Descobri que era gay no Rio de Janeiro (02)

Um conto erótico de martse
Categoria: Homossexual
Data: 16/10/2015 14:52:49

O resto da semana passou normalmente. Procurei distrair minha cabeça saindo mais de casa e ficando o máximo possível longe do Rodrigo. Não podia negar que ele me atraia de um modo estranho, e seu jeito playboy me despertava algo diferente, talvez por eu viver sempre sobre regras rígidas do meu pai.

As aulas finalmente começaram e eu não conseguia nem esconder minha empolgação com isso. Claro que me sentia um pouco receoso de estar fazendo tudo isso escondido do meu pai, mas assim que eu me formasse não dependeria mais dele.

O campus da faculdade era um local agradável, e eu me sentia bem lá. Não sei se por eu sempre gostar de estudar e por viver quase sempre na escola, mas me identificava com aquele lugar. Numa quarta-feira da primeira semana de aula eu me sentei embaixo de um árvore num gramado pra relaxar um pouco. Coloquei meus fones de ouvido e comecei a escutar uma música qualquer, e fechei meus olhos. Só me lembro de sentir um impacto forte na cabeça e ser arremessado para o lado, e cair no chão. Quando me dei conta do que aconteceu vi uma bola de futebol ao meu lado e um garoto correndo em minha direção.

- Caramba, foi mal mesmo! Você tá bem? – ele disse estendendo a mão para me levantar.

- Mais ou menos... – botei a mão na cabeça pra ver se havia machucado. – Au! – disse ao tocar a testa – Poxa vida, você podia prestar mais atenção antes de sair chutando essa bola. Aqui não é mais a escola.

- Deixa eu ver como tá. – ele disse jogando a bola em direção a um grupo e segurando minha cabeça.

- Na boa, não precisa...

Nem adiantava falar, parecia que ele não me ouvia.

- É, vai ficar um pouco roxo. Quer que eu te leve pra um hospital?

- Não precisa eu tô legal. E você já fez o bastante por mim hoje, deixa que eu me viro.

- Pô não precisa ser grosso. Eu já pedi desculpa.

Nisso eu só vi ele sendo empurrado com força e quase perdendo o equilíbrio.

- Fica longe dele cara!

- Rodrigo?!

- Você tá bem? Ele te machucou? – ele disse se virando pra mim – Vamos, eu vou te levar pra um hospital.

- Ei não fui eu quem chutou a bola pra início de conversa. – o garoto falou tentando se defender – E eu tava é tentando ajudar ele.

- Alguém te chamou na conversa? Fica fora disso se não quiser levar umas bifas.

E o Rodrigo saiu me arrastando pelo campus até o seu carro. O garoto saiu resmungando alguma coisa, e eu fiquei sem entender nada direito. No carro ele abriu a porta da frente e me mandou sentar lá, deu a volta e pôs o sinto em mim. Antes de ligar o carro ele colocou a mão onde a bola tinha batido, que por sinal tava começando a inchar. Eu estava apenas meio tonto com a cabeça rodando.

- AU! Isso dói!

- É bom aquele cara não aparecer na minha frente, ou acabo com ele. – ele disse e ligou o carro, indo para o hospital.

- Por quê tanta raiva assim do cara? Que eu saiba fui em quem levou uma bolada, eu que devia tá com raiva.

- Eu não fui com a cara dele. – ele disse desviando os olhos.

- Ele já disse que não foi culpa dele.

- Eu tava saindo da minha aula quando te vi sentado debaixo da árvore. Eu ia falar com você e vi pelo janelão do corredor a bola te acertando, e aquele idiota vindo na sua direção.

- Esquece isso. Vamos pra casa, eu já disse que tô bem. Quem nunca levou uma bolada? Não vou morrer por causa disso.

Ele parecia nem me ouvir, continuou dirigindo e rapidamente a gente chegou. Quando o médico me perguntou o que aconteceu eu contei a ele, e vi que ele segurou pra não rir. Isso era constrangedor, eu estava parecendo uma criança. Como eu já sabia, não era nada grave. Disse para eu colocar gelo no local e no dia seguinte nem ia me lembrar de ter levado uma bolada.

Fomos embora e no caminho eu me lembrei de uma coisa.

- Você disse que queria falar comigo. Sobre o que era? – percebi que ele ficou mais sério com a pergunta, mas só olhava para frente.

- Só queria te perguntar se aconteceu alguma coisa, porque desde aquele dia que eu entrei no seu quarto você tá muito frio comigo.

Eu achei que ele nem fosse perceber. Realmente, eu às vezes esqueço de calcular as consequências dos meus atos e isso pode magoar as pessoas as vezes.

- Olha Rodrigo, não foi nada de mais. Eu até já esqueci aquilo. Eu só tô com uns problemas, só isso.

- Quer conversar sobre isso?

- Acho melhor eu não te envolver nisso.

Ele não disse mais nada, e parecia que não tinha engolido muito bem o que eu disse. Em certa parte não era mentira, pois não parava de pensar no que mau pai iria dizer ao descobrir tudo. Mas eu não podia dizer pro Rodrigo que eu estava tentando me afastar dele.

Ao chegarmos em casa Mônica já estava lá. Ela estuda em outra faculdade.

- Caramba vocês demoraram. – disse ela, e de repente começou a me encarar – Marcelo que isso na sua testa?

- Não foi nada só levei uma bolada. – disse meio grosso e me dirigindo ao meu quarto. Joguei a mochila em um canto e comecei a pensar. Lembrei que meu carro tinha ficado no estacionamento do campus. De repente me veio a imagem daquele garoto na cabeça. Nem descobri o nome dele. Até que ele era bonito, cabelo loiro e arrepiado, olhos castanhos claros, e parecia bem forte também. Mas no que é que eu tava pensando? Já tinha problemas o suficiente para me preocupar. Mas eu tinha que falar com ele, afinal o Rodrigo foi muito grosso com ele, e pelo o que eu entendi a bolada não foi culpa do garoto, ele só foi legal em ver se eu estava bem.

Minha prima disse que o almoço estava pronto. Na mesa almoçamos todos em silêncio. Parecia que tinha um clima no ar e a culpa era minha.

- Desculpa se eu tô de mau humor ultimamente gente. É que minha cabeça tá uma confusão. – disse pra tentar cortar o clima pesado.

- Você realmente não quer falar? – perguntou Rodrigo.

Resolvi contar sobre a faculdade. Eu pensei um pouco e se por um acaso eles comentassem com alguém que eu não estava fazendo administração isso poderia chegar ao meu pai. Era melhor eles já saberem.

- Peraí, você tá enganando seu pai? – Mônica parecia aflita – Ele vai te matar!

- Eu sei. Por isso tô preocupado.

- Não vejo nada de mal nisso. – disse Rodrigo – Você é maior de idade e pode tomar suas próprias decisões.

- Estamos falando do tio Antônio. Ele é uma fera. Sem ofensas primo. – disse Mônica.

- Ela tem razão. Com meu pai não tem conversa. Se faz o que ele quer e pronto.

- Você é o filho mais novo dele e sempre foi mimado. Ele vai entender. Só acho que você deveria ter contado antes. Quanto mais esconder pior.

Não rebati mais. Era melhor esquecer isso, e o Rodrigo tinha razão, não deveria ter escondido dele.

Depois do almoço Mônica voltou para sua faculdade para pegar alguns livros na biblioteca. Eu me deitei no sofá e fechei os olhos, gosto de ficar assim. Percebi que o Rodrigo se sentou no outro sofá.

- Tá, agora pode falar o que tá te chateando de verdade.

- Você. Não tá vendo que eu quero descansar?!

- Ok, eu desisto. Depois não diga que não tentei te ajudar. – ele ficou uns minutos em silêncio – Vou dar um pulo na piscina do condomínio. Quer vir comigo?

Eu não tinha nada pra fazer mesmo, então decidi aceitar.

Não tinha muita gente, talvez por ser quarta-feira ainda e não estar tão quente. Eu estava meio distraído, como sempre, e quando olhei pro lado Rodrigo estava tirando a bermuda e ficando apenas com uma sunga branca e justa. Eu fiquei meio paralisado olhando pra ele, e sentia minhas bochechas queimarem. Derrepente ele joga sua bermuda na minha cara, o que me despertou.

- Vai entrar ou não? Tira logo essa roupa.

- Me erra Rodrigo. – disse jogando a bermuda de volta pra ele.

Sem eu sequer ter tempo para reagir ele vem por trás de mim e me empurra, de roupa e tudo.

- Você ficou maluco?! – disse tentando recuperar o folego. – Eu podia ter me machucado!

- Ah, larga de ser fresco. Você sabe nadar muito bem que eu sei. Vivia tomando banho de rio na fazenda do seu pai.

Mal ele acabou de falar, tomou um pouco de impulso e deu um salto na piscina.

Sai de lá, tirei minha roupa e também dei um pulo na água. Aquilo tava muito bom, até ele vir por trás de mim e afundar minha cabeça.

- Cara você tá impossível hoje hein?! Vê se me erra!

- E você langanhento como sempre. – ele saiu da piscina rindo de mim. Nessa hora pude perceber como aquela cueca era realmente justa. Dava pra ver o contorno do seu pau direitinho. Mas rapidamente mudei de pensamento. Realmente, ficar perto dele não ia ser fácil. Saí da piscina também, me enxuguei e vesti minha bermuda, ainda um pouco molhada. Ele vestiu a bermuda de tactel e veio atrás de mim.

- Cara o que foi? Qual é, eu não peguei tão pesado assim né?!

- Não é isso. É que eu acabei de me lembrar que meu carro ficou no estacionamento da faculdade. Não quero deixar ele lá pegando sol. – eu tentei inventar uma desculpa qualquer pra sair dalí.

- Tá bom, espera eu pegar minhas chaves que eu te levo lá então.

- Não precisa eu pego um táxi e rapidinho... – ele me interrompeu.

- Eu volto em cinco minutos, e ai de você se não estiver aqui quando eu voltar. – eu percebi que não adiantava discutir com ele. Rodrigo estava difícil de lidar ultimamente.

- Ok, vou subir também pra trocar de roupa.

Ele voltou em alguns minutos. Entremos no carro e fomos sem dar nem uma conversa, parecia até que éramos estranhos. Eu só olhava a paisagem passando.

- Sério o que foi que eu te fiz? – ele disse quebrando o silêncio.

- Como assim?

Ele entrou numa vaga ao lado de uma calçada e parou o carro.

-É sério cara. A gente cresceu junto praticamente, e agora você me trata desse jeito. Eu tentei puxar assunto de tudo quanto é forma, mas você só responde o que eu pergunto e fica me evitando. – eu ia argumentar, mas ele não deixou – e nem vem me dizer que tá com uns problemas porque com a Mônica você tá normal.

Encarei ele sem saber o que dizer, e depois abaixei a cabeça. Não tinha uma resposta para dar, e não podia dizer a verdade. Então abri a porta e sai do carro.

- Valeu por me trazer até aqui. Eu vou sozinho agora.

Fechei a porta e andei um pouco até um ponto de táxi que estava próximo por sorte. Escutei ele abrindo e batendo a porta quase na mesma hora que eu sai e depois trancou o carro e ligou o alarme.

- MARCELO ESPERA AÍ! – ele me gritava, mas fingi que não era comigo.

Agora é a hora em que ninguém deve estar entendendo nada ou me achando um covarde. Mas é isso mesmo. Era típico de mim fugir dos meus problemas e esperar que as pessoas se esquecessem ou que eles se resolvessem sozinhos. Nesse ponto eu fui mimado, e estava sendo muito infantil, mas o que eu poderia fazer? Odiava mentir e ultimamente minha vida se resumia nisso, e além do mais eu não podia chegar pra um cara machão como o Rodrigo (que ainda por cima é meu primo) e dizer “eu estou atraído por você”. De qualquer modo meu primo foi mais rápido do que eu e antes que eu sequer atravessasse a rua ele me puxou pelo ombro me fazendo virar de frente para ele.

- Cara qual é a sua?! Eu só fiz uma pergunta não precisava sair daquele jeito! E tá certo, se você não gosta de mim ou se eu fiz alguma coisa de errado me desculpa, mas eu não percebi. Eu vou sair da sua casa e procurar outro lugar. – ele disse voltando em direção ao carro.

- Espera Rodrigo! Não é isso. E também não precisa disso tudo né cara!? – eu disse o chamando de volta. – Olha, primeiro vamos sair daqui e depois a gente conversa. – as pessoas na rua passavam pela gente nos encarando, afinal estávamos falando alto demais.

Seguimos até a faculdade, peguei meu carro e voltamos para casa. Lá ele nem quis saber de rodeios.

- Ok, me esclarece tudo, por favor, porque eu tô pirando com isso já.


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Comentários

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18/10/2015 18:43:37
Olá gostaria de perguntar se vc vai continuar a escrever o conto Meras formalidades do destino. que é excelente li agora e amei. espero que continue. bjos
17/10/2015 03:02:52
Continua
17/10/2015 02:10:07
Será????
17/10/2015 01:00:31
17/10/2015 01:00:28
Será que irá revelar ? Abracos man...
16/10/2015 19:59:44
Excelente . Aguardando ansiosamente a continuação , nota mil . Beijos de sangue e fogo de um targaryen .
16/10/2015 17:25:29
Adorei!
16/10/2015 15:32:29
Amei. :)


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