Apaixonado pelo cara que divide apê comigo 01

Eae galera td certo? Já escrevi alguns contos antes mas nunca publiquei. Já estava com a ideia desse conto a 1 semana. Agr decidi coloca-la em pratica. Espero q gostem :)

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E lá estava eu, a caminho de São Paulo. Me chamo Marcos, tenho 17 anos. Estou a caminho de São Paulo, para cursar Direito. Deixei toda minha família no Rio Grande do Sul, pois, na região onde vivia, não havia Universidades fortes nesse curso e meus pais, querendo minha melhor formação, sugeriram me mudar pra SP. Obviamente, relutei com forças isso...tinha muitos amigos no RS, essa mudança era demais pra mim. Mas não teve jeito. Até argumentei que tinha ótimos cursos em SC e PR, mas realmente...eles estão bem convencidos da decisão deles.

Digamos que como professora universitária de Medicina e como um conhecido agricultor do RS meus pais podiam me oferecer certo conforto em SP, mas, como os alugueis são o dobro dos do RS, teria que dividir com alguém....afff. Meu único pedido foi: um banheiro próprio, só pra mim.

1 mês antes

Meu pai e eu, havíamos ido pra SP. Pra procurar este local. Achamos um perfeito, após horas de procura e uma e outra barbeiragem do meu pai, no meio do trânsito. Era em frente a universidade em que eu cursaria e do lado de outra também. Era um prédio somente destinado para estudantes. Era muito bonito...realmente...não esperava tanto de um prédio para estudantes, mas aquele....era top.

Um senhor e a filha dele, formada em administração, administravam o prédio e também decidiam as duplas que iriam compor cada apê. O único critério, era não colocar um garoto com uma garota...a não ser que sejam namorados. Mal sabiam eles, que se eu morasse com alguma garota não teriam nenhum problema nesse sentido que eles queriam evitar...o sexual.

- Senhor Roberto- disse Patrícia, a filha do dono, ao meu pai

- Temos dois apartamentos que precisam de uma segunda pessoa pra fecha-los. Vamos ver o que vocês acham...

- Vamos ver- disse meu pai

- Um é com um garoto que vai começar a estudar na mesma universidade sua Marcos. Tem 20 anos, chama-se Eduardo, vem do Rio de Janeiro mas tem uma coisa...ele é fumante...- meu pai interrompeu a moça

- Vamos para o outro Patrícia...não quero que meu filho more com um cara fumante- meu pai acha que vou fumar por influencia...pelo amor de Deus. Mas eu também não queria morar com fumante...nada contra, mas eu tenho algumas doenças respiratórias...alergias...poderia piorar.... e também o cheiro né!

- Essa é a última opção...Yuri. 21 anos. Aqui de São Paulo mesmo. Vai fazer Engenharia Química aqui na universidade ao lado. Não fumante, não tem namorada e prefere parceiros calmos e não bagunceiros.

- Esse parece-me muito melhor.- disse meu pai animado

- Realmente senhor Roberto. O Yuri aparentou ser um rapaz bem calmo, paciente, organizado além de ser bem simpático. Acho que seria perfeito pro Marcos, que vem de cidade pequena, pelo o que o senhor me disse, porque tem muitos bagunceiros e festeiros...e o Marcos não tem cara de ser assim- falou sorrindo

- Eu não sou mesmo- respondi devolvendo o sorriso- e até prefiro que ele seja parecido por esse lado comigo.

- Então acho que achamos a sua moradia e seu parceiro filho! – disse meu pai, sorrindo a mim.

- Acho que sim pai!- concordei sorrindo. Não havia mais o que fazer...esse era meu destino. Iria sair da minha cidade e morar com alguém estranho...tenho que me conformar e enfrentar.

Depois de digitar algumas coisas, Patrícia falou pra gente:

- Vamos subir pra darmos uma olhada?- perguntou se levantando

- Claro!- meu pai estava muito animado...será que era por eu estar saindo de casa? Acho que não...acho que é por causa da minha independência parcial deles.

O apartamento era no 8º andar. Número 301. Repito meu espanto aqui. Era bem espaçoso, tinha sala, dois quartos, cozinha americana <3, área para lavar roupas e 2 banheiros....era perfeito. Até entendo o preço do aluguel agora. Justifica-se. Vimos tudo. Yuri, como já tinha estado ali antes, já tinha escolhido seu quarto (o maior....eu prefiro o menor mesmo) e já havia o mobiliado. Patrícia preferiu não nos mostra-lo por conta da privacidade do cara.

Ao fim, ela nos passou o número dele, pra gente tratar sobre os móveis compartilhados...como geladeira, maquina de lavar, mesa e etc. Logo depois de darmos tchau para a garota, o pai dela apareceu e ficou conversando uns 40 minutos com a gente. Meu pai e ele ficaram amigos de cara haha.

Fomos ao shopping de carro e no estacionamento, meu pai ligou para Yuri. Eu falei pra ele que seria um mico ele falar com o cara...eu que ia morar com ele, então eu que tinha que falar. Meu pai somente me respondeu:

- Deixa que eu me viro com isso. Você nem tem pentelho no saco e já quer dar pitaco de como mobiliar uma casa- disse ele rindo de mim. Virei a cara, mas não pude deixar de rir. Percebendo isso, ele começou a rir mais ainda.

- OK decorador...vai lá!

Segundos depois meu pai inicia a ligação.

Depois da conversa de uns 25 minutos ele desligou e disse.

- O cara parece ser bem gente boa. Acho que vão dar certo.

- É?

- Ahamm...vamo lá?- ham?

- Onde?- perguntei confuso

- Comprar as coisas né! Porque acha que viemos pra cá?

Compramos o nosso combinado e logo após avisamos Patrícia que na outra semana chegaria as coisas lá e que era pra ela recepcionar os entregadores.

Isso aconteceu numa sexta feira. Fomos de carro de RS pra SP. Meu pai tem medo de avião....só pode.

Era madrugada de sexta pra sábado e estávamos na estrada. Enquanto isso, me permiti pensar no meu destino. Mds...que loucura a gente estava fazendo. E meus amigos? Parte deles, eu conheço desde meus 5 anos. Como vou viver tanto tempo longe sem vê-los...ahhhhhh. Meus pais então....sou muito ligado a eles. Será que vou me dar bem no curso de Direito? Será que enfim vou conseguir achar um namorado? Será que esse Yuri é assim como dizem? Será que vai dar certo? Será que ele é bonito?

Peguei o numero dele e coloquei nos meus contatos...pra daí ver no whats, a foto dele.

Meu Deus...eu não vou saber quem ele é....estava em um grupo de pessoas...e a foto era uma merda...não dava pra ver quase nada. Joguei o celular no banco de trás e encostei minha cabeça no vidro do carro...visivelmente frustrado.

1 mês depois

Nunca mais tentei ver a foto do Yuri. Meu pai que falava com ele. Sobre os assuntos. Aparentemente no apê tudo estava montado. E agora estou aqui...chegando na minha futura atual rua. E com a barriga gelada de tanto nervosismo.

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Essa primeira parte é meio q introdutória....uma apresentação da situação. No próximo, terá mais diálogos e começará valendo a história.

Bom, e aí? oq acharam? opinem e comentem...pq isso q dá a animação pra continuar!! até mais pessoal! abraços!!