A verdade dói! cap. 14

Um conto erótico de Breno
Categoria: Homossexual
Data: 01/11/2015 20:52:31
Última revisão: 01/11/2015 21:11:09

Gente me desculpem a demora e acho que desta vez vou te que vender minha alma pra pagar a dívida que tenho com vcs, mas desta vez ficaria até encerrar este conto e sem muitas paradas no meio do caminho, pretendo postar semanalmente e espero que me entendam pelo sumiço que foi devido a alguns problemas pessoaisA verdade dói! cap

Narrado por Breno.

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Passei mais alguns dias no hospital e meu tio sempre que podia estava lá me visitando, evitava falar sobre algumas coisas mas ele não se mostrava preconceituoso, até pq se por acaso se mostrasse, teria mais uma briga comigo, pois não tolero que falem mal de homossexuais, ainda mais ele sendo um.

Marcelo sempre que achava um espaço em sua agenda também iria me ver, mas as visitas dele eram a maioria em horas inapropriadas a se dizer, meu tio não gostava de nossa aproximação, ele é um pouco preventivo digamos assim e tem medo que o Marcelo fale alguma coisa, mal ele sabe que eu sei mais do que aparento saber.

Mais um dia intediante trancado em um quarto de hospital pensado na pessoa que amo, MEU Anderson, já estava com muita saudade dele, por demais da conta, sentindo falta de beijar seus lábios de mel, tocar seu corpo perfeito, dormir sentindo o cheiro de seus cabelos e acordar ao lado de um anjo.

- boa noite Breno - disse uma das várias enfermeiras que entravam e saiam do meu quarto durante o passar do dia.

- boa noite Marina, tudo bem?

- sim e com vc, senhorzinho?

- acho que bem, rsrsrs.

- última noite aqui, sentirei falta de atormentar meu paciente predileto - falou a moça fazendo uma cara triste, tudo para pegar no meu pé.

- até parece, vai festejar quando eu sair daqui amanhã.

- mas é lógico que vou, queria que eu quisesse que vc ficasse aqui? Não desejo isso a ninguém, quero mandar todos embora o quanto e se possível, que estejam bem.

- nossa, tá certo Maria faladeira.

Ela deu um pequeno sorriso e saiu do quarto me deixando só mais uma vez, meus pensamentos se voltaram mais uma vez pra ele. Como será que ele está? O que anda aprontando? Será que já me esqueceu? Como do queria estar lá, não há nada pior do que estar longe da pessoa que amamos e não poder fazer nada, não poder falar com ela, dizer o quanto a amamos, abraçar, beijar, passear ao lado dela, já estou ficando louco sem, se não soubesse que ele me ama como eu o amo, já teria desistido e quem sabe até tentado suicídio.

Toc Toc Toc

- posso entrar?

- só se quiser.

- está triste? - perguntou Marcelo, demonstrando preocupação.

- um pouco, não sei mais quanto tempo irei aguentar longe dele, se não conseguir ir logo vê-lo ou falar com ele, vou ir à loucura.

- calma Breno, com o tempo tudo se resolve e quando menos vc esperar, vão estar junto novamente.

- não sei, parece que faz uma eternidade que não o vejo, e são apenas algumas semanas.

- confia em Deus, ele sabe o que faz e se for pra ser assim será, se não ele se encarregará de unir vcs dois novamente.

- Marcelo, vc falando assim parece que estamos apenas brigados e que quando um quer vai voltar a falar com o outro, se fosse assim seria muito mais fácil pois eu iria correr atrás dele, mas não é, tem milhares de quilômetros que impedem isso.

- não sei nem o que falar agora, espere que eu tenho uma idéia, mas só quando vc estiver na casa do Pedro eu te conto.

- até parece que ele vai aceitar receber vc lá, imagina só a cara dele nos vendo conversando sobre o Anderson, acho que ele terá um AVC.

- não fale isso, estou tentando convencê-lo de abrir o jogo com vc, pelo que eu entendi não é por sua sexualidade que ele lhe trouxe.

- do que está falando?

- lá vc estava em perigo, queriam a sua morte por estar perto de mais do Anderson e foi tudo planejado para separar vcs, antes que alguma coisa acontecesse com vcs.

- espera, deixa me ver se entendi, tem algum querendo me matar porque tenho o amor do Anderson?

- mais ou menos isso, sua mãe ouviu algumas coisas e ligou para seu tio ir lhe buscar antes de acontecer.

- mas quem quer me matar?

- isso eu não sei, tem muita mais coisas que precisamos saber, só sei que tem gente muito influente metida no meio!

- preciso descobri isso e só quem pode me contar é meu tio.

- calma rapazinho, não é bem assim não, vc não pode falar nada ao Pedro se não sobra pra mim, espera mais alguns dias que eu o convenço a contar tudo.

- está bem, alguns dias, apenas!

- sim.... Bom está na minha hora, me prolongue demais aqui mocinho, seu tio vai estranhar a demora.

- inventa alguma coisa, é tão simples!

- não, nossa relação não tem mentiras, nunca mentimos um para o outro mesmo que seja algo que causará uma briga, esta sempre tudo em pratos limpos, a confiança é a base de tudo...

- chega chega, lição de moral não, não hoje, outro dia falamos sobre isso, e vc não tinha que ir?

- a tá, até mais.

- até.

Mais uma vez só perdido em pensamento até adormecer.

Sonho....

Estava em um parque, com um monte de crianças correndo, famílias com seus animais de estimação e que me pareceu estranho, eu estava com uma bolsa de bebê no colo, logo senti uma mãozinha pequena tocar meus cabelos e puxar levemente me fazendo virar a cabeça para olhar quem era, quando olhei meus olhos se encheram de lágrimas, Anderson estava com um bebê de mais ou menos 1 ano em seus braços, ele estava lindo, um pouco mais alto, com o mesmo corpo, lindo como sempre foi, o bebê se parecia muito com ele, tinha bochechas redondas, cabelos louros claros, olhos castanhos puxados pro mel, nariz pequeno e levemente empinado, a criança era uma graça, um bebê lindo, me apaixonei.

- filho, vai com o papai - Anderson falou me entregando ele em meus braços.

O peguei e ele me olhou com aqueles olhos lindos.

- pa...pa - deu aquele sorriso inocente e lindo de uma criança que me encantou mais ainda.

Meus olhos já estavam cheios de água e não consegui impedir de que elas rolassem por meu rosto.

- o amor, pq está chorando?

- ele me chamou de papa.

- ooooim que lindo, primeira palavra dele, e ainda não foi pra mim.

- vc fica mais lindo ainda com ciumes - celamos nossos lábios em um beijo calmo que foi interrompido porQual será o nome do bebê? Alguém se arrisca a dar um palpite?Deixem sua opinião e a nota que acham que o conto merece, preciso da ajuda de vcs para saber como esta o conto. Peço mil desculpas pelo sumisso e desta vez não sumirei mais por tanto tempo assim. Abraço e até breve!


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Comentários

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02/11/2015 13:11:36
Amei


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