Depois de um bom tempo sem escrever resolvi retornar esse velho habito que havia se perdido no passado. Escrever funciona como uma terapia, com objetivo de relaxar e deixar pra traz tudo aquilo que nos deixa aflitos, e até mesmo magoado.
Mas a primeira pergunta que me faço nesse exato momento, e sobre o que ou sobre quem, devo escrever. Resolvi ser sincero com meu caro leitor, e deixar bem claro que comecei essa história de modo despretensioso, e apenas um passatempo, nada planejado. Então não pense que essa história terá sentido, ou que as vezes parece desconexo, mas não se assuste pois do lado de cá existe alguém que tem sonhos assim como você, que tem medo, que sorri, que chora e que inclusive faz maldade (brincadeirinha).
Bom, chega de lenga-lenga e vamos ao que interessa, meu nome e Renan tenho 24 anos e estou ficando cada dia mais maluco, e isso me preocupa demais. Imagina uma sociedade onde todo mundo aceita todo mundo, onde todos os seus sonhos se tornam realidades e que as pessoas são realmente aquilo que demostram ser. Pois bem, era assim que eu pensava que o mundo era. Sei que vocês devem estar mega curiosos sobre o que eu faço da vida, como é minha vida e tal. Mas calma vocês vão ter tempo suficiente pra descobrir tudo, ou melhor quase tudo sobre mim. Como já disse anteriormente eu tenho 24 anos, eu sou negro, tenho um corpo normalzinho, e meus cabelos são crespos porem são bem raspadinhos e uso uma barba bem cerradinha. Atualmente eu faço faculdade na UFOP, estou cursando bacharelado em Engenharia Mecânica e estou no primeiro período.
Sabe como e ne, quando se entra na faculdade temos um desejo imenso de nos conectar e se encontra nesse ambiente novo, cheio de pessoas nova. Já no primeiro dia já me decepcionei demais, pois numa sala de cinquenta alunos, eu era o único negro. E isso mesmo pessoal, noventa e oito por cento da turma era composta por brancos. Isso me faz refletir um pouco sobre a vida e sobre a própria sociedade, e sobre o rumo que o Brasil esta seguindo .
Primeiro dia, quase ninguém se conhece mas já e possível notar que tem pessoas de diferentes estilos e gosto. Do meu lado tem um monte de meninas que conversam freneticamente como se não houvesse amanha. Já eu continuo quieto no meu canto como se nada me afetasse naquele momento , e o prazer de estar ali era imenso , afinal eu acaba de ingressa no ensino superior e ate então ninguém da minha família havia conseguido esse feito . Bom já de cara o professor já começa com aquelas dinâmicas chatas , onde todo mundo deve se apresentar e dizer porque escolheu esse curso e bla bla bla bla.
Chega minha vez de apresentar eu falo um pouco sobre mim , e noto que todos param oque estão fazendo pra ficarem me observado , e aquilo me surpreende pois a “galinhada” ate então estava frenética . Assim que termino de me apresentar uma garoto bate no meu ombro e diz : “Arrasou cara !”. Apenas agradeço gentilmente e dou um sorriso pra aquela menina.
Chega o momento mais chato do vida de um ser humano no primeiro dia de aula , o maldito intervalo . Saio da sala e me sento próximo a o corredor leste e fica la ouvindo uma musica e checando alguns e-mails ate que um rapaz se aproxima de mim e começa a mover os lábios, rapidamente retiro os fones de ouvido para compreender oque aquele ser humano deseja:
- Oi tudo bem!? – Disse o rapaz.
- Oi Joia!
- Perdão por incomodar você, mas somos da mesma turma e notei que você estava ai no seu conto resolvi me aproximar e trocar ideia contigo, te incomodo?
- Claro que não cara, me sentei aqui justamente por não conhecer – sem perceber acabo dando um sorriso pra ele.
Juro pra vocês que eu não estava nem aí pra fazer amizades, mas aquele ser humano basicamente me forçou a me relacionar com o resto da sociedade. Ah, já ia me esquecendo o tal rapaz se chamava Gustavo e parecia ser bem simpáticoQuerem que eu continue , deixem a opniao de voces , ja tenho alguns capitulos prontos . Deixem a opniao de vcs , pois contar minhas historia me da medo pois , falar da nossa vida e muito legal , mas e bem dificil .