O Ruivo da Foto || Cap. 4

Um conto erótico de Lucas<3
Categoria: Homossexual
Data: 05/04/2016 21:16:57

*COMENTÁRIOS*

FlaAngel - Obrigado sua linda por comentar hehehe

prireis822 - Neh kkk vamos ver onde isso dá, bjs e obg por comentar

❌Hello❌ - kkkk, obg por comentar seu lindo <3

Lilinho - primeiro queria agradecer por seu comentário, segundo concordo plenamente com o que você disse, na verdade isso é culpa minha que me perco no tempo kkkkk, só não entendi o do envolvimento dos personagens se puder explicar agradeço kkkk, e obrigado pelas considerações beijos e espero que continue acompanhando <3

Marcos Costa - obrigado por comentar seu lindo <3

*CAPÍTULO DE HOJE*

Muitas coisas se passavam pela minha cabeça naquele momento, eu realmente não sei por que o respondi e ainda por cima iria me encontrar com ele, ver aqueles olhos verdes de novo, sentir aquele cheiro, sem falar daquele rostinho lindo, não sei o que está acontecendo comigo por que eu quero ver aquele ruivo da foto de novo? Ele mexeu comigo como nenhum cara já o fez, mas eu não posso deixar isso ir além, não sou capaz de, só de imaginar isso me bate um arrependimento muito grande, tenho que ter foco, vou dispensar ele e continuar meu trabalho para poder sumir logo daqui.

Subi pro meu quarto e fui ver mais algumas coisas para eu trabalhar, peguei a câmera e fiquei revisando as fotos que tirei nas pedras, quando parei na que ele saiu, ele ali subindo lindo, com um fundo estupendo realçando sua beleza, quase me derreto, então pensei se devia apagar aquela foto, mas ela estava perfeita e seria muito bem utilizada na minha reportagem, mas é uma lembrança dele, só revirei os olhos e desliguei a câmera e voltei a mexer no computador.

Acabei me distraindo na frente do computador quando me dei conta que já era quase 4hs da tarde, respirei fundo, uma ansiedade tomou conta de mim e fui pegar uns óculos e chapéu, tenho muitos e sempre é bom nunca se sabe quando vai para uma balada e perder tudo por lá, peguei minha câmera e desci para o saguão do hotel, lá pedi o mesmo servi de aluguel de uma moto, recebi a chave e fui ao estacionamento pegar, liguei a moto e parti em direção ao Jardim Botânico.

Eu não devia, mas estava bem ansioso e alegre que iria ver ele novamente, eu devia focar só no meu trabalho por isso só curto uma noite de prazer e bem, nunca mais olho na cara da pessoa e também por tudo que me aconteceu enquanto eu estava no Brasil, às vezes nós precisamos desse tempo das pessoas para as feridas fecharem o que nem sempre acontece e não sei se as minhas já fecharam para deixar uma pessoa entrar na minha vida assim de paraquedas, por isso ao mesmo tempo me sentia triste, teria que dispensar ele sendo frio, não é difícil isso pra mim, mas não sei se consigo fazer isso com ele.

Andando pelas ruas e vielas de Palermo, pude perceber o que dizem de aqui realmente ser um berço de antiguidades, tem muitos lugares da era romana, bem preservados, catedrais, museus e por ai vai realmente muito lindo, claro não resisti e parei em alguns desses lugares rapidamente só para umas fotos, que ficaram lindas, aproveitei e inclui o movimento das pessoas por esses lugares nas fotos, realmente estava conseguindo fazer essa interação se torna algo excitante de ver numa fotografia de paisagens, talvez essa relação homem-meio seja algo meio ríspido de se ver, ou pelo menos, menos desassociado ao sentido de foto paisagem.

Com toda essa enrolação acebei me atrasando uns 15 minutos para chegar, estacionei a moto e olhei em volta a procura dele, não o via em nenhum lugar, melhor assim pensei, fui andando para a entrada do Jardim e quando passei pelo portão fui surpreendido por ele.

- Pensei que não viria – disse ele me dando um beijo no rosto que me deixou vermelho.

- Desculpa, tive que parar para umas fotos – sorri singelamente.

- Tudo bem, sei como é fazer o que você gosta, vem vamos – disse ele virando de costas e sair andando.

- Sabe eu não te disse uma coisa e bem agora é meio estranho e não sei como dizer – eu falei meio nervoso.

- Pode falar sou todo ouvidos – ele disse colocando as mãos nos bolso e dando um sorriso fofo.

- É que... – dizer isso estava me partindo o coração de tal forma, e aquele sorriso eu não conseguia encarar – Eu não passo mais de uma noite com a mesma pessoa...

- Entendo... – ele disse baixando a cabeça e nossa como isso doeu – Então acho melhor eu ir indo...

Que merda eu fiz? Eu dispensei o ruivo mais lindo que já vi na face da terra e tudo por uma criancice de “Eu não passo mais de uma noite com a mesma pessoa”, sou no mínimo um babaca completo, não sei como tive coragem de deixá-lo virar as costas e sair na direção contraria, eu bem segui no Jardim tirando fotos das plantas, lago, pessoas e toda a paisagem possível, mas em nenhum momento deixei de pensar nele, como pude deixar aquele ruivo que invadiu uma das minhas fotos, invadir minha cabeça dessa forma, me provocando sentimentos tão reprimidos e que sempre evitei, por isso pensei que nunca apareceria momentos como esse.

Depois de um bom tempo andando e fotografando pelo Jardim decidi ir embora, tinha um peso enorme na consciência e claro fiquei mal por ter feito aquilo, mas era necessário a meu ver. Passa pelo portão do Jardim e fiquei olhando para a tela do celular com a mensagem dele de mais cedo, decidi salvar seu número, coisa que nunca faço, como “Ruivo”, meio genérico, porém marcante e não sei se vou tirar esse ruivo tão cedo da cabeça, eis que me vem a dúvida, ligo para pedir desculpas ou não? Maldito orgulho que sempre fala mais alto, coloquei o capacete e sai na moto de volta ao hotel, a noite caia em Palermo revelando suas belezas escondidas na noite, já devem imaginar o que fiz sim muitas paradas pelo caminho, no fim não queria me enfurna naquele quarto agora, acabei ficando num Café bem aconchegante no centro histórico.

Sentei em uma mesa admirando a noite de Palermo, esperando pelo garçom que prontamente veio atender meu pedido.

- Um Cappuccino – disse e ele saiu para fazer.

Eu sabia o que se passava pela minha cabeça e pelo meu... Só não queria admitir que era isso, sou uma pessoa muito orgulhosa e para passar por cima de minhas crenças então nem se fale, mas algo lá no fundo me dizia que eu estava agindo errado e que devia um pedido de desculpa àquele ruivo, eu teria que engolir todo meu orgulho e aperta o “Foda-se”, não sei se estava preparado, uma hora ou outra isso ia acabar acontecer e aqui estou negando a mim mesmo algo que até as borboletas do meu estômago ao ver ele, sabem.

Meu pedido chegou e fiquei ali em transe pensando em tudo aquilo e vez ou outra bebia meu café, decisões isso que eu precisava tomar, será que ele ainda olharia na minha cara depois do que eu disse? Se eu fosse ele, não olharia jamais, ainda mais sendo o orgulhoso que sou, mas se tem uma coisa que aprendi na vida é que se não ariscamos nada, nunca saberemos o que é viver de verdade, a vida é assim cheia de altos e baixos, emoções, decepções, desilusões e muitos “ões”.

Decisão tomada, levantei paguei a conta e voltei pro hotel, nisso já passavam das oito e meia da noite, subi pro meu quarto e fui tomar um banho, sai em procura de lago descente para vestir e acabei optando por um visual mais colorido, calça jeans azul, camisa social de manga longa vermelha, um cordão fino de ouro, arrumei bem o cabelo e nada de outros acessórios, arrumei algumas coisas no quarto, peguei meu celular e desci para o restaurante comer alguma coisa. Escolhi um Ravióli com um vinho branco, estava uma delícia, ultimamente já estou mais acostumado a comer muitas massas, mas na Itália as massas nunca tem o mesmo sabor, por isso torna quase impossível se enjoar de massas por aqui.

Terminei meu jantar e pedi para por na conta do quarto, minha decisão vai parecer mais idiota do que eu disse hoje à tarde para o Cauã, mas sou assim e ainda não me sinto pronto para mudar, que seja o que o universo conspirar para ser, sai do hotel e fui curtir a noite palermitana, não é muito badalada, porém tem seus pontos de diversão, só seguia andando pela rua, passei pela boate da noite passada e continuei meu caminho à procura de algo que me chamasse a atenção.

Depois de muito andar, já era 10hs me deparei com outra boate bem mais colorida que a outra, adentrei o recinto e logo de cara pude ver que era uma boate gay, tinha uns caras dançando poli dance e seminus, caminhei até o bar e música alta se misturava aos gritos dos caras lá dentro, pedi um whisky com bastante gelo, fiquei ali bebendo e admirando a vista, até que tinha uns corpinhos até que interessantes depois de algumas doses de paguei a conta e fui pra pista dançar, não demorou um loiro alto um pouco malhado chegou no meu ouvido sussurrando qualquer coisa parecida com “Precisando de companhia?” em italiano e eu só assenti com a cabeça dando um sorriso safado, geralmente é assim não troco muitas palavras e na hora do sexo é só o som dos gemidos e nada mais se o cara disse qualquer palavrão cortou o clima e paro na hora.

Eu já beijava o cara no meio da pista, pulava dançava e tentava esquecer qualquer outra coisa que não fosse aquele momento, estava fazendo aquele meu mesmo joguinho que sempre acaba entre quatro paredes, uma cama e dois corpos suados entregues ao prazer de transar, não precisei de muito chame para o loiro me convidar para sair dali e eu prontamente aceitei. Esperei-o na porta da boate enquanto ele foi fechar a conta dele, ele veio e fomos à direção do apartamento dele que ficava a umas cinco quadras dali, no caminho ele me agarrava e beijava, mas nada chegou de fato a me “excitar” só fazia aquilo para provar que os meus pensamentos estavam enganados e meu orgulho besta estava perdidamente certo, embora esse seja o único dos meus sentidos que é “cego”.

Eu não estava bêbado, só um pouco alegre, acredito que boa parte do álcool que eu consumir já tinha saído pelo suor enquanto eu dançava dentro da boate, já nas ruas um vento frio abatia meu corpo, um frio bom, eu amo frio ele me conforta e passa segurança. Não demorou chegamos ao apartamento dele, íamos nós pegando dentro do elevador até entrar no apartamento dele, que foi logo me jogando no sofá e caindo sobre mim me beijando e já arrancando minhas roupas, tirou minha camisa e chupou meus mamilos, me livrei dele e fiquei me insinuando na frente dele no sofá que o fez tirar sua camisa e mais uma vez partir pra cima de mim me agarrando, mordendo meu pescoço e me beijando. Realmente não sei por que estava fazendo aquilo, até sei, mas sabe né orgulho é foda.

Ele me levou pro quarto, me deitou na cama e veio beijando meu corpo, logo foi tirando o restante da minha roupa e da dele, o quarto estava frio e com o calor de nossos corpos deixava o ar carregado e com cheiro de sexo, aquele típico vapor que deixa muitas pessoas só de imaginar o que aconteceu ali, louca. Enquanto fazia todas essas coisas com ele não conseguia distrair minha mente um minuto que fosse daquele ruivo encantador, sentia que meu corpo chamava era por ele, que minha boca só se satisfaria com o beijo dele e que eu estava fazendo isso tudo porque sou um babaca completo.

Já estávamos os dois totalmente nus e ele se preparava para me penetrar, cheirava meu pescoço e me alisava inteiro quando empurrei ele pro lado e sai catando minhas roupas, ele ficou pasmo com o que eu estava fazendo e perguntou o porquê daquilo, se ele tinha feito algo de errado, só o tranquilizei e disse que era comigo eu que estava fazendo bestei, a verdade foi que não conseguir fazer aquilo com o ruivo habitando a cada minuto mais espaço dentro da minha cabeça. Catei todas minhas roupas e me vesti novamente me recompondo e saindo dali sem trocar se quer mais uma palavra com aquele loiro.

Já andava na rua sem rumo, só querendo espairecer e aceitar o que se passava dentro da minha cabeça, não sabia o que fazer, só sabia que estava ali a trabalho e que si não o fizesse perderia pontos no meu trabalho, o que é ruim, construir uma carreira leva anos, mas para derruba-la bastam algumas palavras. Não sei por que esse ruivo não saia dos meus pensamentos muito menos como ele entrou, agora só me resta ir atrás dele pedi desculpas e tentar algo com ele? Sério que pensei isso? Deixar um desconhecido, praticamente, entrar na minha vida de paraquedas? Devo estar maluco, mas o único fato que consigo pensar agora é que me apaixonei por aquele ruivo da foto.

Peguei meu celular e procurei o número dele na agenda, escrevi uma mensagem e sem pensar duas vezes mandei antes de vim o arrependimento.

- Oi, queria pedir desculpas pelo idiota que fui com você, mas queria te ver, será que aceita almoçar comigo amanhã, aliás, mais tarde?

A resposta para minha alegria e aflição não demorou muito.

- As pessoas sempre merecem uma segunda chance, claro que aceito, me manda uma mensagem quando for pra eu ir, e você é um lindo príncipe dos olhos negros <3.

Meu coração acelerou ao ler aquilo e sai dando pulos de alegria no meio da rua de tanta felicidade, eu não queria mais estava apaixonado por aquele ruivo dos olhos verdes e só me resta jogar a toalha e me render aos seus encantos.

#CONTINUA


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Comentários

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06/04/2016 16:55:20
Adorei!
05/04/2016 23:56:19
Tinha dado até dó do ruivinho, se eu fosse ele não aceitava assim logo de cara não.... PS: uma coisinha não muito importante, sou mulher. Bjssss ♡♡
05/04/2016 23:36:48
Quanto ao envolvimento dos personagens, ainda aguardo mais inovação, assim como há na ambientação do conto, só isso. Você é talentoso, não tema ousar.
05/04/2016 23:34:15
Este foi um belo capitulo. Parabéns!
05/04/2016 22:53:29
Amei. Muito bom. Aceita que doi menos Julian rsrs. De nada querido. bjos


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