão iluminou a escuridão do céu.
—Ele... Ele acaba de destruir um planeta inteiro! – falou Poderosa sem acreditar enquanto seu sangue começava a ferver ainda mais em suas veias.
—Eu falei. Hitler do espaço! – sussurrou Arlequina observando os resquícios da grande explosão.
—Aquelas pobres pessoas. – falou Poderosa jogando o servo de Degass para longe e indo em direção ao seu mestre.
—E quem nós temos aqui? – perguntou Degass olhando a petulância daquela mulher.
—Meu nome é Poderosa! Minha parceira e eu esperávamos usar um dos seus anéis para retornar ao nosso mundo nat...
—É só isso? O único jeito de eu permitir que vocês usem um dos meus anéis é se você e sua amiguinha forem até o planeta Ancião-7 e recuperarem o meu artefato cósmico. Só assim será permitido que vocês retornem ao seu lar! – avisou Degass ficando rosto a rosto com Poderosa.
—Eu não terminei o que estava dizendo. – advertiu Poderosa. —Eu ESTAVA disposta a negociar com você, mas vê-lo destruir um planeta inteiro e todo mundo nele porque não veneraram você, me deu um nó no estômago. Qualquer um capaz de tamanho mal vai para minha lista.
—E que lista é essa? – perguntou Degass encarando ainda mais Poderosa.
—A lista de quem vai apanhar muito de mim. – respondeu Poderosa de um modo muito sério.
Degass esboçou um sorriso debochado.
—Já chega. AJOELHEM-SE PERANTE O PODER SUPREMO DOS ANÉIS OU MOR... – falou Degass percebendo a falta de seus anéis. —ESPERA? ONDE ESTÃO MEUS ANÉIS? – perguntou Degass confuso e sem acreditar.
—Não é exatamente o meu número, mas da pra usar. – anunciou Arlequina com a mão repleta dos anéis brilhantes de Degass atrás de Poderosa. —Eita! Porque isso está brilhando assim. – perguntou ela afastando a mão de seu corpo.
Então uma rajada de energia verde foi disparada da mão de Arlequina e acertou em cheio Degass. A única coisa que restou do tirano espacial foi seu esqueleto em pé que em um segundo desabou ao chão.
—ARLQUINA! O que foi que eu disse sobre matar. – vociferou Poderosa.
—O que?! Isso foi totalmente acidental. – defendeu-se Arlequina retirando os anéis.
—Como foi que você pegou isso. – perguntou Poderosa.
—Surrupiei dele, quando você e Degass estavam se encarando feito dois cachorros raivosos. – falou Arlequina tranquilamente.
—E agora como vamos voltar? Você matou o único que sabia como usar os anéis e qual era o correto. – falou Poderosa em um tom frustrado.
—Bom, segundo meu gps espacial aqui... Tem um planeta a poucos anos-luz daqui e é bem desenvolvido. Talvez alguém possa nos ajudar com esses anéis. Deve levar uns 50 minutos para chegar até lá com nossa nave. – falou Arlequina.
—Certo... Vamos lá. – concordou Poderosa sem opções.
Cinquenta minutos depois...
Poderosa e Arlequina ao chegaram ao planeta Valoron sentiram pela primeira vez naquele dia infernal que algo daria certo. As primeiras impressões do lugar eram incríveis, uma gigantesca cidade animada e colorida com multidões andando para todos os lados de forma pacifica e barulhenta.
As duas observavam cuidadosamente o palácio dourado, os quais eram guiadas pelo chanceler que lhes deu ótimas notíciais. A primeira era que o planeta Valoron era totalmente pacifista e a segunda e mais importante era que seu líder sabia utilizar os anéis mágicos.
Após um pequeno tour pelo esplendoroso palácio chegaram ao grande salão do trono onde vestindo apenas um colete vermelho aberto, uma cueca de cor preta e botas marrons estava o líder do planeta Valoron.
—Você só pode estar me zoando! – resmungou Poderosa ao ver o peculiar homem sentado em seu trono.
—Apresento-lhes VARTOX, O HIPER HOMEM. - anunciou o chanceler fazendo uma reverência.
—Uau... Ele é gato. – sussurrou Arlequina vendo um homem sarado, de cabelos pretos e um bigode em forma de ferradura.
—Ele é INSUPORTÁVEL. – falou Poderosa com uma expressão de desgosto tendo várias memórias revividas.
Vartox levantou-se animadíssimo.
—NÃO ACREDITO! Poderosa retornou para Vartox. – falou ele com um sorriso largo no rosto e correndo em direção a sua amada.
Arlequina não entendeu nada apenas viu Vartox pegar as duas mãos de Poderosa com delicadeza e beijá-las.
—Você está mais deslumbrante do que Vartox se lembrava. – elogiu Vartox.
—E você continua irritante como sempre. – criticou Poderosa puxando suas mãos para longe dele.
—Nunca pensei que a veria de novo minha amada. Isso é o destino que está nos mostrando que devemos ficar juntos. – falou Vartox sem parar de sorrir alegremente pegando de novo as mãos dela.
Poderosa puxou de suas mãos para longe dele.
—Se isso é o destino. Então ele é um grande piadista de mal gosto. – falou Poderosa irritada.
Arlequina apenas observava com um ar romântico achando tudo aquilo lindo.
—Não existe piada, é apenas o nosso amor fluindo pelas estrelas. Vartox tem certeza. – falou Vartox pegando novamente as mãos de Poderosa.
Poderosa perdeu a paciência e meteu um soco na cara de Vartox que foi arremessou contra as escadas que levavam ao seu trono.
Os guardas se preparam para atacar as duas, mas foram impedidos por Vartox.
—Está tudo bem... Coff, Coff... Meu amor está apenas cansada da longa viagem. – falou Vartox saindo de dentro da cratera formada. —Todos podem se retirar daqui. – ordenou ele sem nenhum arranhão no corpo.
Todos presentes fizeram uma reverência e deixaram o grande salão. Ficando apenas Poderosa, Arlequina e Vartox.
—Continua fogosa como sempre. – elogiou Vartox indo em sua direção.
—Cala boca. Eu e minha amiga só viemos aqui pedir um favor. – falou Poderosa.
Foi ai que Vartox percebeu a presença de Arlequina.
—Minhas desculpas senhorita. Vartox ao seu dispor. – falou ele beijando a mão de Arlequina que olhou toda animada para Poderosa.
Argh! Emitiu Poderosa em um tom de nojo.
—A natureza também foi generosa com sua beleza. – elogiou Vartox fazendo Arlequina sorrir ainda mais.
—Eu mereço. – reclamou Poderosa. —Para de palhaçada e presta atenção.
Vartox retornou sua atenção para Poderosa e voltou a pegar em suas mãos.
—Não existe palhaçada. Mas sim, apenas amor infinito pelas mais belas mulheres do cosmo.
Uma veia raivosa disparou na testa de Poderosa.
—Vartox... Se você não parar de pegar na minha mão, eu juro que vou te dar um soco que você vai parar em outro planeta. – advertiu Poderosa com a voz irritadíssima.
Vartox largou as mãos de Poderosa no mesmo instante.
—Nós precisamos de sua ajuda para voltar para casa, usando um desses anéis. – explicou Poderosa dando os objetos para Vartox.
—Anéis de Filion. Extremamente poderosos. – falou Vartox olhando para eles.
—Pode nos ajudar? – perguntou Poderosa impaciente.
—Claro amor da minha vida. – falou Vartox largando os anéis ao chão e pegando novamente nas mãos de Poderosa. —Mas com uma condição.
Poderosa sentiu aquele mesma veia dilatar com raiva em sua testa.
—Qual? – perguntou Poderosa quase rosnando e segurando-se ao máximo para não socar a cara dele.
—Seja minha apenas por uma noite. E mostremos ao universo como a mais bela fêmea e o mais perfeito macho acasalam juntos.– falou Vartox em um tom esplendoroso.
A paciência de Poderosa acabou e um soco fortíssimo atingiu Vartox bem no queixo arremessando quilômetros e mais quilômetros para fora do palácio.
—Afinal qual é a de vocês? – perguntou Arlequina sem entender nada. —Vocês se amam ou não?
—É claro que não! Esse babaca se acha o macho alfa do universo. Um dia ele apareceu na Terra trazendo um rastro de confusões do espaço a procura da “fêmea perfeita” e o infeliz se encarnou em mim. Por uma semana ficou com esses papinhos moles para o meu lado tentando o tempo todo me comer. Resolvido os problemas, fiz ele retornar para seu planeta e não nos vimos mais. – explicou Poderosa.
—Ele não é tão ruim assim. Tem um mal gosto para bigode e roupas, mas ainda sim é bem gostosão. – falou Arlequina com um sorriso libidinoso no rosto.
—Arlequina, Vartox é um idiota que sai pela galáxia apenas para comer mulheres. Só para você saber, ele tem centenas de milhares de esposas que são loucas por ele, as quais algumas já tive o desprazer de conhecer. Ele é só mais um idiota que se acha o maior gostosão do mundo e eu não vou dar o prazer a ele de me comer também. – falou Poderosa.
—Ok, mas ele parece bem persistente quando quer uma coisa. – falou Arlequina balançando a mão. —O fato é que estamos no planeta dele e ele não tem nenhuma obrigação de nos ajudar. Então porque você não vai lá, dormi com ele e voltamos para casa sem mais problemas? Até porque tenho certeza que você já transou com caras bem piores que ele. – falou Arlequina de um jeito vitorioso.
—Prefiro participar de uma suruba com mendigos do que dar para o Vartox. – falou Poderosa de um jeito muito frio.
—Beleza. Eu acho ele gostosão então eu faço isso. Vou dar uma aula para o garanhão da galáxia. – disse Arlequina toda animada mexendo em seus bolsos.
—Harley com todo respeito ele não está nenhum pouco interessado em você. – avisou Poderosa.
—Ainda não, mas vai estar. Perai... – falou Arlequina mordiscando a língua enquanto parecia procurar ferrenhamente algo nos bolsos. —Achei. – comemorou ela.
—O que é isso? – perguntou Poderosa vendo sua amiga com um pequeno aparelho na mão.
—Isso é um Disfarça-Pele. Roubei lá do barraco do Grysk. – falou Arlequina.
—Disfarça-Pele? – perguntou Poderosa curiosa.
—Sim. Isso troca a aparência de alguém por outra por 2 horas e meia. Só preciso pegar uma amostra do seu DNA e injetar em mim que eu viro igual a você. – explicou Arlequina.
—Tem certeza disso? – perguntou Poderosa sabendo que Arlequina era um desastre ambulante.
—Sim, sim. O plano será o seguinte... Quando Vartox voltar, se estiver vivo claro, você aceita a proposta. Provavelmente vamos ter que tomar banho e tudo mais, ainda quando chegar a hora eu uso isso. Você vira eu e eu viro você por duas horas. Ai eu me sacrifico por nós duas... Naquele corpo sarado... E gostoso... De peito peludo e firme, hum... – explicou Arlequina se perdendo no final.
“Esse plano não é tão ruim. Ainda mais porque Arlequina parece estar com um tesão enorme em Vartox” pensou Poderosa.
—Tudo bem, vamos esperar ele voltar e seguir com o seu plano. – concordou Poderosa querendo evitar mais obstáculos naquele dia complicado.
—Valeu, parceira. – agradeceu Arlequina abraçando Poderosa.
—Só espero que isso de certo. – resmungo Poderosa.
Alguns minutos depois Vartox retornou todo sujo de lama, mas sem hematomas.
—AMOR SELVAGEM! Como Vartox adora isso. – falou Vartox parando em frente às duas.
—Eu aceito. Uma noite e só. Depois disso vai abrir o portal para eu e minha amiga voltarmos para casa. – avisou Poderosa.
Vartox sorriu super empolgado.
—Vai ser a melhor noite de nossas vidas, Poderosa. Te darei um prazer que jamais outro homem te proporcionou. – falou Vartox indo abraçar Poderosa.
Arlequina soltou um suspiro quente e começou a se abanar com a mão.
—NÃO TOCA EM MIM. Vai esperar a hora certa e lá vai poder fazer o que quiser. – avisou Poderosa.
Vartox se conteve.
—Certo, certo. As duas tiveram um dia cansativo vou pedir para preparar um banho relaxante para as duas e noite nos encontramos na Lua dos Prazeres, meu centro de amor. – avisou Vartox com uma reverência.
Poderosa e Arlequina apenas se entreolharam e ergueram os ombros.
Ao anoitecer...
Poderosa e Arlequina passaram algumas horas sendo paparicadas pelos servos do palácio enquanto relaxavam em uma bela e enorme jacuzzi alienígena. Massagens, músicas, comida e bebidas a vontade foram o suficiente para retirar todo o stress daquele dia difícil. Poderosa ficou tão relaxada naquela água agradável que nem se importou em deixar seus grandes seios de bicos rosados amostra para os servos que zanzavam por ali, os quais quase quebravam os pescoços para admirá-los.
Tanto Poderosa quanto Arlequina terminaram sua tarde relaxante muito bem-dispostas e não demorou para um servo aparecer e avisá-las que o grande momento estava chegando. Após dar seu aviso e deixar para as duas um vestido branco com detalhes dourados, o servo retirou-se deixando as duas a sós no quarto.
—Está na hora. – avisou Poderosa trancando a porta do lugar.
Arlequina correu e pegou seu Disfarça-Pele e scaneou seu próprio DNA e depois deu para sua amiga fazer o mesmo.
—E agora? – perguntou Poderosa entregando o objeto para Arlequina.
—Agora é só selecionar e pronto. – falou Arlequina.
No mesmo instante a cor da pele de Arlequina começou a mudar, seus seios cresceram, seus cabelos encurtaram, sua altura aumentou e seu corpo ganhou massa e curvas. Arlequina tornou-se uma enorme loira cavala kryptoniana também conhecida como Poderosa.
—Nossa... Eles são bem pesados. – falou Arlequina toda animada dando pulinhos e depois sacudindo seus novos e enormes seios com as mãos. —Olha isso, se eu quiser ver meus pés tenho que me inclinar para frente. (risos).– continuou ela surpresa.
Poderosa ficou impressionada, pois havia uma cópia perfeita dela bem diante de seus olhos até mesmo a voz era identifica.
—Sua vez. – falou Arlequina estendo o aparelho para sua amiga, mas sem tirar os próprios olhos do corpo. —Olha a grossura das minhas coxas... E o tamanho da minha bunda.
Poderosa apenas sorriu com o jeito empolgado de Arlequina e usou o aparelho. Ao contrário de sua parceira, Poderosa sentiu seus seios começarem a diminuir, seu cabelo alongar, sua altura encolher e suas curvas ficarem mais harmoniosas. Não demorou muito e a enorme loira cavala kryptoniana virou uma humana de proporções mais equilibradas.
—CARALHO! Você está exatamente igual a mim. Quero dizer em mim antes de virar você. Ah você entendeu! – falou Arlequina fazendo Poderosa dar uma voltinha para vê-la. —E agora quem é a baixinha? – caçoou Arlequina apoiando o braço no ombro de Poderosa.
—Ha, ha, ha. Engraçadinha. Vamos nos trocar logo porque isso só dura duas horas e meia. – advertiu Poderosa.
Poderosa e Arlequina colocaram seus respectivos vestidos brancos com detalhes dourados e generosos decotes. Então um servo veio buscá-las e as guiou até uma porta dupla com mais de 10 metros de altura, os quais tinham diversos desenhos de teor sexual e lascivos.
Os portais se abriram de forma impressionante e um aroma doce e agradável escoou para o corredor. As duas adentraram o recinto que para um quarto era exageradamente grande. Suas paredes eram coloridas e vibrantes predominando a cor amarela e laranja. No fim de sua extensão encontrava-se uma imensa janela que se podia ver o céu estrelado e a cidade a centenas de metros abaixo.
“Vindo de Vartox com certeza o tamanho desse lugar deve ser para suas orgias” – pensou Poderosa com desagrado.
—BEM-VINDAS AO MEU NINHO DO AMOR. – anunciou Vartox enfrente a uma enorme cama circular de estrutura dourada com lençóis e travesseiros de cor rosa.
Arlequina olhou animadíssima para Poderosa que apenas movimentou a cabeça achando tudo aquilo uma palhaçada.
—PRONTA PARA O PRAZER EXTREMO MINHA LINDA. – falou Vartox arrancando a própria cueca e ficando completamente nu.
Poderosa virou o rosto para não ver aquela cena constrangedora.
—UAU! Isso é enorme. – elogiou Arlequina sem fôlego.
Poderosa ficou curiosa demais e teve que olhar. Lá estava Vartox nu com um seu pau super duro e apontando para o teto do lugar.
“Nem é tudo isso. É mais grosso do que comprido. Já peguei paus maiores e mais grossos” – pensou Poderosa com desdém.
Vartox foi até Arlequina achando que era Poderosa e parou em sua frente. Harley olhava aquele membro rígido sem parar sentindo sua boca salivar de desejo.
—Gostou? Ele é todo seu Poderosa. – falou Vartox balançando o pau sem tocar.
—Hã? Poderosa? AH SIM! Poderosa! Claro! Sou a Poderosa, a mulher mais forte da Terra e adoro socar caras maus. – disse Arlequina tentando fazer uma cara séria.
“Até parece” – pensou Poderosa não gostando da intepretação de Arlequina.
—Eu entendo. Ficou perdida, pois nunca viu um pau tão viril quanto o meu. – falou Vartox novamente balançando seu membro duro.
—Puuf... Fala sério. – resmungou Poderosa que estava a uns 3 metros atrás de Arlequina.
Vartox olhou para Poderosa que estava com a aparência de Arlequina e convidou:
—Se sua amiga quiser pode participar de nossa noite prazerosa. Consigo dar contas das duas sem problema algum. – vangloriou-se Vartox.
—NEM FUDENDO! – esbravejou Poderosa indo sentar-se em uma espécie de Puff enorme que estava a alguns metros da cama.
Neste momento Poderosa percebeu que os dois guardas que abriram a porta estavam parados dentro do quarto. Além de um anão que estava ao seu lado quieto e imóvel. O pequenino apenas lançou um sorriso amigável.
“Nem quero saber o que significa isso” – pensou Poderosa retornando sua atenção para Arlequina e Vartox.
—NÃO, NÃO! ESSE PAU É SÓ DA PODEROSA HOJE. – falou Arlequina agarrou com firmeza o membro de Vartox.
—Como você quiser meu amor. – concordou Vartox retirando o vestido de Arlequina e pegando-a no colo.
Ele carregou Arlequina até a cama e a largou com delicadeza. Contudo delicadeza não era uma palavra que Arlequina queria usar naquela noite.
—VEM AQUI GARANHÃO DO ESPAÇO! – falou Arlequina puxando com força Vartox pelo pau ereto.
Arlequina segurou firmemente uma das pernas de Vartox e com a outra mão agarrou com desejo aquele membro grosso e cabeçudo e começou a masturba-lo.
Vartox sentiu-se vitorioso ao ver “Poderosa” ajoelhada em sua frente acariciando seu falo viril enquanto lançava lhe olhares cheios de luxúria.
Arlequina acelerou sua punheta soltando algumas cuspidas naquela grande glande rosada para facilitar os movimentos repetitivos até sentir um desejo quase incontrolável de chupá-lo. Ela soltou a perna de Vartox e com as duas mãos agarrou seu pau duríssimo e sem aviso algum lambeu sua cabeça fazendo sua língua sentir o gosto salgado daqueles líquidos pré-gozo que escorriam.
—ESTÁ NA HORA DA MAMÃE MAMAR. – falou Arlequina sorridente chupando lentamente apenas a cabeçarra do pau de Vartox que estremeceu de tesão.
—VOCÊ... SABE... O QUE... ESTÁ FAZENDO! – elogiou Vartox de olhos fechados curtindo aquela boca molhada e suave sugando vagarosamente sua glande quase como um beijo apaixonado.
Hum... Huuum... Emitia Arlequina de um jeito prazeroso sentindo aquele sabor mais salgado invadir totalmente o paladar de sua língua e a fazendo querer mais e mais. Aos poucos suas chupadas foram ganhando intensidade e pau de Vartox foi sumindo para dentro de sua boca. Arlequina mamava feito um terneiro faminto por leite.
—ESSA BOCA FOI ABENÇOADA PELOS DEUSES DO COSMO! – elogiou Vartox inclinando-se para frente e agarrando com firmeza a grande e macia bunda de Arlequina. —QUANTAS NOITES NÃO DORMI APENAS PENSANDO EM COMER ESSE RABO ENORME! – falou Vartox apertando e sacudindo a bunda da falsa Poderosa.
Arlequina sorriu e continuou seu boquete voraz fazendo Vartox se perder em prazeres agudos. Suas mãos deslizavam para frente e para trás em uma semi-punheta que procurava levar os líquidos pré-gozo para dentro de sua boca que saboreava cada nova gota que pingava em sua língua úmida. Vartox respirava de forma pesada sentindo cada sucção e cada esfregar de língua em seu membro extremamente sensível de excitação. Logo Arlequina começou alternar entre rápidas punhetas e boquetes mega molhados que sugavam sem dó o pau duro de seu parceiro.
—VAMOS VER QUE GOSTO TEM A PORRA DE UM ALIENÍGENA! – falou Arlequina sorridente aumentando ainda a velocidade mais de sua punheta.
Vartox sorriu vendo o entusiasmo de “Poderosa”.
—NÃO SE PREOCUPE VARTOX VAI DAR MUITA PORRA PARA VOCÊ BEBER! – avisou Vartox soltando a grande bunda de Arlequina, agarrou seus cabelos loiros e puxando-a de volta para chupar seu pau.
Arlequina abocanhou com lascívia aquele membro grosso e cabeçudo apenas olhando para cima de um modo safado a espera do momento de degustar sêmen alienígena.
E isto não demorou muito.
Uma grande explosão pegajosa invadiu sua boca. Seu gosto era bem amargo e viscoso, grudando com impiedade ao redor de sua língua e preenchendo todo o interior de sua boca. Arlequina fez uma cara feia como se tivesse chupado um limão, porém sua expressão não demonstrava sua surpresa e seu contentamento ao sentir aquele gosto peculiar. Suas bochechas estufaram pela quantidade monstruosa de porra que invadia sua boca. Arlequina conseguia sentir os fortes jatos de sêmen que eram arremessados mais e mais chegando a bater no fundo de sua boca completamente cheia daquele líquido amargo e grudento.
Poderosa que assistia a tudo sentada em seu grande puff a alguns metros da cama não conseguiu deixar de comentar:
—Vamos lá garota! Cospe ou engoli, senão vai se afogar. – sussurrou Poderosa com uma cara desagrado observando a cena com sua visão de raios-x.
Então Poderosa viu Arlequina começar a engolir toda aquela quantidade de sêmen monstruosa que foi descendo por seu esôfago até atingir o interior de seu estômago. Poderosa observou até a última gota descer pela garganta de sua amiga e atingir seu órgão digestivo fazendo com que sentisse uma leve excitação pela cena. Poderosa adorava ver o funcionamento interior do corpo das pessoas durante a excitação e o sexo. Isto era algo muito excitante para ela.
“Eu tenho que parar com esse fetiche” – pensou Poderosa desligando sua visão de raios-x e olhando o tempo restante no Disfarça-Pele.
—Essa é a coisa mais amarga que já senti em toda minha vida... MAS ADOREI! – falou Arlequina toda animada limpando a boca e puxando Vartox para cima da cama.
Vartox caiu deitado de barriga para cima e seu pau que apontava rudemente para o teto não dava nenhum sinal de amolecer, na verdade parecia ainda mais firme e rígido do que antes. Arlequina subiu em cima de seu corpo e deixou seus enormes peitos pendurados acima do rosto de Vartox, o qual sentiu a boca salivar depravadamente.
—PRONTO PARA PROVAR ESSA RABA KRYPTONIANA? – perguntou Arlequina de um jeito muito safado e sorridente.
—NUNCA ESTIVE TÃO PRONTO COMO AGORA. – falou Vartox dando um tapa forte na bunda da falsa Poderosa.
Arlequina agarrou o mastro rígido de Vartox e foi ajeitando entre suas pernas. Quando aquela cabeçona tocou na entrada de sua buceta, Arlequina foi lentamente descendo fazendo com que cada centímetro de sua vagina molhada aproveitasse aquele pau grosso cheio de veias largas. Desceu até sentir as gordas bolas de Vartox encostarem em sua bunda deixando claro que aquele pau havia entrado até o talo.
—ESTÁ NA HORA DE DOMAR ESTE CAVALO. – avisou Arlequina apoiando as mãos no peito peludo de Vartox e começando a cavalgar com destreza.
Vartox não sabia o era um cavalo, mas sabia que aquela buceta “kryptoniana” apertada agradava demais o seu pau.
Arlequina cavalgava em um ritmo constante soltando gemidos prazerosos enquanto esfregava seus grandes seios no rosto de seu macho.
—GOSTA DAS MINHAS TETAS ENORMES? – perguntou Arlequina esbofeteando suavemente com seus seios pesados a face de Vartox.
—SIM! – respondeu ele agarrando cada peito com uma mão e começando a chupar e lambê-los com tesão.
Arlequina suspirou de prazer ao sentir aquelas mãos másculas e firmes massageando seus grandes seios pesados com volúpia. A boca de Vartox era inebriantemente voraz em suas sucções, lambidas e beijos barulhentos. Isto estimulou Arlequina a cavalgar mais rápido e feroz sobre aquele pau grosso e gostoso que arregaçava sua buceta. Não demorou para ela estar quicando e pulando pesadamente em cima de Vartox. Seus gemidos ficaram altos e ampliados por aquele imenso quarto que esbanjava luxúria e riqueza.
Foi inevitável todo aquele barulho não chamar a atenção de Poderosa que retornou sua atenção para os dois trepando em cima da cama dourada de lençóis rosa. Poderosa observou quieta Arlequina pulando feito uma doida em cima de Vartox que gemia de um jeito muito esquisito.
—ISSO! ASSIM! CASTIGA O PAPAI COM ESSA BUCETA APERTADA! VAI! ISSO! – repetia Vartox sacudindo os peitos de Arlequina.
“Isso é bem constrangedor” – pensou Poderosa desviando sua atenção para Arlequina que estava com sua aparência.
—Hum... Até que minha bunda é bem mais bonita do que pensava. – sussurrou Poderosa vendo Arlequina subir e descer com sua bunda sacudindo de forma suculenta e excitante.
Poderosa continuou assistindo ao showzinho daqueles dois e aos poucos foi ficando cada vez mais excitada. Ela não gostava de Vartox, mas ver duas pessoas trepando loucamente era algo difícil de não se excitar. Não demorou muito para uma de suas mãos começar a deslizar por seu vestido e puxá-la para cima deixando exposta sua buceta rosada e sem calcinha. Poderosa lambeu as pontas dos dedos e levou até seu clitóris iniciando uma massagem lenta e prazerosa em si.
Poderosa de olhos fechados escutava os gemidos de Arlequina e Vartox fudendo, e quase como um relógio sincronizou o ritmo sua masturbação com aqueles sons excitantes. Seu corpo ficou mais agitado e seu coração acelerou espalhando um calor prazeroso para o restante de sua pele. Seus dedos deslizavam em seu clitóris como patinadores delicados na neve que deixavam apenas marcas profundas de prazer em seu corpo.
Logo Poderosa sentou-se mais relaxada quase deitando-se sobre o grande Puff. Abriu as pernas em um ângulo maior e continuou sua masturbação prazerosa. Seus sentindo foram ficando cada vez mais desajeitados pelo intenso estímulo de seus dedos que dessa vez trabalhavam em conjunto com duas mãos. Uma apenas cuidando de massagear seu clitóris e a outra brincando com as vulvas rosadas de sua buceta.
Poderosa suspirou de modo prazeroso e olhou para o lado. Nele encontrou o pequenino homem olhando fixamente para sua buceta molhada e também se masturbando. Ela teria ficado brava se não fosse tão engraçado ver aquele anão de mãos diminutas desajeitadamente batendo uma punheta em um pau de tamanho até que considerável. O anãozinho olhou para ela e ergueu repetidamente suas duas sobrancelhas fazendo Poderosa soltar um leve riso descontraído.
“Sério?” – pensou Poderosa vendo aquele homenzinho dando em cima dela.
Poderosa olhou para Arlequina e Vartox que fudiam freneticamente sem ligar para o restante de seus espectadores. Então Poderosa pensou “Porque não?”.
Ela inclinou-se para o lado do anão tarado e sussurrou para ele:
—SE CONSEGUIR SUBIR AQUI SEM AJUDA... PODE COMER MINHA BUCETA. – falou Poderosa voltando a se deitar no Puff e abrindo ainda mais suas pernas para que anão pudesse ver perfeitamente sua buceta rosa.
No mesmo instante o anão parou de se masturbar e de um jeito desengonçado foi para frente do grande e alto Puff que apenas a um braço de distância exibia aquela buceta deliciosa.
“Isso vai ser engraçado” – pensou Poderosa de um jeito maldoso vendo o anão começar as suas tentativas de escaladas.
Enquanto Poderosa e o anãozinho interagiam no Puff. Arlequina cavalgava sem dó em cima de Vartox que segurava seu quadril de um modo lascivo dando vários tapas caprichados em sua bunda já vermelha de apanhar.
—REBOLA GOSTOSA! ME MOSTRA ESSE GINGADO KRYPTONIANO. – falava Vartox perdido de prazer com seu pau enterrado no fundo da buceta de Arlequina.
— Uhmm, ahammm! – gemia Arlequina cavalgando rapidamente em cima daquele membro encharcado com seus fluídos vaginais.
Arlequina sorriu rebolando ainda mais forte até que pouco tempo depois os dois gozaram juntos e gemidos orgásticos foram ouvidos no grandioso quarto que amplificou os sons lascivos.
Poderosa apenas olhou rapidamente para Arlequina que ainda sentada sobre Vartox mantinha uma respiração pesada e segundos depois os dois começaram a se beijar arduamente. Neste momento Poderosa retornou sua atenção para o anãozinho que ofegante tentava pela milésima vez subir no Puff.
Poderosa soltou um leve riso.
—Vamos lá! Só estou esperando você. – sussurrou ela abrindo sua buceta com os dedos e deixando o anãozinho ainda mais louco de desejo.
Então em uma atitude desesperada, o pequeno homem olhou em direção aos guardas.
—Não, Não! É SEM AJUDA. – advertiu Poderosa estendendo o pé e virando o rosto do pequenino de volta para si. —Sem trapacear. – completou ela passando a ponta dos dedos do pé naquela boquinha miúda.
O baixo homenzinho respirou fundou, olhou seu prêmio rosado e molhado, e voltou a tentar escalar aquele maldito Puff.
Poderosa apenas sorriu simpática voltando a se masturbar lentamente enquanto assistia contente seu desesperado amiguinho tentar alcançar sua buceta.
Vartox deu um último beijo em Arlequina, então segurou sua cintura e jogou para o lado. O Hiper Homem ficou em pé de joelhos em cima da cama e agarrou aquele quadril largo e o puxou para cima, fazendo Arlequina se posicionar de 4 em no colchão.
—VAI COMER O MEU CUZINHO? – perguntou Arlequina balançando sensualmente a bunda enquanto piscava seu cu rosado.
—COM CERTEZA! – confirmou Vartox enfiando um dedo dentro do cu de Arlequina e remexendo por dentro.
Ela soltou um suspiro prazeroso e em seguida Vartox retirou e chupou seu próprio dedo.
—GOSTOU DO SABOR? – perguntou Arlequina de um jeito safado.
—MELHOR IMPOSSÍVEL. – falou Vartox adorando o sabor do cu de uma fêmea “kryptoniana”.
O Hiper Homem lubrificou seu membro com os óleos de Patmir colhidos das mais puras e belas flores do jardim de seu palácio. Então segurou com firmeza seu membro e mirou na entrada daquele cu rosado. Arlequina sentiu a cabeçarra do pau de Vartox encostar em seu ânus e logo em seguida começar a forçar sua entrada. No primeiro instante o cu de sua amada demonstrou um pouco de resistência, entretanto ao colocar mais um pouquinho de força sua glande foi completamente engolida pelo cu de Arlequina que disparou um arrepio por seu corpo.
Introduzido a cabeça de seu pau, Vartox foi escorregando todo o resto para dentro que entrou sem nenhuma outra dificuldade. Na verdade Vartox teve uma impressão de que o cu de “Poderosa” parecia mais largo do que o interior de sua vagina. Contudo foi apenas um rápido pensamento que saiu de sua cabeça.
—VAI! COMI MEU CU! – ordenou Arlequina empurrando sua bunda para trás.
—COMO QUISER QUISER AMOR! – falou Vartox dando um tapa naquela bunda macia e puxando com força seu quadril para trás.
No mesmo instante Vartox empurrou todo seu pau de uma só vez fazendo Arlequina gemer alto com um chocante arrepio que percorreu seu corpo. Vartox iniciou um vai e vem bem lento e demorado tanto na ida quanto na volta querendo apreciar cuidadosamente aquele cu tão desejado por ele. Arlequina sentia aquele pau super grosso arregaçando seu cu de uma forma prazerosa.
— Hamm...! COMO ISSO É BOM! – falou Arlequina empinando ainda mais a bunda em direção a Vartox que estapeou com força aquela enorme bunda branca.
O Hiper Homem aos poucos foi aumentando suas bombadas naquelas nádegas suculentas que batiam com ódio contra seu corpo.
—VOCÊ NÃO VIU NADA. VARTOX VAI ARROMBAR ESSE SEU CU KRYPTONIANO. – avisou ele agarrando os cabelos de Arlequina e a puxando para trás.
Suas estocas ficaram muito mais rápidas e profundas. Um vai e vem frenético batia rapidamente contra a bunda de Arlequina que gemia alto feito um animal no cio.
—Haaaa... Hummmmm... ISSO, ISSO... ENFIA MAIS FUNDO...! – repetia Arlequina segurando com força os lençóis da cama toda vez que aquele pau grosso e cabeçudo voltava entrar ferozmente em seu cu.
—MAIS FUNDO ASSIM?! – falou Vartox enterrando até o talo seu membro excitado.
—Haaaa... SIM... BEM LÁ NO FUNDO... Hummm... – falou Arlequina empurrando sua bunda contra Vartox.
Os dois metiam tão concentrados um no outro que a poucos metros dali não viam um pobre anão lutando para subir em Puff alto, atrás de uma buceta como um cachorro que fareja uma cadela no cio. Poderosa sorria e lançava palavras de incentivo para o pequenino enquanto brincava com sua buceta apenas para deixar o pobre anãozinho mais louco ainda.
Os minutos passavam, Vartox e Arlequina não paravam de fuder por um segundo. Uma posição nova atrás da outra sem descansar. Tapas, beijos, chupões, lambidas e arranhões tudo de uma forma selvagem e lasciva. Luxúria e prazer carnal eram as palavras de ordem dentro daquele quarto. Não existia “amor” ali, muito longe disso, apenas e puramente prazer sexual de uma forma depravada e imunda. Quanto mais ficam sujos de suor, saliva, fluidos vaginais e sêmen, mais excitados ficavam e mais prazer obtinham.
Aquele palácio escutou muitos e repetidos gemidos de orgasmos vindos de Vartox e Arlequina.
Entretanto o último orgasmo ouvido foi de Poderosa que se satisfez sozinha somente com seus dedos.
Então o apito do Disfarça-Pele avisando que restava apenas mais 15 minutos de transformação tocou.
Poderosa pegou o aparelho e sentou-se mais corretamente no Puff, o qual o anãozinho deitado exausto ao chão desistira de tentar subir. Poderosa ajeitou seu vestido e levantou-se do seu acento confortável.
—Parece que hoje não foi seu dia de sorte homenzinho. – falou Poderosa olhando para o anão ofegante no chão ainda de pau duro.
A cara de decepção ficou evidente no rosto do pequenino e Poderosa lançou um sorriso simpático.
—Para não dizer que fui malvada, vou deixar você sentir o cheiro. – disse Poderosa levantando o vestido e abaixando sua bunda em direção ao rosto do persistente guerreiro.
A buceta rosada de Poderosa ficou a 2 dedos de distância do rosto do anão que cheirou aquela racha de odor doce e florido que fez seus sentidos delirarem de desejo. No mesmo instante seus músculos estremeceram e começou a gozar.
Poderosa saiu de cima dele e ficou assistindo maldosamente o pequeno homem jorrar porra para todos os lados. Sujando tanto o chão quanto seu próprio corpo pequenino.
—Que fofo! – elogiou Poderosa vendo o razoável pau do anão tremelicar para ejacular suas últimas gotas de sêmen.
Após apreciar rapidamente aquela cena, Poderosa voltou sua atenção para Arlequina que junto de Vartox estavam deitados na cama se recuperando do último orgasmo.
—Poderosa! Está na hora. – avisou Poderosa que estava com a aparência de sua amiga.
—Hora de que? – perguntou Arlequina perdida nos resquícios de seu orgasmo.
—Na hora daquilo! – falou Poderosa em um tom ríspido erguendo o aparelho.
—Daquilo...? Aaaah... Aquilo! Certo. – entendeu Arlequina levantando-se da cama.
—Aonde você vai meu amor? – perguntou Vartox ofegante e sorridente.
—Preciso resolver uma coisa com minha amiga ali. Conversamos depois. – disse Arlequina correndo para pegar seu vestido e recolocando-o.
—Mas...? – tentou falar Vartox, entretanto as duas ignoraram e se retirarem do gigantesco quarto.
Poderosa e Arlequina voltaram rapidamente para o quarto que estavam mais cedo. Entraram e trancaram a porta.
—Então é só esperar? – perguntou Poderosa se despindo.
—Acho que sim. – falou Arlequina fazendo o mesmo.
—Acha? – resmungou Poderosa pensando que talvez não tenha sido uma boa ideia tudo aquilo.
Entretanto para o alívio delas, ou melhor, para o alívio de Poderosa, assim como se transformaram antes, aos poucos suas aparências originais foram reaparecendo.
—Adeus corpo de alienígena gostosona. – falou Arlequina vendo seus seios e sua estatura começar a diminuir, além das outras características físicas.
O mesmo aconteceu com Poderosa que voltou a ganhar seus enormes seios, seu 1 metro e 80 e seu corpo de loira cavala.
—Excelente. – comemorou Poderosa após restaurar perfeitamente sua aparência.
—E agora que você já se divertiu. Podemos voltar para casa. – avisou Poderosa estendeu o vestido menor para Arlequina.
—Não podemos ficar mais um pouco? EU AINDA TENHO MUITA ENERGIA PARA GASTAR COM AQUELE GOSTOSÃO. – pediu Arlequina animada trocando de vestido com Poderosa.
—Não. Vamos para casa. Já tivemos problemas demais por hoje. Além disso Fisher está sozinho e bem possível que destrua não apenas meu apartamento como o prédio todo. – respondeu Poderosa terminando de se vestir e indo pegar os anéis mágicos.
—Certo. – resmungou Arlequina decepcionada.
Minutos depois...
Poderosa e Arlequina retornaram para o quarto glorioso de Vartox, mas agora com suas identidades corretas.
—MEU AMOR! VOLTOU PARA CONTINUAR NOSSA TRANSA CÓSMICA? – falou Vartox se aproximando de Poderosa.
—Não. Vim para você cumprir sua parte do acordo. – falou Poderosa dando os anéis para ele.
—Pensei que iríamos nos amar a noite toda? – falou Vartox olhando para os anéis brilhantes.
—Não... Eu disse que te daria uma noite e não a noite toda. – respondeu Poderosa friamente. —Eu cumpri minha parte agora sua vez.
Vartox ficou decepcionado.
—Você não pode me dar só mais uma horinha? Prometo que será ainda mais inesquecível que antes. – tentou argumentar Vartox.
—Não. – respondeu Poderosa de cara amarrada e cruzando os braços.
Arlequina olhou para sua amiga com uma cara pedinchona.
—Que foi? – perguntou Poderosa.
—Por favor... Por favor... Por favor... Por favor. – sussurrou Arlequina para ela.
Poderosa suspirou pesadamente enquanto revirava os olhos em desaprovação.
—Tudo bem. – falou Poderosa e Arlequina gritou animada abraçando sua amiga. —É o seguinte. Comigo não vai rolar mais nada. Mas se você quiser dormir com minha parceira aqui, posso ficar mais um pouco. – explicou Poderosa.
Vartox olhou para Arlequina e ergueu uma sobrancelha como se estivesse satisfeito com a proposta.
—Bom... O Hiper Homem não pode se recusar a dar prazer uma bela mulher. – respondeu Vartox devolvendo os anéis para Poderosa e focando toda sua atenção em Arlequina.
—Prazer, Vart...
—CALA BOCA E VAMOS FUDER. – falou Arlequina puxando Vartox pelo pulso de volta a cama.
—ENTUSIASMADA! É ASSIM QUE VARTOX GOSTA. – falou ele todo sorridente.
Poderosa foi até o Puff e se jogou sentada.
—Ai, ai. – suspirou Poderosa observando aqueles dois se despindo rapidamente.
Poderosa já havia visto demais deles então mudou sua atenção de lugar e bem ao seu lado estava o anão com uma cara de cachorro sem dono olhando para Arlequina montada em Vartox.
Então Poderosa teve uma idea.
—Ei vem cá. – chamou Poderosa e anão olhou para ela curioso. —Quer comê-la?
—Sim. – respondeu o anão.
—ARLEQUINA ANÃOZINHO AQUI QUER PARTICIPAR. POSSO MANDAR ELE AI? – perguntou Poderosa com a voz altíssima.
—Anão? CLARO QUE PODE. – disse Arlequina olhando de longe o pequenino. —AQUI TEM ESPAÇO DE SOBRA. — completou ela toda sorridente.
—Obrigado! – agradeceu o anão super-mega-hiper empolgado indo correndo para cama, mas tendo dificuldade para subir até Arlequina puxá-lo para cima.
Poderosa apenas sentou-se mais confortavelmente e ficou assistindo o ménage a trois entre um alienígena, uma humana e um anão.
“Isso com certeza dará uma boa história” – pensou Poderosa rindo baixo.
Um longo tempo depois...
Vartox cumpriu sua parte e abriu um portal não apenas para o planeta Terra como exatamente para Nova York.
As duas adentraram o portal circular e retornaram para sua terra natal.
Enquanto subiam as escadas do prédio da rua Morrison Arlequina gemia dolorosamente.
—O que foi? – perguntou Karen subindo em sua frente.
—Fiquei só duas horas com sua aparência e esses seus peitos enormes acabaram com minhas costas. – resmungou Arlequina esticando a coluna.
Poderosa riu levemente.
—Isso não te incomoda não? São pesados para caralho. – resmungou Arlequina colocando as mãos no quadril.
—Arle, eu tenho super-força. Claro que eu sinto que eles são pesados, mas não me afetam em nada. – explicou Poderosa descontraída enquanto abria a porta de seu apartamento.
—Bom para você. Porque comigo acabaram com minhas costas. – respondeu Arlequina tirando outro riso de sua amiga.
As duas entraram em silêncio no apartamento. Fisher dormia pesadamente em cima do sofá com a televisão ainda ligada. Karen desligou a TV, recolheu o cobertor caído ao chão e o tapou o garoto.
—Viu, está tudo bem. – falou Arlequina se referindo ao apartamento e a Fisher.
—É, pelo menos ele tem um pouco mais de responsabilidade que certas pessoas. – falou Karen olhando para Arlequina.
—Ah, qual é? Já pedi desculpas por ter apertado aquele botão. – se defendeu Arlequina. —Além disso, meu plano com Vartox deu certo. – vangloriou-se ela.
—Deu muito certo. Você só precisou beber muita porra de uma alienígena idiota e um anão persistente. – caçoou Karen rindo baixo.
—Foi divertido. – falou Arlequina sorridente.
—É, com certeza foi. – concordou Karen dando outra risada. —Agora vem, vamos tomar um banho e dormir que já está tarde. – falou Karen puxando sua amiga pelo braço em direção ao banheiro.
Quando as duas terminaram seu banho e caíram deitadas na cama, o sol já começavam aparecer timidamente no horizonte e adentrar o apartamento de modo sutil.
Ironicamente quando se ajeitaram de maneira confortável no colchão o despertador tocou.
—Desliga... Isso... – resmungou Arlequina cheia de sono.
Então um barulho alto de coisa quebrando foi ouvido e o som do alarme parou.
—O que você fez? – perguntou Arlequina sonolenta sem abrir os olhos.
—Quebrei essa merda. – respondeu Karen terminando com um bocejo.
—Queee... Bom. – respondeu Arlequina também bocejando.
Mais um dia inusitado terminava para a kryptoniana e sua amiga criminosa.
Continua...
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