O Amor mora ao lado? || Cap. 11

*COMENTÁRIOS*

BDSP: Infelizmente existe pessoas assim né lindo! Mas como eu disse o que atraiu vocês foi o tema Homossexual e jamais vou sair dele só agregar outros valores como acontece na adolescência, e obrigado pela consideração seu lindo e não se preocupe MAGUS terá seus momentos lindos ainda, afinal não tiveram chace ainda xD bjs.

prireis822: obg por comentar seu lindo e não se preocupe não vou bjs :3

Martines: obg por comentar seu fofo

David R.: obrigado pela compreensão xD e tudo bem seu lindo um abraço e um bjs.

VALTERSÓ: kkkk sempre empolgado xD obrigado por comentar seu fofo bjs e que bom que continua a acompanhar <3

TRenattoZ: pois eh existem pessoas horriveis no mundo u.u, bjs seu e obg por comentar.

Carlos0202: não se preocupe, apesar de eu ser Bi e essas cenas serem normais para mim entendo o lado de vcs kkkk, não tenho frescura, mas prefiro cenas de meninos, e bem já estou pensando em fazer uma parte extra em um dos proximos capitulos com uma cena MAGUS ou BELEX xD bjs e obg por comentar seu fofo.

Muh.21: kkk obrigado, pensar com carinho é hehehehehe, sou de Rondônia, olha já diminuiu o foco xD kkkk

esperança: obrigado fofa e continue acompanhando <3

*TRILHA SONORA: MAIS UMA VEZ - LEGIÃO URBANA*

*NARRADO POR GUSTAVO*

Mais uma vez acordado pelo toque insistente do meu celular, 6h00, me levantei e fui tomar um banho e fazer meu ritual diário para descer e tomar café da manhã com meus pais, já descia as escadas quando vejo meu pai.

- Bom dia Filho.

- Bom pai.

Seguimos para cozinha e lá comemos como toda manhã antes de cada um sair para um lado, às coisas estavam um pouco tensas por causa do ocorrido, mas estávamos nos adaptando a tudo isso, nada de anormal nesse inicio de manhã, um silêncio mortal, respostas monossilábicas e só, me despedi deles e sai para escola.

O caminho para escola era muito solitário, caminhava e imaginava como seria ter ele ali ao meu lado caminhando junto, quem sabe o porquê disso, ninguém tem culpa das coisas que acontecem, mas é inevitável sofrer. Já se passou um mês de tudo aquilo, o médico diz que talvez em duas semanas eles suspendam o coma e o levem para um quarto fora da UTI quando acordar, bem nesse tempo os bandidos foram presos, os advogados do meu pai estão no caso por insistência minha, iram fazer tudo para que eles respondam e não saiam da cadeia por muitos anos, embora isso seja pouco.

Meus amigos eram que me tiravam dessa angustia toda, saiamos para todo lado, nem sempre, mas o suficiente para não sofrer sozinho, esse tempo estava me ajudando muito a pensar no valor das pessoas, como elas são e conseguem entrar na nossa vida, acho que sem amigos não se teria uma esperança de um futuro, porque sozinho ninguém nunca ira construir um prédio, ou decolar um avião, ou quem sabe pisar na lua de novo, essas coisas que nos mostram o quanto o ser humano é dependente do amor dos outros, mesmo tendo seu próprio e claro não desmereço ninguém que opte por uma vida solitária, só que essas tendem a não ter sucesso na vida, ter depressão, se isolar no alto de uma montanha e comer pedrinhas para fugir de todos os que se aproximam.

Chegava em frente aqueles portões imponentes da nossa escola e as cenas do meu primeiro dia de aula voltavam a minha mente, lembrar daquilo de certa forma me reconfortava, mas uma coisa me preocupava, quando ele acordar será que ainda vai me amar? Sei que ele está dormindo, mas sei lá vai que alguma coisa adormeceu dentro dele e o faça me deixar, mas logo sou tirado dos meus devaneios por Cecilia pulando em mim.

- Ai sua louca ainda vai me quebrar assim – disse rindo dela.

- Pra ver se tu acordas, chega ai e fica com essa cara de bobão que caiu da mudança – ela começa a rir e me puxar em direção ao nosso grupo.

- Bom dia gente – digo ao me aproximar mais deles com a Cê.

- Bom dia – todos responderam, agora já estamos bem mais unidos graças à louca da Cê e sabe isso foi muito bom, suportamos juntos a ausência do Max.

Dali seguimos para nossa sala conversando e esperando o sinal tocar, tudo estava indo bem, só que as reclamações constantes do Alex e da Cecilia sobre a ausência da Bianca também nos incomodava, não conheci muito ela, mas como elas sentem falta e estão constantemente falando disso esse sentimento acabou passando pra mim e o restante, não sei explicar é como se a dor de um fosse a dor de todos uma coisa de loucos. Sinal tocou e Beto se despediu e foi para sua sala e nos adentramos a nossa, as aulas eram torturantes um trabalho sobre o outro, questões sobre a formatura, graças a Deus tinha umas meninas muito boas nisso que tomaram a frente e só faziam comunicados e essas coisas e pediam nossa ajuda no que fosse preciso, uma preocupação a menos. As aulas foram normais, sem nenhuma novidade motivadora somente um trabalho bimestral de português ler um livro e sobre o tal criar um seminário, além de quem queria ganhar alguns pontos extras poderiam escrever uma estória de tema igual ao livro, uma proposta interessante e me ocuparia um pouco, como de costume diário saiamos juntos pelo portão da frente quando a Cê saiu correndo e gritando feito uma louca, aliás, a cada dia tenho mais certeza que ela seja louca.

*NARRADO POR BIANCA*

Eu já estava pronta para voltar a minha vida, um mês é um bom tempo para pensar sabe e decidi ir ver meus amores um dia antes de voltar à escola, lá estava eu na frente da escola esperando algum deles aparecer quando escuto aqueles gritos vindo em minha direção, sem dúvidas só podia ser uma pessoa...

- AMIGA SUA LOUCA – foi tudo o que ouvir antes do impacto de nossos corpos, que evidentemente nos levou ao chão.

- Louca como sempre hein Cê – começamos a rir ainda abraçadas, e o Pablo que estava comigo ali só olhava a cena e ria como todos os outros.

- Por onde andou? Você sumiu sem dar noticias, achamos que tinha morrido, não faça mais isso – falou com lágrimas nos olhos agora já em pé e me dando outro abraço.

- Bem eu estava longe, aconteceram muitas coisas, mas isso eu conto depois quero ver todos vocês e dá um abraço – nisso os outros já estavam perto de nós.

- Ok, mas vai contar tudinho hein...

- Bianca minha baixinha, senti muito sua falta – dizia o Alex se curvando e me dando um abraço bem apertado – pensei que tinha se esquecido dos amigos aqui – agora ele falou no meu ouvido – estou de namorado olha ele aqui – puxou um carinha lindo pelo braço – esse é o Beto.

- Prazer Bianca – ele disse tímido.

- Prazer, vem me dá um abraço ora namorados dos amigos também são meus amigos oxi... – ele meio sem jeito me deu um abraço e eu só soube rir dele.

- Murilo meu anjo – falei pulando nele e dando um abraço bem apertado.

- Senti sua falta sabia loira anão de jardim – falou finalmente rindo.

- Eu também gingante Golias kkkkk.

- Oi Bianca e eu ganho não? – falou o Gustavo com uma carinha fofa, certo que mal nos conhecíamos, mas não sou muito difícil de pegar a amizade de alguém ainda mais se a pessoa for verdadeira.

- Claro que ganha gato – disse abraçando ele.

- Vocês não sabem o quanto eu morri de saúdes... – alguma coisa me tocou nesse momento, a falta de alguém, claro o Max, minha escada preferida para pegar livros na biblioteca, sempre idiotas, mas cadê ele? – Mas tá faltando alguém aqui, o Max veio hoje não? – nesse momento eles se entreolharam e ficaram um pouco abatidos.

- Vamos para sorveteria lá conversamos melhor – a Cê disse se grudando a mim e saindo andando e os outros atrás.

- Tudo bem...

Fomos à sorveteria que era perto da escola, claro que o Pablo foi junto, não o deixaria pra trás, pedimos alguns sorvetes, escolhemos uma mesa e ficamos ali conversando matando a saudade e eles também falaram do fatídico incidente com o Max, aquilo partiu meu coração, sabe algumas pessoas pensam que amigos não sofrem um pelos outros, me causa até certa raiva delas, mas tem um fundo de verdade, porque nem todos os amigos são como nós, que compartilhamos segredos tão obscuros que às vezes parte a alma só de lembrar.

- Não acredito, mas e esses caras estão presos né?

- Sim, e por um bom tempo espero – o Gustavo me respondeu.

- Pensar que também espero por justiça...

- Do que está falando Bianca? – Cê perguntou curiosa.

- Sabe eu... – Pablo me olhou como quem diz “não precisa falar se não quiser” só assenti e voltei a falar – fui estuprada pelo meu padrasto e minha mãe ainda veio defender ele e me bateu, isso foi demais pra mim, passei dias horríveis, mas graças a Deus encontrei um anjo que me ajudou muito – falei segurando a mão do Pablo, é estávamos juntos e muito felizes, a diferença de idade não era nada para nós.

Todos ficaram chocados e ao mesmo tempo me deram muito apoio, perguntaram se eles estavam presos, falei que sim e que logo iam a julgamento já que meus exames apontaram o que já era obvio, passariam um bom tempo pagando pelo que me fizeram, mas família eu tinha, meus amigos e meu anjo protetor ao meu lado eram tudo o que eu precisava, mas ainda faltava aquele membro da família que faz tudo ficar mais idiota e alegre.

Passamos algumas horas ali conversando e disse que voltaria à escola no outro dia, que me ajudassem nas matérias, afinal um mês de conteúdos é pesado e quero passar no final do ano. Despedimo-nos já era noite e cada um foi para seu lado em direção a suas casas e eu fui com o Pablo para casa dos tios dele, ainda não daria esse passo de morar sozinha com ele, as coisas precisam de tempo para acontecer e assim eu quero.

*UM MÊS DEPOIS*

*NARRADO POR CECILIA*

Nossas vidas estão indo muito bem, escola tá puxada, mas com a ajuda de todos vamos levando e nos firmando uns nos outros, bem já se passou mais um mês, as coisas com o Max vão super bem, já saiu das medicações e só esperam ele acordar do coma para leva-lo para outro quarto, fizemos algumas visitas e pela carinha que ele faz dormindo deve estar em um ótimo sonho, ou assim imaginamos que esteja. Nosso grupo agora não é apenas de amigos, tá mais para casais de amigos, já explico melhor, Bianca está namorado o boy maravilha do Pablo, admito ela não poderia encontrar coisa melhor, ele definitivamente foi enviado por Deus para a vida da Bianca que passou por maus bocados e graças que isso agora é passado para todos nós, semana passada a mãe dela foi condenada junto com o padrasto, achei muito bom para aqueles ordinários, enfim agora ela está bem mais feliz. O Alex vai as mil maravilhas também, parece que nada abala a relação dele com o Beto, que se mostrou um ótimo amigo e confidente, confesso já roubei ele algumas vezes para me ajudar com uns boy porque não sou de ferro né, mas agora isso é passado, uma coisa que me impressiona é que eles não brigam por nada vivem em uma vibe muito louca que nem eu entendo como é possível. O Gustavo anda um pouco acanhado e com medo do Max acordar e não gostar mais dele, sempre falamos pra ele que isso é besteira e que ele vai ver que o Max vai o amar do mesmo jeito, e claro cada dia ele suspira mais de amor pelo nosso menino dos olhos mel. E eu e o Murilo? Bem com o passar desses meses fomos ficando mais próximos e próximos e ele me pediu em namoro, quase tive um enfarto, falei que isso poderia estragar nossa amizade, mas ele me convenceu que não, a amizade de todos nos já tinha dado a prova que é inabalável e o que estávamos sentido tinha essa mesma sintonia e então me joguei de braços aberto pronta para dar e receber todo o amor possível é as coisas realmente estão bem só falta nosso bebê acorda, coisa que oro todos os dias para que aconteça logo.

*EM ALGUM LUGAR*

Estava correndo como sempre faço, pelas minhas memorias, impressionante cada vez que vejo essas cenas e interajo com elas me sinto tão bem, mas a que mais gosto de ver é a do dia que Gustavo se declarou pra mim e me deu um beijo, e como meu amor beija bem. O tempo aqui é impossível de se contar, não sei se passaram anos, meses, semanas ou dias só sei que sinto que minha hora de voltar está perto mais perto do que eu imagino. Só tenho uma coisa a dizer, a vida é maravilhosa realmente um presente que muitos desperdiçam sem nenhum ressentimento e agora eu aqui revivendo toda minha vida guardada em flashes de razão na minha cabeça posso ver isso, cada detalhe que Deus fez é impecável e de uma beleza estupenda, mas infelizmente o homem não sabe cuidar dela como deveria. Estava caminhando como sempre faço por um lindo campo, quando vejo aquela luz espessa se aproximar e dela uma voz muito doce aos ouvidos dizer.

- Irmão é hora de voltar, você foi forte e agora já pode partir para sua escolha.

- Obrigado... – a luz se espalha me envolvendo e embriagando minha visão.

*NA UTI*

Os aparelhos aumentam as frequências e uma enfermeira vem ao encontro de Max vê o que está acontecendo, ao chegar ela se depara com o jovem meigo e lindo sentado a cama um pouco confuso.

- Que dia é hoje? – ele pergunta.

- Chame o doutor ele acordou – a enfermeira grita para outra enfermeira – como você se sente Max?

- Me sinto ótimo, mas que dia é hoje?

- 2 de junho...

- Nossa! Dois meses?

#CONTINUA